Luiz Gonzaga - PÉ DE SERRA por Marcelo Caldi e Bebê Kramer

Esta é uma polca de Luiz Gonzaga super alegre e simples, com duas partes. Bebê Kramer sugeriu de utilizarmos o acompanhamento que puxasse para o ritmo do bugio, do Rio Grande do Sul. Ficou bem diferente dos ritmos que normalmente toco.
Interessante dizer que alguns após o lançamento desta música, Luiz Gonzaga compôs 'No meu pé-de-serra', que é um xote e não tem nada a ver com esta versão instrumental aqui apresentada. A música deste vídeo já foi gravada por Dominguinhos, Zé Calixto e por mim, além de ter sido editada em partitura pela primeira vez no meu livro 'Luiz Gonzaga - Tem sanfona no choro', de 2012.
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Música: PÉ DE SERRA - Luiz Gonzaga
Marcelo Caldi - sanfona
Bebê Kramer - sanfona
Produção: Hajalume Produções
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TEM SANFONA NO CHORO
A mostra inédita de música instrumental “Tem sanfona no choro” realça a influência da tradição nordestina e seu principal instrumento, a sanfona, no desenvolvimento de um gênero tipicamente carioca: o choro. O encontro do choro com a sanfona vem trazer luz ao diálogo intercultural entre o Nordeste e o Sudeste, iniciado há quase cem anos.
Choros de Luiz Gonzaga - pouca gente sabe, mas a carreira do rei do baião se iniciou dentro de um típico regional, e, conforme atesta Marcelo Caldi, o sanfoneiro pernambucano compôs choros para a sanfona com a mesma genialidade que Jacob do Bandolim compôs choros para o bandolim. São peças que fizeram sucesso entre os anos 1940 a 1950, sendo destaque na Rádio Nacional, onde Gonzaga atuava profissionalmente.
♪ Sobre Marcelo Caldi
Marcelo Caldi é um dos maiores sanfoneiros da atualidade.
Sua obra tornou-se referência obrigatória aos estudantes e admiradores do instrumento de fole no Brasil e em várias partes do mundo.
Caldi vem desenvolvendo um método próprio de aprendizagem da sanfona, baseado no trabalho coletivo. Lançou vários álbuns autorais, tem músicas em parceria com grandes nomes da música instrumental como Hamilton de Holanda, Maurício Carrilho, Silvério Pontes, e vários outros.
Como arranjador sinfônico, compôs para as orquestras mais importantes do país, como Orquestra Petrobras Sinfônica e Orquestra Sinfônica da Bahia.
Foi solista da Orquestra Sinfônica Nacional da UFF, Orquestra Sinfônica do Recife, Orquestra Sinfônica Cesgranrio, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, e outras. Também compôs uma peça sinfônica, “Alma Carioca”, executada pela Orquestra Petrobras Sinfônica.
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