Professor, boa noite! Sobre essa perspectiva da religião, quando abordamos o Evangelho e considerarmos o texto como guia, ainda assim é um ato de fé, porque não conseguimos provar de forma arqueológica e amplamente documental a vida de Cristo, uma vez que temos poucas menções em documentos históricos sobre Cristo de outras fontes que não seja o próprio evangelho. Precisamos então crer que o Evangelho retrata de fato a vida de Cristo e fazer a concessão da fé. O que precisamos considerar é que existe um conhecimento passado por Jesus Cristo que chegou até os dias atuais, o Evangelho que foi transmitido pelos seus apóstolos diretos, Jesus impôs as mãos sob esses homens que fizeram o mesmo processo sobre outros, chegando até os dias atuais. Quando estudamos a história da Igreja e dos primeiros Mártires, constatamos que eles deram a vida por não negar o que viram de Cristo, ou seja, eles escreveram essa história com seu próprio sangue. Particularmente, essa é a parte que julgo mais interessante. Acredito que o professor conheça, mas existe um livro muito interessante sobre a História da Igreja, escrito pelo Daniel Rops, no primeiro volume é possível verificar a historicamente como viveram os primeiros cristãos a partir da ressurreição do Cristo. Esse é um livro esclarecedor, todos deveriam ler, uma vez que a sociedade e cultura ocidental foram edificadas nos ensinamentos de Jesus Cristo. Outro ponto que queria adicionar sobre a religião é a existência histórica de diversos pessoas místicas, cito a vida de Padre Pio que morreu em 1968, extremamente recente historicamente, o mesmo viveu com os estigmas de Cristo, teve milagres documentados ainda em vida, os mesmo possui ocorrências com bilocação amplamente documentada, isso aconteceu “ontem historicamente, diante dos olhos de todos. Em relação a citação de estudiosos da filosofia que são Cristãos, pessoalmente , quando vejo que uma pessoa da envergadura do Giovanni Reale professava sua fé em Cristo é um alento para o coração!! Em outros vídeos, quando você fala que o Reale era um cristão de andar c9m um tercinho, não tenho como não lembrar de nossa Senhora de Fátima, outro fato amplamente documentado, com milhares de testemunhas oculares. Aconteceu no século passado, na frente de todos, seus segredos foram revelados e se cumpriram. Vale a pena rezar o rosário para nossa Mãe do Céu. Professor Dennys, obrigado por compartilhar o seu conhecimento, é sempre bom assistir seu conteúdo, obrigado pela honestidade intelectual. Abs, Marcelo
O religioso (ou qualquer pessoa com certa tendência) não deve usar da filosofia para defender seu ponto de vista inicial não. Isso é um comportamento não filosófico. A filosofia deve se levantar dúvida sobre tudo que está posto (não apenas por duvidar, mas com o intuito de saber o que fica de pé, o que podemos tirar de proveito e tanto mais). Ou seja, se vc já veio com uma ideia de uma verdade inquestionável, vc deve questionar essa verdade. Caso contrário, vc não está sendo filósofo. O erro de muito religioso é esse: não questionar seu ponto de vista inicial. Enfim, concluo que é realmente perigoso para um religioso estudar filosofia se ele de fato quiser ter um comportamento filosófico, pois terá que levantar questionamentos a sua própria fé. Caso ele não faça isso, está sendo um filósofo desonesto. Concordo plenamente com esse filósofo cristão, não se pode misturar fé com razão.
É tão simples, pq há dúvida nisso? Há tão pouca fé q necessita de prova a ponto de ser herege(dentro da religião), e/ou há tão pouca razão q não se entende o óbvio?
Não necessariamente. E outra coisa, o que seria a verdadeira filosofia? Existe uma falsa filosofia? Como vc define uma e outra? Outra coisa, o religioso (ou qualquer pessoa com certa tendência) não deve usar da filosofia para defender seu ponto de vista inicial não. Isso é um comportamento não filosófico. A filosofia deve se levantar dúvida sobre tudo que está posto (não apenas por duvidar, mas com o intuito de saber o que fica de pé, o que podemos tirar de proveito e tanto mais). Ou seja, se vc já veio com uma ideia de uma verdade inquestionável, vc deve questionar essa verdade. Caso contrário, vc não está sendo filósofo. O erro de muito religioso é esse: não questionar seu ponto de vista inicial. Enfim, concluo que é realmente perigoso para um religioso estudar filosofia se ele de fato quiser ter um comportamento filosófico, pois terá que levantar questionamentos a sua própria fé. Caso ele não faça isso, está sendo um filósofo desonesto.
@ engano seu. O problema está na educação Paulo Freire e no construtivismo. Os professores de filosofia, na sua esmagadora maioria, tiveram essa educação. Com esses professores de filosofia, não serão formados futuros filósofos, mas futuros professores de filosofia. Entendeu a diferença de filósofos para professores de filosofia? Eu não irei me estender muito. Mas respondendo a sua pergunta anterior, eu lhe direi a diferença entre verdadeira filosofia da falsa. A verdadeira filosofia torna o homem mais inteligente e perceptível à realidade em sua volta, isso inclui em reconhecer a possibilidade de um ser soberano (Deus) como artífice do mundo. E a falsa filosofia, dominante no estudo acadêmico brasileiro, infelizmente, torna o homem alienado e cego a sua realidade em volta. Em resumo, essa falsa filosofia faz o homem regredir em vez de evoluir.
@@WilliamElshaddai Vc está pressupondo coisas que vc não conhece. 1o qual o problema da educação de Paulo Freire? 2o eu conheço a diferença entre professor de filosofia e filósofo. E posso afirmar que mesmo um professor de filosofia que não seja filósofo pode lhe passar muito bem sobre as questões filosóficas. Mas, como estudante de filosofia, posso lhe dizer que meus professores são realmente filósofos, apesar de não serem muito conhecidos. 3o não ignoramos a possibilidade de um deus criador não. Mas tbm não ignoramos a possibilidade de ele não existir. 4o não posso falar que a falsa filosofia é dominante nas academias brasileiras, e nem vc pode afirmar isso pq vc não conhece sobre isso. Enfim, teu comentário me faz pensar que vc é um olavete ou teve uma grande influência do pensamento olavista.
@@WilliamElshaddai Cara, já fui aluno do Olavo. Eu via muito conteúdo dele. Não cheguei a ler seus livros, mas fazia o curso de filosofia dele. No tempo, gostava muito. Sempre quis cursar filosofia pra desmontar, de dentro pra fora, a filosofia que o Olavo dizia ser uma falsa filosofia. Então comecei. Porém com o tempo fui vendo que nada do que o Olavo falava sobre a academia filosófica brasileira era verdade, e nem as acusações que ele fazia aos professores também era vdd. Muito pelo contrário, os professores são realmente muito tolerante com todos, existe espaço pra a autonomia de pensamento. Acho que o mais importante que eu aprendi lá foi exatamente isso: ter autonomia de pensamento. E vi um ambiente muito democrático, onde vc tem professores religiosos, e professores ateus, todos se respeitando e nenhum deles impondo sua visão aos alunos. Realmente é um ambiente muito agradável, onde vc pode se expressar sem medo. Tudo diferente daquilo que Olavo falava. E daí fui vendo que as coisas do Olavo não passava de espantalho. Aí comecei a vê que as acusações que outras pessoas fazia a Olavo parecia mais coerente, de que ele se assemelhava a um líder de seita, que não poderia ser questionado. Enfim, a visão que tenho de Olavo é de que ele era realmente alguém muito inteligente e usava dessa inteligência para fisgar as pessoas e conseguir o que ele queria dessas pessoas. Ele foi um grande charlatão, fez isso com maestria, isso tem que ser reconhecido.
Monstro demais! 👋👋
Muito boa explicação, clareando a mente. Faz todo sentido.
Excelente explicação! Pena que a "profunda necessidade de acreditar" (Carl Sagan) e o fatal "crer na crença" (idem) obliterem a visão de tantos.
Excelente !!
Professor, boa noite!
Sobre essa perspectiva da religião, quando abordamos o Evangelho e considerarmos o texto como guia, ainda assim é um ato de fé, porque não conseguimos provar de forma arqueológica e amplamente documental a vida de Cristo, uma vez que temos poucas menções em documentos históricos sobre Cristo de outras fontes que não seja o próprio evangelho. Precisamos então crer que o Evangelho retrata de fato a vida de Cristo e fazer a concessão da fé.
O que precisamos considerar é que existe um conhecimento passado por Jesus Cristo que chegou até os dias atuais, o Evangelho que foi transmitido pelos seus apóstolos diretos, Jesus impôs as mãos sob esses homens que fizeram o mesmo processo sobre outros, chegando até os dias atuais. Quando estudamos a história da Igreja e dos primeiros Mártires, constatamos que eles deram a vida por não negar o que viram de Cristo, ou seja, eles escreveram essa história com seu próprio sangue. Particularmente, essa é a parte que julgo mais interessante.
Acredito que o professor conheça, mas existe um livro muito interessante sobre a História da Igreja, escrito pelo Daniel Rops, no primeiro volume é possível verificar a historicamente como viveram os primeiros cristãos a partir da ressurreição do Cristo. Esse é um livro esclarecedor, todos deveriam ler, uma vez que a sociedade e cultura ocidental foram edificadas nos ensinamentos de Jesus Cristo.
Outro ponto que queria adicionar sobre a religião é a existência histórica de diversos pessoas místicas, cito a vida de Padre Pio que morreu em 1968, extremamente recente historicamente, o mesmo viveu com os estigmas de Cristo, teve milagres documentados ainda em vida, os mesmo possui ocorrências com bilocação amplamente documentada, isso aconteceu “ontem historicamente, diante dos olhos de todos.
Em relação a citação de estudiosos da filosofia que são Cristãos, pessoalmente , quando vejo que uma pessoa da envergadura do Giovanni Reale professava sua fé em Cristo é um alento para o coração!! Em outros vídeos, quando você fala que o Reale era um cristão de andar c9m um tercinho, não tenho como não lembrar de nossa Senhora de Fátima, outro fato amplamente documentado, com milhares de testemunhas oculares. Aconteceu no século passado, na frente de todos, seus segredos foram revelados e se cumpriram. Vale a pena rezar o rosário para nossa Mãe do Céu.
Professor Dennys, obrigado por compartilhar o seu conhecimento, é sempre bom assistir seu conteúdo, obrigado pela honestidade intelectual.
Abs, Marcelo
Grande Dennys
O religioso (ou qualquer pessoa com certa tendência) não deve usar da filosofia para defender seu ponto de vista inicial não. Isso é um comportamento não filosófico. A filosofia deve se levantar dúvida sobre tudo que está posto (não apenas por duvidar, mas com o intuito de saber o que fica de pé, o que podemos tirar de proveito e tanto mais). Ou seja, se vc já veio com uma ideia de uma verdade inquestionável, vc deve questionar essa verdade. Caso contrário, vc não está sendo filósofo. O erro de muito religioso é esse: não questionar seu ponto de vista inicial.
Enfim, concluo que é realmente perigoso para um religioso estudar filosofia se ele de fato quiser ter um comportamento filosófico, pois terá que levantar questionamentos a sua própria fé. Caso ele não faça isso, está sendo um filósofo desonesto.
Concordo plenamente com esse filósofo cristão, não se pode misturar fé com razão.
É tão simples, pq há dúvida nisso?
Há tão pouca fé q necessita de prova a ponto de ser herege(dentro da religião), e/ou há tão pouca razão q não se entende o óbvio?
Não há religião sem dogma e mistério. Se isso desaparecer, vira filosofia rs.
Ué!? A filosofia não se contrapõe à religião. Se for estudar a verdadeira filosofia, o cristão se torna mais cristão.
Não necessariamente. E outra coisa, o que seria a verdadeira filosofia? Existe uma falsa filosofia? Como vc define uma e outra?
Outra coisa, o religioso (ou qualquer pessoa com certa tendência) não deve usar da filosofia para defender seu ponto de vista inicial não. Isso é um comportamento não filosófico. A filosofia deve se levantar dúvida sobre tudo que está posto (não apenas por duvidar, mas com o intuito de saber o que fica de pé, o que podemos tirar de proveito e tanto mais). Ou seja, se vc já veio com uma ideia de uma verdade inquestionável, vc deve questionar essa verdade. Caso contrário, vc não está sendo filósofo. O erro de muito religioso é esse: não questionar seu ponto de vista inicial.
Enfim, concluo que é realmente perigoso para um religioso estudar filosofia se ele de fato quiser ter um comportamento filosófico, pois terá que levantar questionamentos a sua própria fé. Caso ele não faça isso, está sendo um filósofo desonesto.
@ engano seu. O problema está na educação Paulo Freire e no construtivismo. Os professores de filosofia, na sua esmagadora maioria, tiveram essa educação.
Com esses professores de filosofia, não serão formados futuros filósofos, mas futuros professores de filosofia. Entendeu a diferença de filósofos para professores de filosofia?
Eu não irei me estender muito. Mas respondendo a sua pergunta anterior, eu lhe direi a diferença entre verdadeira filosofia da falsa. A verdadeira filosofia torna o homem mais inteligente e perceptível à realidade em sua volta, isso inclui em reconhecer a possibilidade de um ser soberano (Deus) como artífice do mundo.
E a falsa filosofia, dominante no estudo acadêmico brasileiro, infelizmente, torna o homem alienado e cego a sua realidade em volta. Em resumo, essa falsa filosofia faz o homem regredir em vez de evoluir.
@@WilliamElshaddai
Vc está pressupondo coisas que vc não conhece. 1o qual o problema da educação de Paulo Freire? 2o eu conheço a diferença entre professor de filosofia e filósofo. E posso afirmar que mesmo um professor de filosofia que não seja filósofo pode lhe passar muito bem sobre as questões filosóficas. Mas, como estudante de filosofia, posso lhe dizer que meus professores são realmente filósofos, apesar de não serem muito conhecidos.
3o não ignoramos a possibilidade de um deus criador não. Mas tbm não ignoramos a possibilidade de ele não existir.
4o não posso falar que a falsa filosofia é dominante nas academias brasileiras, e nem vc pode afirmar isso pq vc não conhece sobre isso. Enfim, teu comentário me faz pensar que vc é um olavete ou teve uma grande influência do pensamento olavista.
@@TheLucyan20 qual a sua opinião sobre o Olavo de Carvalho? Pode resumir?
@@WilliamElshaddai
Cara, já fui aluno do Olavo. Eu via muito conteúdo dele. Não cheguei a ler seus livros, mas fazia o curso de filosofia dele. No tempo, gostava muito. Sempre quis cursar filosofia pra desmontar, de dentro pra fora, a filosofia que o Olavo dizia ser uma falsa filosofia. Então comecei. Porém com o tempo fui vendo que nada do que o Olavo falava sobre a academia filosófica brasileira era verdade, e nem as acusações que ele fazia aos professores também era vdd. Muito pelo contrário, os professores são realmente muito tolerante com todos, existe espaço pra a autonomia de pensamento. Acho que o mais importante que eu aprendi lá foi exatamente isso: ter autonomia de pensamento. E vi um ambiente muito democrático, onde vc tem professores religiosos, e professores ateus, todos se respeitando e nenhum deles impondo sua visão aos alunos. Realmente é um ambiente muito agradável, onde vc pode se expressar sem medo. Tudo diferente daquilo que Olavo falava. E daí fui vendo que as coisas do Olavo não passava de espantalho. Aí comecei a vê que as acusações que outras pessoas fazia a Olavo parecia mais coerente, de que ele se assemelhava a um líder de seita, que não poderia ser questionado. Enfim, a visão que tenho de Olavo é de que ele era realmente alguém muito inteligente e usava dessa inteligência para fisgar as pessoas e conseguir o que ele queria dessas pessoas. Ele foi um grande charlatão, fez isso com maestria, isso tem que ser reconhecido.