A Mão do Tempo Tião Carreiro e Pardinho Na solidão do meu peito o meu coração reclama Por amar quem está distante e viver com quem não ama Eu sei que você também da mesma sina se queixa Querendo viver comigo mas o destino não deixa Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento E sepultar a saudade na noite do esquecimento Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente Pelos caminhos da vida ela está sempre presente Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível Se o lembrar nos faz sofrer esquecer é preferível Do que adianta querer bem alguém que já foi embora É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora Arranque da nossa mente horas distantes vividas Longas estradas que um dia foram por nós percorridas Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados Como flores que secaram no chão do nosso passado
Estrela De Ouro Tião Carreiro e Pardinho Meu Deus, onde está agora a mulher que amo? Será que está sozinha ou acompanhada? Só sei que aqui distante eu estou morrendo Morrendo de saudade dela num mundo de lágrimas Meu Deus, mande que o vento encontre com ela Pra dar minhas tristes notícias com seu açoite Dizer que por não estar abraçado por ela Eu choro meu pranto escondido no colo da noite Meu Deus, eu morro por ela E a ausência dela provoca meu choro Ela é a luz que me ilumina, deusa da minha sina Minha estrela de ouro Meu Deus, eu morro por ela E a ausência dela provoca meu choro Ela é a luz que me ilumina, deusa da minha sina Minha estrela de ouro
Ferreirinha Tião Carreiro e Pardinho Eu tinha um companheiro por nome de Ferreirinha Nói lidava com boiada desde de nói doi rapaizinho Famos buscar um boi bravo no campo do espraiadinho Era vinte e oito quilômetro da cidade de Pardinho Nói chegamos no tal campo cada um seguiu prum lado Ferreirinha foi num potro redomão muito cismado Já era de tardezinha e eu já estava bem cansado Não encontrava o Ferreirinha e nem o tar boi arribado Naquilo avistei um potro que vinha vindo assustado Sem arreio e sem ninguém fui vê o que tinha se dado Encontrei o Ferreirinha numa restinga deitado Tinha caído do potro e andou pro campo arrastado Quando avistei Ferreirinha meu coração se desfez Eu rolei do meu cavalo com tamanha rapidez Chamava ele por nome chamei duas ou três vez E notei que estava morto pela sua palidez Pra deixar meu companheiro é coisa que eu não fazia Deixar naquele deserto alguma onça comia Estava ali só eu e ele Deus em nossa companhia Veio muitos pensamentos só um é que resolvia Pra levar meu companheiro veja quanto eu padeci Amarrei ele pro peito numa árvore suspindi Cheguei meu cavalo em baixo e na garupa desci E cô cabo do cabresto eu amarrei ele ne mim Saí praquelas estrada tão triste tão amolado Era um frio do mês de junho seu corpo estava gelado Já era uma meia noite quando eu cheguei no povoado Deixei na porta da igreja e fui chamar o delegado A morte deste rapaz mais do que eu ninguém sentiu Deixei de lidar com gado minha inclinação sumiu Quando lembro essa passagem franqueza me dá arrepio Parece que a friage das costas ainda não saiu
A Mão do Tempo
Tião Carreiro e Pardinho
Na solidão do meu peito o meu coração reclama
Por amar quem está distante e viver com quem não ama
Eu sei que você também da mesma sina se queixa
Querendo viver comigo mas o destino não deixa
Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento
E sepultar a saudade na noite do esquecimento
Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente
Pelos caminhos da vida ela está sempre presente
Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível
Se o lembrar nos faz sofrer esquecer é preferível
Do que adianta querer bem alguém que já foi embora
É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora
Arranque da nossa mente horas distantes vividas
Longas estradas que um dia foram por nós percorridas
Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados
Como flores que secaram no chão do nosso passado
Já vou embaça nessa em 🙅🏻♂️🔥🔥🔥
Estrela De Ouro
Tião Carreiro e Pardinho
Meu Deus, onde está agora a mulher que amo?
Será que está sozinha ou acompanhada?
Só sei que aqui distante eu estou morrendo
Morrendo de saudade dela num mundo de lágrimas
Meu Deus, mande que o vento encontre com ela
Pra dar minhas tristes notícias com seu açoite
Dizer que por não estar abraçado por ela
Eu choro meu pranto escondido no colo da noite
Meu Deus, eu morro por ela
E a ausência dela provoca meu choro
Ela é a luz que me ilumina, deusa da minha sina
Minha estrela de ouro
Meu Deus, eu morro por ela
E a ausência dela provoca meu choro
Ela é a luz que me ilumina, deusa da minha sina
Minha estrela de ouro
Monstro!
Tá saindo a pura, ideia
Ferreirinha
Tião Carreiro e Pardinho
Eu tinha um companheiro por nome de Ferreirinha
Nói lidava com boiada desde de nói doi rapaizinho
Famos buscar um boi bravo no campo do espraiadinho
Era vinte e oito quilômetro da cidade de Pardinho
Nói chegamos no tal campo cada um seguiu prum lado
Ferreirinha foi num potro redomão muito cismado
Já era de tardezinha e eu já estava bem cansado
Não encontrava o Ferreirinha e nem o tar boi arribado
Naquilo avistei um potro que vinha vindo assustado
Sem arreio e sem ninguém fui vê o que tinha se dado
Encontrei o Ferreirinha numa restinga deitado
Tinha caído do potro e andou pro campo arrastado
Quando avistei Ferreirinha meu coração se desfez
Eu rolei do meu cavalo com tamanha rapidez
Chamava ele por nome chamei duas ou três vez
E notei que estava morto pela sua palidez
Pra deixar meu companheiro é coisa que eu não fazia
Deixar naquele deserto alguma onça comia
Estava ali só eu e ele Deus em nossa companhia
Veio muitos pensamentos só um é que resolvia
Pra levar meu companheiro veja quanto eu padeci
Amarrei ele pro peito numa árvore suspindi
Cheguei meu cavalo em baixo e na garupa desci
E cô cabo do cabresto eu amarrei ele ne mim
Saí praquelas estrada tão triste tão amolado
Era um frio do mês de junho seu corpo estava gelado
Já era uma meia noite quando eu cheguei no povoado
Deixei na porta da igreja e fui chamar o delegado
A morte deste rapaz mais do que eu ninguém sentiu
Deixei de lidar com gado minha inclinação sumiu
Quando lembro essa passagem franqueza me dá arrepio
Parece que a friage das costas ainda não saiu