O nosso planeta tinha cerca 5 a 6 espécies de humanos,como que fica isso, essa fantasia da Bíblia ,dessa espécies só nós conguimos sobreviver,as outras todas foram extintas .
Conheço e convivo com várias doutrinas, (católicos, evangélicos, budistas, etc) sou convidado e frequento várias, respeito a todas. Deus, filosofia e ciência = Espiritismo. Foi onde encontrei as melhores respostas, mesmo sabendo que a verdade absoluta é um mistério, é onde encontramos Deus...
+Le Schuenck Obrigado, SCHUENK! De fato, o cérebro humano cria deuses, demônios, lobisomem, saci-pererê, bicho-papão, mula sem cabeça, duendes etc. Um abraço!
Religião e' ilusão mesmo Mas o Eterno não. Ele me curou de depressão. Me pois paz. Hoje tenho paz e amor. Sinto a presença Dele. Muita paz e alegria. Quantas obras Ele Jeová fez para comigo. Religião pura ilusão Deus não.
Muito bom Eustáquio. O interessante é que a Bíblia misturou lendas com um pouco de personagens históricos. Os personagens reais citados na Bíblia e as personalidades da época estão lá. Os mais importantes (Pôncio Pilatos, Nero, Herodes, Júlio César, Tibério, e os menos importantes também como os os apologistas cristãos Justino e outros) os textos de diversos escritores estão lá, nos museus, mas nenhuma, NENHUMA referência a Jesus. Nada, absolutamente nada!... existe antes de meados do século II. Nem texto, nem conto, nem pintura, nem gravura da sua época, nada, que documente ter ocorrido algum fato vinculado diretamente desse personagem com qualquer outro mais importante, como conta a Bíblia.
Obrigado, TELMO, por seu comentário certo e inteligente. O Jesus, na História, é um nada! Só existe o Jesus no Novo Testamento, mas aí temos as lendas. Os cristãos, ao escreverem o que está no Novo Testamento, realmente misturaram personagens reais a personagens fictícios. Um abraço!
Simples, porque a Indústria da Religião movimenta MILHÕES. O homem descobriu que a Crença Religiosa é uma ferramenta PODEROSÍSSIMA usada para controlar, manipular e explorar as grandes massas sem precisar usar a força marcial, mas apenas, MENTIRAS e FARSAS. Seu jesus é um mito criado desde o império Romano de Constantino para controlar os povos. E como ninguém quer largar do osso, se perpetua até hoje.
Telmo Gama Você está errado sobre a existencia de documentos que fala sobre Cristo.O manuscrito do mar morto foi achado no seculo passado e está datado por carbono 14 entre 0 a 100 anos d.C. Está exposto suas ampliações para todo mundo ver.Sobre outras histórias, temos várias, como o do historiador Flávio Josefo que viveu no primeiro século que em 3 de suas varias obras diz que existiu Jesus e que ele era um profeta fazedor de milagres. Você pode não acreditar em Jesus, mas dizer que não existem informações sobre ele é uma versão contada por ateus no seculo 18 que tentou se perdurar até o achado do manuscrito que citei.www.beth-shalom.com.br/assets/images/stories/manuscritos_mar_morto.jpg
Errado está você iludido por essa crença cheia de farsa e contradições. Se Josefo tivesse realmente conhecimento sobre Cristo, ou acreditasse realmente no que lhe estavam contando e em todas essas façanhas mencionadas, seria esse o único texto que ele teria escrito sobre o assunto? Faz sentido, um historiador que vivia no pé dos imperadores romanos, procurando coisas para escrever, descrevendo todas as portas e janelas dos palácios com detalhes até das dimensões, as propriedades das plantas, das águas, ter presenciado todo o envolvimento de Cristo com essas autoridades, sido crucificado e ressuscitado, inclusive, e ter feito apenas essa única e exclusiva menção? Josefo, com a responsabilidade profissional que tinha, escreveria sobre “coisas maravilhosas” de Cristo, sem descrevê-las? Então está claro que ou é falso, ou ele apenas ouviu falar, sem acreditar. De quem? Ele chamaria Jesus de “sábio” sem conhecê-lo? Só porque disseram a ele? Teria presenciado a crucificação sem escrever uma linha? Não descreveria os prodígios que mencionou de Jesus? Conheceu que Jesus reapareceu ressuscitado, e falou só isso dessa coisa tão fantástica? Sete palavras? Uma ressurreição!!! Ora, a Bíblia conta que Jesus ressurreto somente apareceu aos apóstolos! Como é que Flávio Josefo poderia saber disso? A Bíblia não existia ainda! Então não esqueça, que Josefo nunca esteve com nenhum Jesus de carne e osso, e dele nada testemunhou. O que se diz dele, foi inserido posteriormente pelos padres, bem no estilo fantasioso de Lucas e não passou no teste de época nem de grafotecnia da Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém, até que preferiram sumir com o original, e aí ficou “tudo certo”, na cópia... Todavia, deve ser considerado como uma falsificação o supracitado trecho de Josefo, pois com seus matizes positivistas, concordantes, não combina a atitude básica, anti-messiânica, assumida por Josefo; tampouco se coaduna com o teor dos textos em cujo meio se encontra e que falam de nacionalistas judeus, rebeldes, indivíduos condenáveis aos olhos de Josefo.
Telmo Gama Josefo não era Cristão.Inclusive, a tradução de sua obra do século 3, para o Árabe( povo não cristão)também possui as citações.Apenas deixei claro que o historiador sabia da existência do mesmo. Com essa tradução em árabe, montou-se a teoria que a história de Jesus foi criada no século 3.Não disse que Josefo acreditava que ele era um Deus ou coisa parecida.Falo do seu argumento que não existe nada falando sobre Jesus na história. Não que ele era filho de Deus, ou que o historiador acreditava em Jesus como salvador ou coisa parecida.Existem citações históricas sim.Inclusive em outros casos, o achado do papiro do mar morto.Além do Evangelho citado de Jesus, encontrou-se papiros que não citam o mesmo,e estes datavam pelo Carbono, anteriores ao século primeiro e nesses casos não eram textos do evangelho e sim da Biblia Judaica.O que derruba a teoria da criação de Jesus no século 3.Apenas falo de história e não de crenças. Crenças cada um tem a sua.
Olá Eustáquio, leia o Livro: Conversa Franca - Diálogos e contradições dos discípulos de Jesus- Editora Isis. Verá que os próprios discípulos desmistificam suas histórias. Ou seja, a própria Bíblia a desmistifica.
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( VI ) Eustáquio 6/03/2015
Este, amigo leitor, é o 6º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. E, neste artigo, mais um erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. Em Gênesis 1: 3 - 4, está escrito: “3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz. 4 E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. Eis aqui, caro leitor, mais outra ignorância do homem hebreu. A palavra IGNORÂNCIA significa IGNORAR, ou seja, DESCONHECER alguma coisa, não ter conhecimento acerca de alguma coisa. Veja, leitor, em destaque, o que está escrito na segunda parte do versículo 4: “E FEZ SEPARAÇÃO ENTRE A LUZ E AS TREVAS” O escriba hebreu, em sua ignorância, escreveu que Deus fez a SEPARAÇÃO entre a LUZ e as TREVAS. Como já mostrei no artigo anterior, a LUZ, aqui, é a CLARIDADE que o escriba via durante o dia, durante a MANHÃ e à TARDE. Ou seja, o escriba hebreu olhava em direção ao que chamamos de céu e via o SOL emitindo luz para a Terra, e tudo estava CLARO. Durante a NOITE, a coisa era diferente: o escriba hebreu notava a ESCURIDÃO. Ou seja, tudo estava ESCURO! E, em sua inocência, em sua ignorância, o escriba hebreu escreveu que Deus fez a SEPARAÇÃO entre a LUZ e a ESCURIDÃO (trevas). Ora, caro leitor, nunca houve SEPARAÇÃO entre a LUZ e a ESCURIDÃO. Por quê? Ora, porque a ESCURIDÃO propriamente não existe! A LUZ, sim, existe. A ESCURIDÃO, não! A ESCURIDÃO é apenas a AUSÊNCIA de LUZ. Nunca, no planeta Terra, o DIA (luz) e a NOITE (escuridão) estavam juntinhos, e depois foram SEPARADOS pelo Deus hebreu. Isso é uma ingenuidade, uma infantilidade, uma ignorância completa acerca da LUZ. É comum e possível, distinto leitor, a gente fazer a SEPARAÇÃO de coisas. Ora, a gente só pode fazer a SEPARAÇÃO entre coisas que existem, não é mesmo? Se uma pessoa, por exemplo, vê, dentro de um saco plástico, uma rapadura cearense e um queijo, essa pessoa pode fazer a SEPARAÇÃO. Ou seja, essa pessoa tira a rapadura do saco, deixando o queijo. A rapadura e o queijo estão agora SEPARADOS. Rapadura e queijo são coisas diferentes, e foram SEPARADAS. Você está entendendo, amigo leitor? Veja outro exemplo: às vezes, a gente vê navios petroleiros que vazam óleo nos mares. Milhões de litros de óleo contaminam as águas marítimas. E o homem, com tecnologia avançada, faz a SEPARAÇÃO do óleo das águas. Ou seja, retira todo o óleo, deixando apenas as águas. Óleo e água são coisas diferentes e estavam juntas, mas foram SEPARADAS. E assim por diante. Já, em relação à LUZ e à ESCURIDÃO, ninguém pode falar acerca de SEPARAÇÃO. Ninguém pode dizer que, num momento qualquer, a LUZ e a ESCURIDÃO estavam juntinhas, unidas, como nos exemplos da rapadura e queijo, e do óleo com as águas do mar. Ninguém pode dizer que, na Terra, o DIA e a Noite estavam juntinhos, coladinhos, e que depois foram SEPARADOS por Deus. Isso é ingenuidade, infantilidade, ignorância! A LUZ existe! É uma radiação eletromagnética capaz de provocar sensação visual a uma pessoa. A ESCURIDÃO, por outro lado, não existe! É apenas a AUSÊNCIA de LUZ. Você está entendendo, leitor amigo? Vou dar-lhe um exemplo bem fácil: você, caro leitor, chega ao seu apartamento às 20h, ou seja, às 8 horas da noite. Antes de começar o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. Quando você, leitor, abre a porta de seu apartamento, depara-se com uma completa ESCURIDÃO, não é mesmo? Seu apartamento está completamente às escuras. Tudo escuro! Naquela ESCURIDÃO existe LUZ para ser SEPARADA? Não, caro leitor! Naquela ESCURIDÃO, não existe LUZ para ser SEPARADA! Por quê? Porque a ESCURIDÃO é apenas a AUSÊNCIA de LUZ! Não existe LUZ ali para ser separada! E, quando você, leitor, liga o interruptor, a LUZ clareia o seu apartamento.
POR QUE TANTAS CONTRADIÇÕES NA BÍBLIA? ( I ) Eustáquio 23/02/2015 Este, caro leitor, é o 1º artigo de uma longa série acerca das principais contradições existentes na Bíblia. A Bíblia cristã, de Gênesis ao Apocalipse, está lotada de contradições. Você, leitor amigo, sabe o porquê da existência de inúmeras contradições na Bíblia? Sabe, ou não? Se não sabe, sabê-lo-á a partir deste artigo. Antes de tudo, primeiramente é importante que você, leitor, saiba o que significa o vocábulo “contradição”. Aconselho-o, após ler meu artigo, que você procure essa palavra em qualquer dicionário. Certinho? Então, vamos lá. A palavra “contradição” significa incoerência, oposição, contrário, desacordo, contradita, contestação. Você, leitor, entendeu? Ainda não, não é mesmo? Deixe-me, então, explicar melhor. Ocorre a “contradição” quando existe incoerência entre afirmações atuais e anteriores. E também entre palavras e ações. Ou seja, quando uma afirmação posterior é contrária a uma afirmação anterior, então existe aí uma contradição. O substantivo “contradição” pertence à família do verbo “contradizer”. Veja, distinto leitor, a própria palavra “contra + dizer”. Significa, pois, dizer o contrário. Agora, com certeza, você, leitor, entendeu o que significa a palavra “contradição”, não é mesmo? Pois bem! Para que você, leitor, entenda mais ainda, vou dar-lhe um exemplo bem fácil. Suponha, leitor, que eu, no dia 20 de janeiro do corrente ano, ao ser interrogado por um delegado de Polícia Civil, disse a ele que, quando o homicídio ocorreu, eu estava em Fortaleza, tomando banho de mar. No dia 20 de fevereiro do mesmo ano, ou seja, um mês depois do meu interrogatório na Polícia Civil, já sendo agora interrogado por um juiz de Direito, eu disse a ele que, quando o homicídio ocorreu, eu estava em Sobral, na própria cidade onde o crime ocorreu. O juiz de Direito, obviamente, verá aqui uma contradição. Ele saberá que eu estou mentindo. Ora, diante do delegado de Polícia Civil, eu disse uma coisa. Diante do juiz de Direito, disse coisa diferente. Ou seja, há aqui uma contradição. Minha afirmação posterior (diante do juiz) é contrária à minha afirmação anterior (diante do delegado). Ou seja, eu disse o contrário do que havia afirmado antes. Ficou mais claro agora, amigo leitor, o sentido da palavra “contradição”, não é mesmo? A Bíblia, pois, está lotada de contradições. O que a gente vê num versículo, num capítulo, num livro, mais à frente a gente vê o contrário, a contradição. E por que a Bíblia está lotada de contradições, de incoerências? A resposta é simples: a Bíblia está lotada de contradições porque foi escrita por muitas pessoas (copistas, escribas). Ao longo das narrativas bíblicas repletas de lendas, mitos, alegorias e fábulas, pessoas foram copiando escritos de outras, acrescentando pontos de vista diferentes. Ou seja, pessoas iam escrevendo mais coisas sobre os escritos feitos por outras pessoas. É por isso, leitor amigo, que a Bíblia está repleta de contradições, de incoerências, de erros etc. Se apenas uma pessoa tivesse escrito a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, não haveria contradição alguma, mesmo nos relatos lendários. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis nas igrejas que a Bíblia foi escrita por homens “santos” inspirados por Deus. E dizem também que ela é um conjunto de livros atualizadíssimo, com teor científico, que não contém erros, contradições, lendas, mitos etc. Tudo isso é uma grande mentira! E os fiéis, aqueles que frequentam igrejas, acreditam nessas bobagens. Historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios, enfim, qualquer estudioso sério de religião sabe muito bem que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições, erros de toda espécie etc. Veja, caro leitor, não estou falando de ateus, mas de pessoas que estudam com seriedade e isenção as religiões. Trago aqui, como exemplo, entre vários, o teólogo Juan Arias. Juan Arias é um escritor e jornalista espanhol. Cursou Teologia, Filosofia, Psicologia, línguas semíticas e Filologia comparada na Universidade de Roma. Fez inúmeras viagens ao redor do mundo, acompanhando os papas Paulo VI e João Paulo II. Na Biblioteca Vaticana, Juan Arias descobriu o único códice existente escrito no dialeto de Jesus, procurado há vários séculos. Em seu livro “A BÍBLIA E SEUS SEGREDOS”, editora Objetiva, 2004, página 30, ele escreve: “É evidente que na Bíblia, que foi conservada oralmente antes de ser escrita, que passou pela mão de mil copistas, de milhares de tradutores e que recolhe às vezes várias fontes de um mesmo fato, existe a pretensão de seus autores de transmitir a mensagem da primeira religião monoteísta da história sem estar demasiado preocupados com a exatidão das datas e dos fatos. É lógico, portanto, que a Bíblia apresente erros e contradições, exageros e mitos misturados com fatos reais.” Viu aí, leitor amigo? O que o teólogo Juan Arias afirma acima é do conhecimento de estudiosos sérios de religião. A mais pura e sublime verdade! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. E, como diz o teólogo, o objetivo das pessoas que escreveram o que está na Bíblia não era mostrar a exatidão de datas, personagens e fatos, mas transmitir principalmente uma mensagem de cunho religioso. Daí as lendas, os mitos, as contradições, os erros etc. Você entendeu, não é mesmo, caro leitor? Pois bem! Neste 1º artigo, vou mostrar, facilmente, a primeira contradição bíblica. Como já o disse, as contradições bíblicas se fazem presentes de Gênesis ao Apocalipse. Escolhi, para começar, uma das que estão no livro de Êxodo, na lenda da escravidão geral do povo hebreu no Egito. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que o povo hebreu sofreu muito no Egito, como escravos. Que a vida do povo hebreu era muito sofrida no Egito. E esses líderes mostram vários versículos bíblicos como prova desse sofrimento. E os fiéis acreditam! Só que, em várias passagens também bíblicas, o relato é outro, totalmente diferente, daí a contradição. Assim, em outros relatos, a Bíblia diz que os hebreus tinham uma vida maravilhosa no Egito, com boa alimentação e estada. Os líderes religiosos, obviamente, não mostram essas passagens porque seria um autêntico desastre. Para ficar mais claro, vou dividir o artigo em dois itens, destacando a brutal contradição: a Bíblia diz que os hebreus sofriam muito no Egito, e a Bíblia diz que os hebreus viviam felizes no Egito. A BÍBLIA DIZ QUE OS HEBREUS ERAM INFELIZES NO EGITO Eis, caro leitor, a propaganda veiculada por líderes religiosos nas igrejas. Eles dizem que o povo hebreu vivia amargamente no Egito, como escravos. Uma vida dura, sob sofrimento diário e fome. E trazem, como exemplo, o que está escrito em Êxodo 1: 13 - 14: “13 então, os egípcios, com tirania, faziam servir os filhos de Israel. 14 e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam. Nos versículos acima, diz a Bíblia que a vida do povo hebreu no Egito era uma autêntica desgraça. Os egípcios, com tirania, com maldade, com perversidade, submetiam o pobre povo hebreu à dura servidão, à dura escravidão. Os escravos hebreus trabalhavam arduamente, sem parar, sob açoites e fome. E os líderes religiosos mostram mais versículos bíblicos para confirmar o sofrimento do povo hebreu. Em Êxodo 3: 9, diz a Bíblia: “9 Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo.” Nesse relato lendário bíblico, o Deus Javé diz que está muito preocupado com o sofrimento do povo hebreu no Egito. O Deus Javé diz que o povo egípcio está oprimindo o povo hebreu. E promete que vai livrar seu povo dessa terrível opressão. Agora, leitor amigo, você verá a clara contradição existente nesses relatos lendários bíblicos. Você, leitor, verá a própria Bíblia, mais à frente, afirmando coisa completamente diferente. Ou seja, dizendo que, sob escravidão egípcia, os hebreus viviam muito felizes. Viviam tão felizes no Egito que se arrependeram amargamente de ter saído de lá. A BÍBLIA DIZ QUE OS HEBREUS ERAM FELIZES NO EGITO Pois bem, caro leitor! Você verá agora versículos bíblicos contradizendo os versículos bíblicos acima. Ou seja, uma gostosa contradição. Veja o ponto de vista de outro copista bíblico. Tudo diferente. Em Êxodo 14: 11, está escrito: “11 Disseram a Moisés: Será, por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito?” No relato bíblico acima, o povo hebreu já havia saído da escravidão egípcia. Estava no deserto com Moisés. E aqui o próprio povo hebreu começa a reclamar daquela vida no deserto ao lado de Moisés. E o próprio povo diz a Moisés que, no Egito, tudo era melhor. O povo hebreu diz que seria melhor ter ficado no Egito. Percebeu, leitor, a contradição gritante? E há mais! Em Êxodo 16: 2 - 3, está escrito: “2 Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto; 3 disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome esta multidão.” A Bíblia aqui diz coisa totalmente diferente da que está contida naqueles versículos iniciais. Ao contrário do que está lá, aqui a Bíblia diz que o povo hebreu vivia muito bem no Egito. No deserto, ao lado de Moisés, é que o povo estava sofrendo. E diz que, quando o povo hebreu estava sob escravidão egípcia, comia bem, comia muito. No Egito, o povo hebreu ficava sentado ao lado de inúmeras panelas de carne, comendo bastante carne. E diz também que o povo hebreu comia pão a fartar, ou seja, até encher a barriga. Percebeu, leitor amigo, a contradição gritante e ingênua? Calma, leitor, ainda há mais! Em Êxodo 17: 2 - 3, também está escrito: “2 Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor? 3 Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos?” Mais uma vez aqui, o povo hebreu reclama diante de Moisés pelo fato de tê-los tirado do Egito. No deserto, ao lado de Moisés, o povo hebreu estava também morrendo de sede. Não havia água para eles. E o povo diz a Moisés que, no Egito, a coisa era diferente, ou seja, não faltavam água, carne e pão. Percebeu, leitor, a contradição bíblica? E há mais! Em Números 11: 4 - 6, está escrito: “4 E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer? 5 Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. 6 Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma cousa vemos senão este maná.” Viu, aí, leitor amigo, a contradição gritante e ingênua nesses relatos lendários bíblicos? A Bíblia aqui diz coisa completamente diferente do que está nos versículos bíblicos iniciais. Lá, está escrito que o povo hebreu sofria absurdamente no Egito, com trabalhos forçados, açoites e fome. Já aqui a Bíblia diz coisa diferente. O próprio povo hebreu está reclamando junto a Moisés. Está dizendo que não deveria ter saído do Egito porque lá a vida deles era maravilhosa. Os filhos de Israel estão dizendo que, no Egito, eles comiam peixes à vontade, e tudo de graça. E comiam também melões, pepinos, cebolas e alhos. Ou seja, no Egito, a vida deles era outra, muito mais agradável e feliz. Percebeu, leitor, a contradição gritante e ingênua dos relatos bíblicos? Calma, leitor, que ainda há mais! Em Números 21: 5, está escrito: “5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizeste subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil.” Percebeu, leitor amigo, a contradição bíblica? Viu como a Bíblia está lotada de contradições! Nesse relato lendário bíblico, o povo hebreu que havia saído do Egito se revolta contra o Deus Javé e contra Moisés. E se revolta por quê? Ora, porque, no deserto, não há nada para eles: nem água, nem comida. O próprio povo hebreu diz a Moisés que, no Egito, a vida deles era maravilhosa. No Egito, não faltavam para eles água, nem comida. E tudo era de graça e farto. Com certeza, leitor amigo, você acabou de ver uma contradição gritante e ingênua na Bíblia, não é mesmo?
E A BÍBLIA TAMBÉM! Eustáquio 1º/03/2015 Em meus vídeos e artigos, sempre deixo registrada uma grande verdade: A religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição! Além disso, amigo leitor, a religião é a criação humana que agrega o maior grau de fanatismo e de intolerância. A política e o futebol, também criações do homem, perdem feio para a religião quando se trata de fanatismo e intolerância. Neste artigo, vou me ater a um caso de fanatismo e de intolerância religiosa que ocorreu semana passada na terra da Bíblia, no Oriente Médio, mais precisamente no Iraque. Fiéis radicais do Islamismo, integrantes do Estado Islâmico (EI), invadiram um museu de Mossul, no norte do Iraque. Ali, havia várias esculturas assírias do período pré-islâmico, ou seja, imagens adoradas por aquele antigo povo. O que os homens religiosos fizeram? Ora, eles destruíram, com golpes de machado e britadeiras, aquelas esculturas milenares. E por que eles destruíram aquelas imagens? Ora, destruíram as imagens por motivo religioso. Simplesmente por razão religiosa! Percebeu, caro leitor, o grau de fanatismo e de intolerância que as religiões carregam? Após a destruição das esculturas, os homens religiosos ainda deixaram um recado por meio de um vídeo que está à disposição de qualquer pessoa na “internet”. Eis o teor do recado religioso: “Fiéis muçulmanos: essas esculturas atrás de mim são ídolos para o povo antigo, que adorava a elas, em vez de adorar a Deus.” Percebeu, leitor, o fanatismo e a intolerância religiosa expressos no recado acima, não é mesmo? Ora, fiéis radicais de uma religião (Islamismo) não suportam a crença religiosa de outro povo (assírios). E, por não suportarem, passam a destruir elementos religiosos desse povo. Ou seja, não toleram a religião dos outros. Essas anomalias são uma característica das religiões. Na verdade, cada povo deveria viver seus deuses e suas religiões sem se preocupar com os deuses e as religiões dos outros, não é mesmo? Cada povo deveria se ater a seus deuses e religiões, deixando os deuses e as religiões dos outros em paz, não é mesmo? Se um povo é contra a adoração de imagens e esculturas, deveria se restringir a observar essa proibição apenas em sua comunidade, deixando em paz outras comunidades, outros povos. Uma sociedade não pode obrigar outra sociedade a obedecer às suas regras. Cada sociedade, cada povo, cria regras distintas, diferentes. Dessa forma, esses radicais do Islamismo não deveriam ter destruído as esculturas do povo assírio que estavam no museu de Mossul, no Iraque. Além do mais, essa destruição é um grande mal que se pratica contra a própria história da humanidade. As imagens e esculturas destruídas significavam um pouco da história de um povo. Portanto, destruí-las é um atentado contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Porém, o fanatismo e a intolerância religiosa são cegos, não veem o que uma pessoa normal e saudável vê. Casos horríveis e semelhantes a esse são muito comuns no meio religioso. Veja outro exemplo, amigo leitor: em 2001, religiosos talibãs destruíram imagens dos Budas de Bamiyan, no Afeganistão, pelo mesmo motivo: religioso! Cometeram mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Cometeram mais uma ofensa a uma religião, no caso, o Budismo. Para os budistas, as imagens de Buda são importantes, têm seu valor religioso. E são destruídas porque religiosos de outra religião pensam diferentemente. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Isso se chama fanatismo e intolerância religiosa, marcas das religiões. Pois bem! No Brasil, o povo se revoltou contra a ação terrível de religiosos radicais do Islamismo ocorrida no museu de Mossul, no Iraque. Os cristãos brasileiros, por exemplo, ficaram indignados por causa dessa ação contra imagens e esculturas de um povo. E nisso, os cristãos estão com toda razão! Só que existe um problema aqui! E esse problema os cristãos não veem, não conseguem enxergar. E qual é esse problema? Ora, o problema se chama Bíblia! Como assim? Vou explicar-lhe, amigo leitor! Ora, a Bíblia, por si só, é outra marca característica de fanatismo e de intolerância religiosa. E veja que a Bíblia cristã é o livro “sagrado” dos cristãos. Ora, já que os cristãos estão condenando a ação dos radicais do Islamismo, por terem destruído imagens e esculturas de outro povo, então esses mesmos cristãos deveriam também condenar a própria Bíblia porque ela traz os mesmos males praticados pelos radicais islâmicos. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? O povo hebreu, o povo da Bíblia, ao adotar depois o monoteísmo, também condenava a adoração a imagens e esculturas. A exemplo do que fizeram os radicais do Islamismo, destruindo as imagens e esculturas do povo assírio, o povo hebreu também destruía imagens e esculturas de outros povos. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma maldade dos radicais do Islamismo. Só que os cristãos não veem essa maldade por causa do fanatismo religioso. Não veem essa maldade porque está na Bíblia. Fora da Bíblia, é maldade! Na Bíblia, é uma “beleza”! Viu aí, leitor amigo, como o fanatismo religioso cega a pessoa? Veja, leitor, o mesmo fanatismo e a intolerância religiosa na Bíblia! O mesmo ataque a imagens e esculturas de outros povos! Em Êxodo 20: 4 - 5, está escrito: “4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. e> E A BÍBLIA TAMBÉM! Eustáquio 1º/03/2015 Em meus vídeos e artigos, sempre deixo registrada uma grande verdade: A religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição! Além disso, amigo leitor, a religião é a criação humana que agrega o maior grau de fanatismo e de intolerância. A política e o futebol, também criações do homem, perdem feio para a religião quando se trata de fanatismo e intolerância. Neste artigo, vou me ater a um caso de fanatismo e de intolerância religiosa que ocorreu semana passada na terra da Bíblia, no Oriente Médio, mais precisamente no Iraque. Fiéis radicais do Islamismo, integrantes do Estado Islâmico (EI), invadiram um museu de Mossul, no norte do Iraque. Ali, havia várias esculturas assírias do período pré-islâmico, ou seja, imagens adoradas por aquele antigo povo. O que os homens religiosos fizeram? Ora, eles destruíram, com golpes de machado e britadeiras, aquelas esculturas milenares. E por que eles destruíram aquelas imagens? Ora, destruíram as imagens por motivo religioso. Simplesmente por razão religiosa! Percebeu, caro leitor, o grau de fanatismo e de intolerância que as religiões carregam? Após a destruição das esculturas, os homens religiosos ainda deixaram um recado por meio de um vídeo que está à disposição de qualquer pessoa na “internet”. Eis o teor do recado religioso: “Fiéis muçulmanos: essas esculturas atrás de mim são ídolos para o povo antigo, que adorava a elas, em vez de adorar a Deus.” Percebeu, leitor, o fanatismo e a intolerância religiosa expressos no recado acima, não é mesmo? Ora, fiéis radicais de uma religião (Islamismo) não suportam a crença religiosa de outro povo (assírios). E, por não suportarem, passam a destruir elementos religiosos desse povo. Ou seja, não toleram a religião dos outros. Essas anomalias são uma característica das religiões. Na verdade, cada povo deveria viver seus deuses e suas religiões sem se preocupar com os deuses e as religiões dos outros, não é mesmo? Cada povo deveria se ater a seus deuses e religiões, deixando os deuses e as religiões dos outros em paz, não é mesmo? Se um povo é contra a adoração de imagens e esculturas, deveria se restringir a observar essa proibição apenas em sua comunidade, deixando em paz outras comunidades, outros povos. Uma sociedade não pode obrigar outra sociedade a obedecer às suas regras. Cada sociedade, cada povo, cria regras distintas, diferentes. Dessa forma, esses radicais do Islamismo não deveriam ter destruído as esculturas do povo assírio que estavam no museu de Mossul, no Iraque. Além do mais, essa destruição é um grande mal que se pratica contra a própria história da humanidade. As imagens e esculturas destruídas significavam um pouco da história de um povo. Portanto, destruí-las é um atentado contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Porém, o fanatismo e a intolerância religiosa são cegos, não veem o que uma pessoa normal e saudável vê. Casos horríveis e semelhantes a esse são muito comuns no meio religioso. Veja outro exemplo, amigo leitor: em 2001, religiosos talibãs destruíram imagens dos Budas de Bamiyan, no Afeganistão, pelo mesmo motivo: religioso! Cometeram mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Cometeram mais uma ofensa a uma religião, no caso, o Budismo. Para os budistas, as imagens de Buda são importantes, têm seu valor religioso. E são destruídas porque religiosos de outra religião pensam diferentemente. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Isso se chama fanatismo e intolerância religiosa, marcas das religiões. Pois bem! No Brasil, o povo se revoltou contra a ação terrível de religiosos radicais do Islamismo ocorrida no museu de Mossul, no Iraque. Os cristãos brasileiros, por exemplo, ficaram indignados por causa dessa ação contra imagens e esculturas de um povo. E nisso, os cristãos estão com toda razão! Só que existe um problema aqui! E esse problema os cristãos não veem, não conseguem enxergar. E qual é esse problema? Ora, o problema se chama Bíblia! Como assim? Vou explicar-lhe, amigo leitor! Ora, a Bíblia, por si só, é outra marca característica de fanatismo e de intolerância religiosa. E veja que a Bíblia cristã é o livro “sagrado” dos cristãos. Ora, já que os cristãos estão condenando a ação dos radicais do Islamismo, por terem destruído imagens e esculturas de outro povo, então esses mesmos cristãos deveriam também condenar a própria Bíblia porque ela traz os mesmos males praticados pelos radicais islâmicos. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? O povo hebreu, o povo da Bíblia, ao adotar depois o monoteísmo, também condenava a adoração a imagens e esculturas. A exemplo do que fizeram os radicais do Islamismo, destruindo as imagens e esculturas do povo assírio, o povo hebreu também destruía imagens e esculturas de outros povos. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma maldade dos radicais do Islamismo. Só que os cristãos não veem essa maldade por causa do fanatismo religioso. Não veem essa maldade porque está na Bíblia. Fora da Bíblia, é maldade! Na Bíblia, é uma “beleza”! Viu aí, leitor amigo, como o fanatismo religioso cega a pessoa? Veja, leitor, o mesmo fanatismo e a intolerância religiosa na Bíblia! O mesmo ataque a imagens e esculturas de outros povos! Em Êxodo 20: 4 - 5, está escrito: “4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não as adorarás, nem lhes darás culto...” Viu, aí, leitor? Como o povo hebreu era contra imagens esculturas! E esse povo, quando invadia aldeias de outros povos, além de matar seres humanos e até animais irracionais ao fio da espada, ainda destruía as imagens e esculturas. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma ação dos radicais islâmicos, só que os cristãos não veem essa verdade tão clara e cristalina por causa do fanatismo religioso. Nos versículos bíblicos acima, está claro: o povo hebreu está dizendo que ninguém deve fazer imagens de escultura de deuses. Está dizendo que ninguém deve adorar essas imagens e esculturas. Está dizendo que ninguém deve prestar culto a essas imagens e esculturas. Se o fizer, a pessoa morrerá ao fio da espada, e as imagens e esculturas serão destruídas. Ou seja, o povo hebreu fazia a mesma coisinha que os radicais islâmicos, só que os cristãos não conseguem enxergar porque essa maldade está na Bíblia. Em Êxodo 32: 28, está escrito: “28 E fizeram os filhos de Levi, segundo a palavra de Moisés; e caíram do povo, naquele dia, uns três mil homens.” Ora, leitor! No versículo bíblico acima, a mesma ação praticada pelos radicais islâmicos e condenada pelos cristãos! No relato lendário acima, Moisés manda matar quase 3 mil pessoas ao fio da espada. E por que ele liderou uma carnificina desse quilate? Ora, simplesmente porque uma parte de seu povo estava adorando uma escultura, um bezerro de ouro. Uma parte do povo hebreu criou mais um deus, o deus Bezerro de ouro. E esse povo estava adorando a esse deus. Moisés ficou puto de raiva. Espumando pela boca. E aí mandou matar quase 3 mil pessoas. Depois disso, destruiu a escultura, transformando-a em pó. Viu, aí, caro leitor, como o Moisés fez a mesma coisa que os radicais islâmicos fizeram no museu em Mossul, no Iraque?
ingênuo e vc q não conhece o significado do q leu na bíblia...e não entende nada de cristianismo a começar q bíblia foi escrita por cristãos para cristãos...
Este deus vagabundo mentirosa severgolho um revolucionário um cachaceiro um pulheteiro um macolheiro um deus que adora mata criança e adolescente e grávidas e homem um deus carrasco que mata sem piedade que tipo de deus querendo fazer deilheiro um deus que não existe mesmo e nem o diabo também o seu deus seta centado no trono cangado ele está com uma diareia terivio que esqueceu da raça humana a diária está escondendo diareia ó peno do na contaminando atimosfera
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XIX ) Eustáquio 22/03/2015 Este, amigo leitor, é o 19º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. No 15º, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. No 16º, mais um erro, sobre o DESCANSO do Deus hebreu. No 17º, mais um, acerca da expressão “E VIU DEUS QUE ISSO ERA BOM”. No 18º, mais um erro, sobre A DOR DO PARTO. E, neste, mais um, acerca dos 2 DIFERENTES RELATOS SOBRE A CRIAÇÃO. Você sabia, caro leitor, que existem, na Bíblia, 2 relatos diferentes acerca da criação de todas as coisas? Se sabia, meus sinceros parabéns porque pouca gente sabe disso. Quem estuda a Bíblia, com seriedade e isenção, sabe disso há muito tempo. E aí estão arqueólogos bíblicos, teólogos, historiadores de religião, sociólogos, antropólogos e outros. Quando eu era um adolescente, lá em Sobral, minha querida cidade do Ceará, pensava que havia apenas 1 relato lendário acerca da criação de todas as coisas. E que esse relato estava no capítulo 1 do livro de Gênesis. Eu pensava também que o relato do capítulo 2 do mesmo livro era apenas uma explicação lendária sobre a formação do homem e da mulher. Ou seja, eu pensava que o relato do capítulo 2 era uma complementação do relato que está no capítulo 1. Quebrei a cara! Quando passei a estudar profundamente a Bíblia, descobri a verdade. Por que são 2 relatos? Por que são diferentes? Como se descobre essa verdade? Vê-se facilmente que são 2 relatos em razão de vários fatores. O mais claro desses fatores é o início da narrativa bíblica. O escriba hebreu que escreveu o 1º relato começa sua narrativa, colocando, no versículo inicial, a expressão “No princípio, no início”. E o escriba hebreu que escreveu o 2º relato também coloca expressão equivalente no versículo inicial de seu relato. Ou seja, 2 escribas, duas pessoas e relatos lendários muito diferentes. O 1º RELATO DA CRIAÇÃO O primeiro relato lendário da criação de todas as coisas está no capítulo 1 de Gênesis, a partir do primeiro versículo. E termina no capítulo 2, versículo 3. Eis a expressão bíblica indicadora do início da criação: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” O 2º RELATO DA CRIAÇÃO O segundo relato lendário da criação de todas as coisas está no capítulo 2 de Gênesis, a partir do versículo 4. Justamente aqui está a expressão bíblica indicadora do início da criação: “Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o Senhor Deus os criou.” Você está entendendo, caro leitor? Um escriba hebreu (nada de Moisés) escreveu seu relato lendário. Outro escriba hebreu (nada de Moisés) também escreveu seu relato. E são relatos muito diferentes. E são relatos extremamente contraditórios. Quando se faz uma comparação entre eles, tudo é diferente. E são diferentes porque obviamente foram escritos por pessoas diferentes. Daí as diferenças entre os pontos de vista. Um escriba via o mundo com a visão pessoal dele. O outro escriba via o mundo com sua visão pessoal. A Bíblia é um conjunto de livros essencialmente de cunho religioso. Não é um livro científico, de Astronomia, de Biologia, de Astrofísica etc. Veja, no início deste artigo, o que escreveu o teólogo alemão Alfred Läpple. Ele tem toda razão quando diz que não adianta tentar transformar a Bíblia naquilo que ela não é, principalmente nos 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis. Por ser um conjunto de livros de caráter profundamente religioso, ela está lotada de lendas, mitos, alegorias, hipérboles, fábulas, contradições e erros de toda espécie. O objetivo dos escribas hebreus, ao escreverem o que está na Bíblia, não era fazer Ciência, mas apenas mostrar, em sua fé e ingenuidade, que tudo foi criado por um ser poderoso. Apenas isso, e nada mais! Os cristãos dizem que Moisés escreveu os 5 primeiros livros da Bíblia. Eis mais um erro! Os cristãos dizem isso porque simplesmente ouviram dos judeus. No fundo, Moisés pertence às escrituras hebraicas, e não ao Novo Testamento. E os judeus atribuem os 5 livros a Moisés. Só que isso é apenas uma mera tradição. Na verdade, Moisés algum escreveu nada. Moisés não escreveu os 5 livros iniciais da Bíblia, como Mateus não escreveu o que está em Mateus, Lucas não escreveu o que está em Lucas, Marcos não escreveu o que está em Marcos etc. Tudo isso é pura tradição. E isso era muito comum naquele tempo. Atribuir escritos anônimos a pessoas reais ou irreais era uma prática muito frequente naquele tempo. Em muitos artigos, mostrarei várias diferenças e contradições entre o 1º e o 2º relatos que estão no livro de Gênesis. Veja, logo, de cara, uma diferença gritante entre os dois escribas. No 1º relato, o escriba hebreu trata a divindade por ELOHIM. Na verdade, ELOHIM, no hebraico, é plural, e significa DEUSES. Foi traduzido para o português, no singular: DEUS. Pois bem! O escriba que escreveu o capítulo 1 de Gênesis tratava a divindade por ELOHIM. Daí a chamada tradição eloísta. No 2º relato, o outro escriba hebreu tratava a divindade por SENHOR DEUS. Compare, caro leitor, as duas menções ao nome da divindade: DEUS ( 1º relato) e SENHOR DEUS ( 2º RELATO). No segundo relato, a tradição javista (JAVÉ). No 1º relato, o escriba hebreu coloca em destaque não propriamente a criação de todas as coisas. Em sua fantasia religiosa, ele realça o dia de SÁBADO. Ao longo de sua narrativa, vai citando o primeiro dia, o segundo dia, o terceiro dia, o quarto dia, o quinto dia, o sexto dia, e o SÁBADO. O objetivo dele é mostrar a importância do SÁBADO, já que os hebreus veneravam esse dia. No 2º relato, o outro escriba hebreu não colocou em destaque o dia de SÁBADO. A preocupação dele era outra. Em seu relato lendário, ele coloca em destaque a criação do homem. Em sua fantasia, ele coloca o homem como a criação mais importante do Deus Javé. Em sua inocência, escreve que o Deus Javé fez o Sol, a Lua, as estrelas, os animais, as plantas etc. para prestarem serviços ao homem.
A igreja nao me engana o inferno existe eu creio na palavra de Deus pq ela é fiel e verdadeira nao tenho culpa se vc teve decepções sobre sua fé. A minha vida é um milagre eu sai da presença de Deus eu fui para o mundo a onde me perdi nas drogas nas bebidas.E vivia uma vida desgraçada oprimido sentia um vazio solidão,mas o momento q eu quiz ter mudança pedi pra Deus tira eu dessa vida acretidanto tendo fé minha vida mudou nao precisei de casa de recuperação,precisei de Deus e até hj não sinto vontade de usar mais nada vivo Alegre feliz uma alegria q nao tem como explicar cada dia mais sinto o desejo de estar com Deus de ir pro céu
O SATANÁS NO JARDIM DO ÉDEN Eustáquio 27/03/2015 O homem, ao longo de sua existência na face da Terra, mergulhado em profunda ignorância, criou deuses à sua imagem e semelhança. Os deuses são, portanto, um produto da imaginação humana. O nome do órgão do corpo humano que cria deuses se chama cérebro. E esse órgão humano não cria apenas os deuses. Cria também demônios, anjos, bicho-papão, lobisomem, saci-pererê, boitatá, papai noel e outros. Os deuses, os demônios e os anjos são personagens imaginários presentes em muitas religiões. Não em todas as religiões. Por exemplo, no Espiritismo, não existem anjinhos, não existem demônios. E, por extensão, não existe Céu (morada dos deuses), e não existe o Inferno (morada dos demônios). Já, no Cristianismo, essas ilusões estão presentes. O Cristianismo, em sua completa ignorância, vê demônios nos mais diversos lugares. E vê demônios onde os demônios não estão. Você, leitor, sabia disso? Sabia que os cristãos veem demônios onde os demônios não estão? Se não sabia, sabê-lo-á ao ler este artigo. Você, leitor, mora perto de algum cristão que frequenta alguma igrejinha cristã? Em caso positivo, pergunte a ele se o Satanás estava no lendário Jardim do Éden, “infernizando” a vida de Adão e Eva. Com certeza, o cristão lhe dirá, leitor, que sim. Que o Satanás estava presente no Jardim do Éden, em forma de uma SERPENTE. Percebeu, leitor, como os cristãos veem o Satanás onde o Satanás não está? Isso mesmo, caro leitor! Satanás algum estava no Jardim do Éden, naquele 2º relato lendário da criação de todas as coisas que está descrito no livro de Gênesis, o primeiro da Bíblia cristã. A SERPENTE, no relato lendário do Jardim do Éden, é apenas uma SERPENTE. É apenas uma COBRA. Os hebreus foram influenciados por outros povos, por outras culturas. E isso é um fenômeno cultural normal. Povos vizinhos trocam elementos culturais. Quem conhece a cultura dos povos mesopotâmicos sabe muito bem que, em suas religiões, a figura da SERPENTE, cobra, era constante. Quando o escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu, em sua lenda, que a SERPENTE enganou a mulher Eva, ele estava se referindo ao animal irracional COBRA. O Satanás nem existia na cabeça do escriba hebreu. Quem, forçosamente, substituiu a SERPENTE pelo Satanás foram apenas os cristãos. Os hebreus, jamais! Portanto, nada de Satanás no lendário Jardim do Éden. E vou mostrar isso de forma bem clara. Preste bem atenção, caro leitor! A Bíblia cristã é constituída pelo Velho Testamento e pelo Novo Testamento. A Bíblia hebraica, ou seja, a Bíblia do próprio povo hebreu é muito diferente da Bíblia cristã. Na Bíblia hebraica não existe o Novo Testamento. Na Bíblia hebraica, só existe aquilo que conhecemos como o Velho Testamento da Bíblia cristã. E, para os judeus, seu livro “sagrado” não é velho coisa alguma, como dizem os cristãos. Portanto, o Velho Testamento da Bíblia cristã não é propriamente um conjunto de livros de natureza cristã. Nada tem de Cristianismo. Os cristãos é que se apoderaram dos escritos dos hebreus. Assim, como exemplo, os hebreus criaram a figura da SERPENTE, da COBRA, no diálogo com a mulher Eva, nessa fábula bíblica, mas os cristãos, depois, deturparam essa narrativa, dizendo que a SERPENTE era o SATANÁS. Pura fantasia dos cristãos! E onde, caro leitor, na própria Bíblia, está claramente provado que, nessa fábula, a SERPENTE é uma cobra, e não o SATANÁS, como pregam fantasiosamente os cristãos? É o que você verá agora! Em Gênesis 3:1, está escrito: “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” Percebeu, leitor, como a SERPENTE é uma COBRA? O relato lendário acima coloca a SERPENTE no grupo dos animais selváticos. Ou seja, a SERPENTE é um animal que vive na selva, nas florestas, nos bosques. Dos animais selváticos, selvagens, a SERPENTE é o mais sagaz, nessa fábula bíblica. Entendeu, leitor, como o escriba hebreu via a SERPENTE assim? E veja, leitor amigo, que, quando o escriba hebreu escreveu isso aí, não havia um cristão na face da Terra. Não havia ainda o Cristianismo com seu Céu, Inferno, Satanás, anjinhos etc. No Jardim do Éden, a SERPENTE é um animal que vive na selva, um animal selvático. Na ilusão do Cristianismo, o SATANÁS não é um animal que vive na Selva, não é um animal selvático. Percebeu, leitor? E a outra prova mais forte e conclusiva de que a SERPENTE, no Jardim do Éden, era uma COBRA, está no momento em que o Deus hebreu impõe o castigo à própria SERPENTE. E que castigo foi esse? Veja, leitor, o que está escrito em Gênesis 3: 14-15: “14 Então, o Senhor Deus disse à serpente: visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás do pó todos os dias da tua vida. 15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Entendeu, leitor, como, na fábula bíblica acima, a SERPENTE é apenas uma cobra? Veja as punições aplicadas pelo Deus hebreu à cobra, à serpente. O Deus hebreu diz aqui que a SERPENTE é um animal maldito entre todos os demais animais domésticos e selváticos. Ou seja, a SERPENTE é um animal irracional como os demais animais domésticos e selvagens. E o Deus hebreu castigou a SERPENTE dizendo que ela rastejaria sobre o próprio ventre. A SERPENTE, a COBRA, rasteja sobre o próprio ventre. O fictício SATANÁS, não! Pergunte a um cristão, caro leitor, se o SATANÁS caminha esfregando o próprio corpo no chão. O cristão lhe dirá que não! Só que esse mesmo cristão não percebe sua fantasia quando vê o SATANÁS no Jardim do Éden. É a SERPENTE, a COBRA, que rasteja sobre o próprio ventre. Percebeu, leitor, como o escriba hebreu, nessa fantasia, estava se referindo ao animal irracional COBRA? E, no versículo 15, o Deus hebreu diz à SERPENTE que ela facilmente terá a cabeça ferida pelo seu descendente e que ela ferirá o calcanhar do agressor. O escriba hebreu estava se referindo à SERPENTE, à COBRA. Ele conhecia a característica da cobra. Sabia que o homem fere a cabeça da cobra, e que a cobra ataca com mais facilidade o calcanhar das pessoas porque é um animal rasteiro. O fictício SATANÁS dos cristãos não anda esfregando o corpo sobre o chão, não tem sua cabeça ferida por homem algum e não ataca o calcanhar de homens e mulheres. Percebeu, leitor, como não há Satanás algum nesse relato lendário bíblico?
***** Valeu, RASSIER! O Satanás não estava nos planos do escriba hebreu quando escreveu o relato lendário. Como os cristãos inventam loucuras, não é mesmo?
A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie porque é um conjunto de livros marcantemente religioso. No mundo da religião, reinam a imaginação e a fantasia. No artigo anterior (O Satanás no Jardim do Éden), mostrei uma fábula bíblica. Neste, analisarei a ingenuidade e os erros presentes na lenda de Adão e Eva. Na lenda bíblica, a mulher (Eva) comeu do fruto proibido. Ela foi enganada pela Serpente. Após, Eva levou seu esposo Adão a comer também do fruto proibido. Diante dessa situação de desobediência, o Deus hebreu resolveu punir os 3 (Adão, Eva e a Serpente). No artigo mencionado acima, analisei as punições impostas à Serpente, à cobra. Neste, analisarei as punições impostas à mulher, à Eva. Até aqui, você, leitor, entendeu, não é mesmo? Que bom! O Deus hebreu, então, resolveu punir a mulher, a Eva, por ter levado seu esposo Adão a cometer o mesmo erro. E as punições aplicadas pelo Deus hebreu à mulher estão descritas em Gênesis 3: 16. Ei-las:
“16 E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.”
Veja, caro leitor, agora, a ingenuidade e os erros do relato lendário bíblico acima. São 3 as punições do Deus hebreu endereçadas à mulher: a) parto com dor; b) o desejo da mulher destinado à satisfação do homem; c) a dominação absoluta da mulher pelo homem. A SOCIEDADE HEBRAICA ERA PATRIARCAL
Como você, leitor, vê acima, a situação da mulher, na Bíblia, é de total subordinação ao homem, ao macho. Por que isso está registrado na Bíblia? Será que o Deus hebreu teve tanta raiva da mulher assim? Não, caro leitor, nada de deus algum por trás disso. O escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu essas bobagens acerca da mulher porque ele vivia numa sociedade patriarcal. Sociedade patriarcal é aquela comandada e dominada pelo homem, em detrimento da figura da mulher. Para alguém entender a Bíblia, é preciso que conheça os costumes da sociedade em que esse conjunto de livros foi escrito. Só assim, a Bíblia será compreendida com fidelidade. Quando uma pessoa escreve algo, escreve numa época e escreve num determinado lugar. É óbvio que essa pessoa vai escrever os costumes, o modo de vida da sociedade em que vive. Na época da passagem bíblica acima, a mulher sofria muito durante o trabalho de parto. Não havia hospitais, maternidades. Daí a multiplicação da dor mencionada pelo escriba hebreu. E na sociedade hebraica a mulher era considerada quase um mero objeto. Não exercia autoridade alguma. Era apenas uma mera companheira do macho. Servia apenas para parir. Daí o escriba hebreu ter escrito que a mulher será governada pelo homem. Essa era a visão errônea do escriba hebreu. Não há, portanto, deus algum por trás dessas lendas. Deuses não existem!
A PUNIÇÃO ALÉM DO CULPADO
No mundo antigo, a pena (punição) passava da pessoa do condenado. Quando uma pessoa, por exemplo, cometia um crime, era muito comum outras pessoas da mesma família sofrer também algum tipo de punição. E isso era uma grande injustiça, não é mesmo, caro leitor? Imagine, leitor, que você, hoje, no Brasil, cometa um crime de homicídio. Você mata um rapaz que lhe devia certa quantia. Quem vai responder por esse crime? Quem vai ser processado, condenado e preso? Você, leitor! Apenas você! Seu pai nada teve a ver com o homicídio. Logo, seu pai não vai sofrer punição alguma. Sua mãe, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Sua esposa, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Ou seja, no Brasil, com leis evoluídas, só vai sofrer punição a pessoa que pratica o crime. E isso é justo! Só que, no mundo da sociedade hebraica, a coisa não funcionava assim. O atraso era tão grande que até os animais irracionais eram mortos por causa de crimes praticados pelo homem. Uma loucura! A punição ia além do condenado. É por isso que o escriba hebreu escreveu que o Deus Javé puniu a mulher, ou seja, puniu uma espécie por causa da ação de apenas 1 mulher. Você está entendendo, caro leitor? Vou explicar melhor. Na ingênua lenda bíblica, a mulher Eva cometeu um ato reprovado pelo Deus Javé. Apenas a mulher Eva deveria, pois, ser punida por esse ato. Apenas quem comete ato reprovável deve ser punido por ele. E ninguém mais. Só que o escriba hebreu estendeu essa punição a todas as mulheres. E fez isso porque essa loucura era muito comum em sua época. Ora, caro leitor! Sua esposa é uma mulher. O que sua esposa tem a ver com o comportamento da lendária mulher Eva? Quem errou foi a Eva, e não sua esposa. Logo, só a mulher Eva é que deveria ser punida, mas não todas as mulheres do mundo, principalmente de hoje. Atualmente, um filho não sofre punição alguma porque sua mãe matou o vizinho. Entendeu? Só a mãe é que vai ser punida. Se a mulher Eva errou, na lenda bíblica, apenas ela que pague por isso. As mulheres que vieram depois não podem sofrer punição alguma. O PARTO COM DOR
Veja, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico. O Deus hebreu castigou todas as mulheres com o parto com dor. E os cristãos, coitados, dizem que as mulheres sentem dores durante o parto porque isso foi uma punição divina. Portanto, mulher alguma escaparia da punição divina. Só que os cristãos se enganam redondamente porque, com o avanço da medicina, atualmente, um universo de mulheres não sente dor durante o parto. Hoje, existe o PARTO SEM DOR. Há muitas técnicas de parto em que a mulher não sente dor. E, mesmo naqueles casos em que a mulher sente dor, a intensidade dessa dor é mínima, graças ao progresso da medicina. E veja, leitor, que a Bíblia fala acerca da multiplicação dessa dor. Hoje, ocorre o contrário. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico? Na época do escriba hebreu, só havia parto com dores. Ele nem imaginava que, num dia futuro, a mulher passaria por PARTOS SEM DORES. Percebeu, leitor, o atraso da época da Bíblia? E ainda existe o PARTO CESARIANO. No parto cesariano, não há dor alguma. Ao contrário do que diz a Bíblia, a mulher não sente dor alguma durante o parto. O médico aplica uma anestesia na mulher. Depois, faz um corte no abdome para extrair o feto. E pronto! Eis um exemplo de PARTO SEM DOR. Veja a ingenuidade do relato bíblico! O Deus hebreu aplica uma punição à mulher (parto com dor) que, com o desenvolvimento da medicina, deixa de ser aplicada. Ou seja, fracassou a punição do Deus hebreu. A medicina foi mais forte, tão forte que anulou a punição do Deus hebreu. Se um cristão, por exemplo, raciocinasse nesse sentido, o que seria do Cristianismo, não é mesmo? E, para mostrar ainda mais a ingenuidade da lenda bíblica, os animais irracionais sentem dores durante o parto. Ora, diz a lenda bíblica que o Deus hebreu aplicou essa punição à mulher porque ela cometeu um erro. E a vaca? A vaca é um animal irracional. Não tem culpa alguma pelo que faz. Age pelo instinto. Pois bem! Durante o parto, a vaca sente dores. Uma cadela também durante o parto sente dores. Uma gata também durante o parto sente dores. O PARTO COM DORES nunca foi uma exclusividade da mulher. As fêmeas irracionais também sentem dores durante o parto. Percebeu, leitor, a infantilidade da lenda bíblica?
AS PUNIÇÕES IMPERFEITAS DO DEUS HEBREU
Veja, caro leitor, outra infantilidade do relato lendário da Bíblia. O Deus hebreu aplicou à mulher 3 punições: multiplicação das dores durante o parto, o desejo feminino para a satisfação do macho e a subordinação total da mulher diante do homem. Veja, leitor, que o Deus hebreu aplicou 3 punições das quais nenhuma mulher escaparia, não é mesmo? Se o Deus hebreu aplicou essas punições, é óbvio que essas punições iriam acompanhar todas as mulheres, ou seja, nenhuma mulher escaparia dessas punições, não é mesmo? Se uma mulher escapar, então o Deus hebreu falhou feio, não é mesmo? Ora, no planeta Terra, hoje, há 7 bilhões de pessoas. E há mais mulheres do que homens. Fique sabendo, leitor, que bilhões de mulheres escapam das 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E que também bilhões de mulheres escaparam das 3 punições do Deus Javé. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico? Ora, bilhões de mulheres já morreram, e não sofreram as 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E olhe, leitor, que as punições foram para a espécie mulher. Toda uma espécie! Só que bilhões de mulheres morreram, e não sofreram essas punições. Ou seja, foram mais fortes do que o Deus Javé. Mulheres morreram, por exemplo, virgens. Nunca mantiveram relações sexuais, nunca engravidaram, nunca passaram por partos. Logo, nunca sentiram a dor do parto. Ou seja, escaparam da punição aplicada pelo Deus Javé a todas as mulheres. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico? E hoje existem bilhões de mulheres no planeta Terra que são virgens. Que não praticam relações sexuais. E existe um universo de mulheres, mesmo casadas, que não querem filhos. Essas não vão passar por partos. Ou seja, essas mulheres casadas que não querem ter filhos estão livres da punição do Deus Javé, e veja que, segundo o relato, mulher alguma deveria escapar. E, amigo leitor, existe ainda um universo de mulheres que são estéreis, ou seja, que não podem gerar filhos. Essas mulheres não ficarão grávidas, não passarão por partos, logo não sofrerão dores durante o parto. Ou seja, essas mulheres são mais fortes do que o Deus Javé porque escaparam de uma punição que foi criada para toda uma espécie. Você, leitor, está entendendo a ingenuidade do relato bíblico? E a outra punição, a da subordinação da mulher ao homem, a de que a mulher será governada pelo homem, outra bobagem da época da Bíblia. Hoje, em muitas sociedades evoluídas, a mulher não está subordinada ao homem, ao macho. A mulher não é governada pelo homem, pelo macho. Veja, caro leitor, a situação da mulher no mundo ocidental. Ela é tratada com valor, com respeito, com solidariedade. Veja, por exemplo, a situação da mulher no Brasil. A Constituição da República Federativa do Brasil garante igualdade de direitos e obrigações entre a mulher e o homem. E a mulher ainda tem direitos mais elásticos que o homem. Por exemplo, a mulher se aposenta mais cedo que o homem. Você sabia disso, amigo leitor? A mulher, no Brasil, pois, não está subordinada ao homem, não é governada pelo homem. Percebeu, leitor, como a punição aplicada pelo Deus Javé deixou de ser aplicada, ou seja, falhou, já que mulher alguma escaparia? No Brasil, existem até mulheres que mandam no homem porque apenas elas trabalham, enquanto o marido fica em casa, cuidando das crianças. Na verdade, leitor, deuses não existem. É o homem que cria deuses. É o homem que cria um mundo de inferioridade para a mulher. É o homem que coloca o macho acima de qualquer coisa.
Caro amigo Ademicio Goncalves, e adimiravel sua cegueira pela luz divina, pois ate meu filho de 5 anos pode notar sua contradição poetica, a serpente que e a representação preconceituosa dos escribas insanos da biblia e do tora do satanas ,que nada mais e , mais uma criação de deus, assim esta na biblia, tanto quanto lucifer tambem e uma criação de deus, as bestas feras tambm e criação de deus, e entre outras malignitudes presente na bibliaque por hora deus as criou e outrora deus e conivente, como entao amar este deus? Ainda bem que deus nao existe , senao estariamos todos a deus dara diante do inferno mistico. Jesus morreu amem.
UM ATEU, O PADRE FÁBIO DE MELO E O JOHN LENNON Eustáquio 16/08/2015 Caro leitor, Hoje são 16 de agosto de 2015, um belo domingo. Ontem, sábado, dia 15, à noite, quando cheguei à minha casa, resolvi ligar o televisor. Com o controle remoto em minha mão direita, comecei a fazer uma busca por canais, até encontrar algo interessante. Quando passei pelo canal 520, da Rede Globo de Televisão, deparei-me com o programa anual Criança Esperança. Já estava quase no fim. Só fiquei nesse canal, caro leitor, porque vi o apresentador Otaviano Costa ao piano. Jamais imaginei que ele tocasse piano. E, para mim, ele toca muito bem. Ao lado do piano, uma atriz da Globo, cujo nome não sei, cantava a canção “Imagine”, do falecido cantor John Lennon (1940-1980). A essa altura, leitor, você, com certeza, está perguntando o que tem a ver o título deste artigo, com o padre Fábio de Melo e o John Lennon, não é mesmo? Calma, leitor, que vou lhe explicar. Você já escutou essa canção do Lennon? É uma das mais bonitas de seu repertório. E também uma das mais conhecidas. Veja, leitor, abaixo a tradução dela: “ Imagine não haver o paraíso É fácil se você tentar Nenhum Inferno abaixo de nós Acima de nós, só o céu Imagine todas as pessoas Vivendo o presente Imagine que não houvesse nenhum país Não é difícil imaginar Nenhum motivo para matar ou morrer E nem religião, também Imagine todas as pessoas Vivendo a vida em paz Você pode dizer que eu sou um sonhador Mas eu não sou o único Espero que um dia você junte-se a nós E o mundo será como um só Imagine que não ha posses Eu me pergunto se você pode Sem a necessidade de ganância ou fome Uma irmandade dos homens Imagine todas as pessoas Partilhando todo o mundo Você pode dizer que eu sou um sonhador Mas eu não sou o único Espero que um dia você junte-se a nós E o mundo viverá como um só.” Percebeu, leitor, como a canção é realmente linda? Você sabe qual é a mensagem que John Lennon nos passa por meio dessa canção? Ora, ele sonha com um mundo sem divisão, sem países, sem guerras, sem fome, sem ganância, sem religião, onde todas as pessoas possam viver em paz e com muito amor. Veja, caro leitor, o 3º parágrafo da canção: “Imagine que não houvesse nenhum país Não é difícil imaginar Nenhum motivo para matar ou morrer E nem religião, também.” Lennon diz aqui, de forma clara, que desejaria que não houvesse país algum, divisão alguma, motivo algum para matar ou morrer e que não houvesse religião alguma. Percebeu, agora, leitor, a ligação entre essa canção de John Lennon e o padre Fábio de Melo? O elo religioso, não é mesmo? Por que Lennon colocou nessa canção que desejaria um mundo sem religião? Ora, porque ele sabia muito bem que a religião é a cultura humana que agrega o maior índice de fanatismo e intolerância religiosa. A religião matou, mata e matará muita gente ainda no planeta Terra. A intolerância religiosa é manchete diária nas televisões, nas rádios, nos jornais, nas revistas, nos livros etc. Seres humanos matando seres humanos apenas por causa da crença religiosa, apenas porque o outro não segue sua crença, seus deuses, seus ritos, seus livros “sagrados”. É por isso que John Lennon desejaria que não houvesse religião alguma porque, não havendo religião, obviamente o homem não praticaria barbaridades em nome de deuses. Ou seja, menos violência no mundo. E onde entra o padre Fábio de Melo nessa história? Calma, amigo leitor, que você saberá agora. Depois do programa Criança Esperança, começou o programa Altas Horas, apresentado pelo Serginho Groisman. Estavam ali presentes, entre outros, o humorista Ceará, a Cláudia Raia e o padre Fábio de Melo. Num dado momento, o Serginho Groisman perguntou ao padre se os músicos que o acompanhavam eram cristãos. O padre esboçou um leve sorriso, dizendo ao Serginho que não sabia se seus músicos eram todos cristãos. E ficou por isso mesmo. Na plateia, havia 4 mulheres bem jovens com a cabeça coberta parcialmente, adeptas de outra religião, o islamismo. Serginho se dirigiu a elas, indagando-lhes se já haviam sofrido algum ato de intolerância por parte de outros religiosos. Elas, muito simpáticas e bonitas, responderam que não, que jamais sofreram agressão alguma, nem verbal, nem física. E ficou por isso mesmo. Momentos depois, o padre Fábio de Melo cantou uma canção. Após, disse ao Serginho, entre outras coisas, que o importante é o amor, a justiça e a união entre as religiões. Deu ênfase ao cristianismo, afirmando que Cristo é o amor e a compreensão em sua plenitude máxima. Bom! Achei bonito o discurso do padre Fábio de Melo. Mas será que suas palavras doces e sinceras refletem verdadeiramente a doutrina cristã dos evangelhos que estão no Novo Testamento? Será que suas afirmações são cópias autênticas do que está escrito no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana? Será que a doutrina cristã é marcada pelo amor, fraternidade e compreensão? O que você, leitor, acha? Para início de conversa, veja, leitor, o que está escrito no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, Edição Típica Vaticana, em seu § 846: “Fora da Igreja não há salvação” O padre Fábio de Melo está ligado à Igreja Católica Apostólica Romana. O discurso dele reproduz fielmente o que diz o catecismo de sua Igreja? Claro que não, não é mesmo, leitor? Ora, o próprio catecismo diz que “fora da Igreja não há salvação”. Que salvação é essa? Ora, a salvação espiritual, que é a mais importante para a doutrina cristã católica. E que Igreja é essa? Ora, a Igreja Católica Apostólica Romana. Em resumo, o catecismo está afirmando que a Igreja Católica Apostólica Romana é a única igreja verdadeira de Cristo. Quem não for um cristão católico apostólico romano será condenado para sempre no fogo do inferno. Por que o padre Fábio de Melo não disse ao Serginho Groisman que o cristianismo é uma religião marcada pelo amor e solidariedade, mas o Deus hebreu vai mandar para o inferno todos aqueles que pertencem a outras religiões, inclusive aquelas jovens fiéis do islamismo que estavam naquele auditório? É óbvio que o padre não iria dizer essa loucura, mas é essa a loucura que está gravada num dos documentos mais importantes para a Igreja Católica, o seu próprio Catecismo. E essa loucura que está no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana se repete nos evangelhos que estão no Novo Testamento da Bíblia cristã. Como exemplo, temos em João 3:18: “18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” Ou seja, na ilusão religiosa cristã, quem não crê em Jesus já está julgado, ou seja, será condenado ao fogo eterno do inferno. A Igreja Católica Apostólica Romana reduziu ainda mais essa ilusão. Qualquer cristão de outras igrejas cristãs já está condenado ao fogo eterno porque fora da Igreja Católica não há salvação. E o padre Fábio de Melo propaga que o cristianismo é uma religião que prega o amor, a solidariedade, a paz e o respeito fraterno às outras religiões porque o Deus hebreu ama a todos.
Prof. O sr não faz ideia do quanto eu o admiro! Seus vídeos me inspiram e me motivam a ler e buscar mais informações. O sr é um exemplo de mestre e intelectual. Parabéns. Nao pare seu trabalho. Estou sempre companhando e conpartilhando seus videos no meu Facebook. Um abraço meu querido!
O PRIMEIRO FILHO DE ADÃO FOI SETE GENESIS 5:3. NO LIVRO DE CRÔNICAS 1:1 CAIM NÃO ESTA NA DESCENDÊNCIA DE ADÃO. ENTÃO NÃO CREIA EM TUDO QUE LHE DIZEM NÃO. PRIMEIRO ESTUDE SOBRE O ASSUNTO.
Deus não criou somente o Adão e Eva. Observe em Genesis 1:26,27,28 26-E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. 27-E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 28-E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. Gênesis 1:26-28 Homem e Mulher Deus criou, multiplicai-vos, enchei a terra... Deus não estava falando com Adão e muito menos com Eva. Deus cria Adão em GENESIS 2:6,7 7-E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. 8-E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. Gênesis 2:7,8 Deus cria Adão depois de ter descansado no Sétimo dia. Mas antes, Ele já tinha criado homens e mulheres a imagem e semelhança e ordenado que multiplicassem. E Eva foi criada em Genesis 2:21,22,23 21-Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; 22-E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. 23-E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Gênesis 2:21-23 Se tiver mais dúvidas, me pergunte! Abraços!
Voce está relatando dois relatos de criação, sim porque na biblia o teu deus cria o homem e a mulher duas vezes, em genesis 1:27 e Genesis 2:7 O que parece que são escribas diferentes em tempos diferentes, por isso essa grande confusão, não só na criação humana as contradições em tudo se contradiz, na criação da terra também são um monte de asneiras e berrações próprias de um povo completamente ignorante e fantasioso. Na verdade os Hebreus copiaram tudo de outros povos bem mais antigos, não se tem nada original é igualzinho o cristianismo, nem a cruz que é o símbolo deles é original. Se tiver alguma dúvida pergunte ou pesquise e estude.
ATEÍSMO, RELIGIÃO E VIOLÊNCIA Eustáquio 30/3/2015 Em meu artigo “Ateísmo: o grave mal”, mostrei o que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, edição típica vaticana, edições Loyola, 2000, traz em seu § 2123, página 559: “Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo.” Como você vê, leitor, o Catecismo católico afirma que o ateísmo é um dos graves problemas de nosso tempo. Essa propaganda falsa contra o ateísmo é muito antiga. É falsa porque o ateísmo nunca foi um problema, muito menos, um dos graves problemas de nosso tempo. Um universo de religiosos prega falsamente que os ateus, por não acreditarem nos mais diversos deuses, são pessoas más, egoístas, materialistas, violentas etc. Como os religiosos vivem num mundo de ilusão! Como os religiosos adoram afirmar coisas que não encontram ressonância nos fatos do dia a dia! Estou aqui, amigo leitor, com o jornal Correio Braziliense do dia 21 de março de 2015. O Correio Braziliense é o jornal de maior prestígio no Distrito Federal. Nesta edição, na página 13, há um artigo com o título “Tolerância e diálogo”, de autoria do Fábio Mantezi Weissmann. Fábio é formado em relações públicas e é analista de produto na empresa Planneta. No início de seu artigo, ele escreve: “‘A tolerância é a mais difícil das disciplinas’. A frase, atribuída a Buda, resume bem um problema que acompanha a humanidade há séculos, inclusive no universo das religiões. Provavelmente, neste exato momento, conflitos religiosos estão ocorrendo em diversas partes do mundo. Muçulmanos contra cristãos, cristãos contra muçulmanos, hindus contra budistas, budistas contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus, entre outros inúmeros embates, às vezes, seguidos de atentados terroristas, tanto em nações ricas quanto em países pobres. O universo das religiões é complexo e sempre foi tema complicado para se abordar.” Em seu artigo, o intelectual Fábio Mantezi Weissmann faz um esboço do quadro de violência e barbaridade que reina em alguns países do planeta Terra. E quem está por trás dessa violência, dessa barbaridade, o ateu ou o homem religioso? O que você acha, caro leitor? Se você, leitor, acreditar no que diz o Catecismo católico sobre o ateísmo, com certeza você dirá que os ateus estão por trás dessa violência, dessa barbaridade. E é aqui, leitor amigo, que você escorrega numa casca de banana. Os fatos provam que é o homem religioso que, comumente, está por trás dessa violência, dessa barbaridade. O intelectual Fábio Mantezi diz claramente “conflitos religiosos”, ou seja, religiosos com ódio de religiosos. E o Fábio ainda dá nome aos religiosos que estão em conflito: “Muçulmanos contra cristãos, cristãos contra muçulmanos, hindus contra budistas, budistas contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus” Percebeu, leitor, que os ateus não são tão feios assim quanto pintam os religiosos? Você, leitor, não acha que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana precisa de uma grande e urgente revisão em seu texto?
Nessa questão da reprodução a partir de Adão e Eva, o argumento mais comum dos crentes é que deus permitia a promiscuidade do incesto naqueles primeiros tempos, vindo a proibi-lo posteriormente. Isso só mostra o quanto esse argumento é falacioso, pois implica que deus mudara de opinião com o passar do tempo, tornando-se, portanto, imperfeito, o que anula a sua existência.
@@0P0deros0Castiga estamos nesse mundo para evoluir, de que forma, amando teu próximo como a ti mesmo, não podemos mudar o passado, mas podemos mudar o fim de nosso tempo.
Você precisa entender o costume de cada região, e o tempo que ocorreu tal fato, Deus sempre vai perdoa.tem pais que as mulheres quando perde o marido, a cada ano corta o próprio dedo, e mostra com orgulho sua mão.
Como aprendi com o senhor professor Eustáquio. Há 10 anos eu me preparava para os vestibulares e suas aulas eram fantásticas. Isso devia-se ao senhor sempre ao fim das aulas dá uma palavra de ânimo e de fé. Eu nem mesmo exercia nenhum tipo de fé, mas o admirava por tal atitude. Hoje realizado, formado, casado, temente a Deus e seguidor dos evangelhos de Jesus. Obrigado pelas aulas e pelas mensagens pregadas na época. Sinto vê-lo que perdeu a fé genuína. Um forte abraço!
CULTURA, DEUSES E RELIGIÕES Eustáquio 8/04/2015 Estou aqui, caro leitor, com um exemplar do jornal Correio Braziliense. O Correio Braziliense é o melhor jornal do Distrito Federal. Nesta edição, do dia 7 de abril do fluente ano, na página 14, há uma matéria que ocupa a página inteira, com o título “Eu (não) sou daqui”. O artigo jornalístico trata daquelas situações em que pessoas deixam sua terra natal (sua cultura) por outras terras (outras culturas). Para ser mais claro, quando uma pessoa que nasceu num lugar, deixa esse lugar e vai morar em outro lugar. Entendeu, leitor? Eu, por exemplo, vivenciei essa situação. Nasci em Sobral, minha querida cidade do estado do Ceará. Morei lá até os 19 anos de idade. Em 1975, fui morar em Fortaleza. E, em 1984, deixei a capital cearense com rumo a Brasília. Sobral, Fortaleza e Brasília são três lugares que ficam situados no mesmo país. Mesmo assim, são culturas que se distinguem. Se existem diferenças culturais entre cidades brasileiras, imagine em se tratando de países. Entendeu, leitor? Se há diferenças culturais entre Fortaleza e Brasília, duas cidades localizadas no mesmo país, imagine as diferenças culturais entre o Brasil e o Iraque, não é mesmo? O homem é um animal social. Vive em sociedade. E não vive num lugar só. Forma grandes agrupamentos humanos. Forma sociedades. O planeta Terra está lotado de sociedades. Cada sociedade tem seus costumes, suas características que as diferem de outras sociedades. É por isso que, quando uma pessoa sai de sua terra natal, leva um choque, ou seja, estranha muito os costumes aceitos por outra sociedade. Cada sociedade vê seus costumes como “normais”, só que essa “normalidade” não é universal, não é absoluta. Na matéria jornalística em destaque, a jornalista Ana Paula Macedo, logo no ínicio, escreve: “O choque de valores e costumes costuma confundir a rotina de quem troca de cidade ou país. Segundo especialistas, a adaptação fica mais fácil quando a pessoa consegue deixar de lado um pouco da própria cultura e passa a se preocupar em absorver a dos outros.” Você, leitor, entendeu o que escreve acima a jornalista? O que ela afirma é a pura verdade. Por exemplo, se um brasileiro deixa o Brasil (uma cultura) e vai morar no Afeganistão (outra cultura), o choque de valores e costumes será muito forte. As diferenças entre essas duas culturas são muito grandes. Aquele brasileiro, com certeza, levará um choque muito grande. Porém, o choque será amenizado, caso o brasileiro consiga deixar de lado um pouco da cultura brasileira, passando a absorver um pouco da cultura do Afeganistão. A jornalista Ana Paula Macedo, em sua matéria, entrevista o antropólogo José Zuchiwschi, professor de antropologia da Universidade de Brasília - UnB. Entre outras coisas, ele diz: “Infelizmente, algumas pessoas menosprezam a cultura do outro, e esse é um problema que o estrangeiro encontra. Podemos destacar as diferenças como algo complicado, mas devemos vê-las de forma positiva. Apesar das diversas culturas, é possível notar o quanto somos iguais.” Entendeu, leitor, o que diz o antropólogo? Ora, ele está dizendo que é muito comum as pessoas menosprezarem a cultura do outro. Para ser mais claro, o antropólogo está afirmando, e é verdade, que normalmente as pessoas não respeitam a cultura alheia. A cultura é o conjunto de todas as obras do homem: deuses, religiões, ritos, rituais, vestuário, alimentação, sistema educacional, esportes etc. O homem cria esses elementos dentro do meio em que vive. Já que o homem vive em sociedades diferentes, os deuses criados serão diferentes. As religiões criadas serão diferentes. Os rituais serão diferentes. O vestuário será diferente. Os esportes serão diferentes. Você, leitor, está entendendo? E o mestre em antropologia está dizendo que algumas pessoas menosprezam a cultura do outro, a cultura alheia. E é verdade! E a religião é um bom exemplo dessa rejeição à cultura alheia. Pura ignorância! Deuses e religiões são produtos da cultura humana. Cada povo tem sua cultura. Cada povo tem seus deuses. Cada povo tem suas religiões. E, como a religião é a criação humana que abarca o maior índice de fanatismo e intolerância, pessoas religiosas se odeiam por não aceitar a crença dos outros. Percebeu, leitor, como o antropólogo tem toda razão? Hoje, no planeta Terra, existem, no mínimo, 10 (dez) mil religiões. Cada fiel vê sua religião como a única verdadeira. As outras são falsas. Ou seja, a pessoa religiosa não aceita a cultura do outro. Não aceita a religião do outro. E também no planeta Terra hoje, há, no mínimo, 1.000 (mil) deuses. Cada fiel vê seus deuses (politeísmo) como os verdadeiros. Cada fiel vê seu deus (monoteísmo) como o verdadeiro. Os outros são falsos. Ou seja, a pessoa religiosa não aceita a cultura do outro. Não aceita os deuses dos outros. É o menosprezo pela cultura do outro. A história das religiões é a história do fanatismo e da intolerância. Muito sangue humano foi derramado e continua a ser derramado por causa do fanatismo religioso. É a pessoa religiosa não respeitando a cultura do outro, a religião do outro, os deuses dos outros. É a pessoa religiosa impondo aos outros sua religião, seus deuses, seus dogmas, como se fossem os verdadeiros. A Bíblia, por exemplo, é um retrato claro e cristalino desse menosprezo pela cultura do outro. No Velho Testamento da Bíblia cristã, o povo hebreu que era politeísta, ao adotar o monoteísmo, fazia uso da espada para matar aqueles que adoravam outros deuses. Um completo desrespeito pela crença dos outros. E os outros povos também faziam o mesmo. No Novo Testamento, os cristãos primitivos pregavam que aquele que não aceitasse a Jesus como seu salvador pessoal iria ser queimado eternamente nas labaredas do Inferno. E, depois, é do conhecimento de todos o que os cristãos fizeram em nome de Deus. Atualmente, principalmente no Oriente Médio, mergulhado no fanatismo e na intolerância religiosa, religiosos estupram, torturam e matam religiosos porque não professam a mesma crença, a mesma fé. É o menosprezo pela cultura do outro. Na mesma matéria jornalística, a socióloga Maraci Sant’Ana diz: “Muitas pessoas não conseguem se adaptar a uma nova cultura pela dificuldade em abrir o olhar ao novo. Elas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos.” Eis, caro leitor, uma grande verdade! Infelizmente, as pessoas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos. Os valores e os costumes, ao contrário, são relativos. Não são universais, mas localizados, em cada sociedade. Assim, os valores e os costumes válidos para uma sociedade nem sempre serão válidos para outra sociedade. Cada sociedade com seus valores, com seus costumes. Deuses diferentes, religiões diferentes, rituais diferentes, esportes diferentes, vestuário diferente, culinária diferente etc. Nada é universal. Não há um modelo de deus para todo o planeta Terra. Não há um modelo de religião para todo o planeta Terra. Não há um modelo de esporte para todo o planeta Terra. Não há um modelo de vestuário para todo o planeta Terra. Cada sociedade com seus deuses, suas religiões, seu vestuário, seus esportes etc. Como se vê, tudo é relativo, e não absoluto!
com todo o respeito o autor mostra grande dificuldade para interpretar textos, mais la de que seja um conto ou não, a sequencia do relato de gênesis , não é a mesma que a sequencia temporal. Um fato narrado no verso N não necessariamente ocorreu após o fato narrado no verso N-1, ou N-2, ou N-k. Sendo k
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( X ) Eustáquio 11/03/2015
Este, amigo leitor, é o 10º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. E, neste, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. Em Gênesis 1: 2, está escrito:
“2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”
Veja, caro leitor, mais uma ingenuidade do escriba hebreu. No versículo bíblico acima há outros erros que já mostrei em outros artigos. Preste bem atenção, leitor amigo, no que diz o escriba hebreu. Ora, ele, em seu relato lendário e infantil, está afirmando que, no princípio, o planeta Terra estava SEM FORMA e VAZIO. E diz também que, quando a Terra estava SEM FORMA E VAZIA, já havia as águas. Vou colocar em destaque o que diz a Bíblia:
A TERRA ESTAVA SEM FORMA E VAZIA Percebeu, leitor, o erro cometido pelo escriba hebreu? Percebeu a ingenuidade do relato bíblico? Sua infantilidade? Por que o relato lendário bíblico é infantil e ingênuo? Ora, porque o planeta Terra sempre teve FORMA, principalmente quando já existiam as ÁGUAS. Você sabe, leitor, o que significa a palavra “FORMA”? O que é a forma de alguma coisa? A FORMA de um carro? De uma faca? De um livro? Da Terra? Do Sol? Vou explicar-lhe agora mesmo. A FORMA de alguma coisa significa os limites exteriores da matéria de que é constituída a coisa. Em outras palavras, representa a configuração de uma coisa, o aspecto particular de cada coisa. Você, leitor, entendeu? Dar-lhe-ei alguns exemplos. Pegue, caro leitor, uma laranja. A laranja é uma coisa sólida. Portanto, tem uma FORMA. Tem um formato. E qual é a FORMA da laranja? Ora, a FORMA arredondada. A laranja é redonda, não é mesmo? Com certeza, amigo leitor, você agora já sabe o que significa a palavra “FORMA” e tem condições de até dar exemplos, não é mesmo? Qual é, então, a “FORMA” de um livro? Ora, a FORMA, o FORMATO, de um livro é a quadrada. O livro é quadrado, não é mesmo? E, às vezes, retangular, não é mesmo? Pois bem, leitor! As coisas sólidas, palpáveis, têm FORMA, formato. O planeta Terra é uma coisa sólida, dura, rígida, logo sempre teve FORMA, FORMATO. E qual é a FORMA da Terra? A Terra tem uma FORMA esférica, arredondada. A Terra é, pois, constituída basicamente de ferro, magnésio e níquel. Agora, leitor, veja a infantilidade do relato bíblico. O escriba hebreu, coitado, em sua ignorância científica, deixou registrado que a Terra não tinha FORMA alguma quando já havia as águas. Ora, a Terra, como já disse, sempre teve FORMA. Quando havia água na Terra, o planeta já era uma coisa sólida, dura e rígida. E as águas, como já existiam, cobriam 71,5% da superfície da Terra. Você entendeu, leitor? As águas cobriam o solo da Terra, ou seja, as águas estavam sobre o solo da Terra. A Terra era, pois, uma coisa sólida, dura, obviamente com FORMA, e não sem FORMA. Você, leitor, entendeu agora? A água, sim, não tem FORMA. É um líquido, e não uma coisa sólida. Não existe, pois, água redonda, água quadrada, água retangular, água oval, água um pouco redonda e um pouco retangular etc. A água só vai adquirir uma FORMA quando você, leitor, por exemplo, a coloca em um recipiente qualquer, seja ele redondo, triangular, retangular, oval etc. Pegue, como exemplo, um recipiente oval. Coloque água dentro dele, e leve-o ao congelador de seu refrigerador. Trinta minutos depois, a água passou do estado líquido para o sólido. Já que ela é agora uma coisa sólida, tem FORMA. E a forma vai ser oval porque você, leitor, a colocou num recipiente oval. Se você tivesse colocado a água num recipiente redondo, ela teria uma FORMA redonda em seu estado sólido. Percebeu, leitor, como a água não tem FORMA, mas pode ter desde que se torne uma coisa sólida? Já a Terra sempre teve uma FORMA, principalmente quando já havia água. As águas, obviamente, no relato bíblico lendário, não estavam voando pelo espaço, em busca da Terra. Na verdade, as águas na Terra estavam sobre uma coisa sólida, dura e rígida, ou seja, estavam sobre a superfície da própria Terra que, obviamente, tinha a FORMA que tem hoje. Percebeu, leitor, o erro infantil e grosseiro da Bíblia?
AMÓS COSTA, você é enganado diariamente por líderes religiosos. Eles dizem que o mundo de hoje é pior do que o mundo antigo. Isso é um atestado de pura ignorância. E você, AMÓS, caiu direitinho no conto do vigário. Digo em meu vídeo apenas a verdade: O MUNDO DE HOJE É MILHÕES DE VEZES MELHOR QUE O MUNDO ANTIGO. É melhor em todos os sentidos. Por exemplo, no mundo da Bíblia, na civilização hebraica, há 4 mil anos, a vida era um inferno. Não havia amor entre os povos, respeito e solidariedade. Não havia a tolerância religiosa. Os povos daquele tempo invadiam aldeias, roubando, matando e estuprando mulheres (tudo isso registrado na própria Bíblia). As leis eram muito imperfeitas, injustas e desumanas, como mostro em vários vídeos. A escravidão de seres humanos era a regra. E assim por diante. Hoje, o mundo é milhões de vezes melhor. Veja, como exemplo, o Brasil. A escravidão de seres humanos não existe no Brasil. Existiu, mas hoje não existe mais! Viu como o mundo de hoje é melhor que o mundo antigo. Os negros, no Brasil, são livres: podem se locomover, têm os mesmos direitos garantidos aos brancos, podem se tornar ricos, adquirindo bens (Pelé, Agnaldo Timóteo). No Brasil, existe a liberdade religiosa, ou seja, qualquer pessoa pode adorar qualquer deus e pertencer a qualquer religião. No tempo da Bíblia, os hebreus matavam seres humanos que adorassem a outros deuses. Viu como o mundo de hoje é muito melhor que o antigo. E assim por diante. Um abraço!
O épico babilônico da criação, o relato das origens do universo e o épico sumeriano de Gilgamesh são relatos dos mesmos eventos, contados com as variações que sempre ocorrem quando uma história é contada várias vezes durante as eras. O Jardim Éden é localizado entre os rios Tigres e Eufrates que ficam na região do Iraque hoje em dia, onde antes era a mesopotâmia que também foi o berço dos sumerianos. Ou seja, tudo é um coisa só. Abraão é de Ur na mesopotâmia, Adão e Eva também, pertencem a esta região, Enoque e Lameque e Noé nasceu em Churupaque, a mesma cidade de Ziusudra o herói mítico sumério ou Utnapishtim na Babilônia (Mesopotâmia) o indivíduo que construiu um barco e colocou animais dentro para escapar de uma grande cataclismo no épico de Gilgamesh. Também é desta região a história da Torre de Babel, na planície de Sinear ou seja, na Mesopotâmia.
A Bíblia "Sagrada" não é apenas infantil, mas sobretudo estúpida, violenta, imoral... Um livro escrito por pessoas ignorantes, endereçado a pessoas ignorantes, lá na era do bronze. Esse livro nunca deveria cair nas mãos da juventude. Piorando a situação, o primeiro homicídio também foi nesta família. Histórias da carochinha para ludibriar pessoas crédulas e ingênuas e desinformadas.
Um cara como esse tem que ser extinto das redes sociais, porquê não ah conhecimento nem intendimento, a mentatalidade que os animais tem; esse cidadão se é que pode ser chamado de cidadão, tem muito menos.
Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra". Gênesis 1:27,28
com poucas palavras vamos lá! pense bem imaginamos q vc Sr.fulano de tal? tem uma vdd! e acredita piamente q uma chave é um baú! e quer que o mundo inteiro acredite nessa sua dvd, felizmente meu caro uma chave não vai deixar de ser só porque o sr quer.....
Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém. João 21:25
“No início, o mundo era composto por Adão e Eva. Depois, nasceram Caim e Abel. Então, Caim matou Abel. Como Caim encontrou uma mulher? De onde ela veio? Por que a Bíblia não nos relata?” Em primeiro lugar - Deus criou o ambiente onde Ele colocaria o homem. Fez os animais em pares (o macho e sua fêmea) e viu que era bom. Em segundo lugar - Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, e viu que não era bom que o homem estivesse só. Fez-lhe uma companheira - a mulher. Em terceiro lugar - Deus dotou esse casal com a bênção da procriação, e transformou esse ato numa oportunidade de prazer e satisfação santificados: “Então Deus os abençoou e lhes disse: Crescei e Multiplicai-vos: ENCHEI a Terra” (Gênesis 1:28). Algumas traduções dizem: “Sede fecundos”; outras dizem ainda: “Frutificai e multiplicai-vos”. Como Adão e Eva poderiam encher a Terra cumprindo a determinação de Deus? De que maneira isso poderia ser possível? Veja, o relato bíblico: “Tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz a um filho”. Ora, o verbo tornar significa dizer que ele já a tinha conhecido antes. A referência aqui é ao ato sexual - a intimidade entre o homem e a sua mulher necessária para procriação e cumprimento da obrigação de encher a Terra. A resposta é muito simples: casamento entre irmãos. Antes dos seus 130 anos de existência, Adão e Eva tiveram dois filhos homens - Caim e Abel. Aos 130 anos, Adão e Eva geraram Sete. Adão viveu 800 anos depois que Sete nasceu e teve filhos e filhas (Gênesis 5:4). Quantos? Ninguém sabe. Muitos. Adão viveu quase um milênio: 930 anos. Na gênesis bíblica e sua genealogia só há o registro de homens. As mulheres não entram em genealogia. Por conseguinte, não se sabe quantas filhas foram geradas por Adão antes ou depois de seu filho Sete. O casamento entre irmãos fora permitido por Deus para que a Terra fosse povoada. Foi por isso que Caim conheceu sua mulher e teve um filho. A súbita menção da mulher de Caim não cria problema, porquanto Adão e Eva tiveram muitos filhos e filhas, além dos três primeiros cujos nomes lhe foram dados. Os primeiros habitantes da Terra não tiveram outra alternativa, senão casarem-se com seus irmãos e irmãs a fim de cumprir a ordem divina: “Crescei e multiplicai-vos; enchei a Terra”. Aliás, esta dificuldade se deflui de imediato, pela simples leitura do texto de Atos 17:26: “de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da Terra.” Esse costume, o casamento entre irmãos consanguíneos, continuou por muito tempo. Tanto que Abraão se casou com sua meia irmã Sara (Gênesis 20:12). Posteriormente, pelo degenerar-se da raça humana, essa prática foi proibida (Levíticos 18:6-17)
Essa parte de gêneses me lembrou os povos antigos q reunia as pessoas em frente de uma fogueira para contar histórias e intimidar as pessoas. Kkkkkk. Bjo
Quando você ser converter, você vai fazer um estrago no inferno. Mas antes Deus vai falar contigo te derrubar do cavalo e te segar até ver a verdade de que Jesus Cristo é teu Senhor e Salvador. Eu te amo irmão, pois também já fui ignorante sobre a Palavra.
Grande mestre prof.eustaquio tenha um bom final de semana e parabéns pelo seu belíssimo TRABALHO, com seus videos e aulas esclarecedoras que eu tanto aprendi. Muintissimo OBRIGADO.
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XX ) Eustáquio 23/03/2015 Este, amigo leitor, é o 20º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. No 15º, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. No 16º, mais um erro, sobre o DESCANSO do Deus hebreu. No 17º, mais um, acerca da expressão “E VIU DEUS QUE ISSO ERA BOM”. No 18º, mais um erro, sobre A DOR DO PARTO. No 19º, mais um, acerca dos 2 DIFERENTES RELATOS SOBRE A CRIAÇÃO. E, neste, mais um, sobre AS PLANTAS nos 2 relatos da criação. No artigo anterior (19º), amigo leitor, mostrei a você que, logo no início do livro de Gênesis, existem 2 relatos diferentes e contraditórios acerca da criação de todas as coisas. São relatos diferentes porque foram escritos por pessoas diferentes, e não por Moisés algum. Uma pessoa não iria escrever dois relatos diferentes e contraditórios entre si sobre uma mesma lenda, sobre uma mesma coisa. O 1º relato está em todo o capítulo 1 do livro de Gênesis. Já o segundo relato se inicia no capítulo 2, versículo 4 do mesmo livro. De início, leitor, perceba logo mais uma grande ingenuidade dos 2 relatos lendários. Veja, por exemplo, o SURGIMENTO DAS PLANTAS. Antes de entrar propriamente no assunto, quero que você, caro leitor, me diga uma coisa: segundo a Bíblia, o que SURGIU primeiramente, as PLANTAS ou o HOMEM? Leia, distinto leitor, o 1º relato. Depois, leia o 2º relato. E aí, o que você me diz. Será que as PLANTAS surgiram antes do HOMEM, ou o HOMEM surgiu antes das PLANTAS. Veja que uma afirmação exclui a outra. Existe, portanto, uma contradição. Uma afirmação derruba a outra, não é mesmo? Se você, amigo leitor, ler o 1º relato, dir-me-á que as PLANTAS surgiram na Terra antes do aparecimento do homem. Se você ler o 2º relato, dir-me-á o contrário, ou seja, que as PLANTAS surgiram depois do aparecimento do HOMEM. Percebeu, leitor, a infantilidade e a contradição dos relatos bíblicos? Vou explicar isso melhor. AS PLANTAS NO 1º RELATO DA CRIAÇÃO Em Gênesis 1: 11 - 13, está escrito: “11 E disse: Produza a terra elva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, conforme a sua espécie. E assim se fez. 12 A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. 13 Houve tarde e manhã, o terceiro dia.” Como você vê, leitor, nesse relato, o escriba hebreu (não foi Moisés), em sua fantasia, deixou registrado que as PLANTAS surgiram antes do aparecimento do HOMEM. Ou seja, quando as PLANTAS reinavam, davam sementes e frutos, não existia ainda o HOMEM na face da Terra. Veja que as PLANTAS surgiram no TERCEIRO DIA. O HOMEM só apareceu depois, no SEXTO DIA. Você entendeu, não é mesmo, amigo leitor? Ora, o 2º relato diz coisa completamente diferente, e contrária. Eis mais uma contradição, pois, na Bíblia. AS PLANTAS NO 2º RELATO DA CRIAÇÃO Em Gênesis 2: 5, está escrito: “5 Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia o homem para lavrar o solo.” Você, leitor, já deve ter notado a contradição gritante entre os 2 relatos, não é mesmo? Um escriba diz uma coisa. O outro escriba diz coisa muito diferente e contrária. No 1º relato, as PLANTAS já existiam antes do aparecimento do homem. E já brotavam, já davam sementes e frutos. Ou seja, elas não precisavam do HOMEM para brotarem. E o HOMEM só apareceu no sexto dia. Já o 2º relato diz coisa diferente e contrária. Diz que as PLANTAS só surgiram depois do aparecimento do HOMEM. E que elas só produziram sementes e frutos DEPOIS do aparecimento do homem. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato? Percebeu a gritante CONTRADIÇÃO entre um relato e o outro? Em Gênesis 2: 7 - 9, está escrito: “7 Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. 9 Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento...” Percebeu, leitor, a ingenuidade dos relatos? Nesse relato, o HOMEM surge antes das PLANTAS. No 1º relato, o HOMEM surge depois das PLANTAS. No versículo 5, está escrito que “não havia ainda nenhuma planta do campo na terra” e que “nenhuma erva havia brotado porque não havia o homem para lavrar o solo”. Veja, leitor, a infantilidade do relato bíblico. No planeta Terra, existem bilhões e bilhões de árvores, de ervas, de flores etc. E esses bilhões de PLANTAS não precisam do homem para lavrar o solo. Veja, como exemplo, a floresta amazônica. Ali existem bilhões de árvores, ervas, flores etc. E homem algum fica jogando água nas PLANTAS para que elas não morram. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico? Diz o 2º relato que não havia planta alguma na Terra antes do aparecimento do homem. E não havia porque a planta precisa do homem para lavrar o solo. Que bobagem! Que infantilidade! Que ingenuidade! Já pensou, leitor amigo, quantos homens seriam necessários para regar a floresta amazônica, planta por planta? Um absurdo, não é mesmo? Na verdade, bilhões e bilhões de plantas existem na face da Terra, independentemente da existência do homem. Elas não precisam do homem para lavrar o solo, como diz a Bíblia. Por que essa infantilidade está na Bíblia? Ora, porque a intenção do escriba hebreu não era narrar um fato real. Ao escrever essas bobagens, ele queria apenas dizer que todas as coisas foram criadas pela divindade em que ele acreditava. E queria dizer também que o homem, o macho, era o gostosão, o ser mais importante, tanto que as PLANTAS precisavam também dele. Tudo isso, leitor, pura imaginação infantil do escriba hebreu.
ruclips.net/p/PLP62horXsCbfkNCy1GaKD3y3aE6bmjtZw O ATEU SARAMAGO E A BÍBLIA ruclips.net/video/3G-dMo6B86g/видео.html O DEUS DE ALBERT EINSTEIN ruclips.net/p/PLP62horXsCbdhN-q2VwVwY4_AGyZtoRyh PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
O Sr.Jesus Jesus Cristo disse :graças te dou ó pai criador do céu e da terra 🌍 que ocultaste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Graças te dou Sr.Jesus por eu ser pequenino e não um que se diz sábio como esse aí.
Este, caro leitor, é o 2º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. No 1º artigo, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem. No 1º artigo, caro leitor, fiz referência ao norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores do mundo. E mostrei uma afirmação dele em seu maravilhoso livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição, na página 326. Pois bem! Neste artigo, trago outra observação do inesquecível historiador, no mesmo livro, na página 343. Veja, leitor amigo, com atenção, o que ele diz sobre a sociedade judaica em relação à mulher, ou seja, como a mulher era vista no mundo do Novo Testamento da Bíblia cristã: “A posição da mulher era legalmente baixa, porém moralmente elevada. Como Platão, o judeu agradecia a Deus por não ter nascido mulher; e a mulher replicava humildemente: “Agradeço a Deus por ter sido feita de acordo com a Sua vontade.” Na sinagoga, as mulheres ocupavam um lugar separado na galeria ou atrás dos homens - um tosco cumprimento a seus encantos perturbadores; e elas não podiam ser contadas na formação do quorum. (...) Enquanto o marido era por lei o único herdeiro de sua mulher, a viúva não herdava do marido; quando este morria, ela recebia o equivalente do dote e a doação pré-nupcial. De resto, seus filhos, os herdeiros naturais, deviam sustentá-la decentemente. As filhas herdavam apenas na ausência de filhos.” Você, distinto leitor, entendeu o que escreve acima o historiador Will Durant? Ora, ele está mostrando a posição da mulher na sociedade judaica, em que foram criadas as narrativas bíblicas que estão no Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada por aquela sociedade um ser inferior ao homem, ao macho. Ou seja, a sociedade do Novo Testamento da Bíblia cristã, patriarcal, tinha uma visão errônea acerca da mulher. Ela via apenas o homem, o macho, como criatura inteligentíssima, poderosa, dominadora, criação máxima do Deus Javé. A mulher, ao contrário, era um ser inferior, um acessório, uma mera auxiliadora do homem. Percebeu, leitor, por que a Bíblia desce o pau na pobre mulher? Por que a mulher, na Bíblia, apanha tanto? Ora, a inferioridade da mulher na Bíblia nada tem a ver com o Deus Javé. Deus algum teve tanto ódio das mulheres assim. Deuses não existem, não odeiam as mulheres. Foi o homem judeu que criou essa inferioridade em relação à mulher. A sociedade judaica era, pois, uma sociedade patriarcal. E a sociedade hebraica (Velho Testamento), pior ainda. Você está entendendo, amigo leitor? Creio que sim, não é mesmo? Mostrar-lhe-ei agora mais duas passagens bíblicas, mais uma prova da visão errônea da Bíblia acerca da mulher. Veja as lendas da criação do homem e da mulher que estão no capítulo 2 de Gênesis. Essas lendas são diferentes das narradas no capítulo 1 do mesmo livro. Não vou mostrar as diferenças, as contradições e os erros porque estou tratando de outro assunto. Estou tratando da inferioridade da mulher na Bíblia. Correto? Pois bem! Veja, caro leitor, o que está escrito sobre o homem, o macho, em Gênesis 2:7: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” Nessa lenda bíblica acima, profundamente ingênua por ser apenas uma lenda, uma coisa criada pelo escriba, o Deus Javé resolve criar o homem. O homem, aqui, é apenas o macho. A mulher, coitada, ainda não estava nos planos do Deus Javé. Ora, por que o homem, o macho, foi criado em primeiro lugar? Ora, o homem foi criado em primeiro lugar porque quem escreveu o que está nesse versículo era um macho que via a mulher como um ser inferior, dentro de uma sociedade patriarcal, machista, pois. Entendeu, leitor? A mulher, como era considerada um ser inferior, nem estava nos planos do Deus Javé. O homem, o macho, vivia no lendário Jardim do Éden. Sem uma mulherzinha, claro. Nem a Graça Foster, presidente da Petrobras, estava lá para quebrar a solidão do homem. O homem via os outros animaizinhos com sua fêmea. Adão via, pois, o macaco com a macaca, o boi com a vaca, o gato com a gata. E ficava com inveja porque esses animais possuíam uma fêmea, e ele não. Ao ver a solidão de Adão, a tristeza dele, só aí é que o Deus Javé teve a idéia de criar a mulher, uma fêmea para o Adão. E não foi a Graça Foster, não! Veja, nobre leitor, a narrativa lendária bíblica sobre a criação da mulher, em Gênesis 2: 21 e 22:
“21 Então, o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. 22 E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.”
Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher nesses relatos lendários da Bíblia? Claro que sim, não é mesmo? Permita-me, assim mesmo, relembrá-lo. Numa sociedade machista, patriarcal, é óbvio que a figura do homem, macho, seria exaltada, e a da mulher, humilhada. Você viu, leitor, que o homem foi criado em primeiro lugar. Depois, somente depois, e apenas por causa da solidão do homem, é que o Deus Javé teve a idéia de criar uma mulherzinha, que não foi a Graça Foster, para a felicidade do Adão. Se fosse a Graça Foster, acho que o Adão teria preferido ficar sozinho. Acho, não tenho certeza! E veja, agora, leitor amigo, a outra sacanagem contra a mulher, a pobre Eva. O homem, Adão, foi criado à imagem e semelhança do Deus Javé. A mulher, não! Como assim? Ora, o Deus Javé, nessa narrativa lendária, criou o homem diretamente. Com suas mãos, o Deus Javé pegou um pouco do pó da terra e fez o homem, o macho. Ou seja, o homem foi criado diretamente pelo Deus Javé. E a mulher, coitada, como foi criada? Será, distinto leitor, que ela foi criada diretamente pelo Deus Javé, como o homem o foi? Será que o Deus Javé pegou também um pouco do pó da terra e fez a mulher? Claro que não! Ora, a pobre mulher, Eva, foi uma criação indireta do Deus Javé. O homem adormeceu profundamente. Ficou dormindo. Nisso, o Deus Javé tomou-lhe uma costela e a transformou numa mulher, Eva. Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher nesse relato lendário bíblico? Ora, a mulher foi criada a partir de uma costela do homem. Ou seja, a costela é um acessório do homem. E a mulher foi criada a partir desse acessório. Segundo essa lenda, a mulher só existe porque o homem existe. Se não houvesse o homem, não haveria a costela. E não havendo a costela masculina, a mulher não existiria. Então, a mulher é apenas um acessório do homem. Foi, pois, criada, a partir do homem, e não uma criação direta do Deus Javé, como o homem o foi. Entendeu, agora, leitor? Esses relatos lendários bíblicos são a prova da visão errônea de uma sociedade acerca do ser maravilhoso que é a mulher. Essa inferioridade da mulher não existe de fato. É criada pelo homem, dependendo do meio social em que ele está inserido. Entendeu, leitor?
Eustáquio, não perca seu tempo precioso com esse povo, eles são impossíveis de absolvê essas informações.O sistema religioso bloqueou o raciocínio deles, são uma causa perdida.
Este, caro leitor, é o 5º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem. Muito bem! Sexta-feira passada, dia 30 de janeiro do fluente ano, na página 10, o jornal Correio Braziliense, o mais famoso do Distrito Federal, traz uma matéria com o título “Racismo sem vez no mundo contemporâneo”. Veja, caro leitor, o que escreve o editor do mencionado jornal, logo no início de sua crônica: “Há conceitos que foram plenamente aceitos em determinada época. O tempo e o avanço da civilização se encarregaram de relegá-los ao passado que só tem vez na contemporaneidade como história. É o caso da situação da mulher. No século 17, aceitava-se a lição do padre Antônio Vieira que traduzia o espírito da sociedade de então. “A mulher”, escreveu ele, “só deve sair de casa em três ocasiões: no batizado, no casamento e no enterro”. Leitor, você entendeu o que o jornalista escreve acima? Se entendeu, meus sinceros parabéns. Fique sabendo que, segundo dados do IBGE, a metade do povo brasileiro, a partir dos 50 (cinquenta) anos de idade, é constituída por analfabetos funcionais. Em resumo, o Brasil tá lascado! Você, leitor, sabe o que significa o vocábulo “analfabeto funcional”? O analfabeto funcional é aquela pessoa que sabe ler e escrever, mas não consegue interpretar um texto por menor que ele seja. Ela lê um texto, um parágrafo, porém nada entende. Entendeu, leitor, porque escrevi acima que o Brasil tá lascado? O jornalista do Correio Braziliense escreve acima que existem conceitos que foram aceitos como verdadeiros em épocas passadas, mas que hoje são considerados simplesmente aberrações humanas. E cita, como exemplo, a visão do mundo antigo sobre a mulher. Diz o jornalista que o padre Antônio Vieira, no século XVII, dizia que a mulher só deve sair de casa em 3 ocasiões: no batizado, no casamento e no enterro. Veja, leitor amigo, a situação desprezível da mulher numa época marcada pela ignorância e analfabetismo propriamente dito. Como sempre digo, a mulher, no mundo antigo, era um autêntico saco de pancadas. E, como a Bíblia é um conjunto de livros antigos, é esse o terrível quadro da mulher em suas páginas. E não só na Bíblia, não! Nos 4 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor? No supracitado livro de Will Durant, na página 324, entre outras coisas, ele escreve: “Os judeus, como seus contemporâneos, não gostavam de ter filhas, mas rejubilavam-se com o nascimento de um filho; este, e não a filha, podia continuar o nome, a família e a propriedade do pai e ainda cuidar do túmulo deste; a filha desposaria um homem de outra família, talvez distante, e estaria perdida para os pais assim que sua educação estivesse completa. Uma vez, porém, nascida a criança, ela era acariciada sem favoritismo e com sábia mistura de disciplina e amor.” Percebeu, leitor amigo, como era caótica a situação da mulher no mundo da Bíblia? Naquela sociedade, quando nascia um filho, um menino, um macho, os pais ficavam muito felizes. Porém, quando nascia uma menina, uma filha, uma fêmea, os pais não gostavam muito não! Muito bem! Mostrarei agora mais um exemplo da inferioridade da mulher na Bíblia. Como a mulher, coitada, apanha na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse! Veja, distinto leitor, o que está escrito em Gênesis, capítulo 5. Aqui, aparece a genealogia de Adão. Na verdade, não é a genealogia de Adão, mas apenas uma criação do escriba. E uma criação ingênua, profundamente infantil e cheia de erros. Adão nunca existiu. É, pois, uma figura lendária. E é lendária, também, essa genealogia. Veja o que está escrito em todos os versículos. Cito, como exemplos, os versículos 3, 6, 9 e 12: “3 Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete. 6 Sete viveu cento e cinco anos e gerou a Enos. 9 Enos viveu noventa anos e gerou a Cainã. 12 Cainã viveu setenta anos e gerou a Maalaleel.”
E aí, leitor amigo, você percebeu a inferioridade da mulher nessa fantasiosa genealogia de Adão? Percebeu, ou não? Se não percebeu, você vai ficar sabendo agora. Veja o verbo “GERAR”! Nessa fantasiosa genealogia de Adão, quem GERA um novo ser humano, o homem ou a mulher? Ora, está escrito que é o homem, o macho, que GERA, e não a mulher. Você, amigo leitor, talvez nunca tenha percebido esse absurdo, não é mesmo? Por que está escrito que é o homem que GERA, e não a mulher? Ora, porque essas narrativas foram escritas por uma sociedade patriarcal, em que o homem é o centro, o cabeça, e a mulher apenas um acessório. E também foi escrita numa época marcada pela ignorância e analfabetismo. E aí mais um erro da época. No mundo antigo, no mundo da Bíblia, o povo pensava que somente o homem, o macho, era o responsável pela geração de um novo ser humano. É por isso que está escrito que Adão GEROU a Sete, que Sete GEROU a Enos, que Enos GEROU a Cainã etc. Ou seja, o homem, o macho, GERANDO um novo ser humano, e não a mulher. A mulher, na concepção errônea do povo da Bíblia, só servia para conceber, ou seja, para apenas “RECEBER” aquilo que foi gerado pelo homem. A mulher, para eles, não GERAVA, apenas o homem, o macho. A mulher era uma espécie de depósito de esperma. A mulher só servia para oferecer condições de o ser humano GERADO pelo homem se desenvolver em seu útero. Em resumo, a mulher só entrava com o útero para que o novo ser humano se desenvolvesse nele, mas o homem, sozinho, é que GERAVA aquele ser humano. Que loucura, não é mesmo, caro leitor? Que absurdo em relação à mulher, não é mesmo? Que erro bobo e ingênuo, não é mesmo? Veja, caro leitor, o que escreve a teóloga alemã Uta Ranke- Heinemann, considerada a maior teóloga do mundo, em seu livro “Eunucos pelo Reino de Deus - Mulheres, sexualidade e a Igreja Católica”, editora Rosa dos Tempos, 3ª edição, 1988, página 186: “A expressão “sêmen feminino” foi cunhada por Hipócrates (m. ca. 375 a.C.). O médico grego Galeno (século II) descreve esse pretenso sêmen com mais frio e mais úmido que a variedade masculina; considera-o necessário para a procriação, diversamente de Aristóteles, que achava que o sêmen masculino tinha propriedades reprodutoras.” Você, leitor amigo, entendeu o que afirma acima a respeitável teóloga Uta Ranke-Heinemann? Deixe-me, por favor, explicar-lhe: a teóloga está dizendo que, no mundo antigo, o médico grego Galeno havia descoberto, ainda com precariedade, que o “sêmen” da mulher era necessário à procriação, ao surgimento de um novo ser humano. Essa suposição do médico grego era contrária ao entendimento da época, pois se dizia que só o homem é que tinha propriedades reprodutoras. E o filósofo grego Aristóteles, erroneamente, pensava assim. Para ele, apenas o sêmen masculino é que GERAVA um novo ser humano. A mulher, coitada, não contribuía para a formação de um novo ser humano. Esse erro está no mundo antigo, e está também na Bíblia. Na verdade, para que haja o surgimento de um novo ser humano, é necessário que exista a contribuição do homem e da mulher. Ou seja, o homem, sozinho, não GERA sequer uma bactéria, um vírus, imagine um ser humano. E a mulher, sozinha, também não GERA sequer uma bactéria, um vírus, imagine um ser humano. Agora, responda-me, leitor amigo? Qual é a contribuição do homem e da mulher na formação de um novo ser humano? Qual dos dois contribui mais? O homem, ou a mulher? A resposta é: os dois contribuem igualmente. O homem entra com 50% para a formação de um novo ser humano. E a mulher, também! E quando foi descoberto que o homem e a mulher participam, em condições de igualdade, para a formação de um novo ser humano? Você sabe, leitor? A descoberta ocorreu em 1827. Nesse ano, o óvulo feminino foi descoberto. E aí chegou-se à conclusão de que o esperma do homem não GERAVA nada sozinho. Necessita, pois, do óvulo produzido pela mulher, pela fêmea. Sem o óvulo (ovo) da mulher, nada feito! O homem sozinho não GERA um novo ser humano, não GERA nem mesmo o deputado federal Tiririca. Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher na Bíblia?
Este, caro leitor, é o 8º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Todos os dias, é dito, nas igrejas cristãs, principalmente evangélicas, pelos líderes religiosos que a Bíblia valoriza a mulher, protege a mulher, iguala a mulher ao homem. E os cristãos, aqueles que vão a igrejinhas, acreditam nessa propaganda fantasiosa. Ao contrário do que pregam líderes religiosos, na Bíblia, a mulher apanha de Gênesis ao Apocalipse. É considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Você, leitor amigo, que leu algum de meus artigos anteriores, sabe muito bem porque a mulher é considerada inferior ao homem nas narrativas bíblicas. Essa visão errônea acerca da mulher está na Bíblia porque o mundo bíblico era patriarcal, ou seja, comandado e dominado pelo homem, pelo macho. Num mundo assim, patriarcal, a mulher, coitada, não tem vez, não tem voz, não tem destaque algum. Eis a razão pela qual a mulher, a fêmea, é tão humilhada e desprezada nas narrativas bíblicas. A revista ISTOÉ, nº 2153, do dia 16 de fevereiro de 2011, nas páginas 60 e 61, traz uma matéria com o título “Deus e o Sexo”. Quem escreveu o artigo foi o jornalista João Loes. Nessa matéria, o jornalista comenta acerca do livro “God and Sex”, que não foi ainda traduzido para o português. E talvez nem seja. O livro em destaque foi escrito por Michael Coogan, que é doutor em Teologia, professor de Teologia e diretor de publicações do Museu Semita da Universidade Harvard, nos EUA. Sobre a Bíblia, entre outras coisas, escreve o mestre Michael Coogan: “Muita gente ainda lê a “Bíblia” como se ela tivesse sido mandada dos céus à Terra por Deus. Mas ela foi escrita por humanos de uma época e região específicas e precisa ser lida nesse contexto.” Você entendeu, caro leitor, o que escreve acima o teólogo Michael Coogan? Ele diz a mais cristalina verdade! Ele está afirmando que muita gente pensa que a Bíblia é um conjunto de livros que foi enviado ao planeta Terra pelo Deus Javé. E muita gente pensa também que o Deus Javé escreveu a Bíblia. E muita gente pensa também que aquilo que está na Bíblia é a vontade do Deus Javé. Tudo errado! Diz o teólogo que, na verdade, a Bíblia foi escrita por homens ao longo de muito tempo. E foi escrita por homens que viveram em épocas e regiões específicas. Portanto, diz o teólogo, ao ler a Bíblia, a pessoa deve lê-la, observando o contexto em que ela foi escrita. Você entendeu agora, leitor amigo? Em meus vídeos e artigos sobre religião, sempre digo também essa verdade. Para que uma pessoa possa entender a Bíblia, deve conhecer os costumes da sociedade em que estavam inseridos os escritores bíblicos. Quando uma pessoa lê a Bíblia, não está lendo um livro atual, mas um conjunto de livros muito antigo. O mundo da Bíblia é muito diferente do mundo de hoje. O mundo da Bíblia é muito violento, bárbaro, intolerante, injusto, machista etc. No mundo da Bíblia, como estou mostrando, o homem, o macho, era o rei da cocada. A criação mais importante do Deus Javé. Já a mulher, a fêmea, coitada, era um ser inferior, apenas uma companheira do macho. Na verdade, deuses não existem. São produtos da imaginação humana. A inferioridade da mulher na Bíblia, pois, não foi uma vontade do Deus Javé. A inferioridade da mulher na Bíblia existe porque esses livros foram escritos numa sociedade patriarcal, em épocas e regiões atrasadíssimas, daí a visão errônea e injusta em relação à mulher. Trago, agora, caro leitor, mais um exemplo da inferioridade da mulher na Bíblia. Em Êxodo, capítulo 20, versículo 17, está escrito: “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem cousa alguma que pertença ao teu próximo.” Você, distinto leitor, já percebeu, nessa passagem bíblica, a visão errônea e machista do escriba hebreu sobre a mulher? Mais uma vez, a mulher é considerada um ser inferior ao homem, quase reduzida a um mero objeto. E por que essa visão errônea e negativa em relação à mulher? Ora, porque isso foi escrito numa época e região marcadas pela supremacia do homem, macho, em detrimento da mulher. Lembre-se, caro leitor, do conselho do teólogo Michael Coogan, no sentido de que é preciso estudar e entender a Bíblia em seu contexto histórico, em seu contexto social. Na passagem bíblica acima, você, leitor, vê aí um dos 10 mandamentos. Diz a lenda bíblica que o Deus Javé escreveu esses 10 mandamentos, entregando-os a Moisés para que fossem observados ao pé da letra. Ou seja, segundo a lenda bíblica, o próprio Deus Javé decretou aí, mais uma vez, a inferioridade da mulher, da fêmea. Tudo errado, amigo leitor! Deuses não existem. São produtos da imaginação humana. É o homem que cria deuses a rodo. O Deus Javé, que é o mesmo Deus dos cristãos, é um deus hebreu, ou seja, foi criado pelo povo hebreu. O povo egípcio também criou seus deuses, e assim os filisteus, os semitas, os gregos, os maias, os índios brasileiros etc. Sempre o homem criando deuses à sua imagem e semelhança. Pois bem! Então, o Deus Javé não escreveu nada, e nem odiava as mulheres. Essa inferioridade da mulher na Bíblia estava, pois, na cabeça do escritor hebreu. O escriba hebreu é que erroneamente considerava a mulher um ser inferior, e aí escreveu que essa inferioridade feminina era ordem do Deus Javé. Pois bem, amigo leitor! Vou analisar agora a inferioridade da mulher no relato bíblico acima. Veja o que está escrito lá: “NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO TEU PRÓXIMO.” Ora, no mundo da Bíblia, extremamente patriarcal, a mulher, a fêmea, era vista com uma propriedade do marido, um “objeto” do marido. O marido, o macho, não era visto como uma propriedade da mulher. Veja, caro leitor, na passagem bíblica acima, o rol dos bens do homem, do macho, que não deve ser objeto de cobiça: a casa, a mulher, o servo, a serva, o boi, o jumento ou qualquer coisa que pertença ao homem, ao macho. Percebeu, leitor? A mulher, a fêmea, apenas ela, não podia ser cobiçada porque, a exemplo da casa, do boi, do servo, do jumento, ela era considerada uma propriedade do homem, do macho. Não está escrito na Bíblia: “Não cobiçarás o homem da próxima”. E por que não está escrito assim na Bíblia? Ora, porque, no mundo da Bíblia, o homem, o macho, não era considerado uma propriedade da mulher, um “objeto” da mulher. Apenas a mulher, a fêmea, era uma propriedade do homem, do macho. Você está entendendo, caro leitor? A Bíblia é um retrato de uma sociedade arcaica e patriarcal, comandada e dominada pelo homem, pelo macho, em detrimento da figura da mulher. É por isso que, nas narrativas bíblicas, o homem, o macho, sempre se dá bem. A mulher, a fêmea, coitada, sofre mais do que o nordestino que vive na caatinga. Se você, caro leitor, é um cristão, não fique indignado comigo, ateu, por estar escrevendo a pura e cristalina verdade. Você deveria ficar indignado com as pessoas que o estão enganando. Eu, um ateu, estou apenas escrevendo a verdade que é do conhecimento de qualquer teólogo sério, de qualquer historiador de religião sério e de qualquer judeu sério que conhece a história de sua própria sociedade. O mandamento bíblico acima só se destina à mulher, à fêmea. O homem, o macho, escapa bonitinho. No mundo da Bíblia, um homem casado, ao fazer sexo com outra mulher, só estaria cometendo o crime de adultério se essa outra mulher fosse casada. E estaria cometendo o crime de adultério porque ele fez sexo com uma mulher que era propriedade de outro homem. Ou seja, um homem cobiçando a mulher do próximo, de outro homem. Um homem casado, ao fazer sexo com outra mulher, mas solteira, não estaria cometendo o crime de adultério. Você sabia disso, caro leitor? Não, não é mesmo? Pois fique sabendo agora. Ao fazer sexo com uma mulher solteira, um homem casado não cometia adultério. Não cometia adultério porque a mulher solteira não pertencia a outro homem. Era uma mulher livre. Um homem casado não cometia adultério em relação à sua esposa, mas em relação à esposa de outro homem. Ou seja, o homem casado não tinha que dar satisfação à sua esposa porque ele não era propriedade dela, mas apenas ela era propriedade dele. Você está entendendo, caro leitor? Uma mulher casada era considerada uma propriedade do marido. Logo, não poderia fazer sexo com outro homem, mesmo casado ou não. Se um homem fizesse sexo com uma mulher casada, estaria cometendo o crime de adultério porque havia ofendido a propriedade (a mulher) de outro homem. Assim, uma mulher casada não poderia jamais fazer sexo com outro homem, mesmo casado, ou solteiro. Já o homem casado poderia fazer sexo com outras mulheres, desde que fossem solteiras. Ao fazer sexo com mulheres solteiras, o homem casado não cometia o crime de adultério em relação à sua esposa porque as mulheres solteiras não tinham um marido, não eram uma propriedade de homem algum. O homem, pois, não devia respeito à sua esposa porque não era uma propriedade dela. A esposa, sim, é que lhe devia respeito. Que absurdo, não é mesmo, amigo leitor? Para explicar melhor o mundo bíblico, veja um exemplo: Paulo e Maria são casados. Paulo pula a cerca, trepando com a Fátima, sua vizinha gostosa. Fátima é solteira. Logo, Paulo traiu sua esposa, mas não cometeu adultério porque a Fátima não é mulher de outro homem. Se a Fátima fosse mulher de outro homem, aí Paulo teria cometido o crime de adultério porque cobiçara a mulher do próximo, a propriedade do próximo. A situação da Maria, mulher, é diferente! E pior, claro! Maria pula a cerca, trepando com Anastácio, seu vizinho. Anastácio é solteiro. Maria, pois, pratica o crime de adultério porque traiu seu esposo. E se Anastácio fosse casado? Da mesma forma, Maria cometeria o crime de adultério porque havia traído seu esposo. Ou seja, em relação à mulher, coitada, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Em relação ao homem, uma maravilha! Só praticava o crime de adultério se trepasse com uma mulher casada porque aí estaria agredindo o patrimônio de outro homem. Se as mulheres fossem solteiras, sem dono, aí o homem casado poderia trepar com todas sem cometer adultério em relação à sua esposa. Que absurdo, não é mesmo, caro leitor? Uta Ranke-Heinemann, considerada a maior teóloga do mundo, em seu livro “Eunucos pelo Reino de Deus - Mulheres, sexualidade e a Igreja Católica”, editora Rosa dos Tempos, 3ª edição, página 46, entre outras coisas, escreve: “Os judeus entendiam “Não cometerás adultério” com implicações diferentes para homens e mulheres; para o homem, só a relação sexual com a esposa de outro era adultério; para a mulher, a relação sexual com qualquer outro afora o esposo era adultério. O homem só violava o casamento de outro homem; o próprio casamento é violado só pela esposa. A razão disso é que a esposa era considerada não uma companheira ou parceira do homem, mas sua posse. Ao cometer adultério, a esposa estava depreciando as posses do marido, enquanto o marido, ao cometê-lo, estava depreciando as posses de outro homem. O adultério era uma espécie de crime contra a propriedade. Assim, a relação sexual com uma mulher solteira não constituía adultério para o homem.” Entendeu, leitor amigo? Se você, leitor, é um cristão, por favor, não fique indignado comigo por estar mostrando a verdade. Apenas mostro a verdade, cristalina e pura. Você, leitor, deveria ficar indignado com quem mente, e não com quem diz a verdade! Um forte abraço!
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XV ) Eustáquio 17/03/2015 Este, amigo leitor, é o 15º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. E, neste, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. Gostaria, amigo leitor, de que você me dissesse, com base no 1º relato lendário bíblico que está no capítulo 1 do livro de Gênesis, qual foi a primeira criação do Deus Elohim (Elohim, na verdade, significa vários deuses)? E aí, caro leitor, você sabe qual foi a primeira criação do Deus hebreu? A primeira coisa que o Deus hebreu fez? Com certeza, amigo leitor, você vai me dizer que a primeira coisa feita por Deus foi a LUZ, não é mesmo? E talvez você nem tenha o costume de ler a Bíblia, mas apenas ouviu isso de alguém, não é mesmo? Será mesmo, caro leitor, que a LUZ foi a primeira coisa a ser criada, a primeira coisa a existir no vasto Universo? Será que existe uma coisa que não foi criada pelo Deus hebreu, uma coisa surgida antes da LUZ, sem a interferência do Deus hebreu? Não vou, caro leitor, passar para você, neste momento, a resposta. Quero, antes, que você veja os versículos iniciais do livro de Gênesis. Com certeza, você matará a charada. E depois dar-lhe-ei as explicações, certo? Pois bem! Em Gênesis 1: 1-3, está escrito: “1 No princípio, criou Deus os céus e a terra. 2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. 3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz. Caro leitor, leia, por favor, o versículo 2. E veja a última frase dele, logo após a vírgula. Lá, está escrito assim: “E O ESPÍRITO DE DEUS PAIRAVA POR SOBRE AS ÁGUAS” E agora, leitor, já percebeu que existia uma coisa antes do Deus hebreu criar a LUZ? E percebeu também que essa coisa não foi feita pelo Deus hebreu, ou seja, ela já existia por si só? E que coisa é essa? Ora, as ÁGUAS! No relato bíblico, as águas já existiam antes do aparecimento da LUZ, e não foram criadas pelo Deus hebreu. Talvez nunca alguém lhe disse isso, não é mesmo, caro leitor? Isso mostra que, para uma pessoa descobrir a verdade, não deve esperar por ninguém. Ao contrário, deve buscar essa verdade com méritos próprios, por iniciativa própria, estudando com exaustão o assunto. Só assim alguém chegará à verdade. Por que, na Bíblia, não está escrito que o Deus hebreu criou as águas? No relato lendário bíblico, está escrito que o Deus hebreu criou os céus e a Terra. Está escrito também que o Deus hebreu criou a luz, o Sol, a Lua, as plantas, os animais etc. Mas não está escrito que o Deus hebreu criou as águas. E olhe que as águas já existiam antes da primeira criação: a LUZ! Por quê? A resposta é simples! Não está escrito, na Bíblia, que o Deus hebreu criou as águas porque, no mundo antigo, mergulhado em profunda ignorância, muita gente pensava que AS ÁGUAS eram o elemento primitivo, o elemento inicial, de todas as coisas. Ou seja, muita gente pensava que tudo se originava das ÁGUAS. Eis, portanto, o grande erro! O escriba hebreu (não foi Moisés) com certeza não escreveu que o Deus hebreu criou as águas talvez influenciado pelo errôneo conhecimento de sua época. Repito: naquele tempo, pensava-se que a água era o elemento primitivo, do qual todos os demais elementos da Natureza teriam origem. Você, leitor, está entendendo? Quem estuda Filosofia sabe disso. Basta abrir qualquer livro de filosofia para ter essa certeza. Veja, por exemplo, o filósofo grego Tales de Mileto (640-550 a.C). Tales foi filósofo, astrônomo e matemático. Ele acreditava que todos os elementos que compõem a Natureza teriam sido criados a partir da água. Ou seja, para ele, a água seria a matéria-prima do Universo, o elemento primitivo que seria a origem de todas as coisas. O elemento primitivo NÃO criado. Se o filósofo Tales, um homem culto, pensava assim, erroneamente, imagine o povão daquele tempo. O grego Anaximandro de Mileto (611-547 a.c) foi também filósofo e astrônomo. Foi discípulo de Tales de Mileto. Pois bem! Anaximandro já não concordava com seu professor Tales, em relação à água como elemento primitivo do qual todas as coisas se originaram. Para Anaximandro, o elemento primitivo seria uma substância etérea, infinita. Seria uma “massa geradora” dos seres, contendo em si todos os elementos contrários. Nada de deuses! Já o filósofo grego Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C), ao contrário de Tales e Anaximandro, pensava que o elemento primitivo, a origem de todas as coisas, seria o ar ou o vapor. Você está entendendo, leitor? Quem estuda a história da civilização (egípcia, hebraica, grega, asteca etc.) vai encontrar muitos erros cometidos por grandes filósofos, matemáticos e astrônomos. E por que eles cometiam tantos erros? Porque não tinham uma Ciência tão evoluída como temos hoje. Aristóteles, Tales de Mileto, Sócrates e Platão, por exemplo, nunca foram ao espaço, nunca saíram da órbita terrestre. Hoje, o homem fixou, no espaço, uma estação espacial internacional. Astrônomos e astrofísicos ficam lá durante anos, com substituições anuais. Aristóteles, Tales, Sócrates, Platão e outros não tinham telescópio para observar o Universo. Daí os inúmeros erros cometidos. Se esses filósofos e astrônomos cometiam erros, imagine o povão atrasado!
A RELIGIÃO, OS HOMOSSEXUAIS E O LEVY FIDELIX Eustáquio 20/03/2015 Neste artigo, caro leitor, abordarei um pouco acerca de um fato ocorrido ano passado (2014) em que o único personagem dessa trama foi o Levy Fidelix, candidato, na época, à Presidência da República pelo partido político PRTB. Antes de entrar no assunto, quero deixar claro que sou ateu. E quero deixar mais claro ainda que não sou homossexual. Ao contrário! Adoro mulheres! Nasci em Sobral, no interior do Ceará. Mamãe pariu 19 dezenove filhos! Isso mesmo, leitor: 19 filhos. Hoje, há apenas 8 vivos. Mamãe assistiu à morte de 11 filhos. Pobre mamãe! Não tive sequer 1 irmão ou 1 irmã homossexual. Portanto, relação sexual, sob a visão de minha família, só entre pessoas de sexo diferente, homem com mulher, e vice-versa. Agora, amigo leitor, analisarei o fato mencionado no início deste artigo. Ao meu lado aqui, neste momento, está um exemplar do jornal Correio Braziliense do dia 17 de março de 2015, terça-feira passada. O Correio Braziliense é o jornal de maior circulação em Brasília, no Distrito Federal. Na página 6, ele traz uma matéria com o título “Fidelix é condenado por declarações homofóbicas”. E, ao lado do título da matéria, uma foto grande do Levy Fidelix com sua careca e com seu característico bigode. O jornal diz que Levy Fidelis foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar uma multa de 1 milhão de reais, numa ação civil pública por danos morais. Ele ainda pode recorrer dessa decisão. Segundo o jornal, Levy Fidelix foi condenado por ter proferido declarações homofóbicas em um debate realizado numa televisão brasileira, em setembro de 2014. E o jornal transcreve aquilo que foi dito pelo político: “dois iguais não fazem filho” “aparelho excretor não reproduz” “bem longe da gente” Calma, leitor! Explicar-lhe-ei as afirmações de Levy Fidelix citadas acima. Veja a primeira delas: “Dois iguais não fazem filho”. Naquele debate televisivo, o Levy foi questionado sobre o casamento gay. E aí começou o festival de ignorância dele, dizendo que era totalmente contra porque “dois iguais não fazem filho”. Ele quer dizer com isso que a relação sexual entre dois homens, ou entre duas mulheres, não gera um filho ou uma filha. E o Levy continuou dizendo mais coisas. Disse também que “aparelho excretor não reproduz”. Ele quer dizer com isso que é contra a relação sexual entre dois homens porque o ânus não gera um filho ou uma filha. Numa relação anal, o pênis entra no intestino grosso (aparelho excretor), tendo na ponta o ânus. O ânus, caro leitor, é popularmente conhecido por cu. Muita gente no Brasil não conhece a palavra “ânus”. Pensa que é a idade de alguém. Por isso, resolvi mencionar a palavra cu. Cu, todo mundo sabe o que é. Até o deputado federal Tiririca sabe. E não fique rindo, caro leitor. Estou tratando de coisa séria. E o Levy Fidelix ainda disse outras coisinhas mais. Disse que o papa Francisco vem promovendo ações de combate ao abuso sexual infantil. E defendeu que os homoafetivos deveriam passar por um tratamento psicológico, mas “bem longe da gente” O Levy Fidelix, amigo leitor, só foi condenado porque igualou homossexualidade à pedofilia, a crime. E as declarações dele estavam cheias de ódio, de repugnância em relação às pessoas homoafetivas: que elas fiquem “bem longe da gente”. Uma declaração assim pode incitar ódio a uma camada da população. Por isso, ele foi condenado. No Brasil, ninguém é condenado apenas porque não concorda com a homossexualidade. Aqui, existe a liberdade de expressão. Mas, quando essa liberdade de expressão é exercida para exaltar o ódio, a repugnância, aí a coisa é bem diferente. Você entendeu, caro leitor? Agora, leitor amigo, vou mostrar a ignorância do Levy Fidelix. Tudo o que ele afirmou acerca dos homossexuais é pura bobagem, pura ignorância. Não sei qual é a religião do Levy Fidelix. Mas a visão dele acerca da homossexualidade está mergulhada no mar da ignorância religiosa. A visão religiosa é uma visão aleijada, deturpada, defeituosa, parcial, imprecisa. Levy Fidelix afirmou que “dois iguais não fazem filho”. Ou seja, homem com homem não gera filho. Mulher com mulher não gera filho. Sob o ponto de vista da anatomia humana, ele tem razão. Numa relação sexual entre dois homens, não há procriação. Numa relação sexual entre duas mulheres, também não há procriação. Nisso, apenas nisso, o Levy Fidelix tem razão. Só que ele cai do cavalo sob outros pontos de vista. Vou mostrar isso logo após ver a outra afirmação dele. Levy Fidelix afirmou também que “aparelho excretor não reproduz”. Novamente, ele tem toda razão sob o ponto de vista da anatomia humana. O ânus, popularmente cu, fica na saída do intestino grosso. O intestino grosso é um órgão excretor, ou seja, ele bota para fora do corpo humano aquilo que não é aproveitado. Aquilo que sai pelo ânus se chama bosta, merda, cocô. Um bebê, portanto, não sai pelo ânus. Não nasce num intestino grosso. Logo, o Levy Fidelix tem razão. Mas, caro leitor, onde está o erro do Levy Fidelix quando invoca essas duas “provas” contra a relação sexual entre duas ou mais pessoas do mesmo sexo? Você, leitor, sabe me dizer onde está o erro? Se não sabe, sabê-lo-á agora. O Levy Fidelix erra mortalmente quando restringe a relação sexual à procriação. Em termos mais simples, o Levy Fidelix erra quando diz que sexo só serve para gerar um novo ser humano. Aqui, está o erro grave, ingênuo, bobo, infantil, com carga religiosa, do Levy Fidelix. Ao contrário do que ele afirma, o sentido do sexo é muito mais amplo. A relação sexual entre duas pessoas não se restringe apenas à procriação. Ela vai além disso. Explicar-lhe-ei, amigo leitor, com muita facilidade. Você, amigo leitor, será o meu primeiro exemplo. Se você, leitor, é um homem casado, com certeza você faz sexo com sua esposa, não é mesmo? E se é um homem solteiro, com certeza faz sexo com sua namorada ou com várias mulheres, não é mesmo? Agora eu pergunto: quando você, leitor, procura sua esposa ou namorada para fazer sexo, sua intenção é engravidar sua esposa ou namorada? Claro que não, não é mesmo? Na verdade, você, leitor, procura sua esposa ou namorada para fazer sexo com o fim de obter o orgasmo, o prazer. É, ou não é? Veja, leitor, como é fácil a gente perceber que o sexo não se restringe à procriação. Ele vai além disso. Quando um homem, ou uma mulher, procura alguém para fazer sexo, via de regra, nenhum dos dois está querendo engravidar alguém, gerar um novo ser humano. Aquele homem, ou aquela mulher, está à procura do prazer que o sexo proporciona. Ou seja, os dois estão à procura do orgasmo. E o orgasmo é o melhor prazer físico que uma pessoa pode sentir. É a coisa mais gostosa do mundo e também uma das coisas mais saudáveis para o próprio corpo humano. O sexo faz bem à saúde. Percebeu, leitor, a bobagem do Levy Fidelix quando condiciona o sexo apenas à procriação? Veja, leitor, mais uma prova de que o sexo não significa apenas procriação. Muitos casais fazem uso de meios contraceptivos. Meios contraceptivos são aqueles que evitam a gravidez. Por exemplo, a camisinha de vênus. Ela retém o esperma com os espermatozóides. E a mulher não fica grávida. Ou seja, casais evitam a procriação, mas não evitam a prática do sexo. Isso mostra que o sexo vai além da procriação. Só que o cérebro do Levy Fidelix não consegue captar essa realidade. Condicionar o sexo à mera procriação é, pois, uma loucura, uma idiotice, uma ignorância indescritível. Veja, leitor, o resultado que teríamos oriundo desse pensamento insano. Inúmeros casais não poderiam fazer sexo, já que o marido ou a esposa tem problemas com a fertilidade. Ou seja, um homem infértil, mesmo casado, não poderia fazer sexo com sua própria esposa, porque aquela relação sexual não geraria um filho. Que absurdo, não é mesmo? Uma mulher infértil, mesmo casada, também não poderia fazer sexo com o próprio marido, porque aquela relação sexual não geraria um filho. Que loucura, não é mesmo? E a outra ignorância do Levy Fidelix é que ele vê, num relacionamento entre duas pessoas do mesmo sexo, apenas a questão sexual. O Levy Fidelix não consegue ver que, entre duas pessoas do mesmo sexo, possa haver a afinidade, a emoção, a compatibilidade de gênios etc. O relacionamento homossexual, pois, não se restringe somente ao aspecto sexual. Eu acho que o Levy Fidelix não consegue ver o que mostro aqui por causa do bigode dele que está tão grande que atrapalha sua visão.
OS CRISTÃOS CONHECEM A BÍBLIA? Eustáquio 15/01/2015 Leitor amigo, por favor, responda a essa simples pergunta: os cristãos conhecem a Bíblia, leem a Bíblia? O que você acha? Quando digo “cristãos”, refiro-me ao universo de fiéis que freqüenta semanalmente igrejas católicas e evangélicas. Eles lêem a Bíblia? Estudam-na? Se você, leitor, não sabe a resposta, não irei revelá-la neste momento. Quero que você raciocine. Quero que você descubra a resposta por iniciativa sua. Você topa? Muito bem! Para início de conversa, se você é um cristão, diga-me então: você lê a Bíblia? Se a lê, qual a frequência? Todos os dias? Uma vez por semana? Uma vez por mês? Uma vez por ano? E outra coisa: você lê a Bíblia com apoio em livros de Teologia, História das civilizações hebraica e judaica, Arqueologia bíblica, Antropologia e Sociologia? Tenho certeza, leitor amigo, com todo respeito, que você respondeu às perguntas acima com um forte e sincero “não”. Você não lê a Bíblia, não a estuda. Por favor, não se desespere, pois não está sozinho nesse barco. Fique sabendo que, em sua quase totalidade, os cristãos não leem a Bíblia, não a estudam, não a conhecem. Nasci em Sobral, no interior do Ceará, em 1956. Sou o caçula da família. Caçula quer dizer o último filho, o mais novo de todos. Mamãe teve 19 filhos. Isso mesmo: 19 filhos! Partos naturais. Morreram 11, e hoje só há 8 vivos. Minha família é cristã católica. Nasci, pois, num berço católico. Papai era um homem intelectual, inteligente, jornalista e escrevia muito bem. Lia muito, não a Bíblia, claro. Ele, todas as semanas, devorava as revistas O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Manchete e as seleções “Reader’s Digest”. Das quatro revistas, apenas a última ainda circula hoje. E sempre a leio. Quando olho para a “Reader’s digest”, lembro-me daqueles momentos inesquecíveis, com papai numa rede, lendo-a, e eu com a minha “pequena” cabeça de cearense sobre o seu peito. Estava eu com 9 anos de idade. Depois de ler as revistas, papai as passava para mim. E eu também as lia porque via em meu pai um modelo. E, quando eu terminava de ler, vendia-as ao meu vizinho por uma miséria. E tudo isso com consentimento de papai. Papai não era um homem rico, não. Ao contrário. Ganhava um salário miserável e sempre morou em casa de aluguel. Porém, como gostava de escrever, adorava ler. Quem lê muito, obviamente sabe mais. Pois bem! Na minha casa, já que era uma casa cristã católica, havia obviamente uma Bíblia cristã católica, e não uma Bíblia protestante. Até nisso a religião é uma loucura. Cada uma com seu livro dito “sagrado”. Lá em casa, a Bíblia ficava sempre aberta, sobre um velho guarda-roupa. Num dia qualquer, eu a fechei. Achava estranho um livro aberto, cheio de poeira. Se todos os livros de minha casa estavam fechados, por que a Bíblia permanecia aberta? E num dia descobri o porquê! Perguntei à mamãe: --- Mãe, por que a Senhora deixa a Bíblia aberta? --- Pra Deus proteger a nossa casa, meu filho! Respondeu-me ela, coitada, em sua inocência, mergulhada na ilusão religiosa. Pois bem! Como a Bíblia ficava sempre aberta, levando poeira o dia todo, eu comecei a lê-la. Veja, leitor amigo, eu estava com apenas 9 anos de idade. Ao lê-la, achava-a estranha, com muita violência, barbaridades etc. E não questionava a ninguém de minha casa, já que ninguém a lia. Entendeu? Ficava com tudo aquilo só para mim. Papai morreu. Minha mãe morreu. E hoje são 8 irmãos! Nenhum dos 7 jamais leu sequer um capítulo da Bíblia. São católicos. Uma irmã que mora em Sobral vai a missas todos os dias, mas nunca leu a Bíblia. Não sabe nem sequer o nome do primeiro livro do Velho Testamento, imagine do Novo. E sua fé no Deus bíblico é imensa. E ela ainda diz, apesar de não conhecer, que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”. Ora, como alguém pode afirmar que um livro diz a verdade, se não conhece esse livro, não é mesmo? Eu, como sou ateu, o único da família, jamais falo acerca de religião diante de meus irmãos. Sei que eles estão profundamente enganados, mas não sou eu que vou tirar essas fantasias deles. Veja, leitor amigo, uma coisa engraçada: a única pessoa da família que realmente lê e estuda com profundidade a Bíblia é aquela que se tornou atéia, no caso, eu. E os meus irmãos têm consciência dessa realidade. Ora, leitor amigo, o que ocorre em minha casa, ocorre também em qualquer casa cristã, católica, ou não. A Bíblia está lá, sempre aberta, como se protegesse alguma coisa. Pura superstição religiosa! E não é lida, não é estudada. Leitor, talvez aí em sua casa, neste momento, haja uma Bíblia aberta. Acertei, não é mesmo? E vou acertar mais. Em sua casa, há uma Bíblia aberta, e ninguém a lê, não é mesmo? Acertei novamente, não é mesmo? Mulheres cristãs, por exemplo, leem revistas que são uma verdadeira porcaria: Caras, ti-ti-ti, Contigo, mas não leem a Bíblia que elas próprias consideram o livro “sagrado”. Ora, se uma pessoa cristã acha tão importante a Bíblia, por que não a lê, não a estuda? Como deixar de lado o livro de seu Deus, para ler revistas e livros publicados pelos homens? Vê-se, pois, que, no fundo, não existe esse interesse pela própria Bíblia. E o pior é que os cristãos, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a estudam, não a conhecem, e, mesmo assim, ainda tentam defendê-la inutilmente. Como alguém pode dizer que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que contém verdades, “profecias”, astronomia, histórias reais do povo hebreu, se não a lê, não a estuda? Impossível, não é mesmo? Mas, no mundo da ilusão religiosa, a coisa não funciona dessa forma. Ora, se eu defendo um livro qualquer, obviamente devo conhecer profundamente esse livro, do contrário, estarei escorregando numa casca de banana. Só quem conhece um livro com profundidade é que tem a condição de dizer se o livro diz a verdade, ou não. Fazer um juízo de valor acerca de um livro qualquer, sem lê-lo, sem estudá-lo, sem conhecê-lo, é mais uma prova da ignorância humana. Dar-lhe-ei um exemplo, amigo leitor, de um caso real, verdadeiro, ocorrido em Brasília, durante o 2º mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Pois bem! Naquela época, o cidadão Manoel Andrade, mais conhecido por Manoelzinho, era o administrador de Brasília. Um cargo político, obviamente, indicado pelo governador de Brasília. Hoje, ano 2015, o Manoelzinho é um dos conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal. E entrou lá também por indicação política. São coisas da política! Esse Manoelzinho, quando era administrador de Brasília, foi entrevistado por um repórter do jornal Correio Braziliense. A matéria ocupou toda uma página. Num certo momento da entrevista, o jornalista pergunta ao Manoelzinho: --- Administrador, o que o Senhor acha do presidente Fernando Henrique Cardoso? --- O presidente Fernando Henrique é um homem muito inteligente, culto e escreve muito bem! respondeu o administrador Manoelzinho. E o jornalista: --- Administrador, o Senhor leu quaisquer livros do presidente Fernando Henrique? E respondeu o Manoelzinho: --- Olhe, para ser sincero, não li ainda nenhum livro dele, mas vou ler qualquer dia. Esse fato se tornou muito engraçado em Brasília. O Manoelzinho foi alvo de muita gozação. E por quê? Ora, porque ele havia afirmado que o Fernando Henrique Cardoso escreve muito bem, só que o próprio Manoelzinho não havia lido nenhum dos livros do FHC. Percebeu, amigo leitor? Como é possível alguém dizer que fulano de tal escreve muito bem, sem ter lido uma obra qualquer do fulano de tal? Uma piada, não é mesmo? Pois a mesma piada ocorre quando um cristão diz que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, e que, em seu bojo, traz toda a verdade. E esse cidadão jamais leu um versículo bíblico. E o mais grave se verifica no mundo religioso. Explico-lhe, amigo leitor: só existe um Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República Federativa do Brasil. Só que Bíblia não existe apenas a cristã. E até mesmo, no mundo do próprio Cristianismo, não há uma só Bíblia. Temos a Bíblia cristã católica e a Bíblia cristã protestante. Se você perguntar a um cristão evangélico, ele vai dizer que a Bíblia correta é a dele. Se a mesma pergunta for elaborada a um cristão católico, a resposta será diferente. A Bíblia dele é que é a correta. E, saindo do Cristianismo, entrando numa outra religião, o Judaísmo, seus seguidores dirão que a Bíblia deles, a hebraica, é que é a verdadeira. Na Bíblia hebraica, nada existe de Cristianismo, de Novo Testamento. E, entrando em mais uma religião, o Islamismo, seus integrantes vão dizer que o livro “sagrado” deles não é a Bíblia cristã protestante, nem a Bíblia cristã católica, nem a Bíblia hebraica, mas o Corão. Percebeu, leitor amigo, como o mundo religioso é criativo, lotado de fantasias?
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (X) Eustáquio 11/11/2015 Este é o décimo artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 81 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a décima “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “(...) Ao contrário do que muitos ateus pensam, as maiores inteligências que o mundo já viu, os gênios que deixaram as marcas mais profundas de sua passagem sobre a face da Terra, reconheceram a existência de Deus.” O pastor evangélico Jefferson Magno Costa traz mais uma “prova” da existência do Deus da Bíblia. E, ele afirma, no início de seu livro, que essas “provas” foram um produto de vários anos de pesquisa. Imagine se ele não tivesse “pesquisado”. Tudo errado na afirmação acima! Leitor amigo, o pastor está dizendo que as “maiores inteligências” que passaram pela humanidade reconheceram a existência do Deus da Bíblia. E o pastor ainda afirma que os ateus não têm conhecimento dessa realidade. Segundo o “brilhante” raciocínio do pastor evangélico, já que as “maiores inteligências reconheceram a existência do Deus bíblico, então isso quer dizer que o Deus da Bíblia existe mesmo! Há dois erros claros e cristalinos nessa afirmação. O primeiro erro está na insinuação de que as pessoas inteligentes reconhecem a existência do Deus bíblico. Ora, a inteligência nada tem a ver com crença religiosa. Ao contrário! Segundo os dicionários, em resumo, inteligência significa a faculdade de raciocinar, de apreender, de intelecto, de comparação etc. Já a crença religiosa, em deuses, é coisa completamente diferente. A crença em deuses não exige o raciocínio, a apreensão, o intelecto. É apenas uma questão de fé, e nada mais. Você entendeu, caro leitor? Deixe-me explicar-lhe melhor. A inteligência de uma pessoa não é necessária à sua crença em deuses. Isto é, a crença em deuses dispensa a inteligência. Por quê? Porque, para uma pessoa crer em deuses, basta a fé, basta a crença. A fé religiosa e a crença em deuses não são elementos oriundos de um processo de raciocínio, de intelectualidade, qualidades próprias da inteligência. E as provas dessa verdade estão no Brasil e em todo o planeta Terra. Existem, pois, pessoas inteligentes, ou não, que acreditam em deuses. Viu, aí, amigo leitor? Pessoas não inteligentes acreditam também em deuses, e não apenas as pessoas inteligentes. E, se alguém fizer uma pesquisa bem acentuada em igrejas e templos, verá que há ali mais pessoas não inteligentes que propriamente inteligentes. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) faz estudos sobre o grau de instrução e a religião dos brasileiros. E o resultado dessas estatísticas está lá, na página do instituto, à disposição de qualquer pessoa. Acesse, leitor amigo, a página do IBGE, e você verá o que afirmo aqui. Ora, segundo dados desse instituto, quase 50% (cinquenta) dos brasileiros acima de 40 (quarenta) anos de idade são analfabetos funcionais. Esse quadro é triste, envergonha o país. Você sabe, amigo leitor, o que significa a palavra “analfabeto funcional”? O analfabeto funcional é aquela pessoa que sabe ler, mas não consegue interpretar um texto por menor que ele seja. Pois bem! Agora, pergunto-lhe: no Brasil, onde está esse universo imenso de pessoas que não consegue interpretar sequer um parágrafo de um texto? Esses analfabetos funcionais acreditam no Deus da Bíblia, estão nas igrejas, ou são pessoas ateias? Pois bem! Essas pessoas acreditam no Deus da Bíblia e muitas frequentam igrejas e templos. E, por serem analfabetas funcionais, não possuem uma inteligência apurada, segundo métodos culturais. Viu, aí, leitor amigo, o erro do pastor evangélico quando diz que, se uma pessoa é inteligente, então vai reconhecer a existência do Deus da Bíblia! Errado! Ora, em toda a extensão do território brasileiro, nos municípios e distritos mais miseráveis, com uma população constituída por analfabetos propriamente ditos e analfabetos funcionais, as igrejas ficam lotadas por pessoas consideradas não inteligentes. E, nesses lugares miseráveis, é que as igrejas fazem sucesso espetacular. Eis a verdade pura e cristalina, comprovada por pesquisas e pela convivência diária. Segundo dados do IBGE, no mundo religioso, o espiritismo Kardecista (Allan Kardec) é que possui um quadro de pessoas com excelente nível cultural. Portanto, inteligência nada tem a ver com a crença religiosa. A crença em deuses não é um resultado da inteligência, mas apenas da fé, e a fé não exige raciocínio, intelecto etc. O segundo erro do pastor evangélico está em afirmar que as “maiores inteligências” que o mundo já viu, reconheceram a existência do Deus da Bíblia. Essa afirmação também não corresponde à verdade. Como exemplos de “maiores inteligências” que acreditaram no Deus bíblico, o pastor evangélico cita o filósofo grego Aristóteles, o naturalista inglês Charles Darwin, o físico inglês Isaac Newton, o físico francês André-Maria Ampere, o físico judeu Albert Einstein e outros. E por que não é verdadeira a afirmação do pastor evangélico? Ora, não é verdadeira porque as pessoas citadas acima não acreditavam na existência do Deus da Bíblia. Ao contrário. Aristóteles, Isaac Newton, Charles Darwin, André-Maria Ampere e Albert Einstein formularam, cada um, sua idéia de Deus, com particularidades diferentes. Ou seja, o Deus mentalizado por esses estudiosos nada tem a ver com o Deus da Bíblia, o Deus dos cristãos. O pastor evangélico tenta colocar na cabeça de seus leitores que o Deus das pessoas acima é o mesmo Deus da Bíblia. Em minha página no “You Tube”, recebo “comentários” de cristãos nesse sentido, afirmando que o filósofo Aristóteles acreditava no Deus da Bíblia. Fico triste diante de tamanha ignorância. Mas os fiéis, aqueles que vão a igrejinhas, não têm culpa. A culpa é dos líderes religiosos que colocam minhocas na cabeça dos fiéis. Mas aí o interesse é outro! Karen Armstrong, uma das mais respeitadas historiadoras de religião da atualidade, com livros publicados em vários países, em seu “Uma História de Deus - Quatro milênios de Busca do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo”, editora Companhia das Letras, 1994, na página 177, escreve: “(...) Hoje, nos habituamos a ver a ciência e a filosofia como antagônicas à religião...” E, mais à frente, na página 178, continua: “(...) Vimos que o Deus dos filósofos gregos era muito diferente do Deus da revelação: a Suprema Divindade de Aristóteles e Plotino era atemporal e impassível; não tomava conhecimento das questões mundanas, não se revelava na história, não criara o mundo e não o julgaria no fim dos tempos.” Percebeu, leitor amigo, o que a historiadora de religião está dizendo? Ora, ela está afirmando o que já é do conhecimento de qualquer historiador de religião, de qualquer estudioso de filosofia. O Deus dos filósofos não é o mesmo Deus da Bíblia. Ao contrário. Os filósofos rejeitavam a idéia do Deus da Bíblia. É óbvio que o pastor evangélico não vai revelar essa verdade, do contrário... Veja, amigo leitor, algumas diferenças gritantes entres as concepções de Deus. o Deus dos filósofos O Deus dos cristãos a) Não criou nada a) Criou todas as coisas b) Não toma conhecimento das b)Toma conhecimento questões do mundo. das questões do mundo. c) Nada julga. c) Vai julgar as pessoas no fim dos tempos. Viu, aí, leitor amigo, as diferenças entre as idéias (apenas idéias) de Deus! E assim por diante. O Deus de Albert Einstein, Descartes e Spinoza também não era o mesmo Deus dos cristãos. Ao contrário. Eles rejeitavam a idéia do Deus da Bíblia. Viam o Deus bíblico como forma de superstição, ignorância. O Deus dos cristãos é um deus ciumento, violento, que briga infinitamente com o Satanás, que mora no Céu, que praticou barbaridades descritas na Bíblia, que vai julgar as pessoas no fim dos tempos, que vai receber no Céu apenas quem acredita nele e outras loucuras mais. Esse é o Deus dos cristãos, do pastor evangélico, que nada tem a ver com o Deus imaginado por Aristóteles, Albert Einstein, Descartes, Spinoza e outros. Repito: o Deus da Bíblia era visto por filósofos e cientistas como forma de superstição e ignorância. Eis a verdade pura e cristalina que o pastor evangélico não escreve, não mostra. Na página 313, Karen Armstrong escreve: “(...) Spinoza tem sido encarado como ateu, mas acreditava num Deus, embora esse Deus não fosse o da Bíblia.” Eis, leitor amigo, a verdade pura e cristalina!
Em meu artigo “Ateísmo: o grave mal”, mostrei o que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, edição típica vaticana, edições Loyola, 2000, traz em seu § 2123, página 559: “Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo.” Como você vê, leitor, o Catecismo católico afirma que o ateísmo é um dos graves problemas de nosso tempo. Essa propaganda falsa contra o ateísmo é muito antiga. É falsa porque o ateísmo nunca foi um problema, muito menos, um dos graves problemas de nosso tempo. Um universo de religiosos prega falsamente que os ateus, por não acreditarem nos mais diversos deuses, são pessoas más, egoístas, materialistas, violentas, suicidas etc. Neste artigo, distinto leitor, mostrarei mais uma propaganda falsa contra o ateísmo. Contra os ateus. O francês Allan Kardec (1804-1869) foi o codificador do Espiritismo. Em seu livro “O evangelho segundo o espiritismo”, editora Lake, 21ª edição, 1980, página 84, Allan Kardec, entre outras coisas, escreve: “A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas, em uma palavra, são os maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral.”
Você, caro leitor, entendeu o que diz acima o espírita Allan Kardec? A mensagem dele é muito clara, é muito cristalina, não é mesmo? Até o deputado federal Tiririca entenderá o que diz acima o Allan Kardec, desde que, um de seus assessores, leia o texto para ele, não é mesmo? O que diz, então, o espírita Allan Kardec acerca dos ateus? Ora, Allan Kardec diz acima que a incredulidade é uma grande incentivadora do suicídio. E diz também que ela produz a frouxidão moral. O que significa a palavra incredulidade? Incredulidade é sinônimo de descrença, de falta de fé. Assim, uma pessoa incrédula é aquela que não acredita em deuses, que não é portadora de crença em deuses. O ateu, pois, é um incrédulo. Entendeu, leitor? O Allan Kardec, pois, diz acima que o ateu se suicida facilmente porque a incredulidade é uma grande incentivadora do suicídio. E o Allan Kardec diz, ainda, que o ateu sofre de frouxidão moral. O que significa a palavra frouxidão? A frouxidão aí, no sentido de sem freios, sem pudor, sem decência. E o que significa a palavra moral? A moral, amigo leitor, é o conjunto de regras de conduta de uma pessoa. Allan Kardec diz, portanto, que o ateu é uma pessoa que não tem freios morais, ou seja, é uma pessoa que pratica livremente as piores coisas: roubos, furtos, estupros, homicídios, depravações sexuais, corrupção, pedofilia, enriquecimento ilícito etc. Já que o ateu é um incrédulo, então, não tem freios em seu comportamento. Diz o Kardec. E aí, caro leitor, você concorda com as palavras do espírita Allan Kardec? Se você, amigo leitor, for uma pessoa religiosa, é bem provável que dê razão às palavras de Kardec. Digo “é bem provável” porque é muito fácil enganar pessoas religiosas. Via de regra, as pessoas religiosas não raciocinam, não pesquisam, não analisam o que veem e o que ouvem. Desculpe-me por eu estar sendo franco. E aí, leitor, você concorda com o Allan Kardec? Se você, leitor, concorda com ele, receba desde já os meus mais sinceros pêsames. Você, leitor, infelizmente, acabou de ser enganado por mais uma propaganda religiosa falsa contra o ateísmo, contra os ateus. E vou apresentar-lhe as provas de forma fácil e cristalina. Allan Kardec diz acima que o ateísmo (incredulidade) é um grande INCENTIVADOR do SUICÍDIO. Ou seja, os ateus se suicidam facilmente. Allan Kardec diz também que o ateísmo leva o homem à frouxidão moral. Ou seja, os ateus não têm freios em sua conduta. Já que não têm freios morais, pratica as piores barbaridades sem preocupação alguma. Eis, caro leitor, o retrato dos ateus obtido pela câmera fotográfica do espírita Allan Kardec. Tudo errado! Tudo errado! Tudo errado!”. Os ateus estão longe dessas definições de Allan Kardec. O espírita, em sua crítica aos incrédulos, está mais perdido do que cego em tiroteio. Veja, leitor, a idiotice das afirmações de Kardec. Ele diz que os ateus são suicidas e não têm freios morais. Ora, se uma pessoa qualquer afirma que um determinado grupo humano é suicida, então essa pessoa deve apresentar um estudo, uma pesquisa, uma estatística sobre sua afirmação, não é mesmo, leitor? Veja, leitor, um exemplo prático: se eu afirmo que, numa sala de aula com 50 alunos, 6 deles são homossexuais, é óbvio que eu fiz um trabalho estatístico nessa sala, não é mesmo? Eu fiz a pesquisa entre os 50 alunos, e obtive o resultado: 6 deles são homossexuais. Essa minha afirmação, portanto, é verdadeira porque está fundamentada num trabalho estatístico, num trabalho sério. E o Allan Kardec, quando diz que os ateus são suicidas, será que se apoiou em alguma estatística? Ou será que ele fez essa afirmação apenas confiando na visão pessoal dele? A resposta é apenas uma: Allan Kardec, infelizmente, afirmou que os ateus são suicidas porque confiou em sua errônea visão de mundo. Ora, estatística alguma traz os ateus como pessoas potencialmente suicidas. Isso é invenção do Allan Kardec. Ao contrário do que diz Kardec, as estatísticas comprovam que pessoas religiosas se suicidam com facilidade, e o fazem em nome dos deuses. Você, leitor, já ouviu falar alguma coisa sobre os homens-bomba? Sobre as mulheres-bomba? Sobre as crianças-bomba? Não, caro leitor, não estou falando daquelas pessoas que tomam “bomba” para ficarem musculosas em academias de musculação, não. Estou falando acerca de pessoas religiosas, E NÃO ATEUS, que se suicidam em nome de Deus. Essas pessoas, EM NOME DE DEUS, e não do ateísmo, colocam explosivos no corpo, detonando-os em lugares públicos com a finalidade de matar o maior número possível de pessoas inocentes. E quem pratica facilmente esses suicídios, esses atentados terroristas, os ateus ou as pessoas religiosas? Percebeu, leitor, a bobagem do Allan Kardec? Ora, o ateísmo não aparece como causa de suicídios. Existem milhares de trabalhos científicos acerca do suicídio. Milhares! Em nenhum deles, o ateísmo surge como causa. O ateísmo não leva o ateu ao suicídio. A incredulidade não leva o incrédulo ao suicídio. Dizer que a incredulidade leva facilmente a pessoa ao suicídio é uma bobagem gritante que só existe mesmo na cabeça de pessoas religiosas. E o Allan Kardec é um exemplo. Segundo os estudos científicos acerca do suicídio, suas principais causas são: depressão, infidelidade conjugal, perda de um ente querido, desemprego, dificuldade financeira, perda da capacidade de locomoção, motivação religiosa etc. Percebeu, leitor? O ateísmo não aparece, nesses trabalhos científicos, como causa de suicídios. Já a religião, sim. Por exemplo, quando um homem-bomba se suicida, ele o faz apenas levado pela motivação religiosa. Entendeu, cara pálida? Veja, leitor amigo, abaixo, alguns casos de suicídio cuja motivação foi apenas a religiosa. Ao contrário do que diz Kardec, a CREDULIDADE é que, com frequência, leva o homem ao suicídio. SUICÍDIOS POR MOTIVAÇÃO RELIGIOSA É comum a ocorrência de suicídios coletivos de caráter religioso em todo o mundo. O nome, caro leitor, já diz tudo: suicídios religiosos. Logo, não existe ateu algum ali. Eis alguns deles: a) Suicídio no Rancho Santa Fé. Em San Diego, no sul da Califórnia, nos EUA, 39 fiéis de uma seita americana cometeram suicídio coletivo. Eles pensavam que eram anjos encarnados; b) Suicídio na Guiana. Em 8 de novembro de 1978, em Jonestown, na Guiana, o reverendo Jim Jones determinou que todos os fiéis bebessem suco de uva com cianureto. Suicidaram-se 912 religiosos; c) Suicídio no Texas. No dia 19 de abril de 1993, David Koresh, líder do culto Ramo Davidiano, e 80 de seus seguidores se suicidaram no Texas, nos EUA; d) Suicídio na Suíça. Em 5 de outubro de 1994, policiais encontraram os corpos de 48 pessoas da Ordem do Templo Solar, em 3 chalés suíços. Eles haviam cometido suicídio coletivo; e) Suicídio nos Alpes franceses. Em dezembro de 1995, foram encontrados os corpos de 16 membros da Ordem do Templo Solar, em Grenoble, nos Alpes franceses. Cometeram suicídio coletivo; f) Suicídio nas Filipinas. Em 19 de setembro de 1985, 60 fiéis da Ordem Grã-Sacerdote Datu Mangayanon se suicidaram com o uso de veneno.
ATEÍSMO: O GRANDE MAL Eustáquio 25/03/2015 O Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, edição típica vaticana, edições Loyola, 2000, página 559, em seu § 2123, traz: “Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo.” Você, caro leitor, entendeu o que diz acima o Catecismo da Igreja Católica? Se não entendeu, entendê-lo-á agora. O Catecismo da Igreja Católica está afirmando que inúmeras pessoas não percebem a união íntima e vital com Deus. E, além de não perceberem essa união íntima e vital com Deus, essas pessoas rejeitam essa união. E essas pessoas são os ateus. E diz o Catecismo que o ateísmo figura entre os mais graves problemas de nosso tempo. Agora, você, leitor, entendeu, não é mesmo? Você, leitor, concorda com o que diz o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana? Será que a Igreja Católica tem razão quando diz que o ateísmo é um dos mais graves problemas de nosso tempo? Se você, leitor, concorda, receba desde já os meus mais sinceros pêsames. Você acabou de ser enganado! E por que você, leitor, foi enganado pela propaganda religiosa? A resposta é simples: porque você, caro leitor, não botou seu cérebro para funcionar. Você, leitor, foi levado apenas pela fé religiosa. Daí o fato de você, leitor, ter escorregado numa casca de banana. Ora, o Catecismo da Igreja Católica diz que o ateísmo é um dos graves problemas do mundo. O que uma pessoa inteligente deve fazer diante dessa afirmação? Ora, deve investigar, não é mesmo, caro leitor? Uma pessoa inteligente deve buscar em livros, revistas, televisão, rádios, jornais etc., informações que comprovem a veracidade da afirmação do Catecismo da Igreja Católica. Pois bem! Ao fazer essa vasta investigação, vasta busca, uma pessoa inteligente vai perceber que a afirmação do Catecismo da Igreja Católica é falsa. É falsa porque as provas coletadas mostrarão facilmente que o ateísmo não é problema algum, muito menos um dos graves problemas do mundo. Veja, caro leitor, estou falando acerca de pessoas inteligentes. Enganar pessoas inteligentes não é uma tarefa fácil. Se você, leitor, é uma pessoa inteligente, crítica, que gosta de analisar profundamente qualquer afirmação, que adora raciocinar, verá com facilidade que o ateísmo não é um problema. Ao contrário! Você verá que a crença religiosa foi, é e sempre será um dos graves problemas que assola a humanidade. E essa afirmação minha, diferente da afirmação do Catecismo, é verdadeira porque os fatos a comprovam. Existem, pois, milhares de provas reais que comprovam a veracidade de minha afirmação. Mostrar-lhe-ei, distinto leitor, algumas dessas provas. Você, leitor, assiste a telejornais todos os dias? Você assiste ao Jornal Nacional que é exibido, de segunda a sexta, pela Rede Globo de Televisão? Ele começa às 20h30. O que você vê ali? Muita violência, não é mesmo? Mostrar violência dá ibope, dá audiência. Todos os dias, esse jornal, ou outro qualquer, mostra violência praticada no Oriente Médio, terra da Bíblia. O povo vê ali seres humanos estuprando mulheres idosas e jovens. O povo vê ali seres humanos cortando a cabeça de outros seres humanos ao fio da espada. O povo vê ali seres humanos queimando seres humanos vivos. O povo vê ali seres humanos odiando seres humanos. O povo vê ali seres humanos detonando bombas com o objetivo de matar pessoas inocentes. O povo vê ali seres humanos praticando suicídio. Enfim, um mundo de violência assustador. Agora, surge a pergunta: o que está por trás daquela violência? Será que é o ateísmo, a descrença em deuses? Ou será que é a crença religiosa, justamente a crença em deuses? Isso mesmo, caro leitor, você acertou em cheio! Quem está por trás de toda aquela violência é o homem religioso, e não o homem ateu. Percebeu, leitor, como o Catecismo da Igreja Católica leva uma pessoa ingênua ao erro facilmente? Os ateus nada têm a ver com esse mundo de violência que a gente vê na televisão, nos jornais, nas revistas, nos livros etc. Não são os ateus que estão se suicidando em nome dos deuses. Não são os ateus que colocam explosivos em seu corpo para matar centenas de pessoas inocentes. Não são os ateus que estão estuprando mulheres e jovens cristãs no Oriente Médio, na Índia e na Nigéria. Não são os ateus que estão em guerra infinita entre palestinos e israelenses. Não são os ateus que estão matando milhares de cristãos para que eles adiram ao ateísmo. Não são os ateus que estão queimando seres humanos vivos. Não são os ateus que estão explorando financeiramente pessoas ingênuas em nome dos deuses. Os ateus não praticam, pois, essas barbaridades. Percebeu, caro leitor, como o Catecismo da Igreja Católica comete uma bobagem, ao afirmar que o ateísmo é um grave problema do mundo. E veja bem, leitor, quem fala sobre “ grave problema”: a Igreja Católica Apostólica Romana! Eis, portanto, uma péssima piada! Tenho aqui, leitor, ao meu lado, um exemplar do jornal Correio Braziliense do dia 12 de novembro de 2014. Na página 10, o jornalista Rodrigo Craveiro escreveu um artigo com o título “Em nome de Deus”. Em 4 parágrafos, o jornalista mostra a pura verdade. Ele mostra um quadro de pura violência patrocinado pela crença religiosa, e não por ateus. Entre outras coisas, o jornalista Rodrigo Craveiro escreve sobre a Igreja Católica Apostólica Romana: “Em nome de Deus, a Igreja Católica promoveu uma perseguição implacável àqueles que não seguiam sua doutrina. Cientistas, adeptos do sincretismo religioso e acusados de heresia foram torturados e lançados à fogueira, sem chance de autodefesa. Em nome de Deus, alguns sacerdotes católicos praticam crimes satânicos ao violar a inocência de crianças e submetê-las a suas sevícias sexuais.” E escreve mais ainda o supracitado jornalista: “Em nome de Deus, extremistas que se consideram fiéis combatem os “ímpios” com atos que ultrapassam qualquer limite da sanidade mental. Em sua ânsia por criar um califado regido pela sharia, o Estado Islâmico comete barbáries inomináveis, crimes que julga estarem legitimados pela religião. Decapitação, escravização sexual, tortura, estupro, execução sumária e em massa.” E o jornalista termina seu artigo, assim: “Alguns pastores roubam esperanças, aviltam sonhos e apresentam soluções místicas para dívidas, problemas conjugais e doenças. Constroem fortunas amealhadas de “pobres almas perdidas”. Esbanjam ostentação na forma de templos salomônicos e esquecem-se de que o respeito e a devoção à divindade não cobram luxo. Extremistas fanáticos, o tribunal da Inquisição, padres pedófilos e pastores corruptos. Todos pensam agir em nome de Deus. Mas, que Deus é esse?” Percebeu, caro leitor? O jornalista Rodrigo Craveiro, em seu artigo, mostrou o que qualquer jornalista mostra. O mundo de violência e de exploração financeira descrito acima não é patrocinado pelos ateus, mas por pessoas religiosas. Eu acho que a Igreja Católica Apostólica Romana deveria atualizar seu Catecismo. O que você acha, caro leitor?
Religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição! Deuses não existem! São um produto da imaginação humana. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. Em minha página no “You Tube”, recebo inúmeros comentários enviados, em sua maior parte, por pessoas religiosas, principalmente, por cristãos evangélicos. E muitos me perguntam por que eu, ateu, só me refiro à Bíblia cristã. Eles querem saber por que eu não comento acerca de outras religiões. Resolvi, então, responder a eles por meio deste artigo. Refiro-me, com ênfase, ao cristianismo porque foi essa a ilusão religiosa que recebi de meus pais, principalmente de minha mãe. Nasci numa família cristã católica. Portanto, desde quando eu já estava no útero de minha querida mãe, apesar de não entender ainda, recebia lições cristãs. Ou seja, em minha casa, lá em Sobral, no Ceará, o cristianismo era uma presença marcante. Além disso, convivia com muitos padres. Em minha rua, moravam dois padres. E eles eram amigos de minha mãe e de meu pai. O bispo católico mais importante de Sobral era amigo inseparável de meu pai. E todos os meus vizinhos eram também cristãos católicos. Daí, leitor amigo, é fácil perceber como o cristianismo era a religião predominante em minha vida. Além disso, o cristianismo é a religião predominante no Brasil. Por essas razões, é que eu dou ênfase a essa religião em meus vídeos e artigos. Espero que você, leitor, tenha entendido. Mas o assunto principal deste artigo é outro. Mostrarei aqui como é fácil enganar os fiéis cristãos, aqueles que vão a igrejas, sentam-se nos banquinhos, contribuem com dízimos, ofertas e doações etc. Se você, leitor amigo, é um cristão, por favor, não fique com raiva de mim. Estou apenas mostrando a verdade. Trago aqui um exemplo bem claro e cristalino de que é fácil enganar fiéis cristãos. Em Êxodo 20:17, está escrito:
“17 Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem cousa alguma que pertença ao teu próximo.”
Veja, caro leitor, como é fácil enganar fiéis cristãos! O que está escrito acima faz parte dos 10 mandamentos. Os cristãos dizem que esses mandamentos foram escritos pelo Deus hebreu. Na verdade, não são 10 mandamentos. E também não foram escritos por divindade alguma. Longe disso! Pois bem! Em relação aos mandamentos expressos no versículo 17, líderes religiosos cristãos dizem aos fiéis que o Deus hebreu proibiu aqui a cobiça, o desejo, endereçado, principalmente, ao homem e à mulher. Ou seja, uma mulher não pode desejar o homem de outra mulher, e um homem não pode desejar a mulher de outro homem. É isso o que propagam líderes religiosos. E os fiéis acreditam nesse discurso. Em livros evangélicos, principalmente, está escrito isso. E os fiéis cristãos espalham isso, como se fosse verdade. E não é! Ou seja, os cristãos são facilmente enganados. Vou colocar, em relevo, a parte principal do versículo 17:
“NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO TEU PRÓXIMO”
Os cristãos, aqueles que frequentam igrejas, que contribuem com dízimos, ofertas e doações, pensam que o mandamento acima se refere ao homem e à mulher. Ou seja, eles pensam que o homem não podia desejar a mulher do próximo, e também que a mulher não podia desejar o homem de outra mulher. O texto bíblico, caro leitor, não diz: “não cobiçarás o homem da próxima”.
O texto bíblico diz apenas:
“Não cobiçarás a mulher do teu próximo”.
Como você, leitor, vê muito bem, não há referência alguma ao homem, ao macho, como objeto de desejo, de cobiça, mas apenas a pobre mulher. Só a mulher do próximo é que não devia ser cobiçada, desejada. O homem estava livre. Não havia essa proibição para o macho. Eis a verdade! Mas os fiéis cristãos pensam que essa regra valia também para o homem. Eles pensam que o Deus hebreu, como era justo, criou a mesma regra para homens e mulheres. Assim, se um homem não podia desejar a mulher do próximo, da mesma forma, uma mulher não podia desejar o homem de outra mulher. E aqui está o erro!
COMO ENTENDER A BÍBLIA
A Bíblia é um conjunto de livros. Foi escrita por homens. Foi escrita ao longo de mil anos, portanto, foi escrita em épocas diversas. E foi escrita por homens que pertenciam a uma sociedade. Qual o nome dessa sociedade? Sociedade hebraica. Os hebreus, portanto, escreveram os livros que estão na Bíblia cristã, excluindo-se o que se chama de Novo Testamento. Ou seja, o Velho Testamento da Bíblia cristã são as escrituras que pertencem à sociedade hebraica. E os 10 mandamentos fazem parte das escrituras hebraicas. A sociedade hebraica, a mesma que escreveu os 10 mandamentos, era uma sociedade patriarcal. O que isso significa? Ora, isso significa que a sociedade hebraica era comandada e dominada pelo homem, pelo macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Qualquer historiador sabe disso. Basta ler qualquer livro sobre a história da sociedade hebraica. E basta ler a Bíblia. A Bíblia é uma prova clara e cristalina de que a sociedade hebraica era uma sociedade patriarcal. Ao homem, tudo! À mulher, nada! É por isso que, na Bíblia, a figura da mulher, da fêmea, é colocada num plano de inferioridade, de subordinação ao homem, ao macho.
A MULHER EQUIPARADA A QUASE UM OBJETO
Você, caro leitor, está entendendo, não é mesmo? A sociedade hebraica era patriarcal, machista. A mulher, coitada, era considerada quase um mero objeto, uma coisa. E mais uma prova da inferioridade da mulher está aqui, na própria Bíblia. Vou repetir o versículo 17:
“17 Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem cousa alguma que pertença ao teu próximo.”
Veja, leitor, no versículo bíblico acima, os OBJETOS de desejo, de cobiça: a casa, a mulher, o servo, a serva, o boi, o jumento ou qualquer cousa. Repare bem, leitor, que a mulher está no rol dos objetos de desejo. Assim, a casa do próximo não podia ser desejada. A mulher do próximo também não podia ser desejada. Veja, leitor, que a mulher, coitada, é equiparada a um mero objeto. Onde está o homem aí, o macho? Ora, ele não está nessa relação como objeto de desejo. Porque, como a sociedade hebraica era patriarcal, machista, é óbvio que o homem estava livre dessa proibição. Apenas a mulher, coitada, é que não podia ser desejada. Nada acontecia com o homem que desejasse uma mulher solteira. Nada acontecia com uma mulher solteira que desejasse um homem casado. Se você, leitor, é um cristão, desculpe-me por estar lhe dizendo a verdade. Esse mandamento “não cobiçarás a mulher do teu próximo”, portanto, só era destinado à mulher. Apenas a mulher do próximo. Ou seja, apenas uma mulher que pertencia a um homem. Por exemplo, um homem solteiro ou casado não podia manter relações sexuais com uma mulher casada. Por quê? Porque a mulher casada era uma propriedade do marido. Um objeto do marido, assim como: uma casa, um escravo, um boi, um jumento etc. Se uma mulher fosse solteira, ou seja, já que não pertencia a um homem, então um homem, mesmo casado, poderia fazer sexo com ela, e isso não atrapalharia seu casamento. Esse homem não seria punido. Ou seja, um homem, mesmo casado, podia desejar qualquer mulher, desde que não fosse uma mulher casada. Desde que essa mulher não tivesse um proprietário, um macho. Você, leitor, está entendendo, não é mesmo? Veja que lei maravilhosa para o homem, e péssima para a mulher. O homem só cometia adultério se fizesse sexo com uma mulher que pertencia a outro homem. Se a mulher não pertencesse a outro homem, fosse por exemplo uma mulher solteira, então o homem poderia fazer sexo com ela sem problema algum. Mesmo que esse homem fosse casado. Ora, o homem casado não devia satisfação à esposa porque era apenas uma mulher. Mas a mulher devia sempre satisfação ao homem. Percebeu, leitor, como essa lei era maravilhosa para o homem, e péssima para a mulher? É óbvio que divindade alguma escreveu tal lei. Na verdade, é o homem que cria leis, costumes, deuses, religiões, ritos etc. O homem cria leis injustas e desumanas e ainda tem a cara de pau de atribuir a autoria dessas leis aos deuses. Portanto, caro leitor, o mandamento “não cobiçarás a mulher do teu próximo” só é destinado à mulher. O homem, claro, está fora. Lembre-se, caro leitor, de que, quando esse mandamento foi criado, não havia Bíblia propriamente dita. Não havia o cristianismo. Não havia o Novo Testamento. Essas leis são mais antigas do que você imagina. E, naquele mundo hebreu, a coisa funcionava assim. Era uma sociedade patriarcal, e as leis que o povo fazia eram muito benéficas ao macho, ao homem. As mulheres, coitadas, sofriam muito! Eis, portanto, a verdade que está na história do povo hebreu, nas escrituras hebraicas. É impossível tapar o Sol com uma peneira. Quando um fiel cristão diz que esse mandamento era para homens e mulheres, coitado, não conhece a própria escritura hebraica, não conhece os costumes da sociedade hebraica, não tem a mínima noção sociológica da sociedade hebraica. Para concluir este artigo, trago aqui uma lição de um doutor em Teologia que mostra bem o quadro da sociedade hebraica. Michael Coogan é professor de Teologia e diretor de publicações do Museu Semita da Universidade Harvard, nos EUA. A revista brasileira ISTOÉ nº 2153, do dia 16 de fevereiro de 2011, nas páginas 60 e 61, fez uma matéria com o título “Deus e o sexo”. Essa matéria foi escrita pelo jornalista João Loes. Nela, ele faz uma rápida abordagem sobre o livro mais recente do doutor em Teologia Michael Coogan. Diz o jornalista, com base no livro:
“O adultério, a poligamia e a prostituição são apresentados pela ótica do patriarcalismo. O adultério, por exemplo, é tratado mais como uma violação proprietária do que moral. A mulher que pertence a um homem não deve ser usada por outro. (...) As regras sobre prostituição, em especial, são curiosas. Se um homem casado se relacional sexualmente com uma mulher sem marido, não se configura adultério, o mais grave desse três pecados. O mesmo não vale para mulheres.” Veja, leitor, as últimas partes:
“Se um homem casado se relaciona sexualmente com uma mulher sem marido, não se configura adultério, o mais grave desse três pecados. O mesmo não vale para mulheres”
Percebeu, leitor, como as leis hebraicas eram maravilhosas para o homem, e péssimas para as mulheres? Caso você, leitor, seja um cristão, sinto muito por dizer-lhe a verdade!
DILMA, O CRISTIANISMO E A PENA DE MORTE NA INDONÉSIA Eustáquio 18/01/2015 Caro leitor, você é a favor da pena de morte, ou contra? Caso seja contrário a ela, respeito sua posição. Todavia, quero deixar registrado que sou a favor dela. Neste artigo, não vou evidentemente fazer um longo estudo sobre a pena de morte. Ater-me-ei apenas ao caso do brasileiro fuzilado na Indonésia, à reação do governo Dilma Rousseff e à de alguns cristãos brasileiros. Ontem, sábado, dia 17, foi fuzilado, na Indonésia, país situado na Ásia, o brasileiro Marco Archer Cardoso. Por que foi executado? Porque foi detido naquele país, em 2003, conduzindo quase 14 (catorze) quilos de cocaína. É claro que você, leitor, sabe qual é a utilidade da cocaína, não é mesmo? Ela serve para destruir a vida de milhares de famílias, não é mesmo? Lá, na Indonésia, diferentemente do Brasil, o tráfico de entorpecentes é crime apenado com pena de morte. Por isso mesmo, o brasileiro foi fuzilado. O governo de Dilma Rousseff tentou, inutilmente, evitar a aplicação da pena de morte. Fez várias cartas ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, e até conversou com ele por telefone. Em resposta, Joko Widodo disse à Dilma que lamentava muito, mas não iria interferir na decisão do Poder Judiciário de seu país porque todo o processo se desenrolou com obediência às leis da Indonésia. O governo Dilma ficou magoado com o fuzilamento do brasileiro. E até tornou público o seu descontentamento com o governo da Indonésia, afirmando que a aplicação da pena de morte ao brasileiro Marco Archer terá repercussão negativa para a relação bilateral (Brasil & Indonésia). Ora, amigo leitor, como o governo de Dilma Rousseff é hipócrita! Está profundamente magoado e ferido porque a Justiça da Indonésia aplicou a pena de morte a um traficante de drogas. Marco Archer Cardoso era um brasileiro? Era! Mas era também um traficante de drogas! Ora, o tráfico de drogas ilícitas é um dos piores crimes que há. Se você, leitor amigo, tem um filho, ou uma filha, ou um parente, viciado em cocaína, sabe do que estou falando. Na minha família, não há sequer 1 pessoa que consuma drogas ilícitas. Porém, vejo o sofrimento de várias famílias. Apenas 1 traficante, apenas 1, é capaz de destruir várias famílias. A literatura policial está repleta de casos. 1 traficante, apenas 1, vende a desgraça da droga, bota o dinheiro no bolso, compra uma mansão e um carro importado e vai viver feliz ao lado de belas mulheres. E o que acontece principalmente com os jovens que compraram a droga do traficante? Ora, os jovens caem num poço sem fundo. Dominados pela droga, a destruição é total: hospital, clínicas de recuperação, cadeia e cemitério. E esses jovens drogados não sofrem sozinhos, não! Toda a família sofre junto! Enquanto isso, o traficante, aquele que vendeu as drogas, vive uma vida luxuosa, sem ter um pingo de dó ou pena dos jovens que ele destruiu. Eis o retrato fiel de um traficante de drogas. Um pessoa que destrói várias famílias. Afirmei, acima, que o governo Dilma Rousseff é hipócrita? Por que “hipócrita”? A resposta é fácil e simples: ora, o governo Dilma ficou magoado com o presidente da Indonésia porque fuzilou um traficante de drogas. Na verdade, o governo Dilma deveria ficar magoado com Cuba, que tem longa tradição de fuzilar pessoas inocentes, apenas porque defenderam a liberdade de expressão naquele país. Percebeu, leitor, a hipocrisia? A Indonésia FUZILOU um traficante de drogas, um criminoso. Já Cuba FUZILOU pessoas inocentes, apenas por expressarem sua opinião. Ou seja, diante do fuzilamento de um traficante de drogas, o governo Dilma chora, esperneia, protesta! Já diante do fuzilamento de pessoas inocentes, o governo Dilma bate palmas para Cuba, elogia seus ditadores! Eis a prova incontestável do que conhecemos por “hipocrisia”. E os cristãos? Alguns navegam no mesmo barco do governo Dilma! Dizem que são contrários à pena de morte porque é uma punição desumana, que não agrada ao Deus bíblico. Obviamente, esses cristãos não conhecem a própria Bíblia, e muito menos a história do próprio Cristianismo! Ora, a pena de morte é a tônica da Bíblia. E lá não havia a conhecida proporção da pena. Aplicava-se, injustamente, a rodo a pena de morte. Uma verdadeira loucura bíblica! Trago, aqui, só para ilustrar minha afirmação, um exemplo, extraído do próprio Cristianismo. Veja a loucura da fantasia cristã! No Novo Testamento da Bíblia cristã, e somente da Bíblia cristã, em Mateus, capítulo 25, versículo 41, está escrito: “Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” Na passagem bíblica acima, temos uma descrição ilusória do fim dos tempos, com o fantasioso retorno de Jesus. Nessa fantasia bíblica, um exemplo claro da desproporção das penas, uma verdadeira loucura. Ora, diz a fantasia bíblica que, no retorno de Jesus, as pessoas que estiverem à sua esquerda, serão condenadas ao fogo eterno. Ou seja, essas pessoas não morrerão, mas viverão para sempre no fogo eterno, queimando-se eternamente. Veja a loucura colocada na Bíblia por mentes doentes, e o pior é que os cristãos acreditam nessas tolices. E, segundo o Cristianismo, quem são essas pessoas condenadas ao “fogo eterno”? Ora, todas as pessoas do planeta Terra que não acreditam em Jesus! Todas as pessoas do planeta Terra que não aceitam a Jesus como seu Salvador pessoal. Veja a loucura da superstição chamada “Cristianismo”! Veja, também, a louca desproporção da pena, tão comum na Bíblia! Os cristãos não veem por causa do fanatismo e também porque não conhecem o próprio livro dito “sagrado”. Vamos pegar, como exemplo, uma pessoa budista, seguidora da religião deixada pelo Sidarta Gautama, mais conhecido por Buda. Por favor, leitor, não confundir Buda com bunda! Pois bem! No Brasil, o Budismo também está presente. Um cidadão budista é casado, tem 2 filhos e mora no lindo Rio de Janeiro. Trabalhador incansável, pai responsável e marido exemplar. Nunca cometeu crime algum. É solidário, fraterno, enfim, uma pessoa maravilhosa. O que vai acontecer a esse cidadão budista, na ilusão do Cristianismo, quando Jesus voltar ao planeta Terra? Ora, esse cidadão budista, que não cometeu crime algum, será condenado ao fogo eterno apenas porque não aceitou a Jesus como seu Salvador pessoal? Percebeu, leitor, a loucura da fantasia religiosa cristã? Esse cidadão budista, gente boa, receberá a mesma punição endereçada a traficantes de drogas, estupradores, latrocidas etc. Todos irão arder ETERNAMENTE no fogo dos infernos. Viu aí a ignorância cristã? E, pasmem, o Cristianismo possui hoje aproximadamente 2 bilhões de seguidores. O homem realmente adora ser enganado! E, para terminar, trago uma notícia não muito boa para os cristãos. Cada religião cria suas fantasias, ilusões! O Islamismo, por exemplo, é outra religião! Segundo a visão do Islamismo, os cristãos também vão para o Inferno, o fogo de enxofre, porque não aceitam o profeta Maomé. Só vão para o “Céu” apenas aqueles que são fiéis ao Islamismo. E assim por diante!
muinto obrigado eustaquio vejo seus videose sempre que estou de folga nunca ninguem me disse esses detalhes da biblia.porisso qualquer tempinho vou ver as suas aulas .grato
Cara Alessandra, Adorei seu comentário. Você diz que sua mãe acredita na Bíblia e fica insistindo para que você a leia. E, ao lê-la, você encontra muitas loucuras. E, ao conversar com sua mãe sobre essas "loucuras" bíblicas, ela fica aborrecida. Você, Alessandra, tem 28 anos de idade e está se formando em Farmácia, e afirma não acreditar na Bíblia, mas não tem coragem de dizer a ninguém. Parabéns! Em primeiro lugar, quero dizer-lhe que você não deve se calar acerca do que pensa. Você mora num país que lhe garante a liberdade de expressão, independentemente de qualquer censura ou licença. Além do mais, é horrível alguém não poder expressar o que sente ou pensa apenas porque outras pessoas não vão gostar. Em segundo lugar, ao ler a Bíblia, você encontra verdadeiras atrocidades, maldades, aberrações etc., que sua mãe tenta ignorar por causa da crença dela. Só lê bem a Bíblia a pessoa que a estuda com imparcialidade. A Bíblia é um conjunto de livros que mostra os costumes de um povo muito antigo. Como é um livro que mostra uma sociedade muito antiga, traz costumes bárbaros, violentos e intolerantes, que nos dão um quadro trágico do mundo antigo. No mundo da Bíblia, e mostro isso em vários vídeos e artigos, a mulher, por exemplo, era considerada um ser inferior, quase um mero objeto. A sociedade hebraica era uma sociedade patriarcal, ou seja, o homem era o centro. Você diz que a Bíblia é toda machista. E você tem razão! E isso é do conhecimento de qualquer teólogo sério, de qualquer historiador bíblico. O Deus hebreu, criado pelo povo hebreu, assumiu as características desse povo. O povo hebreu era machista, logo o deus criado seria machista. O povo hebreu era dado a sacrifícios e holocaustos, logo, o deus criado seria também dado a sacrifícios e holocaustos. Na lenda bíblica, o Deus Javé foi o responsável pelo fato de Caim ter matado a Abel. Como o Deus Javé gostava de animais, de gordura, não gostou da oferta de Caim porque este mexia com agricultura. O Deus Javé adorou a oferta de Abel porque este mexia com animais. Em vez de ficar feliz também com a oferta de Caim, o Deus Javé ficou com raiva. E isso revoltou o pobre Caim que investiu contra o irmão. Veja o atraso dos povos antigos. Criavam deuses que adoravam a matança de animais irracionais e até de seres humanos. Na verdade, deuses não existem. São produtos da imaginação do homem, criados à sua imagem e semelhança. Ao ler a Bíblia, você, cara Alessandra, vai entendendo tudo direitinho. Ao conversar com sua mãe sobre essas descobertas, ela fica aborrecida com você. Por quê? Porque colocaram na cabeça dela que a Bíblia é a palavra de Deus. Colocaram na cabeça dela que o Deus Javé é violento, que vai condená-la ao inferno por não acreditar nas besteiras que estão descritas na Bíblia. As lendas da Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, mostram aberrações infinitas porque refletem a ignorância daquele tempo.
BÍBLIA E ESTADO ISLÂMICO: ALGUMA SEMELHANÇA? Eustáquio 1º/03/2015 Em meus vídeos e artigos, sempre deixo registrada uma grande verdade: A religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição! Além disso, amigo leitor, a religião é a criação humana que agrega o maior grau de fanatismo e de intolerância. A política e o futebol, também criações do homem, perdem feio para a religião quando se trata de fanatismo e intolerância. Neste artigo, vou me ater a um caso de fanatismo e de intolerância religiosa que ocorreu semana passada na terra da Bíblia, no Oriente Médio, mais precisamente no Iraque. Fiéis radicais do Islamismo, integrantes do Estado Islâmico (EI), invadiram um museu de Mossul, no norte do Iraque. Ali, havia várias esculturas assírias do período pré-islâmico, ou seja, imagens adoradas por aquele antigo povo. O que os homens religiosos fizeram? Ora, eles destruíram, com golpes de machado e britadeiras, aquelas esculturas milenares. E por que eles destruíram aquelas imagens? Ora, destruíram as imagens por motivo religioso. Simplesmente por razão religiosa! Percebeu, caro leitor, o grau de fanatismo e de intolerância que as religiões carregam? Após a destruição das esculturas, os homens religiosos ainda deixaram um recado por meio de um vídeo que está à disposição de qualquer pessoa na “internet”. Eis o teor do recado religioso: “Fiéis muçulmanos: essas esculturas atrás de mim são ídolos para o povo antigo, que adorava a elas, em vez de adorar a Deus.” Percebeu, leitor, o fanatismo e a intolerância religiosa expressos no recado acima, não é mesmo? Ora, fiéis radicais de uma religião (Islamismo) não suportam a crença religiosa de outro povo (assírios). E, por não suportarem, passam a destruir elementos religiosos desse povo. Ou seja, não toleram a religião dos outros. Essas anomalias são uma característica das religiões. Na verdade, cada povo deveria viver seus deuses e suas religiões sem se preocupar com os deuses e as religiões dos outros, não é mesmo? Cada povo deveria se ater a seus deuses e religiões, deixando os deuses e as religiões dos outros em paz, não é mesmo? Se um povo é contra a adoração de imagens e esculturas, deveria se restringir a observar essa proibição apenas em sua comunidade, deixando em paz outras comunidades, outros povos. Uma sociedade não pode obrigar outra sociedade a obedecer às suas regras. Cada sociedade, cada povo, cria regras distintas, diferentes. Dessa forma, esses radicais do Islamismo não deveriam ter destruído as esculturas do povo assírio que estavam no museu de Mossul, no Iraque. Além do mais, essa destruição é um grande mal que se pratica contra a própria história da humanidade. As imagens e esculturas destruídas significavam um pouco da história de um povo. Portanto, destruí-las é um atentado contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Porém, o fanatismo e a intolerância religiosa são cegos, não veem o que uma pessoa normal e saudável vê. Casos horríveis e semelhantes a esse são muito comuns no meio religioso. Veja outro exemplo, amigo leitor: em 2001, religiosos talibãs destruíram imagens dos Budas de Bamiyan, no Afeganistão, pelo mesmo motivo: religioso! Cometeram mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Cometeram mais uma ofensa a uma religião, no caso, o Budismo. Para os budistas, as imagens de Buda são importantes, têm seu valor religioso. E são destruídas porque religiosos de outra religião pensam diferentemente. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Isso se chama fanatismo e intolerância religiosa, marcas das religiões. Pois bem! No Brasil, o povo se revoltou contra a ação terrível de religiosos radicais do Islamismo ocorrida no museu de Mossul, no Iraque. Os cristãos brasileiros, por exemplo, ficaram indignados por causa dessa ação contra imagens e esculturas de um povo. E nisso, os cristãos estão com toda razão! Só que existe um problema aqui! E esse problema os cristãos não veem, não conseguem enxergar. E qual é esse problema? Ora, o problema se chama Bíblia! Como assim? Vou explicar-lhe, amigo leitor! Ora, a Bíblia, por si só, é outra marca característica de fanatismo e de intolerância religiosa. E veja que a Bíblia cristã é o livro “sagrado” dos cristãos. Ora, já que os cristãos estão condenando a ação dos radicais do Islamismo, por terem destruído imagens e esculturas de outro povo, então esses mesmos cristãos deveriam também condenar a própria Bíblia porque ela traz os mesmos males praticados pelos radicais islâmicos. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? O povo hebreu, o povo da Bíblia, ao adotar depois o monoteísmo, também condenava a adoração a imagens e esculturas. A exemplo do que fizeram os radicais do Islamismo, destruindo as imagens e esculturas do povo assírio, o povo hebreu também destruía imagens e esculturas de outros povos. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma maldade dos radicais do Islamismo. Só que os cristãos não veem essa maldade por causa do fanatismo religioso. Não veem essa maldade porque está na Bíblia. Fora da Bíblia, é maldade! Na Bíblia, é uma “beleza”! Viu aí, leitor amigo, como o fanatismo religioso cega a pessoa? Veja, leitor, o mesmo fanatismo e a intolerância religiosa na Bíblia! O mesmo ataque a imagens e esculturas de outros povos! Em Êxodo 20: 4 - 5, está escrito: “4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não as adorarás, nem lhes darás culto...” Viu, aí, leitor? Como o povo hebreu era contra imagens esculturas! E esse povo, quando invadia aldeias de outros povos, além de matar seres humanos e até animais irracionais ao fio da espada, ainda destruía as imagens e esculturas. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma ação dos radicais islâmicos, só que os cristãos não veem essa verdade tão clara e cristalina por causa do fanatismo religioso. Nos versículos bíblicos acima, está claro: o povo hebreu está dizendo que ninguém deve fazer imagens de escultura de deuses. Está dizendo que ninguém deve adorar essas imagens e esculturas. Está dizendo que ninguém deve prestar culto a essas imagens e esculturas. Se o fizer, a pessoa morrerá ao fio da espada, e as imagens e esculturas serão destruídas. Ou seja, o povo hebreu fazia a mesma coisinha que os radicais islâmicos, só que os cristãos não conseguem enxergar porque essa maldade está na Bíblia. Em Êxodo 32: 28, está escrito: “28 E fizeram os filhos de Levi, segundo a palavra de Moisés; e caíram do povo, naquele dia, uns três mil homens.” Ora, leitor! No versículo bíblico acima, a mesma ação praticada pelos radicais islâmicos e condenada pelos cristãos! No relato lendário acima, Moisés manda matar quase 3 mil pessoas ao fio da espada. E por que ele liderou uma carnificina desse quilate? Ora, simplesmente porque uma parte de seu povo estava adorando uma escultura, um bezerro de ouro. Uma parte do povo hebreu criou mais um deus, o deus Bezerro de ouro. E esse povo estava adorando a esse deus. Moisés ficou puto de raiva. Espumando pela boca. E aí mandou matar quase 3 mil pessoas. Depois disso, destruiu a escultura, transformando-a em pó. Viu, aí, caro leitor, como o Moisés fez a mesma coisa que os radicais islâmicos fizeram no museu em Mossul, no Iraque?
eustaquio544 muitas eu posso sitar várias, mas a mais semelhante é esse poder autocrata que o cristianismo ainda tem com os homens, guerras, inquisição e etc....
Este, caro leitor, é o 7º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem. Nos 6 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor? Domingo passado, dia 1º de fevereiro do fluente ano, anteontem, o jornal Correio Braziliense, que é o maior do Distrito Federal, aqui, em Brasília, na página 13, trouxe um artigo com o título “À flor da pele”. É um artigo que trata da mulher, da situação da mulher. Foi escrito por Carmen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF). Carmen Lúcia, a exemplo de qualquer pessoa inteligente e estudiosa, sabe muito bem que, no mundo antigo, a mulher era vista como um ser inferior ao homem, ao macho. Era tão humilhante a posição social da mulher que chegou a ser equiparada a um objeto, a uma coisa. Entre outras coisas, a ministra do STF escreve: “É de sempre que a violência golpeia o mais fraco. Por isso, historicamente, em casa, a mulher é alvo permanente. Do tabefe ao assassinato, passando por todas as perversidades praticadas entre as paredes do que não pode ser tido como lar, a crueldade histórica não diminuiu. Registra-se o seu aumento.” Entendeu, leitor, o que escreve acima a ministra Carmen Lúcia? Ela diz a pura verdade! Ela está dizendo que a violência golpeia sempre o mais fraco. Ou seja, numa dada sociedade, existem pessoas que dominam, e outras que são dominadas. Em sociedades patriarcais, em que se sobressai a figura do homem, do macho, o varão é o dominador. É quem dá as ordens, é quem manda no pedaço. A mulher, ao contrário, é a criatura dominada, desprezada. Daí a razão pela qual a violência a golpeia com frequência. E a ministra diz também que essa violência, essa crueldade contra a mulher, é histórica, e está presente até hoje. E cita, como exemplos de violência contra a mulher, os tabefes e os assassinatos que ocorrem dia a dia, figurando a mulher como alvo principal. Todos os dias, em ruas, em condomínios residenciais, há, no mínimo, uma mulher que apanha, que é agredida, que é assassinada. Só para você, leitor, ter uma idéia da violência contra a mulher, no Brasil, por exemplo, a cada dia dez mulheres são assassinadas. E quem as agride? E quem as mata? Ora, regra geral, o homem, o macho. E por que o homem, o macho, pratica essas maldades contra a mulher? Ora, porque ele pensa que é o gostosão, o manda-chuva, o proprietário do “objeto” chamado mulher. Só que o homem está completamente enganado. A mulher não é um objeto, não é uma coisa, não é propriedade do macho. Pois bem! Esse quadro terrível da mulher é o mesmo quadro da mulher na Bíblia cristã. É por isso que sempre digo que a mulher apanha na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. E não só na Bíblia, não! No Corão, também a mulher apanha muito. Os cristãos, aqueles que vão a igrejinhas, não percebem a maldade que está na Bíblia de que a mulher é alvo. E não percebem por quê? Não percebem por causa do fanatismo religioso, que os cega. Líderes religiosos dizem aos fiéis que a mulher é valorizada na Bíblia. Uma grande mentira! Porém, os cristãos acreditam nessa mentira porque quem está dizendo isso é o pastor evangélico, é o padre, é o bispo etc. E por que a mulher apanha tanto na Bíblia? Ora, porque a Bíblia é um conjunto de livros muito antigo e foi escrito numa sociedade patriarcal, em que o homem, o macho, é que dava as cartas. É por isso que a inferioridade da mulher é gritante no livro “sagrado” dos cristãos. As maldades que estão na Bíblia contra a mulher foram criadas, não por uma entidade espiritual chamada Deus Javé, mas pelo próprio homem. É o homem que cria seus deuses, atribuindo a eles suas idéias loucas e insanas. Você está entendendo, leitor amigo? A ministra Carmen Lúcia diz acima que a mulher, ainda hoje, é vítima de tabefes e assassinatos. A palavra “tabefe” significa soco, tapa. A ministra tem razão em sua afirmação. Porém, no mundo da Bíblia, a violência contra a mulher era dez milhões de vezes pior do que a que temos hoje no Brasil. E por que era pior? Ora, era pior porque as leis hebraicas (Velho Testamento da Bíblia cristã) e judaicas (Novo Testamento) apoiavam essa violência contra a mulher. Ou seja, as leis permitiam que as mulheres fossem agredidas e assassinadas pelo homem, pelo macho. Hoje, no Brasil, você, leitor, não encontra uma lei sequer que permita ao homem agredir ou matar a mulher. Entendeu, agora, quando eu digo que o mundo de hoje é dez milhões de vezes melhor que o mundo da Bíblia, o mundo antigo? Veja, caro leitor, o que diz o historiador norte-americano Will Durant (1885-1981) em seu livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição, página 343, em relação à posição social da mulher na sociedade judaica, na época das lendas do Novo Testamento: “(...) A autoridade do pai mais velho no lar era quase tão absoluta como na Roma republicana. Ele podia excomungar os filhos e bater na esposa, dentro dos limites do razoável. Se ferisse gravemente a mulher, a comunidade multava-o até o máximo de seus recursos.” Como você vê, leitor amigo, na sociedade judaica, a mulher era vista como um ser inferior ao homem. Ela podia até apanhar, levar um tabefe, levar uma surra do marido, do macho, desde que “dentro dos limites do razoável”. E veja, leitor, que aí já houve uma pequena evolução. Que absurdo, não é mesmo? Que visão atrasada e errônea em relação à mulher, não é mesmo? Pois foi, num mundo assim, com essa visão doentia, que o homem escreveu o que está na Bíblia, daí o porquê de a mulher ser considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Você está entendendo, caro leitor? Vou trazer, agora, leitor amigo, mais uma prova da inferioridade da mulher no mundo da Bíblia. Em Levítico, capítulo 12, versículos 1, 2 e 5, está escrito: “12 Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. 5 Mas, se tiver uma menina, será imunda duas semanas, como na sua menstruação;...” Percebeu, caro leitor, a inferioridade da mulher na Bíblia? Nessas passagens bíblicas acima é clara e cristalina a ignorância do homem antigo sobre a mulher, o parto e a menstruação. Os erros são inúmeros aí. Só que estou tratando da inferioridade feminina na Bíblia. Pois bem! No versículo 1, está escrito: “Disse mais o Senhor a Moisés”. Isso aí é lenda, criação do escriba. Deus algum disse alguma coisa a Moisés. Deuses não existem. O homem é que cria deuses, e coloca na boca dos deuses sua ignorância. O escriba hebreu, profundamente ignorante em relação à mulher, ao parto e à menstruação, escreveu essas loucuras aí e as atribuiu ao Deus Javé. Veja, distinto leitor, a profunda ignorância do que está escrito aí. Veja a clara e cristalina inferioridade da mulher nas narrativas lendárias da Bíblia. Diz a lenda que o Deus Javé afirmou que, se uma mulher parir um filho, um menino, um macho, será imunda por sete dias, ou seja, uma semana. E se a mulher parir uma filha, uma menina, uma mulher? Diz a lenda bíblica que ela será imunda por duas semanas. Percebeu, agora, leitor amigo, a inferioridade da mulher na Bíblia? A verdade é uma coisa linda, mas dói, não é mesmo? Veja o absurdo: se uma mulher parir um filho, um macho, será imunda por 7 dias. Se parir uma menina, uma filha, uma mulher, será imunda durante 14 dias. Ou seja, se for mulher, o dobro na imundície. Que absurdo, não é mesmo? O que agrava a situação da mãe que pariu é o fato de o bebê ser uma filha, uma mulher. É o sexo que faz a diferença. Que monstruosidade, não é mesmo?
Até então eu achava q o ser humano segundo a Bíblia foram se multiplindo através de insexto, mas até então Caim não tinha irmã pra se relacionar, kkkkk genial, como nunca percebi isso na história bíblica?
JUSTIÇA CONDENA IGREJA RENASCER EM CRISTO Eustáquio 18/07/2015 Amigo leitor, O jornal Correio Braziliense é o mais famoso no Distrito Federal. Ontem, sexta-feira, dia 17 de julho do corrente ano, na página 5, ele trouxe uma matéria que transcrevo aqui, integralmente: “JUSTIÇA CONDENA IGREJA RENASCER POR FIEL SOTERRADO A Igreja Apostólica Renascer foi condenada a indenizar em R$ 15 mil um fiel que foi soterrado no desabamento de um templo na Zona Sul de São Paulo em janeiro de 2009. A vítima, que esperava o início do culto quando o teto da construção caiu, sofreu corte na cabeça e fratura no fêmur. A indenização cobre despesas e danos médicos. A decisão foi tomada pela 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.” Resolvi, caro leitor, fazer uma pequena análise acerca dessa matéria para esclarecer alguns pontos. Diz o jornal que um fiel cristão, em janeiro de 2009, aguardava o início do culto em um templo da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, sediado na Zona Sul de São Paulo. O fiel cristão estava ali, muito feliz, com sua Bíblia em uma das mãos. De repente, o teto do templo desaba, caindo sobre vários fiéis. Houve mortos e feridos. O jornal trata somente do caso de um dos fiéis que conseguiu escapar com um corte profundo na cabeça e uma fratura no fêmur. Pois bem! Em primeiro lugar, o triste fato nos mostra que fiel religioso algum está a salvo em igrejas. Ao contrário dos falsos discursos religiosos, não existem entidades sobrenaturais “espirituais” que protegem templos. Como qualquer outro estabelecimento, igrejas sofrem incêndios e desabamentos, causando mortes e ferimentos aos fiéis (crianças, mulheres grávidas, idosos e deficientes físicos). Nenhum ser humano está livre da ocorrência de acidentes. Nenhum estabelecimento está protegido por entidades sobrenaturais “espirituais”. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, pregam falsamente aos fiéis que o Deus Javé protege o cristão, principalmente aquele que se encontra nas igrejas. Mas os fatos estão aí, provando facilmente a falsidade dos discursos de alguns religiosos. É fácil a gente ouvir líderes religiosos evangélicos afirmando aos fiéis que aqueles jovens que morreram queimados e sufocados naquela boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 2013, foram castigados pelo Deus Javé porque estavam cometendo vários pecados (consumo de bebidas alcoólicas, sexo e drogas). E os fiéis cristãos, em sua inocência, acreditam mesmo nesses discursos bobos, falsos e perversos. Se os fiéis cristãos parassem um pouquinho para pensar, para raciocinar, para comparar fatos, iriam descobrir facilmente a falsidade dos discursos de alguns líderes religiosos. Ora, se aquelas 236 mortes principalmente de jovens foi comandada pelo Deus Javé em razão de eles estarem se divertindo, como explicar as mortes de fiéis cristãos que ocorrem dentro de igrejas, e não em boates? Será que o Deus Javé está também punindo cristãos justamente porque estão orando para ele em igrejas? Ora, as desgraças que acontecem em cabarés, prostíbulos, boates, cinemas, escolas e hospitais são as mesmas desgraças que acontecem em templos e igrejas. Ou seja, ninguém está a salvo. Não existem entidades sobrenaturais “espirituais” que protegem ou punem estabelecimentos de qualquer espécie. Tudo isso é invenção do homem em sua loucura, em sua crença religiosa. Segundo o jornal, um fiel cristão da Igreja Apostólica Renascer em Cristo naquele dia, naquele momento, estava no templo, aguardando o início do culto. Ele não estava num cabaré, num prostíbulo, numa boate, num cinema. Ou seja, ele estava numa casa de oração. E o que aconteceu? Ora, o teto da igreja, da casa de oração, desabou, foi ao chão, causando mortes e ferimentos aos fiéis. O fiel, coitado, escapou por pouco. Teve um corte profundo na cabeça e uma fratura no fêmur. Outros não tiveram a mesma sorte, se é que podemos chamar a isso de “sorte”. Só faltou aparecer algum líder religioso evangélico para dizer que aqueles fiéis cristãos foram punidos pelo Deus Javé porque não estavam recolhendo o dízimo ou não estavam dando ofertas para a igreja. Pois bem, caro leitor! Em segundo lugar, quero analisar o desespero do pobre fiel cristão que teve a cabeça e o fêmur atingidos pelo teto da igreja. Diz o jornal que esse pobre fiel cristão ganhou na Justiça. Ou seja, a Igreja Renascer em Cristo foi condenada a pagar a ele uma indenização. Veja, leitor amigo, que a decisão foi da 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. O que isso quer dizer? Ora, isso quer dizer que a Igreja Renascer em Cristo recorreu contra a primeira decisão que é dada por um juiz de Direito. Ou seja, a igreja recorre até o fim para tentar se livrar de uma responsabilidade que é apenas dela. Ora, leitor, quando uma igreja qualquer convida os fiéis para comparecerem a um de seus templos, ela deve se responsabilizar pela conservação física dos fiéis. Se um teto da igreja, ou uma parede dela, desaba sobre os fiéis, a igreja é a responsável pela tragédia. Ela deve indenizar os fiéis em razão dos danos causados. Essas despesas não podem ser debitadas na conta corrente do Deus Javé, nem nos paraísos fiscais, muito menos nos paraísos “espirituais”. E o que faz a Igreja Renascer em Cristo? Ora, ela recorre para adiar sua responsabilidade. Enquanto isso, o pobre fiel cristão, que contribuía com dízimos e ofertas, passa por um sofrimento atroz. Sua cabeça não será a mesma. Seu fêmur não será o mesmo. De um lado, uma igreja milionária. Do outro, um fiel pobre e necessitado. Quanta injustiça, não é mesmo, leitor? Em terceiro lugar, caro leitor, quero analisar o valor da indenização. Diz o jornal que a Igreja Apostólica Renascer em Cristo foi condenada a pagar a importância de R$ 15.000,00 (quinze) mil reais. O que você, leitor, acha do valor da indenização? É justo ou injusto? Se você, leitor amigo, acha que esse valor é injusto, receba desde já meus sinceros parabéns. É injusto mesmo! E bote injustiça nisso! O que esse pobre fiel cristão, que teve sua cabeça cortada e seu fêmur fraturado, dentro do templo, vai fazer com apenas quinze mil reais? Com certeza, esse dinheiro não é suficiente nem para comprar um lote no céu. No Brasil, as indenizações fixadas pelas leis são uma vergonha. Se esse fato tivesse ocorrido, por exemplo, nos EUA, a igreja iria pagar, no mínimo, 1 milhão de dólares ao pobre fiel cristão. Só para você, leitor, ter uma idéia de como a coisa funciona nos EUA, há poucos dias, um norte-americano ganhou uma indenização de uma empresa no valor de 2 milhões de dólares apenas porque, ao tomar um café, ele não estava na temperatura ideal. Apenas por isso, o branquelo norte-americano embolsou 2 milhões de dólares. Imagine se ele tivesse saído daquele estabelecimento comercial com a cabeça cortada e o fêmur fraturado, como ocorreu com o fiel cristão no Brasil. O pobre fiel cristão quase morre no templo da Igreja Renascer, e só vai receber apenas a mísera quantia de quinze mil reais. Que absurdo! E o pior é que isso ainda vai demorar porque a Igreja Renascer ainda vai recorrer. E, para terminar este artigo, os fundadores da Igreja Renascer em Cristo passaram por um vexame, nos EUA, que é do conhecimento público. Você, leitor, não sabe?
OBAMA E MUJICA: O CRISTÃO E O ATEU Eustáquio Hoje são 16 de dezembro de 2014, terça-feira. É grande a falsa propaganda contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis. Como eles mentem! E mentem por má-fé e, em grau maior, por pura ignorância. O Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, por exemplo, em vários parágrafos (2123, 2124, 2125, 2126, 2140 e 2424), diz, entre outras coisas, que o ateísmo figura entre os mais graves problemas do nosso tempo. Que mentira! E as ovelhas, cegas pela fé e dominadas pelos pastores, propagam a mentira infame. Há alguns anos, o José Luiz Datena, apresentador do programa “Brasil Urgente”, exibido diariamente pela Rede Bandeirantes de Televisão, por pura ignorância, disse que os ateus, por não acreditarem em Deus, são pessoas sem amor, sem compaixão, que trazem a maldade no coração. Como se vê, o Datena não é uma pessoa dada a leituras. Se ele, por exemplo, já que é cristão, conhecesse profundamente a Bíblia, mudaria facilmente seu discurso. A ignorância é uma das piores doenças do homem. O homem ignorante é um homem doente. E o que significa o vocábulo “ignorância”? Quer dizer falta de conhecimento! O homem ignorante, pois, é aquele que se expressa sobre algo sem ter noção do que está afirmando. Não busca a leitura, o estudo, a análise! Vai simplesmente soltando o que colocaram em seu cérebro sem a devida filtragem. O ignorante tem preguiça de ler, de se aprofundar num assunto, de dissecá-lo em seus pormenores. A leitura e o estudo são coisas horríveis para ele. Na verdade, o ateísmo, por si só, nada tem a ver com maldade alguma. Ninguém é mau simplesmente por ser ateu. A maldade, a perversidade, a fraternidade, o amor, o respeito ao próximo, a corrupção e as várias formas de intolerância são elementos inerentes ao homem, ateu ou crente. Assim, existem ateus maus, perversos, corruptos, como também existem ateus bons, fraternos e amorosos. Da mesma forma, existem crentes maus, perversos, corruptos e estelionatários principalmente no exercício da fé. E existem também crentes bons, fraternos e amorosos. Neste artigo, trago um exemplo cristalino, real, que comprova o que afirmei acima. Trata-se do presidente do Uruguai, José Mujica, um ateu convicto. No outro pólo, o presidente dos Estados Unidos da América do Norte, o cristão protestante Barack Obama. Portanto, um ateu e um cristão respectivamente. Como vivem os dois? O cristão protestante Obama vive muito bem, envolto em grande luxo. Tem um bom salário que lhe permite uma vida razoavelmente luxuosa. E o ateu José Mujica? Como vive? Ele recebe mensalmente R$ 26.000,00 (vinte e seis) mil reais. Ele recebe essa grana na boca do caixa? Não! Na boca do caixa bancário, o ateu Mujica só recebe R$ 2.600,00 (dois) mil e seiscentos reais. E o que ele faz com os 90% (noventa por cento) do seu salário? Eu, como sou cearense com orgulho, dou uma rapadura para quem adivinhar. Ora, o ateu Mujica doa quase todo o seu salário. Fica apenas com uma quantia ínfima. Já o cristão protestante Obama embolsa integralmente o seu salário. Não dá um centavo dele a ninguém. Percebeu, caro leitor, como os religiosos mentem aos fiéis quando dizem que o ateísmo é um grande mal! E as diferenças entre Obama e Mujica não se restringem apenas aos salários. O Obama, cristão, reside na Casa Branca, cercado de luxo e possui imóveis. E onde vive o ateu Mujica, presidente do Uruguai? Espera-se que ele também viva cercado de luxo, não é mesmo? Puro engano! O ateu vive numa chácara pobre na zona rural de seu país. Chácara pobre mesmo, com um cachorro vira-lata, ao lado de sua esposa que é senadora e que também doa quase todo o seu salário. Ou seja, o ateu vive na maior simplicidade. Domingo passado, dia 14, a Rede Bandeirantes de Televisão levou ao ar a entrevista com o José Mujica. O programa mostra o presidente com sua esposa, sua humilde chácara, o cachorro vira-lata, seu fusquinha velho, enfim, mostra a vida simples que o presidente ateu leva. O ateu Mujica é um exemplo de uma pessoa boa, íntegra, honesta. É considerado o presidente da república mais pobre de todos. E é um ateu! Percebeu, caro leitor, a propaganda falsa contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis? E você pensa que as diferenças entre o cristão Obama e o ateu Mujica param por aqui? Deixe-me mostrar-lhe mais uma coisinha. E uma coisinha terrível. O cristão protestante Obama mantém pessoas presas há 13 anos na base naval de Guantánamo, na famigerada Cuba. E são pessoas presas sem, sequer, uma acusação formal. Ou seja, o cristão Obama mantém pessoas presas há 13 anos, sem acusação alguma, sem processo algum. Isso é, simplesmente, uma monstruosidade. Uma vergonha! Um ato hediondo contra os direitos humanos! Se fosse o Brasil, os EUA iriam protestar e não haveria ninguém preso nessas circunstâncias. Porém, como são os EUA... E essas pessoas há 13 anos vêm sofrendo todas as modalidades de tortura, a física (corporal) e a psicológica. E tudo isso é do conhecimento do cristão Barack Obama. Já no Uruguai, governado por um ateu, não há ninguém preso sem acusação formal. E mais um detalhe muito importante: semana passada, o cristão Obama, por pressão e a pedido do ateu Mujica, mandou para o Uruguai 6 (seis) presos de Guantánamo. Ou seja, o ateu Mujica, num gesto humano e solidário, recebeu em seu país seis ex-presidiários do cristão Obama. E eles estão no Uruguai, livres, podendo ir para onde quiserem. Empresários uruguaios, inclusive, já ofereceram empregos aos ex-torturados sem culpa do cristão protestante Obama. Percebeu, leitor amigo, a propaganda falsa contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis?
Olá Sr Eustáquio. Parabéns pelo seu trabalho. Só queria falar que depois do dilúvio sobrou somente a família de Noé. Dai o que aconteceu com Adão e Eva teve que acontecer novamente com os descendentes de Noé.
UM ATEU E A IGNORÂNCIA RELIGIOSA Eustáquio 26/02/2015 Sempre afirmo em meus vídeos e artigos que a religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição! O homem adora ilusão! Adora fantasias! Adora superstição! Daí o sucesso mundial das religiões! E fazem sucesso também outras ilusões: astrologia, cartomancia, quiromancia, ufologia etc. Como estou tratando de religião, amigo leitor, deixo de lado as outras fantasias. O homem, desde os tempos mais remotos, cria religiões, ou seja, cria sistemas de crenças. E cria também os deuses equivalentes a essas religiões. E cria também os rituais religiosos. E, como o homem em cada sociedade vê o mundo sob ângulo diferente, passa a criar religiões diferentes, deuses diferentes, rituais diferentes etc. Você está entendendo, leitor amigo? O que escrevo aqui é produto de estudo científico. É uma certeza sociológica. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem num determinado agrupamento social. Cada grupo social, cada sociedade, vê suas criações como as corretas. Cada sociedade, pois, vê o seu deus como o verdadeiro, ou os seus deuses como os verdadeiros. Cada sociedade vê sua religião como a verdadeira, ou suas religiões como as verdadeiras. Cada sociedade vê seus rituais religiosos como os verdadeiros. A cegueira religiosa de uma sociedade não permite que ela veja que existem outras sociedades com deuses e religiões diferentes. E daí surge a intolerância religiosa, ou seja, a não aceitação dos deuses de outras sociedades, a não aceitação das religiões de outras sociedades. Como exemplo bem claro e atual, a gente vê o grupo religioso islâmico denominado Estado Islâmico (EI) torturando e matando inúmeros cristãos na terra da Bíblia, ou seja, no Oriente Médio. Ou seja, integrantes radicais de uma religião monoteísta (Islamismo) não suportam a crença religiosa de integrantes de outra religião monoteísta (Cristianismo). Para esses integrantes radicais do Islamismo, a religião certa é a deles, o profeta certo é o Maomé, o deus certo é o Alá e o livro certo é o Corão. Percebeu, leitor, como cada sociedade vê suas criações como as corretas, em detrimento das outras? Stephen Batchelor é um escocês. Nasceu, pois, na Escócia, em 1953. E mora hoje na França. Com 18 anos de idade, deixou a Inglaterra e juntou-se à comunidade que cercava o Dalai Lama em Dharamsala, na Índia. E ali virou monge budista em 1974. Especializou-se nas tradições tibetana e zen do budismo. E abandonou a vida monástica em 1984. Ou seja, ele tem uma jornada de 37 anos pela tradição do budismo. É autor de vários livros e atualmente ensina filosofia budista e meditação no mundo inteiro. Em seu livro “Confissões de um ateu budista”, editora Pensamento, 1ª edição, 2012, página 21, entre outras coisas, Stephen Batchelor escreve: “Os lamas tibetanos tinham uma visão de mundo totalmente contrária àquela em que eu havia sido criado. Recebendo toda a sua educação nos mosteiros do antigo Tibete, nada sabiam das descobertas das ciências naturais. Ignoravam por completo as modernas disciplinas da cosmologia, física e biologia. Também não tinham notícia das tradições literárias, filosóficas e religiosas que floresciam fora de sua terra. Para eles, todo o conhecimento necessário aos seres humanos já fora ensinado séculos antes pelo Buda e seus discípulos, ficando preservado no Kangyur e no Tengyur (o cânone budista tibetano). Ali se aprende que a Terra é um continente triangular num vasto oceano dominado pelo formidável monte Sumeru, em torno do qual o Sol, a Lua e os planetas orbitam. Impulsionados pelas forças das boas e más ações cometidas ao longo de incontáveis existências anteriores, os seres vão renascendo como deuses, titãs, humanos, animais, fantasmas e criaturas demoníacas até terem a sorte de conhecer e pôr em prática as lições do Buda. (...) Entre todas as religiões do mundo, acreditam que só o budismo seja capaz de pôr fim ao sofrimento. E, entre as várias espécies de budismo, a mais eficaz, rápida e completa é a preservada no Tibete. Entre todas as religiões do mundo, acreditam que só o budismo seja capaz de pôr fim ao sofrimento. E, entre as várias espécies de budismo, a mais eficaz, rápida e completa é a preservada no Tibete.” Você, distinto leitor, entendeu o que escreve acima o doutor em budismo? Ele mostra acima, claramente, o choque que ele sentiu quando deixou a Inglaterra com rumo à Índia. A Inglaterra é uma sociedade. A Índia, outra sociedade. E, obviamente, sociedades muito diferentes. Daí o choque sentido pelo intelectual Stephen Batchelor. Ele estava em seu mundo, em sua cultura, e, de repente, é remetido para um mundo diferente, uma cultura diferente. E aí ele mostra seu encontro com o Budismo. O Budismo é mais uma religião, obviamente, criada pelo homem. Como sempre digo, o homem cria deuses e religiões. Pois bem! Stephen Batchelor dá um quadro aqui da ignorância religiosa. Ao entrar no mundo dos lamas do budismo tibetano, ele percebeu que aqueles religiosos tinham uma visão completamente diferente da do mundo em que ele vivia, ou seja, a visão do mundo inglês. Stephen viu que aqueles religiosos viviam presos a seu mundo, com a visão errônea acerca do Universo. Os lamas tibetanos, mergulhados em seu mundo, estavam alheios às recentes descobertas da Ciência que se verificavam em toda a Europa e América. Eles, lamentavelmente, viviam isolados do mundo. Para aqueles lamas tibetanos, a verdade era aquela propagada por Buda e seus discípulos. Não estavam nem aí para a cosmologia, física, biologia etc. Ou seja, viviam num estado de completa ignorância científica. Ora, esse comportamento dos lamas tibetanos é comum no mundo religioso. Como disse, cada sociedade cria seus deuses, suas religiões, seus dogmas, e vê cada um como o verdadeiro. A “verdade”, no mundo religioso, é aquela propagada pelos líderes religiosos. E não há verdade ali! Enquanto a “verdade” religiosa permanece parada, estática, o mundo evolui, com as descobertas principalmente científicas. Veja, leitor, o que o Stephen Batchelor diz quase no finalzinho: “Entre todas as religiões do mundo, acreditam que só o budismo seja capaz de pôr fim ao sofrimento. E, entre as várias espécies de budismo, a mais eficaz, rápida e completa é a preservada no Tibete.” Entendeu, leitor, o que o mestre está afirmando acima? Ora, ele está dizendo o óbvio: cada sociedade cria seus deuses e religiões, e os vê como os únicos verdadeiros. Aqueles lamas tibetanos veem o Budismo tibetano como o único verdadeiro. Por quê? Porque é a religião deles. E os outros lamas budistas que não são tibetanos? Para aqueles, esses estão equivocados. Viu aí, caro leitor, o que é a ignorância religiosa? A mesma coisa ocorre em qualquer religião: no Islamismo, Cristianismo, Judaísmo, Hinduísmo etc. Você, leitor, viu acima que há várias espécies de Budismo. E cada espécie se considera a correta, a certa, em detrimento das outras. No Cristianismo, a mesma coisa. Há várias espécies de Cristianismo em todo o planeta Terra. O Cristianismo está espalhado em milhares de denominações. E cada uma se considera a verdadeira, em detrimento das outras. É um verdadeiro samba do crioulo doido, o que é uma característica das religiões. Os cristãos católicos apostólicos romanos vêem sua religião como a verdadeira. Já os cristãos ortodoxos dizem que sua religião é que é a verdadeira. E como são diferentes! E as diferenças são mais gritantes quando se comparam o cristianismo católico com o protestante. Até as Bíblias são diferentes! E o cristianismo protestante, da mesma forma, se esfacela em milhares de denominações distintas. E, pior ainda, quando se comparam Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Aí a coisa fica mais feia ainda! Stephen Batchelor, como você, leitor, viu acima, sentiu um choque quando viu a visão errônea de mundo daqueles lamas tibetanos. Aqueles lamas botaram na cabeça que as lições de Buda e de seus seguidores mostravam a verdade sobre o Universo. Ou seja, eles não estavam a par das descobertas científicas que contrariavam seus conceitos. Pois a mesma coisa, leitor amigo, ocorre, por exemplo, no mundo cristão. A Bíblia, por exemplo, está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas e erros de toda espécie (cosmológico, físico, biológico etc.). Porém, os fiéis, aqueles que vão a igrejas, acreditam piamente no texto bíblico. Ou seja, os lamas tibetanos e os cristãos se equivalem na ignorância religiosa. E o mestre budista Stephen Batchelor, no finalzinho, diz: “EU ACREDITAVA NISSO” Ou seja, acreditava, mas não acredita mais!
sou leigo no assunto ,mais ficaria maravilhado se meu gato falasse comigo ,quem é pensador intende o que to falando ,É um princípio básico de justiça que o inocente não será punido pelos erros do culpado. Nenhum ser racional preocupado com a justiça pune um inocente pelos crimes ( reais ou imaginários) de outra pessoa. O deus bíblico continuamente quebra este princípio e vez após vez pune um inocente pelos pecados de outros. De fato isso é tão presente que toda a religião judaico-cristã está baseada na idéia de expiação dos culpados pelo sangue dos inocentes..
Eustáquio, cada amigo a resposta sobre o mistério da Shmmitah? Como pode um acontecimento bíblico, o qual o amigo nega, ter tanta influência nos dias atuais? Ainda aguardo o amigo me passar a própria visão.
Bom, quem deu deslike no vídeo, consegue explicar? Se for tirar conclusões de outros livros, irá desmoralizar totalmente a bíblia, pode a palavra de deus, ser "cortada", "retirada"?
Os cristãos eram proibidos de ler a Bíblia Inacreditável, mas verdadeiro. Em alguns períodos, traduzir a Bíblia para uma língua compreensível pelo povo era um crime que podia custar a vida. Ter o Evangelho em casa era proibido a quem não fosse sacerdote.Judeus, cristãos e muçulmanos são chamados também de "povos do Livro", pois baseiam a própria fé, os próprios preceitos e hábitos em textos ditados (ou inspirados) por Deus. De acordo com essas religiões, o fiel não só tem o direito, como o "dever" de ler, estudar e entender as Escrituras. Por exemplo, no mundo protestante, a leitura e o conhecimento da Bíblia representam uma tradição. Já no mundo católico, apenas há algumas décadas os altos escalões da Igreja levantaram a questão de uma "alfabetização bíblica" dos fiéis. Essas diferenças culturais têm causas históricas precisas.O problema das religiões baseadas em uma revelação escrita é a língua. O que acontece quando uma crença desse tipo se difunde entre outros povos ou quando, no próprio local em que nasce, a evolução natural no decorrer dos séculos faz a linguagem mudar? Acontece, de forma banal, que a Revelação corre o risco de não mais ser compreendida pela maior parte dos crentes. A Bíblia dos Setenta e a Vulgata Antes mesmo do nascimento de Cristo, os judeus, que tinham várias comunidades espalhadas por todo o oriente helênico, precisavam enfrentar esse exato problema. A Bíblia ( bíblia , que, em grego, significa "livros"), sendo na maior parte escrita em hebraico, 1 não era de fácil compreensão para muitos judeus, principalmente os de segunda ou terceira geração,que não dominavam mais a língua de seus antepassados. Além disso, havia muitos "gentios" (ou seja, "não-judeus") de língua grega que se aproximavam com curiosidade do culto judaico. Assim, no século III a.C., a comunidade judaica de Alexandria, no Egito, traduziu as Escrituras do hebraico para o grego, produzindo aversão conhecida como "Bíblia dos Setenta", pois setenta eruditos teriam trabalhado em sua tradução, pelo que diz a tradição. Séculos depois, em Roma, quando o cristianismo já estava difundido no Ocidente e tinha se tornado religião de Estado, surgiu o mesmo problema. A Bíblia dos cristãos (ou pelo menos dos adeptos da Igreja "oficial") era composta pelo "Antigo Testamento" (ou seja, a velha Bíblia judaica, já traduzida para o grego) e o "Novo Testamento", uma coleção de vários textos (Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, Atos dos Apóstolos, Epístolas, Apocalipse de João) escritos em grego.São Jerônimo (347-420) traduziu para o latim - a língua mais difundida nos territórios ocidentais do Império Romano - a Bíblia cristã. Ainda hoje, a versão por ele traduzida é conhecida com o nome de Vulgata (ou seja, "popular", "acessível", "divulgada").São Jerônimo viu-se diante de questões complexas e perigosas de tipo filológico e teológico, como a adoção do cânone. De fato, os judeus completaram o cânone bíblico séculos após a tradução dos Setenta, excluindo vários livros já presentes na edição alexandrina(Tobias, Judite I e II, Macabeus, Baruc e Lamentações de Jeremias, Sabedoria, Eclesiástico,partes de Ester e de Daniel). No final, Jerônimo decidiu incluir em sua tradução os livros já presentes na tradução dos Setenta, embora não considerando todos eles canônicos. A questão do cânone bíblico está em aberto até hoje. Os católicos (apenas do parecer contrário de Jerônimo) consideram sagrados todos os livros contidos na Vulgata . Os protestantes, por outro lado, consideram o Antigo Testamento como cânones bíblicos mais restritos, e, de acordo com as várias crenças, ou mantiveram livros não canônicos como"apócrifos" ou os arrancaram de suas Bíblias. Mais ou menos nos mesmos anos, o bispo ariano Wulfila realizou um feito parecido,inventando um novo alfabeto para traduzir a Bíblia para o godo e torná-la, assim, acessível aos povos germânicos. Um século depois, São Patrício difundiu o Evangelho em língua celta, para cristianizar a Irlanda. 2 Muito mais tarde, São Cirilo sistematizou o alfabeto glagolítico,antepassado do atual cirílico, para difundir sua fé entre os povos eslavos.Com a queda do Império Romano do Ocidente, o latim foi caindo em desuso e, na Europa, nasceram as chamadas línguas "vulgares", das quais derivam nossas atuais línguas nacionais. No início do século XI, na Europa, o latim só era falado de fato por doutores e juristas, uma língua desconhecida pelas pessoas comuns Bíblia - heresia Pareceria lógico, portanto, que a Igreja da época promovesse energicamente a tradução da Bíblia para as novas línguas nacionais, de modo que os fiéis pudessem, se não estudá-las (pouquíssimos sabiam ler e escrever), pelo menos ouvi-la em uma língua compreensível. Mas não. Pelo contrário, a partir do século XIII, todas as tentativas de tornar as Escrituras compreensíveis para o povo foram condenadas e seus artífices foram perseguidos. Por quê? Os hereges e aqueles que contestavam o poder da Igreja utilizavam as Sagradas Escrituras para demonstrar para o povo como a Igreja oficial havia se distanciado do mandamento evangélico originário de pobreza e humildade. Em 1199, o papa Inocêncio III (o promotor da Cruzada contra os cátaros) lançou-se contra os leigos, homens e mulheres, que "em reuniões secretas chamaram para si o direito de expor os escritos e pregar uns aos outros". 3 Em 1229, o Concílio de Toulouse, convocado no sul da França, onde haviam sido exterminadas dezenas de milhares de hereges, proibiu que os leigos possuíssem e lessem a Bíblia, especialmente aquela em língua vulgar, com exceção dos Salmos e dos passos contidos nos breviários autorizados. 4 De fato, o estudo e a pregação da Bíblia eram atividades reservadas ao clero. Os que ousavam infringir o status quo corriam o risco de ser acusados de heresia e mandados para a fogueira. É possível até afirmar que, a partir dessa época, não houve mais processo contra hereges em que os réus não fossem acusados também de "tradução e leitura não autorizada dos Evangelhos". A invenção da prensa e as novas proibições Em meados do século XV, Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis, e a primeira obra a ser produzida com o novo sistema foi exatamente a Bíblia. "A invenção da prensa e o uso do papel contribuíram para aumentar a difusão dos livros, tornando a heresia mais difícil de ser controlada. De fato, enquanto queimar um manuscrito herético produzido através de um cansativo trabalho de cópia que durava semanas ou meses podia significar a anulação completa daquela expressão de pensamento heterodoxo específico - especialmente se, junto com o manuscrito, seu dono também acabava na fogueira -, destruir todas as cópias de uma edição feita na prensa parecia quase impossível." 5 Em 1492, os bastante cristãos reis da Espanha proibiram a tradução da Bíblia em língua vulgar. No início do século XVI, uma tradução francesa do Novo Testamento fez tanto sucesso que alarmou a Faculdade de Teologia de Paris e levou o Parlamento, em 1526, a ordenar, por força de lei, a apreensão de todas as traduções bíblicas e a proibir que os tipógrafos as imprimissem no futuro. 6 Quando Lutero começou a traduzir a Bíblia em alemão (e outros, animados com seu exemplo, fizeram o mesmo nas várias línguas nacionais), o alto clero católico o acusou de golpe. Eis o que escreveu uma comissão de prelados sobre o assunto, em um relatório enviado ao papa em 1553: É preciso fazer todos os esforços possíveis para que a leitura do Evangelho ' seja permitida o mínimo possível... O pouco que se lê na missa já basta, que ler mais do que aquilo não seja permitido a quem quer que seja. Enquanto os homens se contentaram com aquele pouco, os interesses de Vossa Santidade prosperaram, mas quando se quis ler mais, começaram a ficar prejudicados. Em suma, aquele livro [o Evangelho] foi o que, mais que qualquer outro, suscitou contra nós aqueles turbilhões e tempestades em que por pouco não nos perdemos inteiramente. E se alguém o examinar inteira e cuidadosamente e depois comparar as instruções da Bíblia como que se faz nas nossas igrejas, perceberá logo as divergências e verá que nossa doutrina muitas vezes é diferente e, mais ainda, contrária ao texto: o que quer que o povo entendesse, não pararia de reclamar de nós até que tudo fosse divulgado, e então nos tornaríamos objeto de desprezo e de ódio de todo o mundo. Por isso, é preciso tirar a Bíblia da vista do povo, mas com grande cautela, para não dar ensejo a tumultos. 7 Estranhamente, a Itália da época estava em condições melhores do que outros países europeus. Lá, no final do século XV, já haviam se difundido várias divulgações dos livros sagrados, antecipando-se às traduções em alemão e francês, e outras foram lançadas nas décadas seguintes, encontrando um notável sucesso de público. Depois da explosão do cisma luterano, as autoridades eclesiásticas adotaram um comportamento ambivalente sobre as traduções italianas das Escrituras. De um lado,toleravam-nas com reserva, tendo em vista a grande requisição dos fiéis (até os analfabetos podiam conhecer seu conteúdo, pedindo que alguém o lesse). Do outro, a posse e a leitura de uma Bíblia em língua vulgar podiam levantar suspeitas de heresia. Foi, por exemplo, o caso do pintor Riccardo Perucolo, condenado pela Inquisição, que confessara calmamente ao juiz que lia o Novo Testamento para entender melhor os sermões do padre. As traduções do Antigo e do Novo Testamento fizeram tanto sucesso entre o povo e as mulheres de todas as condições sociais que alarmaram as autoridades eclesiásticas. "Qualquer um de nós quer as condições, seja fêmea ou macho, idiota (analfabeto) ou letrado, para entender as muitas profundas questões da teologia e da escritura divina", escreveu,escandalizado, uma testemunha da época. E outro intelectual lamenta que "aos impuros,soldados, vendedores de ferro-velho, açougueiros, tintureiros, batedores de lã, pedreiros e ferradores [conferissem, junto com as mulheres, o direito de] expor a Escritura, falar de algo tão importante e ler para os prelados da Igreja" (Fragnito, 1997, p. 73). A Bíblia na fogueira Em 1558, o inquisidor de Veneza proibiu que os tipógrafos da cidade imprimissem traduções da Bíblia em língua vulgar.O Índex (lista de livros que os católicos eram proibidos de ler ou possuir, salvo com permissão especial da autoridade eclesiástica), de 1559, vedava de forma peremptória que qualquer pessoa imprimisse, lesse ou possuísse uma Bíblia traduzida em qualquer língua vulgar, salvo se permitido pela Santa Inquisição de Roma. Edições posteriores do Índex revogaram pelo menos parte da proibição, que foi mantida, no entanto, por prelados mais zelosos.Em 1571, o bispo de Cagli e Pergola proibiu que as clarissas do mosteiro de Monteluce lessem a Bíblia em italiano. O novo Índex, de 1596, revalidou a proibição. "A Igreja tentava, com uma operação sem precedentes, suprimir qualquer traço residual do texto sagrado em italiano." (Fragnito,1997, p. 197.) Nas décadas que se sucederam, centenas de Bíblias e Evangelhos proibidos foram recolhidos em igrejas, conventos e residências privadas, e queimados. Tratava-se não só de obras escritas por hereges e protestantes, mas também de traduções aprovadas e comentadas por eclesiásticos católicos. Em 1605, o embaixador veneziano Francesco Contarini, defendendo a causa da Sereníssima, ameaçada por um interdito papal, afirmou que os teólogos venezianos não atacavam a Santa Sé em seus sermões, mas se limitavam a expor passagens das Escrituras. O papa Paulo V então rebateu: "Não sabeis (como) a leitura da Escritura estraga a religião católica?" (Fragnito, 1997, p. 130. Seria preciso esperar até 1758 para rever na Itália traduções das Sagradas Escritura sem língua vulgar pt.scribd.com/doc/140859701/Jacopo-Fo-Os-cristaos-eram-proibidos-de-ler-a-Biblia
JESUS ESTÁ VOLTANDO! Eustáquio 24/01/2015 Com certeza, você, leitor amigo, ouve constantemente a frase que figura como título deste artigo, não é mesmo? “Jesus está voltando!”, dizem os cristãos. E também você, leitor, lê a mesma frase gravada em pedaços de madeira fixados em árvores e postes à margem das estradas brasileiras, não é mesmo? Você sabe, caro leitor, por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? E sabe também desde quando eles dizem isso? Se você, leitor, não sabe, então vai ficar sabendo agora. A volta de Jesus é uma das maiores superstições do Cristianismo. A primeira pergunta é: por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando porque o Cristianismo é uma religião apocalíptica. Apenas por isso! E o que é uma religião apocalíptica? Religião apocalíptica é aquela que prega o fim do mundo, com a vitória do Bem contra o Mal. Entendeu, caro leitor? Todas as religiões são apocalípticas, iguais ao Cristianismo? Não, claro que não! Existem milhares de religiões que não são apocalípticas. O Budismo, por exemplo, é uma delas. Entendeu, leitor? A segunda pergunta é: desde quando os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta também é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando desde a época do início do movimento cristão. Ou seja, há dois mil anos, os cristãos propagam essa superstição cristã. A idade dessa superstição cristã é a mesma idade do próprio Cristianismo. Você está entendendo, leitor? Bem! Na Bíblia cristã, e apenas nela, existe o Cristianismo. E ele se localiza no Novo Testamento. O que está escrito ali é uma variedade de lendas, mitos, alegorias, fantasias etc. Para entender esse processo, é preciso ler e estudar essa literatura com os olhos do passado. São escritos que datam de dois mil anos, numa região marcada pela pobreza e analfabetismo, daí as fantasias, superstições, enfim, profunda ignorância daquele povo. Naquela época, o povo, em completo atraso, via deuses e demônios em tudo. E, nesse clima, surgiram os cristãos, que também eram pessoas pobres e analfabetas. E, nesse mundo de ignorância, eles pregavam o fim do mundo, evento em que as forças do Bem derrotariam as forças do Mal. E qual seria a época em que ocorreria o tão propagado “fim do mundo”? Ora, os cristãos esperavam o fim do mundo para aquela própria época, ou seja, o fim do mundo iria ocorrer naquele tempo, naquela geração. E você, leitor, deve perguntar onde está escrito isso no Novo Testamento, não é mesmo? Pois bem! Abra, pois, sua Bíblia cristã, e leia o que está escrito em Marcos 8: 38, e 9:1): “Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos. Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus.” Percebeu, agora, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo, para aquela época? Nessa passagem bíblica, cheia de fantasias, Jesus diz a seus discípulos que o reino de Deus, com o Filho do Homem à frente e os anjinhos, chegará naquele tempo, afirmando também que alguns daqueles discípulos veriam essa glória em vida. Você está entendendo, leitor? Pois bem! Só que essa superstição cristã não ocorreu como prometido por Jesus. Jesus morreu, todos os discípulos morreram, e o fim do mundo não ocorreu! E a mesma fantasia do fim do mundo para aquele tempo está também, mais à frente, no mesmo livro de Marcos, capítulo 13, versículos 24-27 e 30: “24 Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, 25 as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. 26 Então, verão o Filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória. 27 E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu. 30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isso aconteça.” Viu aí, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo? Para a época em que eles viviam? Nessas passagens bíblicas, também lotadas de fantasias, Jesus fala acerca da vinda do Filho do homem, do fim do mundo. Jesus diz que o Filho do homem virá nas nuvens com grande poder e glória, afirmando também que aquela geração, a sua geração, veria a tudo isso. Ou seja, que alguns de seus discípulos e o resto do povo veriam o Filho do homem nas nuvens com anjinhos celestiais. Só que Jesus morreu, os discípulos morreram, aqueles povos morreram, várias gerações desapareceram, e nada de fim do mundo! Você entendeu, leitor? Como afirmei acima, a superstição cristã do fim do mundo tem a mesma idade do próprio Cristianismo! Veja, leitor, mais um detalhe: o Evangelho de Marcos é o mais antigo dos quatro. E, no mais antigo, a vinda do Filho do homem era esperada para aquele tempo, como você viu acima. Já que o fim do mundo foi um tremendo fracasso, nos escritos cristãos posteriores ao Evangelho de Marcos, escribas cristãos jogaram para o futuro novamente a conversa fiada do fim do mundo. E até hoje, ano 2015, os cristãos dizem que o fim do mundo está chegando! Ora, essa superstição data de dois mil anos! E vai durar enquanto houver o Cristianismo. Daqui, por exemplo, há cem anos, eu não estarei vivo, e você, leitor, também não! Porém, os cristãos dessa época dirão a mesma coisa: que Jesus está voltando! E Jesus, obviamente, jamais voltará!
***** Valeu, RASSIER! E tudo o que escrevo é do conhecimento de historiadores sérios de religião e de teólogos sérios. Essa verdade não chega ao conhecimento dos fiéis, daqueles que vão a igrejas. Mas estou fazendo a minha parte. Um abraço!
Boa explicação se todos nós segue a biblia é fato que tem que ter alguem que tem a mente mais aberta quem nem o professor estaquio é. Que ja jamais pensava nisso
+Peterson França São lendas bíblicas. Criativas porque foram criadas pelo povo hebreu. O problema é que líderes religiosos deturpam o texto bíblico. Um abraço!
A BÍBLIA E O MILLÔR FERNANDES Eustáquio 10/1/2016 Caro leitor, Millôr Fernandes (1923-2012) foi humorista, desenhista, escritor, poeta, tradutor, dramaturgo, jornalista e outras coisas mais. Tinha um cérebro privilegiado, ou seja, usava-o para raciocinar, e não apenas para separar as orelhas, como muitos o fazem. Em seu maravilhoso livro “Millôr Definitivo --- A Bíblia do Caos, L&PM Pochet, 2002, página 56, entre outras coisas, escreve o seguinte: “Se a Bíblia tivesse sido submetida aos críticos, todos teriam achado subliteratura sem pé nem cabeça. No princípio era a verba.” O humor inteligente do Millôr Fernandes contagiava a todos. Veja acima, caro leitor, que ele criou a expressão “No princípio era a verba”, fazendo referência à passagem bíblica “No princípio era o Verbo”, contida no evangelho atribuído a João, capítulo 1, versículo 1. Qual o significado da palavra “verba” usada por ele? Dinheiro, caro leitor! Grana! E por que Millôr fez isso? Ora, porque ele, como era estudioso e muito inteligente, via às claras a exploração financeira praticada por líderes religiosos sobre os fiéis por meio de dízimos, ofertas e doações. Millôr também afirma acima que, se a Bíblia tivesse sido submetida aos críticos, todos teriam encontrado nela subliteratura sem pé, nem cabeça. E não só em relação à Bíblia, mas também em outros livros religiosos. Millôr faleceu em 2012, portanto, há 6 anos. Assim, em sua época, ele já sabia acerca dos estudos críticos acerca da Bíblia. No fundo, ele faz alusão ao passado em que ninguém podia criticá-la. Ou seja, no mundo antigo, quando a Igreja Católica Apostólica Romana dava as cartas, jamais alguém ousaria criticar a Bíblia, duvidar dela. Como exemplos, veja os casos de Giordano Bruno (1548-1600) e de Galileu Galilei (1564-1642). Havia até a expressão latina “Roma locuta, causa finita”. Ou seja, o Vaticano falou, então a causa está terminada. Não há mais o que discutir. E ai daquele que ousar contrariar a Bíblia. Giordano Bruno, coitado, foi assado vivo numa fogueira. Por pouco, Galileu Galilei não teve o mesmo fim. Só escapou da fogueira, porque foi obrigado a dizer que sua teoria heliocêntrica estava errada, mesmo sabendo que ela estava correta. Triste e hedionda época, não é mesmo, caro leitor? Hoje, a coisa não funciona assim. O mundo evoluiu. E o mundo ocidental mais ainda. Brasil, França, Estados Unidos da América do Norte, a própria Itália, Canadá, Portugal e Espanha são provas dessa evolução. Reina a liberdade de crença e reina também a liberdade de expressão. Atualmente, em faculdades sérias de teologia, são feitos estudos críticos acerca da Bíblia, mas os estudiosos não vão mais para as fogueiras “santas”. Sabe-se hoje, por exemplo, que a Bíblia é um conjunto de livros de caráter essencialmente religioso, e não histórico. Ou seja, mais lendas, mais mitos, mais alegorias, mais fábulas, mais hipérboles, que propriamente fato histórico. No fundo, como diz Millôr Fernandes, é “subliteratura sem pé nem cabeça”. Por que “sem pé nem cabeça?” Porque os relatos lendários bíblicos sepultam tudo aquilo que os crentes na Bíblia dizem sobre ela. Além disso, esses relatos são ingênuos, excessivamente infantis, frutos da imaginação de um povo que viveu há séculos num mundo marcado profundamente pela ignorância e analfabetismo. Termino este artigo, com mais um humor de Millôr Fernandes. Veja, caro leitor, o epitáfio que ele criou para sua falecida esposa (brincadeira dele): “AQUI JAZ MINHA MULHER QUE PARTIU PARA O ALÉM. AGORA ELA DESCANSA EM PAZ E EU TAMBÉM.”
Valeu amigo, as vezes fico a me perguntar como era a cobra antes de deus castiga-la com a quelas palavras:tu irá rastejar e comer poeira.Ai eu pergunto: como ela se aproximou de Eva,veio pinotando,como diz o matuto. Valeu continue com seus vídeos são muito bom.
OBAMA E MUJICA: O CRISTÃO E O ATEU Eustáquio Hoje são 16 de dezembro de 2014, terça-feira. É grande a falsa propaganda contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis. Como eles mentem! E mentem por má-fé e, em grau maior, por pura ignorância. O Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, por exemplo, em vários parágrafos (2123, 2124, 2125, 2126, 2140 e 2424), diz, entre outras coisas, que o ateísmo figura entre os mais graves problemas do nosso tempo. Que mentira! E as ovelhas, cegas pela fé e dominadas pelos pastores, propagam a mentira infame. Há alguns anos, o José Luiz Datena, apresentador do programa “Brasil Urgente”, exibido diariamente pela Rede Bandeirantes de Televisão, por pura ignorância, disse que os ateus, por não acreditarem em Deus, são pessoas sem amor, sem compaixão, que trazem a maldade no coração. Como se vê, o Datena não é uma pessoa dada a leituras. Se ele, por exemplo, já que é cristão, conhecesse profundamente a Bíblia, mudaria facilmente seu discurso. A ignorância é uma das piores doenças do homem. O homem ignorante é um homem doente. E o que significa o vocábulo “ignorância”? Quer dizer falta de conhecimento! O homem ignorante, pois, é aquele que se expressa sobre algo sem ter noção do que está afirmando. Não busca a leitura, o estudo, a análise! Vai simplesmente soltando o que colocaram em seu cérebro sem a devida filtragem. O ignorante tem preguiça de ler, de se aprofundar num assunto, de dissecá-lo em seus pormenores. A leitura e o estudo são coisas horríveis para ele. Na verdade, o ateísmo, por si só, nada tem a ver com maldade alguma. Ninguém é mau simplesmente por ser ateu. A maldade, a perversidade, a fraternidade, o amor, o respeito ao próximo, a corrupção e as várias formas de intolerância são elementos inerentes ao homem, ateu ou crente. Assim, existem ateus maus, perversos, corruptos, como também existem ateus bons, fraternos e amorosos. Da mesma forma, existem crentes maus, perversos, corruptos e estelionatários principalmente no exercício da fé. E existem também crentes bons, fraternos e amorosos. Neste artigo, trago um exemplo cristalino, real, que comprova o que afirmei acima. Trata-se do presidente do Uruguai, José Mujica, um ateu convicto. No outro pólo, o presidente dos Estados Unidos da América do Norte, o cristão protestante Barack Obama. Portanto, um ateu e um cristão respectivamente. Como vivem os dois? O cristão protestante Obama vive muito bem, envolto em grande luxo. Tem um bom salário que lhe permite uma vida razoavelmente luxuosa. E o ateu José Mujica? Como vive? Ele recebe mensalmente R$ 26.000,00 (vinte e seis) mil reais. Ele recebe essa grana na boca do caixa? Não! Na boca do caixa bancário, o ateu Mujica só recebe R$ 2.600,00 (dois) mil e seiscentos reais. E o que ele faz com os 90% (noventa por cento) do seu salário? Eu, como sou cearense com orgulho, dou uma rapadura para quem adivinhar. Ora, o ateu Mujica doa quase todo o seu salário. Fica apenas com uma quantia ínfima. Já o cristão protestante Obama embolsa integralmente o seu salário. Não dá um centavo dele a ninguém. Percebeu, caro leitor, como os religiosos mentem aos fiéis quando dizem que o ateísmo é um grande mal! E as diferenças entre Obama e Mujica não se restringem apenas aos salários. O Obama, cristão, reside na Casa Branca, cercado de luxo e possui imóveis. E onde vive o ateu Mujica, presidente do Uruguai? Espera-se que ele também viva cercado de luxo, não é mesmo? Puro engano! O ateu vive numa chácara pobre na zona rural de seu país. Chácara pobre mesmo, com um cachorro vira-lata, ao lado de sua esposa que é senadora e que também doa quase todo o seu salário. Ou seja, o ateu vive na maior simplicidade. Domingo passado, dia 14, a Rede Bandeirantes de Televisão levou ao ar a entrevista com o José Mujica. O programa mostra o presidente com sua esposa, sua humilde chácara, o cachorro vira-lata, seu fusquinha velho, enfim, mostra a vida simples que o presidente ateu leva. O ateu Mujica é um exemplo de uma pessoa boa, íntegra, honesta. É considerado o presidente da república mais pobre de todos. E é um ateu! Percebeu, caro leitor, a propaganda falsa contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis? E você pensa que as diferenças entre o cristão Obama e o ateu Mujica param por aqui? Deixe-me mostrar-lhe mais uma coisinha. E uma coisinha terrível. O cristão protestante Obama mantém pessoas presas há 13 anos na base naval de Guantánamo, na famigerada Cuba. E são pessoas presas sem, sequer, uma acusação formal. Ou seja, o cristão Obama mantém pessoas presas há 13 anos, sem acusação alguma, sem processo algum. Isso é, simplesmente, uma monstruosidade. Uma vergonha! Um ato hediondo contra os direitos humanos! Se fosse o Brasil, os EUA iriam protestar e não haveria ninguém preso nessas circunstâncias. Porém, como são os EUA... E essas pessoas há 13 anos vêm sofrendo todas as modalidades de tortura, a física (corporal) e a psicológica. E tudo isso é do conhecimento do cristão Barack Obama. Já no Uruguai, governado por um ateu, não há ninguém preso sem acusação formal. E mais um detalhe muito importante: semana passada, o cristão Obama, por pressão e a pedido do ateu Mujica, mandou para o Uruguai 6 (seis) presos de Guantánamo. Ou seja, o ateu Mujica, num gesto humano e solidário, recebeu em seu país seis ex-presidiários do cristão Obama. E eles estão no Uruguai, livres, podendo ir para onde quiserem. Empresários uruguaios, inclusive, já ofereceram empregos aos ex-torturados sem culpa do cristão protestante Obama. Percebeu, leitor amigo, a propaganda falsa contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis?
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (I) Eustáquio Em vários artigos, abordarei o livro do missionário evangélico brasileiro Jefferson Magno Costa em que apresenta “provas” da existência de Deus. O livro, claro, foi publicado pela Editora Vida, especializada em publicação de livros evangélicos. Eis o título da obra: “Provas da Existência de Deus”. O pastor, nesse livro, mostra 20 “provas” da existência de Deus. Coloquei o vocábulo “provas” entre aspas porque, na verdade, não se trata de prova alguma sobre a existência do Deus dos cristãos. Como sempre afirmo em vídeos e artigos, os deuses não existem de fato. São seres imaginários criados pelo homem desde que o homem é homem. Desde o surgimento dos primeiros homens, há 2 milhões de anos, período de sua existência no planeta Terra, em sua quase totalidade vivido na Pré-História, ou seja, antes do aparecimento da escrita, os deuses se fizeram presentes. Mergulhado numa profunda ignorância, ante o mundo ainda desconhecido, o homem passou a criar deuses à sua imagem e semelhança. E as provas estão aí, claras e cristalinas. Basta uma pessoa abrir, por exemplo, um livro de história da civilização mundial para se deparar com uma quantidade enorme de deuses. Os egípcios criaram vários deuses à sua imagem e semelhança. Os hebreus (o povo da Bíblia), por influência de povos vizinhos, também criaram vários deuses (inúmeros estão na própria Bíblia, como mostrei resumidamente em 46 vídeos expostos no “You Tube”). E assim também os gregos, os sumérios, os filisteus, os hititas, os maias, os índios etc. Sempre o homem criando seus deuses, suas fantasias. Pois bem! Na contracapa do supracitado livro, o pastor Jefferson Magno Costa escreve: “Fruto de vários anos de pesquisa, este livro reúne algumas das mais eloqüentes provas da existência de Deus jamais publicadas em língua portuguesa.” O autor, para atrair a atenção do leitor, diz, antes de entrar propriamente nas páginas do livro, que pesquisou durante vários anos. E, como resultado dessa “vasta” pesquisa, ele apresenta as mais eloqüentes provas da existência de Deus jamais publicadas em língua portuguesa. Um cristão fiel, ao ler esse livro, vai acreditar realmente que está diante das provas da existência de seu Deus. Puro engano! Nesse livro do pastor evangélico Jefferson Magno Costa, como também em qualquer livro de religião, não há provas da existência de deus algum, muito menos do Deus hebreu. Como já o disse, os deuses não existem de fato. São criações do homem. O pastor Jefferson Magno Costa, na verdade, pesquisou, pesquisou e pesquisou para o nada! E vou provar ao longo dos artigos. Na página 7, o pastor evangélico traz a primeira “prova” da existência de Deus. Ei-la: “O colapso moral, social e espiritual, presente hoje em todo o mundo, tanto nos indivíduos como nas coletividades, tem como causa a falta de confiança em Deus. Quando não temos Deus à nossa frente, vagamos sem rumo pelos desertos da vida, e nossos acalentados horizontes, largos e amplos, ou se estreitam ou se transformam em frustrantes miragens.” Caro leitor! Calma, não fique zangado! Não se aborreça com o pastor evangélico! Não devolva o livro! Já que o comprou, fique com ele! Eis, pois, a primeira “prova” da existência de Deus. Um leitor inteligente logo percebe que isso não é um argumento, não é uma prova. Muito menos um argumento que comprova a existência de um ser espiritual. Isso aqui é, na verdade, uma autêntica piada. O pastor evangélico está dizendo que Deus existe porque, sem Ele, o colapso toma conta de tudo. Ou seja, o pastor nada diz. Isso é apenas uma seborreia linguística. É somente carne para encher lingüiça. Nessa primeira “prova” da existência do Deus cristão, parece até que o missionário evangélico não lê livros de história, de religião, que não assiste aos telejornais. Ou seja, o pastor está mais por fora do que bunda de índio. Ele diz acima que os colapsos moral, social e espiritual são frutos da descrença em Deus. Segundo o pastor, o homem que tem fé em Deus vive uma vida reta, sem guerras, sem maldades. Já o homem ateu é a causa de toda violência, de toda maldade, de todos os colapsos moral, social e espiritual. É inacreditável que o pastor tenha feito “pesquisas” anos a fio para escrever o que está no livro. Para o azar dele, a História nos mostra o contrário. Os colapsos moral, social e espiritual estão presentes mais fortemente no homem religioso. Veja bem! Não sou eu que estou afirmando essa verdade, mas a História, a Antropologia, a Sociologia, a própria religião etc. Até nos dias atuais é o homem religioso, que confia em Deus, que está por trás dos colapsos moral, social e espiritual, e não os ateus. Só para ilustrar o que afirmo, veja alguns exemplos. Os grupos terroristas mundiais (Al-Qaeda, IRA, OLP, HAMAS, ABU NIDAL, JIHAD Islâmica etc) são formados por homens religiosos que acreditam em um Deus único e imortal. Seus membros creem em Deus, porém a crença em Deus não os afasta dos colapsos moral, social e espiritual. Ao contrário. Eles matam justamente por acreditarem em Deus. Portanto, o pastor evangélico está mais por fora do que bunda de índio. Veja, amigo leitor, mais um exemplo. Os cristãos acreditam no Deus da Bíblia. Agora eu pergunto: quantas pessoas no mundo o Cristianismo já matou e torturou? Ora, milhares de pessoas foram torturadas e mortas por cristãos. Isso é fato, é história, é a pura verdade! A crença no Deus da Bíblia não afastou os cristãos dos colapsos moral, social e espiritual. Ao contrário. Os cristãos mataram milhares de pessoas justamente por acreditarem em Deus. A Igreja Católica Apostólica Romana bateu o recorde em matança de pessoas inocentes. E tudo isso em nome de Deus. Na Irlanda do Norte, cristãos católicos e protestantes vivem mergulhados na violência, brigando entre si. Eles se alimentam do ódio. Acreditam em Deus, porém estão imersos em colapsos moral, social e espiritual. O que foi a Ku Klux Klan? Foi uma organização cristã racista que barbarizou os Estados Unidos da América do Norte. Foi fundada em 1865. Seus integrantes eram cristãos protestantes que apoiavam a supremacia branca e o protestantismo. Em nome de Deus, essa organização matou centenas de pessoas simplesmente por serem negras ou cristãs católicas. Quem está brigando em Jerusalém? Palestinos e israelenses reivindicam a terra “santa”. Eles acreditam em um Deus único e imortal. Porém, vivem mergulhados num mar de sangue. Na Sérvia, sérvios, croatas e bósnios se matam frequentemente. Os sérvios são cristãos ortodoxos, os croatas são cristãos católicos romanos e os bósnios são crentes islâmicos. Todos eles creem em um Deus único e imortal. Porém, estão se matando diariamente. Eis, caro leitor, provas claras e cristalinas, puramente verdadeiras, que colocam na lata de lixo a afirmação do pastor Jefferson Magno Costa quando diz que a descrença no Deus bíblico leva o homem aos colapsos moral, social e espiritual. As provas mostram o contrário. E a própria Bíblia é mais um exemplo. O povo hebreu, que é o povo da Bíblia, acreditava no Deus do pastor Jefferson. Na verdade, foi esse povo que inventou o Deus dos cristãos. Pois bem! Esse povo era terrível. O fato de ele acreditar em Deus não o afastou dos colapsos moral, social e espiritual. Esse povo praticou todos os crimes possíveis: homicídios, latrocínios, estupros, invasões de terra, abortos etc. Todos esses crimes horríveis estão registrados na própria Bíblia, que é o livro “sagrado” dos cristãos. O próprio Deus dos cristãos, segundo as lendas bíblicas, é que comandava todas essas barbáries. Basta ler, na Bíblia, a história desse povo para se chegar à constatação de que a crença em Deus ou em deuses não evita os colapsos moral, social e espiritual, como afirma o pastor evangélico nesse pobre livro. Ao contrário. A crença em Deus ou em deuses é um estopim para o surgimento de guerras e de intolerância religiosa. Bem. Poderia citar mais algumas centenas de exemplos que comprovam ser o homem religioso um perigo, um trampolim que o conduz à violência e à intolerância. Por enquanto, os exemplos mostrados acima já são suficientes para derrubarem a afirmação profundamente tola do pastor evangélico Jefferson Magno Costa, de que a crença em Deus afasta o homem de todas as coisas más do mundo. Em sua ignorância acerca da história da civilização, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa, na contramão dos fatos, afirma que o ateísmo é uma desgraça, responsável pelas mazelas do mundo. Tudo conversa fiada, sem apoio em fatos históricos. Mas é de conversa fiada que vive a religião.
PAPA RATZINGER X ATEU PAOLO FLORES ruclips.net/video/7cN6ol4O83M/видео.html ruclips.net/video/Uhx2RRoZgSE/видео.html ruclips.net/video/iTaXHVoxvog/видео.html ruclips.net/video/AaRfSsM5n4I/видео.html ruclips.net/video/2IT7FOOYhmU/видео.html ruclips.net/video/JP_aMlq7XOI/видео.html ruclips.net/video/E6pbCcq4QOo/видео.html ruclips.net/video/Zf9YZT-owFw/видео.html ruclips.net/video/3exyl530pi4/видео.html
Pois é, vc tem toda razão quando fala sobre o relato bíblico,pois realmente fala-se sobre o primeiro casal;e seus filhos, só que como vc também falou,Deus criou bilhões de coisas da mesma espécie,e provavelmente criou outros casais que não foram relatados pela bíblia,como se vê já havia outro povoado onde Caim foi habitar, provavelmente vindo de outros casais,assim como se fala do sol e da lua, não se relata sobre outros sois, luas, planetas e galáxias;provavelmente na época não seria compreendido;porém prefiro acreditar que existe um único Deus,e que a bíblia é Sua palavra; mas também repeito a sua opinião; e deixo aqui uma mensagem que eu acreditando ou não Deus nunca deixará de ser um Deus/Jeová/Javé como queiram chamar. Um abraço, e felicidades !
Assisti um programa de televisão ontem em que um professor de paleontologia e arqueologia disse afirma que a Bíblia legítima é verdadeira.E aí professor?
O CRISTIANISMO E O FIM DO MUNDO Eustáquio 24/01/2015 Com certeza, você, leitor amigo, ouve constantemente a frase que figura como título deste artigo, não é mesmo? “Jesus está voltando!”, dizem os cristãos. E também você, leitor, lê a mesma frase gravada em pedaços de madeira fixados em árvores e postes à margem das estradas brasileiras, não é mesmo? Você sabe, caro leitor, por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? E sabe também desde quando eles dizem isso? Se você, leitor, não sabe, então vai ficar sabendo agora. A volta de Jesus é uma das maiores superstições do Cristianismo. A primeira pergunta é: por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando porque o Cristianismo é uma religião apocalíptica. Apenas por isso! E o que é uma religião apocalíptica? Religião apocalíptica é aquela que prega o fim do mundo, com a vitória do Bem contra o Mal. Entendeu, caro leitor? Todas as religiões são apocalípticas, iguais ao Cristianismo? Não, claro que não! Existem milhares de religiões que não são apocalípticas. O Budismo, por exemplo, é uma delas. Entendeu, leitor? A segunda pergunta é: desde quando os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta também é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando desde a época do início do movimento cristão. Ou seja, há dois mil anos, os cristãos propagam essa superstição cristã. A idade dessa superstição cristã é a mesma idade do próprio Cristianismo. Você está entendendo, leitor? Bem! Na Bíblia cristã, e apenas nela, existe o Cristianismo. E ele se localiza no Novo Testamento. O que está escrito ali é uma variedade de lendas, mitos, alegorias, fantasias etc. Para entender esse processo, é preciso ler e estudar essa literatura com os olhos do passado. São escritos que datam de dois mil anos, numa região marcada pela pobreza e analfabetismo, daí as fantasias, superstições, enfim, profunda ignorância daquele povo. Naquela época, o povo, em completo atraso, via deuses e demônios em tudo. E, nesse clima, surgiram os cristãos, que também eram pessoas pobres e analfabetas. E, nesse mundo de ignorância, eles pregavam o fim do mundo, evento em que as forças do Bem derrotariam as forças do Mal. E qual seria a época em que ocorreria o tão propagado “fim do mundo”? Ora, os cristãos esperavam o fim do mundo para aquela própria época, ou seja, o fim do mundo iria ocorrer naquele tempo, naquela geração. E você, leitor, deve perguntar onde está escrito isso no Novo Testamento, não é mesmo? Pois bem! Abra, pois, sua Bíblia cristã, e leia o que está escrito em Marcos 8: 38, e 9:1): “Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos. Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus.” Percebeu, agora, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo, para aquela época? Nessa passagem bíblica, cheia de fantasias, Jesus diz a seus discípulos que o reino de Deus, com o Filho do Homem à frente e os anjinhos, chegará naquele tempo, afirmando também que alguns daqueles discípulos veriam essa glória em vida. Você está entendendo, leitor? Pois bem! Só que essa superstição cristã não ocorreu como prometido por Jesus. Jesus morreu, todos os discípulos morreram, e o fim do mundo não ocorreu! E a mesma fantasia do fim do mundo para aquele tempo está também, mais à frente, no mesmo livro de Marcos, capítulo 13, versículos 24-27 e 30: “24 Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, 25 as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. 26 Então, verão o Filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória. 27 E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu. 30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isso aconteça.” Viu aí, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo? Para a época em que eles viviam? Nessas passagens bíblicas, também lotadas de fantasias, Jesus fala acerca da vinda do Filho do homem, do fim do mundo. Jesus diz que o Filho do homem virá nas nuvens com grande poder e glória, afirmando também que aquela geração, a sua geração, veria a tudo isso. Ou seja, que alguns de seus discípulos e o resto do povo veriam o Filho do homem nas nuvens com anjinhos celestiais. Só que Jesus morreu, os discípulos morreram, aqueles povos morreram, várias gerações desapareceram, e nada de fim do mundo! Você entendeu, leitor? Como afirmei acima, a superstição cristã do fim do mundo tem a mesma idade do próprio Cristianismo! Veja, leitor, mais um detalhe: o Evangelho de Marcos é o mais antigo dos quatro. E, no mais antigo, a vinda do Filho do homem era esperada para aquele tempo, como você viu acima. Já que o fim do mundo foi um tremendo fracasso, nos escritos cristãos posteriores ao Evangelho de Marcos, escribas cristãos jogaram para o futuro novamente a conversa fiada do fim do mundo. E até hoje, ano 2015, os cristãos dizem que o fim do mundo está chegando! Ora, essa superstição data de dois mil anos! E vai durar enquanto houver o Cristianismo. Daqui, por exemplo, a cem anos, eu não estarei vivo, e você, leitor, também não! Porém, os cristãos dessa época dirão a mesma coisa: que Jesus está voltando! E Jesus, obviamente, jamais voltará!
Moral da lenda de Adão, Eva e a Serpente : Não se deve confiar em animais que falam.
Por isso não confio em humanos
🤣🤣🤣🤣
Pior que é verdade,é uma espécie mentirosas, enganadora que não combina com sua própria espécie.
O nosso planeta tinha cerca 5 a 6 espécies de humanos,como que fica isso, essa fantasia da Bíblia ,dessa espécies só nós conguimos sobreviver,as outras todas foram extintas .
kkk
Conheço e convivo com várias doutrinas, (católicos, evangélicos, budistas, etc) sou convidado e frequento várias, respeito a todas.
Deus, filosofia e ciência = Espiritismo.
Foi onde encontrei as melhores respostas, mesmo sabendo que a verdade absoluta é um mistério, é onde encontramos Deus...
"O cérebro humano é a fábrica de Deuses." Depois dessa, virei fã.
+Le Schuenck Obrigado, SCHUENK! De fato, o cérebro humano cria deuses, demônios, lobisomem, saci-pererê, bicho-papão, mula sem cabeça, duendes etc. Um abraço!
Religião e' ilusão mesmo
Mas o Eterno não.
Ele me curou de depressão.
Me pois paz.
Hoje tenho paz e amor.
Sinto a presença Dele. Muita paz e alegria. Quantas obras Ele Jeová fez para comigo.
Religião pura ilusão
Deus não.
E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. ------ " E GEROU FILHOS E FILHAS "
Gênesis 5:4
Professor ,bom dia . Você e o homem que faltava para esclarecer essa humanidade perdida com tantos deuses e crendices. Parabéns !
Obrigado, PAULO!
Muito bom Eustáquio. O interessante é que a Bíblia misturou lendas com um pouco de personagens históricos. Os personagens reais citados na Bíblia e as personalidades da época estão lá. Os mais importantes (Pôncio Pilatos, Nero, Herodes, Júlio César, Tibério, e os menos importantes também como os os apologistas cristãos Justino e outros) os textos de diversos escritores estão lá, nos museus, mas nenhuma, NENHUMA referência a Jesus. Nada, absolutamente nada!... existe antes de meados do século II. Nem texto, nem conto, nem pintura, nem gravura da sua época, nada, que documente ter ocorrido algum fato vinculado diretamente desse personagem com qualquer outro mais importante, como conta a Bíblia.
Obrigado, TELMO, por seu comentário certo e inteligente. O Jesus, na História, é um nada! Só existe o Jesus no Novo Testamento, mas aí temos as lendas. Os cristãos, ao escreverem o que está no Novo Testamento, realmente misturaram personagens reais a personagens fictícios. Um abraço!
Simples, porque a Indústria da Religião movimenta MILHÕES. O homem descobriu que a Crença Religiosa é uma ferramenta PODEROSÍSSIMA usada para controlar, manipular e explorar as grandes massas sem precisar usar a força marcial, mas apenas, MENTIRAS e FARSAS. Seu jesus é um mito criado desde o império Romano de Constantino para controlar os povos. E como ninguém quer largar do osso, se perpetua até hoje.
Telmo Gama Você está errado sobre a existencia de documentos que fala sobre Cristo.O manuscrito do mar morto foi achado no seculo passado e está datado por carbono 14 entre 0 a 100 anos d.C. Está exposto suas ampliações para todo mundo ver.Sobre outras histórias, temos várias, como o do historiador Flávio Josefo que viveu no primeiro século que em 3 de suas varias obras diz que existiu Jesus e que ele era um profeta fazedor de milagres. Você pode não acreditar em Jesus, mas dizer que não existem informações sobre ele é uma versão contada por ateus no seculo 18 que tentou se perdurar até o achado do manuscrito que citei.www.beth-shalom.com.br/assets/images/stories/manuscritos_mar_morto.jpg
Errado está você iludido por essa crença cheia de farsa e contradições. Se Josefo tivesse realmente
conhecimento sobre Cristo, ou acreditasse realmente no que lhe estavam contando
e em todas essas façanhas mencionadas, seria esse o único texto que ele teria
escrito sobre o assunto? Faz sentido, um historiador que vivia no pé dos
imperadores romanos, procurando coisas para escrever, descrevendo todas as
portas e janelas dos palácios com detalhes até das dimensões, as propriedades
das plantas, das águas, ter presenciado todo o envolvimento de Cristo com essas
autoridades, sido crucificado e ressuscitado, inclusive, e ter feito apenas
essa única e exclusiva menção? Josefo, com a responsabilidade profissional que
tinha, escreveria sobre “coisas maravilhosas” de Cristo, sem descrevê-las?
Então está claro que ou é falso, ou ele apenas ouviu falar, sem acreditar. De
quem? Ele chamaria Jesus de “sábio” sem conhecê-lo? Só porque disseram a ele?
Teria presenciado a crucificação sem escrever uma linha? Não descreveria os prodígios que mencionou de Jesus? Conheceu que Jesus reapareceu ressuscitado, e falou só isso dessa coisa
tão fantástica? Sete palavras? Uma ressurreição!!! Ora, a Bíblia conta que
Jesus ressurreto somente apareceu aos apóstolos! Como é que Flávio Josefo poderia saber disso? A Bíblia não existia ainda! Então não esqueça, que Josefo nunca esteve com nenhum Jesus de carne e osso, e dele nada testemunhou. O que se diz dele, foi inserido posteriormente pelos padres, bem no estilo fantasioso de Lucas e não passou no teste de época nem de grafotecnia da Escola Bíblica
e Arqueológica Francesa de Jerusalém, até que preferiram sumir com o
original, e aí ficou “tudo certo”, na cópia... Todavia, deve ser considerado como uma falsificação o
supracitado trecho de Josefo, pois com seus matizes positivistas, concordantes,
não combina a atitude básica, anti-messiânica, assumida por Josefo; tampouco se
coaduna com o teor dos textos em cujo meio se encontra e que falam de
nacionalistas judeus, rebeldes, indivíduos condenáveis aos olhos de Josefo.
Telmo Gama Josefo não era Cristão.Inclusive, a tradução de sua obra do século 3, para o Árabe( povo não cristão)também possui as citações.Apenas deixei claro que o historiador sabia da existência do mesmo. Com essa tradução em árabe, montou-se a teoria que a história de Jesus foi criada no século 3.Não disse que Josefo acreditava que ele era um Deus ou coisa parecida.Falo do seu argumento que não existe nada falando sobre Jesus na história. Não que ele era filho de Deus, ou que o historiador acreditava em Jesus como salvador ou coisa parecida.Existem citações históricas sim.Inclusive em outros casos, o achado do papiro do mar morto.Além do Evangelho citado de Jesus, encontrou-se papiros que não citam o mesmo,e estes datavam pelo Carbono, anteriores ao século primeiro e nesses casos não eram textos do evangelho e sim da Biblia Judaica.O que derruba a teoria da criação de Jesus no século 3.Apenas falo de história e não de crenças. Crenças cada um tem a sua.
Olá Eustáquio, leia o Livro: Conversa Franca - Diálogos e contradições dos discípulos de Jesus- Editora Isis. Verá que os próprios discípulos desmistificam suas histórias. Ou seja, a própria Bíblia a desmistifica.
Tem gente muito inbecil nesta vida que não querem estudar e se deixam se levar por esses buburinhos de panela podre e acabam deixando o seu lik de ok
Quem não entendeu comesse a dar pulinhos como cavalo. Perfeito amigo!
bebeto nabor Gilberto Valeu, BEBETO!
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( VI )
Eustáquio
6/03/2015
Este, amigo leitor, é o 6º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. E, neste artigo, mais um erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS.
Em Gênesis 1: 3 - 4, está escrito:
“3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
Eis aqui, caro leitor, mais outra ignorância do homem hebreu. A palavra IGNORÂNCIA significa IGNORAR, ou seja, DESCONHECER alguma coisa, não ter conhecimento acerca de alguma coisa. Veja, leitor, em destaque, o que está escrito na segunda parte do versículo 4:
“E FEZ SEPARAÇÃO ENTRE A LUZ E AS TREVAS”
O escriba hebreu, em sua ignorância, escreveu que Deus fez a SEPARAÇÃO entre a LUZ e as TREVAS. Como já mostrei no artigo anterior, a LUZ, aqui, é a CLARIDADE que o escriba via durante o dia, durante a MANHÃ e à TARDE. Ou seja, o escriba hebreu olhava em direção ao que chamamos de céu e via o SOL emitindo luz para a Terra, e tudo estava CLARO. Durante a NOITE, a coisa era diferente: o escriba hebreu notava a ESCURIDÃO. Ou seja, tudo estava ESCURO! E, em sua inocência, em sua ignorância, o escriba hebreu escreveu que Deus fez a SEPARAÇÃO entre a LUZ e a ESCURIDÃO (trevas).
Ora, caro leitor, nunca houve SEPARAÇÃO entre a LUZ e a ESCURIDÃO. Por quê? Ora, porque a ESCURIDÃO propriamente não existe! A LUZ, sim, existe. A ESCURIDÃO, não! A ESCURIDÃO é apenas a AUSÊNCIA de LUZ. Nunca, no planeta Terra, o DIA (luz) e a NOITE (escuridão) estavam juntinhos, e depois foram SEPARADOS pelo Deus hebreu. Isso é uma ingenuidade, uma infantilidade, uma ignorância completa acerca da LUZ.
É comum e possível, distinto leitor, a gente fazer a SEPARAÇÃO de coisas. Ora, a gente só pode fazer a SEPARAÇÃO entre coisas que existem, não é mesmo? Se uma pessoa, por exemplo, vê, dentro de um saco plástico, uma rapadura cearense e um queijo, essa pessoa pode fazer a SEPARAÇÃO. Ou seja, essa pessoa tira a rapadura do saco, deixando o queijo. A rapadura e o queijo estão agora SEPARADOS. Rapadura e queijo são coisas diferentes, e foram SEPARADAS. Você está entendendo, amigo leitor? Veja outro exemplo: às vezes, a gente vê navios petroleiros que vazam óleo nos mares. Milhões de litros de óleo contaminam as águas marítimas. E o homem, com tecnologia avançada, faz a SEPARAÇÃO do óleo das águas. Ou seja, retira todo o óleo, deixando apenas as águas. Óleo e água são coisas diferentes e estavam juntas, mas foram SEPARADAS. E assim por diante.
Já, em relação à LUZ e à ESCURIDÃO, ninguém pode falar acerca de SEPARAÇÃO. Ninguém pode dizer que, num momento qualquer, a LUZ e a ESCURIDÃO estavam juntinhas, unidas, como nos exemplos da rapadura e queijo, e do óleo com as águas do mar. Ninguém pode dizer que, na Terra, o DIA e a Noite estavam juntinhos, coladinhos, e que depois foram SEPARADOS por Deus. Isso é ingenuidade, infantilidade, ignorância! A LUZ existe! É uma radiação eletromagnética capaz de provocar sensação visual a uma pessoa. A ESCURIDÃO, por outro lado, não existe! É apenas a AUSÊNCIA de LUZ. Você está entendendo, leitor amigo? Vou dar-lhe um exemplo bem fácil: você, caro leitor, chega ao seu apartamento às 20h, ou seja, às 8 horas da noite. Antes de começar o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. Quando você, leitor, abre a porta de seu apartamento, depara-se com uma completa ESCURIDÃO, não é mesmo? Seu apartamento está completamente às escuras. Tudo escuro! Naquela ESCURIDÃO existe LUZ para ser SEPARADA? Não, caro leitor! Naquela ESCURIDÃO, não existe LUZ para ser SEPARADA! Por quê? Porque a ESCURIDÃO é apenas a AUSÊNCIA de LUZ! Não existe LUZ ali para ser separada! E, quando você, leitor, liga o interruptor, a LUZ clareia o seu apartamento.
POR QUE TANTAS CONTRADIÇÕES NA BÍBLIA? ( I )
Eustáquio
23/02/2015
Este, caro leitor, é o 1º artigo de uma longa série acerca das principais contradições existentes na Bíblia. A Bíblia cristã, de Gênesis ao Apocalipse, está lotada de contradições.
Você, leitor amigo, sabe o porquê da existência de inúmeras contradições na Bíblia? Sabe, ou não? Se não sabe, sabê-lo-á a partir deste artigo. Antes de tudo, primeiramente é importante que você, leitor, saiba o que significa o vocábulo “contradição”. Aconselho-o, após ler meu artigo, que você procure essa palavra em qualquer dicionário. Certinho? Então, vamos lá. A palavra “contradição” significa incoerência, oposição, contrário, desacordo, contradita, contestação. Você, leitor, entendeu? Ainda não, não é mesmo? Deixe-me, então, explicar melhor.
Ocorre a “contradição” quando existe incoerência entre afirmações atuais e anteriores. E também entre palavras e ações. Ou seja, quando uma afirmação posterior é contrária a uma afirmação anterior, então existe aí uma contradição. O substantivo “contradição” pertence à família do verbo “contradizer”. Veja, distinto leitor, a própria palavra “contra + dizer”. Significa, pois, dizer o contrário. Agora, com certeza, você, leitor, entendeu o que significa a palavra “contradição”, não é mesmo?
Pois bem! Para que você, leitor, entenda mais ainda, vou dar-lhe um exemplo bem fácil. Suponha, leitor, que eu, no dia 20 de janeiro do corrente ano, ao ser interrogado por um delegado de Polícia Civil, disse a ele que, quando o homicídio ocorreu, eu estava em Fortaleza, tomando banho de mar. No dia 20 de fevereiro do mesmo ano, ou seja, um mês depois do meu interrogatório na Polícia Civil, já sendo agora interrogado por um juiz de Direito, eu disse a ele que, quando o homicídio ocorreu, eu estava em Sobral, na própria cidade onde o crime ocorreu. O juiz de Direito, obviamente, verá aqui uma contradição. Ele saberá que eu estou mentindo. Ora, diante do delegado de Polícia Civil, eu disse uma coisa. Diante do juiz de Direito, disse coisa diferente. Ou seja, há aqui uma contradição. Minha afirmação posterior (diante do juiz) é contrária à minha afirmação anterior (diante do delegado). Ou seja, eu disse o contrário do que havia afirmado antes. Ficou mais claro agora, amigo leitor, o sentido da palavra “contradição”, não é mesmo?
A Bíblia, pois, está lotada de contradições. O que a gente vê num versículo, num capítulo, num livro, mais à frente a gente vê o contrário, a contradição. E por que a Bíblia está lotada de contradições, de incoerências? A resposta é simples: a Bíblia está lotada de contradições porque foi escrita por muitas pessoas (copistas, escribas). Ao longo das narrativas bíblicas repletas de lendas, mitos, alegorias e fábulas, pessoas foram copiando escritos de outras, acrescentando pontos de vista diferentes. Ou seja, pessoas iam escrevendo mais coisas sobre os escritos feitos por outras pessoas. É por isso, leitor amigo, que a Bíblia está repleta de contradições, de incoerências, de erros etc. Se apenas uma pessoa tivesse escrito a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, não haveria contradição alguma, mesmo nos relatos lendários.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis nas igrejas que a Bíblia foi escrita por homens “santos” inspirados por Deus. E dizem também que ela é um conjunto de livros atualizadíssimo, com teor científico, que não contém erros, contradições, lendas, mitos etc. Tudo isso é uma grande mentira! E os fiéis, aqueles que frequentam igrejas, acreditam nessas bobagens.
Historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios, enfim, qualquer estudioso sério de religião sabe muito bem que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições, erros de toda espécie etc. Veja, caro leitor, não estou falando de ateus, mas de pessoas que estudam com seriedade e isenção as religiões. Trago aqui, como exemplo, entre vários, o teólogo Juan Arias.
Juan Arias é um escritor e jornalista espanhol. Cursou Teologia, Filosofia, Psicologia, línguas semíticas e Filologia comparada na Universidade de Roma. Fez inúmeras viagens ao redor do mundo, acompanhando os papas Paulo VI e João Paulo II. Na Biblioteca Vaticana, Juan Arias descobriu o único códice existente escrito no dialeto de Jesus, procurado há vários séculos. Em seu livro “A BÍBLIA E SEUS SEGREDOS”, editora Objetiva, 2004, página 30, ele escreve:
“É evidente que na Bíblia, que foi conservada oralmente antes de ser escrita, que passou pela mão de mil copistas, de milhares de tradutores e que recolhe às vezes várias fontes de um mesmo fato, existe a pretensão de seus autores de transmitir a mensagem da primeira religião monoteísta da história sem estar demasiado preocupados com a exatidão das datas e dos fatos. É lógico, portanto, que a Bíblia apresente erros e contradições, exageros e mitos misturados com fatos reais.”
Viu aí, leitor amigo? O que o teólogo Juan Arias afirma acima é do conhecimento de estudiosos sérios de religião. A mais pura e sublime verdade! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. E, como diz o teólogo, o objetivo das pessoas que escreveram o que está na Bíblia não era mostrar a exatidão de datas, personagens e fatos, mas transmitir principalmente uma mensagem de cunho religioso. Daí as lendas, os mitos, as contradições, os erros etc. Você entendeu, não é mesmo, caro leitor?
Pois bem! Neste 1º artigo, vou mostrar, facilmente, a primeira contradição bíblica. Como já o disse, as contradições bíblicas se fazem presentes de Gênesis ao Apocalipse. Escolhi, para começar, uma das que estão no livro de Êxodo, na lenda da escravidão geral do povo hebreu no Egito. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que o povo hebreu sofreu muito no Egito, como escravos. Que a vida do povo hebreu era muito sofrida no Egito. E esses líderes mostram vários versículos bíblicos como prova desse sofrimento. E os fiéis acreditam! Só que, em várias passagens também bíblicas, o relato é outro, totalmente diferente, daí a contradição. Assim, em outros relatos, a Bíblia diz que os hebreus tinham uma vida maravilhosa no Egito, com boa alimentação e estada. Os líderes religiosos, obviamente, não mostram essas passagens porque seria um autêntico desastre. Para ficar mais claro, vou dividir o artigo em dois itens, destacando a brutal contradição: a Bíblia diz que os hebreus sofriam muito no Egito, e a Bíblia diz que os hebreus viviam felizes no Egito.
A BÍBLIA DIZ QUE OS HEBREUS ERAM INFELIZES NO EGITO
Eis, caro leitor, a propaganda veiculada por líderes religiosos nas igrejas. Eles dizem que o povo hebreu vivia amargamente no Egito, como escravos. Uma vida dura, sob sofrimento diário e fome. E trazem, como exemplo, o que está escrito em Êxodo 1: 13 - 14:
“13 então, os egípcios, com tirania, faziam servir os filhos de Israel.
14 e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam.
Nos versículos acima, diz a Bíblia que a vida do povo hebreu no Egito era uma autêntica desgraça. Os egípcios, com tirania, com maldade, com perversidade, submetiam o pobre povo hebreu à dura servidão, à dura escravidão. Os escravos hebreus trabalhavam arduamente, sem parar, sob açoites e fome. E os líderes religiosos mostram mais versículos bíblicos para confirmar o sofrimento do povo hebreu. Em Êxodo 3: 9, diz a Bíblia:
“9 Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo.”
Nesse relato lendário bíblico, o Deus Javé diz que está muito preocupado com o sofrimento do povo hebreu no Egito. O Deus Javé diz que o povo egípcio está oprimindo o povo hebreu. E promete que vai livrar seu povo dessa terrível opressão. Agora, leitor amigo, você verá a clara contradição existente nesses relatos lendários bíblicos. Você, leitor, verá a própria Bíblia, mais à frente, afirmando coisa completamente diferente. Ou seja, dizendo que, sob escravidão egípcia, os hebreus viviam muito felizes. Viviam tão felizes no Egito que se arrependeram amargamente de ter saído de lá.
A BÍBLIA DIZ QUE OS HEBREUS ERAM FELIZES NO EGITO
Pois bem, caro leitor! Você verá agora versículos bíblicos contradizendo os versículos bíblicos acima. Ou seja, uma gostosa contradição. Veja o ponto de vista de outro copista bíblico. Tudo diferente. Em Êxodo 14: 11, está escrito:
“11 Disseram a Moisés: Será, por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito?”
No relato bíblico acima, o povo hebreu já havia saído da escravidão egípcia. Estava no deserto com Moisés. E aqui o próprio povo hebreu começa a reclamar daquela vida no deserto ao lado de Moisés. E o próprio povo diz a Moisés que, no Egito, tudo era melhor. O povo hebreu diz que seria melhor ter ficado no Egito. Percebeu, leitor, a contradição gritante? E há mais! Em Êxodo 16: 2 - 3, está escrito:
“2 Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto;
3 disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome esta multidão.”
A Bíblia aqui diz coisa totalmente diferente da que está contida naqueles versículos iniciais. Ao contrário do que está lá, aqui a Bíblia diz que o povo hebreu vivia muito bem no Egito. No deserto, ao lado de Moisés, é que o povo estava sofrendo. E diz que, quando o povo hebreu estava sob escravidão egípcia, comia bem, comia muito. No Egito, o povo hebreu ficava sentado ao lado de inúmeras panelas de carne, comendo bastante carne. E diz também que o povo hebreu comia pão a fartar, ou seja, até encher a barriga. Percebeu, leitor amigo, a contradição gritante e ingênua? Calma, leitor, ainda há mais! Em Êxodo 17: 2 - 3, também está escrito:
“2 Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor?
3 Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos?”
Mais uma vez aqui, o povo hebreu reclama diante de Moisés pelo fato de tê-los tirado do Egito. No deserto, ao lado de Moisés, o povo hebreu estava também morrendo de sede. Não havia água para eles. E o povo diz a Moisés que, no Egito, a coisa era diferente, ou seja, não faltavam água, carne e pão. Percebeu, leitor, a contradição bíblica? E há mais! Em Números 11: 4 - 6, está escrito:
“4 E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer?
5 Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos.
6 Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma cousa vemos senão este maná.”
Viu, aí, leitor amigo, a contradição gritante e ingênua nesses relatos lendários bíblicos? A Bíblia aqui diz coisa completamente diferente do que está nos versículos bíblicos iniciais. Lá, está escrito que o povo hebreu sofria absurdamente no Egito, com trabalhos forçados, açoites e fome. Já aqui a Bíblia diz coisa diferente. O próprio povo hebreu está reclamando junto a Moisés. Está dizendo que não deveria ter saído do Egito porque lá a vida deles era maravilhosa. Os filhos de Israel estão dizendo que, no Egito, eles comiam peixes à vontade, e tudo de graça. E comiam também melões, pepinos, cebolas e alhos. Ou seja, no Egito, a vida deles era outra, muito mais agradável e feliz. Percebeu, leitor, a contradição gritante e ingênua dos relatos bíblicos? Calma, leitor, que ainda há mais! Em Números 21: 5, está escrito:
“5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizeste subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil.”
Percebeu, leitor amigo, a contradição bíblica? Viu como a Bíblia está lotada de contradições! Nesse relato lendário bíblico, o povo hebreu que havia saído do Egito se revolta contra o Deus Javé e contra Moisés. E se revolta por quê? Ora, porque, no deserto, não há nada para eles: nem água, nem comida. O próprio povo hebreu diz a Moisés que, no Egito, a vida deles era maravilhosa. No Egito, não faltavam para eles água, nem comida. E tudo era de graça e farto.
Com certeza, leitor amigo, você acabou de ver uma contradição gritante e ingênua na Bíblia, não é mesmo?
E A BÍBLIA TAMBÉM!
Eustáquio
1º/03/2015
Em meus vídeos e artigos, sempre deixo registrada uma grande verdade:
A religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição!
Além disso, amigo leitor, a religião é a criação humana que agrega o maior grau de fanatismo e de intolerância. A política e o futebol, também criações do homem, perdem feio para a religião quando se trata de fanatismo e intolerância. Neste artigo, vou me ater a um caso de fanatismo e de intolerância religiosa que ocorreu semana passada na terra da Bíblia, no Oriente Médio, mais precisamente no Iraque.
Fiéis radicais do Islamismo, integrantes do Estado Islâmico (EI), invadiram um museu de Mossul, no norte do Iraque. Ali, havia várias esculturas assírias do período pré-islâmico, ou seja, imagens adoradas por aquele antigo povo. O que os homens religiosos fizeram? Ora, eles destruíram, com golpes de machado e britadeiras, aquelas esculturas milenares. E por que eles destruíram aquelas imagens? Ora, destruíram as imagens por motivo religioso. Simplesmente por razão religiosa! Percebeu, caro leitor, o grau de fanatismo e de intolerância que as religiões carregam? Após a destruição das esculturas, os homens religiosos ainda deixaram um recado por meio de um vídeo que está à disposição de qualquer pessoa na “internet”. Eis o teor do recado religioso:
“Fiéis muçulmanos: essas esculturas atrás de mim são ídolos para o povo antigo, que adorava a elas, em vez de adorar a Deus.”
Percebeu, leitor, o fanatismo e a intolerância religiosa expressos no recado acima, não é mesmo? Ora, fiéis radicais de uma religião (Islamismo) não suportam a crença religiosa de outro povo (assírios). E, por não suportarem, passam a destruir elementos religiosos desse povo. Ou seja, não toleram a religião dos outros. Essas anomalias são uma característica das religiões. Na verdade, cada povo deveria viver seus deuses e suas religiões sem se preocupar com os deuses e as religiões dos outros, não é mesmo? Cada povo deveria se ater a seus deuses e religiões, deixando os deuses e as religiões dos outros em paz, não é mesmo? Se um povo é contra a adoração de imagens e esculturas, deveria se restringir a observar essa proibição apenas em sua comunidade, deixando em paz outras comunidades, outros povos. Uma sociedade não pode obrigar outra sociedade a obedecer às suas regras. Cada sociedade, cada povo, cria regras distintas, diferentes. Dessa forma, esses radicais do Islamismo não deveriam ter destruído as esculturas do povo assírio que estavam no museu de Mossul, no Iraque. Além do mais, essa destruição é um grande mal que se pratica contra a própria história da humanidade. As imagens e esculturas destruídas significavam um pouco da história de um povo. Portanto, destruí-las é um atentado contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Porém, o fanatismo e a intolerância religiosa são cegos, não veem o que uma pessoa normal e saudável vê.
Casos horríveis e semelhantes a esse são muito comuns no meio religioso. Veja outro exemplo, amigo leitor: em 2001, religiosos talibãs destruíram imagens dos Budas de Bamiyan, no Afeganistão, pelo mesmo motivo: religioso! Cometeram mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Cometeram mais uma ofensa a uma religião, no caso, o Budismo. Para os budistas, as imagens de Buda são importantes, têm seu valor religioso. E são destruídas porque religiosos de outra religião pensam diferentemente. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Isso se chama fanatismo e intolerância religiosa, marcas das religiões.
Pois bem! No Brasil, o povo se revoltou contra a ação terrível de religiosos radicais do Islamismo ocorrida no museu de Mossul, no Iraque. Os cristãos brasileiros, por exemplo, ficaram indignados por causa dessa ação contra imagens e esculturas de um povo. E nisso, os cristãos estão com toda razão! Só que existe um problema aqui! E esse problema os cristãos não veem, não conseguem enxergar. E qual é esse problema? Ora, o problema se chama Bíblia! Como assim? Vou explicar-lhe, amigo leitor! Ora, a Bíblia, por si só, é outra marca característica de fanatismo e de intolerância religiosa. E veja que a Bíblia cristã é o livro “sagrado” dos cristãos. Ora, já que os cristãos estão condenando a ação dos radicais do Islamismo, por terem destruído imagens e esculturas de outro povo, então esses mesmos cristãos deveriam também condenar a própria Bíblia porque ela traz os mesmos males praticados pelos radicais islâmicos. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? O povo hebreu, o povo da Bíblia, ao adotar depois o monoteísmo, também condenava a adoração a imagens e esculturas. A exemplo do que fizeram os radicais do Islamismo, destruindo as imagens e esculturas do povo assírio, o povo hebreu também destruía imagens e esculturas de outros povos. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma maldade dos radicais do Islamismo. Só que os cristãos não veem essa maldade por causa do fanatismo religioso. Não veem essa maldade porque está na Bíblia. Fora da Bíblia, é maldade! Na Bíblia, é uma “beleza”! Viu aí, leitor amigo, como o fanatismo religioso cega a pessoa?
Veja, leitor, o mesmo fanatismo e a intolerância religiosa na Bíblia! O mesmo ataque a imagens e esculturas de outros povos! Em Êxodo 20: 4 - 5, está escrito:
“4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
e>
E A BÍBLIA TAMBÉM!
Eustáquio
1º/03/2015
Em meus vídeos e artigos, sempre deixo registrada uma grande verdade:
A religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição!
Além disso, amigo leitor, a religião é a criação humana que agrega o maior grau de fanatismo e de intolerância. A política e o futebol, também criações do homem, perdem feio para a religião quando se trata de fanatismo e intolerância. Neste artigo, vou me ater a um caso de fanatismo e de intolerância religiosa que ocorreu semana passada na terra da Bíblia, no Oriente Médio, mais precisamente no Iraque.
Fiéis radicais do Islamismo, integrantes do Estado Islâmico (EI), invadiram um museu de Mossul, no norte do Iraque. Ali, havia várias esculturas assírias do período pré-islâmico, ou seja, imagens adoradas por aquele antigo povo. O que os homens religiosos fizeram? Ora, eles destruíram, com golpes de machado e britadeiras, aquelas esculturas milenares. E por que eles destruíram aquelas imagens? Ora, destruíram as imagens por motivo religioso. Simplesmente por razão religiosa! Percebeu, caro leitor, o grau de fanatismo e de intolerância que as religiões carregam? Após a destruição das esculturas, os homens religiosos ainda deixaram um recado por meio de um vídeo que está à disposição de qualquer pessoa na “internet”. Eis o teor do recado religioso:
“Fiéis muçulmanos: essas esculturas atrás de mim são ídolos para o povo antigo, que adorava a elas, em vez de adorar a Deus.”
Percebeu, leitor, o fanatismo e a intolerância religiosa expressos no recado acima, não é mesmo? Ora, fiéis radicais de uma religião (Islamismo) não suportam a crença religiosa de outro povo (assírios). E, por não suportarem, passam a destruir elementos religiosos desse povo. Ou seja, não toleram a religião dos outros. Essas anomalias são uma característica das religiões. Na verdade, cada povo deveria viver seus deuses e suas religiões sem se preocupar com os deuses e as religiões dos outros, não é mesmo? Cada povo deveria se ater a seus deuses e religiões, deixando os deuses e as religiões dos outros em paz, não é mesmo? Se um povo é contra a adoração de imagens e esculturas, deveria se restringir a observar essa proibição apenas em sua comunidade, deixando em paz outras comunidades, outros povos. Uma sociedade não pode obrigar outra sociedade a obedecer às suas regras. Cada sociedade, cada povo, cria regras distintas, diferentes. Dessa forma, esses radicais do Islamismo não deveriam ter destruído as esculturas do povo assírio que estavam no museu de Mossul, no Iraque. Além do mais, essa destruição é um grande mal que se pratica contra a própria história da humanidade. As imagens e esculturas destruídas significavam um pouco da história de um povo. Portanto, destruí-las é um atentado contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Porém, o fanatismo e a intolerância religiosa são cegos, não veem o que uma pessoa normal e saudável vê.
Casos horríveis e semelhantes a esse são muito comuns no meio religioso. Veja outro exemplo, amigo leitor: em 2001, religiosos talibãs destruíram imagens dos Budas de Bamiyan, no Afeganistão, pelo mesmo motivo: religioso! Cometeram mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Cometeram mais uma ofensa a uma religião, no caso, o Budismo. Para os budistas, as imagens de Buda são importantes, têm seu valor religioso. E são destruídas porque religiosos de outra religião pensam diferentemente. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Isso se chama fanatismo e intolerância religiosa, marcas das religiões.
Pois bem! No Brasil, o povo se revoltou contra a ação terrível de religiosos radicais do Islamismo ocorrida no museu de Mossul, no Iraque. Os cristãos brasileiros, por exemplo, ficaram indignados por causa dessa ação contra imagens e esculturas de um povo. E nisso, os cristãos estão com toda razão! Só que existe um problema aqui! E esse problema os cristãos não veem, não conseguem enxergar. E qual é esse problema? Ora, o problema se chama Bíblia! Como assim? Vou explicar-lhe, amigo leitor! Ora, a Bíblia, por si só, é outra marca característica de fanatismo e de intolerância religiosa. E veja que a Bíblia cristã é o livro “sagrado” dos cristãos. Ora, já que os cristãos estão condenando a ação dos radicais do Islamismo, por terem destruído imagens e esculturas de outro povo, então esses mesmos cristãos deveriam também condenar a própria Bíblia porque ela traz os mesmos males praticados pelos radicais islâmicos. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? O povo hebreu, o povo da Bíblia, ao adotar depois o monoteísmo, também condenava a adoração a imagens e esculturas. A exemplo do que fizeram os radicais do Islamismo, destruindo as imagens e esculturas do povo assírio, o povo hebreu também destruía imagens e esculturas de outros povos. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma maldade dos radicais do Islamismo. Só que os cristãos não veem essa maldade por causa do fanatismo religioso. Não veem essa maldade porque está na Bíblia. Fora da Bíblia, é maldade! Na Bíblia, é uma “beleza”! Viu aí, leitor amigo, como o fanatismo religioso cega a pessoa?
Veja, leitor, o mesmo fanatismo e a intolerância religiosa na Bíblia! O mesmo ataque a imagens e esculturas de outros povos! Em Êxodo 20: 4 - 5, está escrito:
“4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não as adorarás, nem lhes darás culto...”
Viu, aí, leitor? Como o povo hebreu era contra imagens esculturas! E esse povo, quando invadia aldeias de outros povos, além de matar seres humanos e até animais irracionais ao fio da espada, ainda destruía as imagens e esculturas. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma ação dos radicais islâmicos, só que os cristãos não veem essa verdade tão clara e cristalina por causa do fanatismo religioso. Nos versículos bíblicos acima, está claro: o povo hebreu está dizendo que ninguém deve fazer imagens de escultura de deuses. Está dizendo que ninguém deve adorar essas imagens e esculturas. Está dizendo que ninguém deve prestar culto a essas imagens e esculturas. Se o fizer, a pessoa morrerá ao fio da espada, e as imagens e esculturas serão destruídas. Ou seja, o povo hebreu fazia a mesma coisinha que os radicais islâmicos, só que os cristãos não conseguem enxergar porque essa maldade está na Bíblia.
Em Êxodo 32: 28, está escrito:
“28 E fizeram os filhos de Levi, segundo a palavra de Moisés; e caíram do povo, naquele dia, uns três mil homens.”
Ora, leitor! No versículo bíblico acima, a mesma ação praticada pelos radicais islâmicos e condenada pelos cristãos! No relato lendário acima, Moisés manda matar quase 3 mil pessoas ao fio da espada. E por que ele liderou uma carnificina desse quilate? Ora, simplesmente porque uma parte de seu povo estava adorando uma escultura, um bezerro de ouro. Uma parte do povo hebreu criou mais um deus, o deus Bezerro de ouro. E esse povo estava adorando a esse deus. Moisés ficou puto de raiva. Espumando pela boca. E aí mandou matar quase 3 mil pessoas. Depois disso, destruiu a escultura, transformando-a em pó.
Viu, aí, caro leitor, como o Moisés fez a mesma coisa que os radicais islâmicos fizeram no museu em Mossul, no Iraque?
aposta de pascoal????
kkkkkkkkkkkkkkkk
ingênuo e vc q não conhece o significado do q leu na bíblia...e não entende nada de cristianismo a começar q bíblia foi escrita por cristãos para cristãos...
Este deus vagabundo mentirosa severgolho um revolucionário um cachaceiro um pulheteiro um macolheiro um deus que adora mata criança e adolescente e grávidas e homem um deus carrasco que mata sem piedade que tipo de deus querendo fazer deilheiro um deus que não existe mesmo e nem o diabo também o seu deus seta centado no trono cangado ele está com uma diareia terivio que esqueceu da raça humana a diária está escondendo diareia ó peno do na contaminando atimosfera
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XIX )
Eustáquio
22/03/2015
Este, amigo leitor, é o 19º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. No 15º, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. No 16º, mais um erro, sobre o DESCANSO do Deus hebreu. No 17º, mais um, acerca da expressão “E VIU DEUS QUE ISSO ERA BOM”. No 18º, mais um erro, sobre A DOR DO PARTO. E, neste, mais um, acerca dos 2 DIFERENTES RELATOS SOBRE A CRIAÇÃO.
Você sabia, caro leitor, que existem, na Bíblia, 2 relatos diferentes acerca da criação de todas as coisas? Se sabia, meus sinceros parabéns porque pouca gente sabe disso. Quem estuda a Bíblia, com seriedade e isenção, sabe disso há muito tempo. E aí estão arqueólogos bíblicos, teólogos, historiadores de religião, sociólogos, antropólogos e outros.
Quando eu era um adolescente, lá em Sobral, minha querida cidade do Ceará, pensava que havia apenas 1 relato lendário acerca da criação de todas as coisas. E que esse relato estava no capítulo 1 do livro de Gênesis. Eu pensava também que o relato do capítulo 2 do mesmo livro era apenas uma explicação lendária sobre a formação do homem e da mulher. Ou seja, eu pensava que o relato do capítulo 2 era uma complementação do relato que está no capítulo 1. Quebrei a cara! Quando passei a estudar profundamente a Bíblia, descobri a verdade.
Por que são 2 relatos? Por que são diferentes? Como se descobre essa verdade? Vê-se facilmente que são 2 relatos em razão de vários fatores. O mais claro desses fatores é o início da narrativa bíblica. O escriba hebreu que escreveu o 1º relato começa sua narrativa, colocando, no versículo inicial, a expressão “No princípio, no início”. E o escriba hebreu que escreveu o 2º relato também coloca expressão equivalente no versículo inicial de seu relato. Ou seja, 2 escribas, duas pessoas e relatos lendários muito diferentes.
O 1º RELATO DA CRIAÇÃO
O primeiro relato lendário da criação de todas as coisas está no capítulo 1 de Gênesis, a partir do primeiro versículo. E termina no capítulo 2, versículo 3. Eis a expressão bíblica indicadora do início da criação:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra.”
O 2º RELATO DA CRIAÇÃO
O segundo relato lendário da criação de todas as coisas está no capítulo 2 de Gênesis, a partir do versículo 4. Justamente aqui está a expressão bíblica indicadora do início da criação:
“Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o Senhor Deus os criou.”
Você está entendendo, caro leitor? Um escriba hebreu (nada de Moisés) escreveu seu relato lendário. Outro escriba hebreu (nada de Moisés) também escreveu seu relato. E são relatos muito diferentes. E são relatos extremamente contraditórios. Quando se faz uma comparação entre eles, tudo é diferente. E são diferentes porque obviamente foram escritos por pessoas diferentes. Daí as diferenças entre os pontos de vista. Um escriba via o mundo com a visão pessoal dele. O outro escriba via o mundo com sua visão pessoal.
A Bíblia é um conjunto de livros essencialmente de cunho religioso. Não é um livro científico, de Astronomia, de Biologia, de Astrofísica etc. Veja, no início deste artigo, o que escreveu o teólogo alemão Alfred Läpple. Ele tem toda razão quando diz que não adianta tentar transformar a Bíblia naquilo que ela não é, principalmente nos 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis. Por ser um conjunto de livros de caráter profundamente religioso, ela está lotada de lendas, mitos, alegorias, hipérboles, fábulas, contradições e erros de toda espécie. O objetivo dos escribas hebreus, ao escreverem o que está na Bíblia, não era fazer Ciência, mas apenas mostrar, em sua fé e ingenuidade, que tudo foi criado por um ser poderoso. Apenas isso, e nada mais!
Os cristãos dizem que Moisés escreveu os 5 primeiros livros da Bíblia. Eis mais um erro! Os cristãos dizem isso porque simplesmente ouviram dos judeus. No fundo, Moisés pertence às escrituras hebraicas, e não ao Novo Testamento. E os judeus atribuem os 5 livros a Moisés. Só que isso é apenas uma mera tradição. Na verdade, Moisés algum escreveu nada. Moisés não escreveu os 5 livros iniciais da Bíblia, como Mateus não escreveu o que está em Mateus, Lucas não escreveu o que está em Lucas, Marcos não escreveu o que está em Marcos etc. Tudo isso é pura tradição. E isso era muito comum naquele tempo. Atribuir escritos anônimos a pessoas reais ou irreais era uma prática muito frequente naquele tempo.
Em muitos artigos, mostrarei várias diferenças e contradições entre o 1º e o 2º relatos que estão no livro de Gênesis. Veja, logo, de cara, uma diferença gritante entre os dois escribas.
No 1º relato, o escriba hebreu trata a divindade por ELOHIM. Na verdade, ELOHIM, no hebraico, é plural, e significa DEUSES. Foi traduzido para o português, no singular: DEUS. Pois bem! O escriba que escreveu o capítulo 1 de Gênesis tratava a divindade por ELOHIM. Daí a chamada tradição eloísta.
No 2º relato, o outro escriba hebreu tratava a divindade por SENHOR DEUS. Compare, caro leitor, as duas menções ao nome da divindade: DEUS ( 1º relato) e SENHOR DEUS ( 2º RELATO). No segundo relato, a tradição javista (JAVÉ).
No 1º relato, o escriba hebreu coloca em destaque não propriamente a criação de todas as coisas. Em sua fantasia religiosa, ele realça o dia de SÁBADO. Ao longo de sua narrativa, vai citando o primeiro dia, o segundo dia, o terceiro dia, o quarto dia, o quinto dia, o sexto dia, e o SÁBADO. O objetivo dele é mostrar a importância do SÁBADO, já que os hebreus veneravam esse dia.
No 2º relato, o outro escriba hebreu não colocou em destaque o dia de SÁBADO. A preocupação dele era outra. Em seu relato lendário, ele coloca em destaque a criação do homem. Em sua fantasia, ele coloca o homem como a criação mais importante do Deus Javé. Em sua inocência, escreve que o Deus Javé fez o Sol, a Lua, as estrelas, os animais, as plantas etc. para prestarem serviços ao homem.
A igreja nao me engana o inferno existe eu creio na palavra de Deus pq ela é fiel e verdadeira nao tenho culpa se vc teve decepções sobre sua fé.
A minha vida é um milagre eu sai da presença de Deus eu fui para o mundo a onde me perdi nas drogas nas bebidas.E vivia uma vida desgraçada oprimido sentia um vazio solidão,mas o momento q eu quiz ter mudança pedi pra Deus tira eu dessa vida acretidanto tendo fé minha vida mudou nao precisei de casa de recuperação,precisei de Deus e até hj não sinto vontade de usar mais nada vivo Alegre feliz uma alegria q nao tem como explicar cada dia mais sinto o desejo de estar com Deus de ir pro céu
Samuel Mateus Sua igreja o engana, e provo isso em vários vídeos. Um abraço!
eustaquio544 Deus te ama e quer te salvar
O SATANÁS NO JARDIM DO ÉDEN
Eustáquio
27/03/2015
O homem, ao longo de sua existência na face da Terra, mergulhado em profunda ignorância, criou deuses à sua imagem e semelhança.
Os deuses são, portanto, um produto da imaginação humana. O nome do órgão do corpo humano que cria deuses se chama cérebro. E esse órgão humano não cria apenas os deuses. Cria também demônios, anjos, bicho-papão, lobisomem, saci-pererê, boitatá, papai noel e outros.
Os deuses, os demônios e os anjos são personagens imaginários presentes em muitas religiões. Não em todas as religiões. Por exemplo, no Espiritismo, não existem anjinhos, não existem demônios. E, por extensão, não existe Céu (morada dos deuses), e não existe o Inferno (morada dos demônios). Já, no Cristianismo, essas ilusões estão presentes.
O Cristianismo, em sua completa ignorância, vê demônios nos mais diversos lugares. E vê demônios onde os demônios não estão. Você, leitor, sabia disso? Sabia que os cristãos veem demônios onde os demônios não estão? Se não sabia, sabê-lo-á ao ler este artigo.
Você, leitor, mora perto de algum cristão que frequenta alguma igrejinha cristã? Em caso positivo, pergunte a ele se o Satanás estava no lendário Jardim do Éden, “infernizando” a vida de Adão e Eva. Com certeza, o cristão lhe dirá, leitor, que sim. Que o Satanás estava presente no Jardim do Éden, em forma de uma SERPENTE. Percebeu, leitor, como os cristãos veem o Satanás onde o Satanás não está? Isso mesmo, caro leitor! Satanás algum estava no Jardim do Éden, naquele 2º relato lendário da criação de todas as coisas que está descrito no livro de Gênesis, o primeiro da Bíblia cristã.
A SERPENTE, no relato lendário do Jardim do Éden, é apenas uma SERPENTE. É apenas uma COBRA. Os hebreus foram influenciados por outros povos, por outras culturas. E isso é um fenômeno cultural normal. Povos vizinhos trocam elementos culturais. Quem conhece a cultura dos povos mesopotâmicos sabe muito bem que, em suas religiões, a figura da SERPENTE, cobra, era constante.
Quando o escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu, em sua lenda, que a SERPENTE enganou a mulher Eva, ele estava se referindo ao animal irracional COBRA. O Satanás nem existia na cabeça do escriba hebreu. Quem, forçosamente, substituiu a SERPENTE pelo Satanás foram apenas os cristãos. Os hebreus, jamais! Portanto, nada de Satanás no lendário Jardim do Éden. E vou mostrar isso de forma bem clara.
Preste bem atenção, caro leitor! A Bíblia cristã é constituída pelo Velho Testamento e pelo Novo Testamento. A Bíblia hebraica, ou seja, a Bíblia do próprio povo hebreu é muito diferente da Bíblia cristã. Na Bíblia hebraica não existe o Novo Testamento. Na Bíblia hebraica, só existe aquilo que conhecemos como o Velho Testamento da Bíblia cristã. E, para os judeus, seu livro “sagrado” não é velho coisa alguma, como dizem os cristãos. Portanto, o Velho Testamento da Bíblia cristã não é propriamente um conjunto de livros de natureza cristã. Nada tem de Cristianismo. Os cristãos é que se apoderaram dos escritos dos hebreus. Assim, como exemplo, os hebreus criaram a figura da SERPENTE, da COBRA, no diálogo com a mulher Eva, nessa fábula bíblica, mas os cristãos, depois, deturparam essa narrativa, dizendo que a SERPENTE era o SATANÁS. Pura fantasia dos cristãos!
E onde, caro leitor, na própria Bíblia, está claramente provado que, nessa fábula, a SERPENTE é uma cobra, e não o SATANÁS, como pregam fantasiosamente os cristãos? É o que você verá agora!
Em Gênesis 3:1, está escrito:
“Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”
Percebeu, leitor, como a SERPENTE é uma COBRA? O relato lendário acima coloca a SERPENTE no grupo dos animais selváticos. Ou seja, a SERPENTE é um animal que vive na selva, nas florestas, nos bosques. Dos animais selváticos, selvagens, a SERPENTE é o mais sagaz, nessa fábula bíblica. Entendeu, leitor, como o escriba hebreu via a SERPENTE assim? E veja, leitor amigo, que, quando o escriba hebreu escreveu isso aí, não havia um cristão na face da Terra. Não havia ainda o Cristianismo com seu Céu, Inferno, Satanás, anjinhos etc. No Jardim do Éden, a SERPENTE é um animal que vive na selva, um animal selvático. Na ilusão do Cristianismo, o SATANÁS não é um animal que vive na Selva, não é um animal selvático. Percebeu, leitor?
E a outra prova mais forte e conclusiva de que a SERPENTE, no Jardim do Éden, era uma COBRA, está no momento em que o Deus hebreu impõe o castigo à própria SERPENTE. E que castigo foi esse? Veja, leitor, o que está escrito em Gênesis 3: 14-15:
“14 Então, o Senhor Deus disse à serpente: visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás do pó todos os dias da tua vida.
15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
Entendeu, leitor, como, na fábula bíblica acima, a SERPENTE é apenas uma cobra? Veja as punições aplicadas pelo Deus hebreu à cobra, à serpente. O Deus hebreu diz aqui que a SERPENTE é um animal maldito entre todos os demais animais domésticos e selváticos. Ou seja, a SERPENTE é um animal irracional como os demais animais domésticos e selvagens. E o Deus hebreu castigou a SERPENTE dizendo que ela rastejaria sobre o próprio ventre. A SERPENTE, a COBRA, rasteja sobre o próprio ventre. O fictício SATANÁS, não! Pergunte a um cristão, caro leitor, se o SATANÁS caminha esfregando o próprio corpo no chão. O cristão lhe dirá que não! Só que esse mesmo cristão não percebe sua fantasia quando vê o SATANÁS no Jardim do Éden. É a SERPENTE, a COBRA, que rasteja sobre o próprio ventre. Percebeu, leitor, como o escriba hebreu, nessa fantasia, estava se referindo ao animal irracional COBRA?
E, no versículo 15, o Deus hebreu diz à SERPENTE que ela facilmente terá a cabeça ferida pelo seu descendente e que ela ferirá o calcanhar do agressor. O escriba hebreu estava se referindo à SERPENTE, à COBRA. Ele conhecia a característica da cobra. Sabia que o homem fere a cabeça da cobra, e que a cobra ataca com mais facilidade o calcanhar das pessoas porque é um animal rasteiro.
O fictício SATANÁS dos cristãos não anda esfregando o corpo sobre o chão, não tem sua cabeça ferida por homem algum e não ataca o calcanhar de homens e mulheres.
Percebeu, leitor, como não há Satanás algum nesse relato lendário bíblico?
***** Valeu, RASSIER! O Satanás não estava nos planos do escriba hebreu quando escreveu o relato lendário. Como os cristãos inventam loucuras, não é mesmo?
E O DEUS HEBREU CASTIGA A MULHER
Eustáquio
28/03/2015
A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie porque é um conjunto de livros marcantemente religioso. No mundo da religião, reinam a imaginação e a fantasia. No artigo anterior (O Satanás no Jardim do Éden), mostrei uma fábula bíblica. Neste, analisarei a ingenuidade e os erros presentes na lenda de Adão e Eva.
Na lenda bíblica, a mulher (Eva) comeu do fruto proibido. Ela foi enganada pela Serpente. Após, Eva levou seu esposo Adão a comer também do fruto proibido. Diante dessa situação de desobediência, o Deus hebreu resolveu punir os 3 (Adão, Eva e a Serpente). No artigo mencionado acima, analisei as punições impostas à Serpente, à cobra. Neste, analisarei as punições impostas à mulher, à Eva.
Até aqui, você, leitor, entendeu, não é mesmo? Que bom! O Deus hebreu, então, resolveu punir a mulher, a Eva, por ter levado seu esposo Adão a cometer o mesmo erro. E as punições aplicadas pelo Deus hebreu à mulher estão descritas em Gênesis 3: 16. Ei-las:
“16 E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.”
Veja, caro leitor, agora, a ingenuidade e os erros do relato lendário bíblico acima. São 3 as punições do Deus hebreu endereçadas à mulher:
a) parto com dor;
b) o desejo da mulher destinado à satisfação do homem;
c) a dominação absoluta da mulher pelo homem.
A SOCIEDADE HEBRAICA ERA PATRIARCAL
Como você, leitor, vê acima, a situação da mulher, na Bíblia, é de total subordinação ao homem, ao macho. Por que isso está registrado na Bíblia? Será que o Deus hebreu teve tanta raiva da mulher assim? Não, caro leitor, nada de deus algum por trás disso.
O escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu essas bobagens acerca da mulher porque ele vivia numa sociedade patriarcal. Sociedade patriarcal é aquela comandada e dominada pelo homem, em detrimento da figura da mulher. Para alguém entender a Bíblia, é preciso que conheça os costumes da sociedade em que esse conjunto de livros foi escrito. Só assim, a Bíblia será compreendida com fidelidade. Quando uma pessoa escreve algo, escreve numa época e escreve num determinado lugar. É óbvio que essa pessoa vai escrever os costumes, o modo de vida da sociedade em que vive.
Na época da passagem bíblica acima, a mulher sofria muito durante o trabalho de parto. Não havia hospitais, maternidades. Daí a multiplicação da dor mencionada pelo escriba hebreu. E na sociedade hebraica a mulher era considerada quase um mero objeto. Não exercia autoridade alguma. Era apenas uma mera companheira do macho. Servia apenas para parir. Daí o escriba hebreu ter escrito que a mulher será governada pelo homem. Essa era a visão errônea do escriba hebreu. Não há, portanto, deus algum por trás dessas lendas. Deuses não existem!
A PUNIÇÃO ALÉM DO CULPADO
No mundo antigo, a pena (punição) passava da pessoa do condenado. Quando uma pessoa, por exemplo, cometia um crime, era muito comum outras pessoas da mesma família sofrer também algum tipo de punição. E isso era uma grande injustiça, não é mesmo, caro leitor?
Imagine, leitor, que você, hoje, no Brasil, cometa um crime de homicídio. Você mata um rapaz que lhe devia certa quantia. Quem vai responder por esse crime? Quem vai ser processado, condenado e preso? Você, leitor! Apenas você! Seu pai nada teve a ver com o homicídio. Logo, seu pai não vai sofrer punição alguma. Sua mãe, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Sua esposa, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Ou seja, no Brasil, com leis evoluídas, só vai sofrer punição a pessoa que pratica o crime. E isso é justo!
Só que, no mundo da sociedade hebraica, a coisa não funcionava assim. O atraso era tão grande que até os animais irracionais eram mortos por causa de crimes praticados pelo homem. Uma loucura! A punição ia além do condenado. É por isso que o escriba hebreu escreveu que o Deus Javé puniu a mulher, ou seja, puniu uma espécie por causa da ação de apenas 1 mulher. Você está entendendo, caro leitor? Vou explicar melhor. Na ingênua lenda bíblica, a mulher Eva cometeu um ato reprovado pelo Deus Javé. Apenas a mulher Eva deveria, pois, ser punida por esse ato. Apenas quem comete ato reprovável deve ser punido por ele. E ninguém mais. Só que o escriba hebreu estendeu essa punição a todas as mulheres. E fez isso porque essa loucura era muito comum em sua época. Ora, caro leitor! Sua esposa é uma mulher. O que sua esposa tem a ver com o comportamento da lendária mulher Eva? Quem errou foi a Eva, e não sua esposa. Logo, só a mulher Eva é que deveria ser punida, mas não todas as mulheres do mundo, principalmente de hoje. Atualmente, um filho não sofre punição alguma porque sua mãe matou o vizinho. Entendeu? Só a mãe é que vai ser punida. Se a mulher Eva errou, na lenda bíblica, apenas ela que pague por isso. As mulheres que vieram depois não podem sofrer punição alguma.
O PARTO COM DOR
Veja, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico. O Deus hebreu castigou todas as mulheres com o parto com dor. E os cristãos, coitados, dizem que as mulheres sentem dores durante o parto porque isso foi uma punição divina. Portanto, mulher alguma escaparia da punição divina. Só que os cristãos se enganam redondamente porque, com o avanço da medicina, atualmente, um universo de mulheres não sente dor durante o parto. Hoje, existe o PARTO SEM DOR. Há muitas técnicas de parto em que a mulher não sente dor. E, mesmo naqueles casos em que a mulher sente dor, a intensidade dessa dor é mínima, graças ao progresso da medicina. E veja, leitor, que a Bíblia fala acerca da multiplicação dessa dor. Hoje, ocorre o contrário. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico? Na época do escriba hebreu, só havia parto com dores. Ele nem imaginava que, num dia futuro, a mulher passaria por PARTOS SEM DORES. Percebeu, leitor, o atraso da época da Bíblia?
E ainda existe o PARTO CESARIANO. No parto cesariano, não há dor alguma. Ao contrário do que diz a Bíblia, a mulher não sente dor alguma durante o parto. O médico aplica uma anestesia na mulher. Depois, faz um corte no abdome para extrair o feto. E pronto! Eis um exemplo de PARTO SEM DOR.
Veja a ingenuidade do relato bíblico! O Deus hebreu aplica uma punição à mulher (parto com dor) que, com o desenvolvimento da medicina, deixa de ser aplicada. Ou seja, fracassou a punição do Deus hebreu. A medicina foi mais forte, tão forte que anulou a punição do Deus hebreu. Se um cristão, por exemplo, raciocinasse nesse sentido, o que seria do Cristianismo, não é mesmo?
E, para mostrar ainda mais a ingenuidade da lenda bíblica, os animais irracionais sentem dores durante o parto. Ora, diz a lenda bíblica que o Deus hebreu aplicou essa punição à mulher porque ela cometeu um erro. E a vaca? A vaca é um animal irracional. Não tem culpa alguma pelo que faz. Age pelo instinto. Pois bem! Durante o parto, a vaca sente dores. Uma cadela também durante o parto sente dores. Uma gata também durante o parto sente dores. O PARTO COM DORES nunca foi uma exclusividade da mulher. As fêmeas irracionais também sentem dores durante o parto. Percebeu, leitor, a infantilidade da lenda bíblica?
AS PUNIÇÕES IMPERFEITAS DO DEUS HEBREU
Veja, caro leitor, outra infantilidade do relato lendário da Bíblia. O Deus hebreu aplicou à mulher 3 punições: multiplicação das dores durante o parto, o desejo feminino para a satisfação do macho e a subordinação total da mulher diante do homem.
Veja, leitor, que o Deus hebreu aplicou 3 punições das quais nenhuma mulher escaparia, não é mesmo? Se o Deus hebreu aplicou essas punições, é óbvio que essas punições iriam acompanhar todas as mulheres, ou seja, nenhuma mulher escaparia dessas punições, não é mesmo? Se uma mulher escapar, então o Deus hebreu falhou feio, não é mesmo?
Ora, no planeta Terra, hoje, há 7 bilhões de pessoas. E há mais mulheres do que homens. Fique sabendo, leitor, que bilhões de mulheres escapam das 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E que também bilhões de mulheres escaparam das 3 punições do Deus Javé. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico?
Ora, bilhões de mulheres já morreram, e não sofreram as 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E olhe, leitor, que as punições foram para a espécie mulher. Toda uma espécie! Só que bilhões de mulheres morreram, e não sofreram essas punições. Ou seja, foram mais fortes do que o Deus Javé. Mulheres morreram, por exemplo, virgens. Nunca mantiveram relações sexuais, nunca engravidaram, nunca passaram por partos. Logo, nunca sentiram a dor do parto. Ou seja, escaparam da punição aplicada pelo Deus Javé a todas as mulheres. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico?
E hoje existem bilhões de mulheres no planeta Terra que são virgens. Que não praticam relações sexuais. E existe um universo de mulheres, mesmo casadas, que não querem filhos. Essas não vão passar por partos. Ou seja, essas mulheres casadas que não querem ter filhos estão livres da punição do Deus Javé, e veja que, segundo o relato, mulher alguma deveria escapar.
E, amigo leitor, existe ainda um universo de mulheres que são estéreis, ou seja, que não podem gerar filhos. Essas mulheres não ficarão grávidas, não passarão por partos, logo não sofrerão dores durante o parto. Ou seja, essas mulheres são mais fortes do que o Deus Javé porque escaparam de uma punição que foi criada para toda uma espécie. Você, leitor, está entendendo a ingenuidade do relato bíblico?
E a outra punição, a da subordinação da mulher ao homem, a de que a mulher será governada pelo homem, outra bobagem da época da Bíblia. Hoje, em muitas sociedades evoluídas, a mulher não está subordinada ao homem, ao macho. A mulher não é governada pelo homem, pelo macho. Veja, caro leitor, a situação da mulher no mundo ocidental. Ela é tratada com valor, com respeito, com solidariedade. Veja, por exemplo, a situação da mulher no Brasil. A Constituição da República Federativa do Brasil garante igualdade de direitos e obrigações entre a mulher e o homem. E a mulher ainda tem direitos mais elásticos que o homem. Por exemplo, a mulher se aposenta mais cedo que o homem. Você sabia disso, amigo leitor? A mulher, no Brasil, pois, não está subordinada ao homem, não é governada pelo homem. Percebeu, leitor, como a punição aplicada pelo Deus Javé deixou de ser aplicada, ou seja, falhou, já que mulher alguma escaparia? No Brasil, existem até mulheres que mandam no homem porque apenas elas trabalham, enquanto o marido fica em casa, cuidando das crianças.
Na verdade, leitor, deuses não existem. É o homem que cria deuses. É o homem que cria um mundo de inferioridade para a mulher. É o homem que coloca o macho acima de qualquer coisa.
eustaquio544 Nos comentários acima tem um desafio de um Cearense,com pseudônimo de: Estudo Bíblico,,estou pronto para acompanha-lo este duelo,
Abraço!
Caro amigo Ademicio Goncalves, e adimiravel sua cegueira pela luz divina, pois ate meu filho de 5 anos pode notar sua contradição poetica, a serpente que e a representação preconceituosa dos escribas insanos da biblia e do tora do satanas ,que nada mais e , mais uma criação de deus, assim esta na biblia, tanto quanto lucifer tambem e uma criação de deus, as bestas feras tambm e criação de deus, e entre outras malignitudes presente na bibliaque por hora deus as criou e outrora deus e conivente, como entao amar este deus? Ainda bem que deus nao existe , senao estariamos todos a deus dara diante do inferno mistico. Jesus morreu amem.
UM ATEU, O PADRE FÁBIO DE MELO E O JOHN LENNON
Eustáquio
16/08/2015
Caro leitor,
Hoje são 16 de agosto de 2015, um belo domingo. Ontem, sábado, dia 15, à noite, quando cheguei à minha casa, resolvi ligar o televisor. Com o controle remoto em minha mão direita, comecei a fazer uma busca por canais, até encontrar algo interessante. Quando passei pelo canal 520, da Rede Globo de Televisão, deparei-me com o programa anual Criança Esperança. Já estava quase no fim. Só fiquei nesse canal, caro leitor, porque vi o apresentador Otaviano Costa ao piano. Jamais imaginei que ele tocasse piano. E, para mim, ele toca muito bem. Ao lado do piano, uma atriz da Globo, cujo nome não sei, cantava a canção “Imagine”, do falecido cantor John Lennon (1940-1980).
A essa altura, leitor, você, com certeza, está perguntando o que tem a ver o título deste artigo, com o padre Fábio de Melo e o John Lennon, não é mesmo? Calma, leitor, que vou lhe explicar. Você já escutou essa canção do Lennon? É uma das mais bonitas de seu repertório. E também uma das mais conhecidas. Veja, leitor, abaixo a tradução dela:
“ Imagine não haver o paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum Inferno abaixo de nós
Acima de nós, só o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo o presente
Imagine que não houvesse nenhum país
Não é difícil imaginar
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nem religião, também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz
Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo será como um só
Imagine que não ha posses
Eu me pergunto se você pode
Sem a necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade dos homens
Imagine todas as pessoas
Partilhando todo o mundo
Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo viverá como um só.”
Percebeu, leitor, como a canção é realmente linda? Você sabe qual é a mensagem que John Lennon nos passa por meio dessa canção? Ora, ele sonha com um mundo sem divisão, sem países, sem guerras, sem fome, sem ganância, sem religião, onde todas as pessoas possam viver em paz e com muito amor. Veja, caro leitor, o 3º parágrafo da canção:
“Imagine que não houvesse nenhum país
Não é difícil imaginar
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nem religião, também.”
Lennon diz aqui, de forma clara, que desejaria que não houvesse país algum, divisão alguma, motivo algum para matar ou morrer e que não houvesse religião alguma. Percebeu, agora, leitor, a ligação entre essa canção de John Lennon e o padre Fábio de Melo? O elo religioso, não é mesmo? Por que Lennon colocou nessa canção que desejaria um mundo sem religião? Ora, porque ele sabia muito bem que a religião é a cultura humana que agrega o maior índice de fanatismo e intolerância religiosa. A religião matou, mata e matará muita gente ainda no planeta Terra. A intolerância religiosa é manchete diária nas televisões, nas rádios, nos jornais, nas revistas, nos livros etc. Seres humanos matando seres humanos apenas por causa da crença religiosa, apenas porque o outro não segue sua crença, seus deuses, seus ritos, seus livros “sagrados”. É por isso que John Lennon desejaria que não houvesse religião alguma porque, não havendo religião, obviamente o homem não praticaria barbaridades em nome de deuses. Ou seja, menos violência no mundo.
E onde entra o padre Fábio de Melo nessa história? Calma, amigo leitor, que você saberá agora. Depois do programa Criança Esperança, começou o programa Altas Horas, apresentado pelo Serginho Groisman. Estavam ali presentes, entre outros, o humorista Ceará, a Cláudia Raia e o padre Fábio de Melo. Num dado momento, o Serginho Groisman perguntou ao padre se os músicos que o acompanhavam eram cristãos. O padre esboçou um leve sorriso, dizendo ao Serginho que não sabia se seus músicos eram todos cristãos. E ficou por isso mesmo. Na plateia, havia 4 mulheres bem jovens com a cabeça coberta parcialmente, adeptas de outra religião, o islamismo. Serginho se dirigiu a elas, indagando-lhes se já haviam sofrido algum ato de intolerância por parte de outros religiosos. Elas, muito simpáticas e bonitas, responderam que não, que jamais sofreram agressão alguma, nem verbal, nem física. E ficou por isso mesmo.
Momentos depois, o padre Fábio de Melo cantou uma canção. Após, disse ao Serginho, entre outras coisas, que o importante é o amor, a justiça e a união entre as religiões. Deu ênfase ao cristianismo, afirmando que Cristo é o amor e a compreensão em sua plenitude máxima.
Bom! Achei bonito o discurso do padre Fábio de Melo. Mas será que suas palavras doces e sinceras refletem verdadeiramente a doutrina cristã dos evangelhos que estão no Novo Testamento? Será que suas afirmações são cópias autênticas do que está escrito no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana? Será que a doutrina cristã é marcada pelo amor, fraternidade e compreensão? O que você, leitor, acha?
Para início de conversa, veja, leitor, o que está escrito no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, Edição Típica Vaticana, em seu § 846:
“Fora da Igreja não há salvação”
O padre Fábio de Melo está ligado à Igreja Católica Apostólica Romana. O discurso dele reproduz fielmente o que diz o catecismo de sua Igreja? Claro que não, não é mesmo, leitor? Ora, o próprio catecismo diz que “fora da Igreja não há salvação”. Que salvação é essa? Ora, a salvação espiritual, que é a mais importante para a doutrina cristã católica. E que Igreja é essa? Ora, a Igreja Católica Apostólica Romana. Em resumo, o catecismo está afirmando que a Igreja Católica Apostólica Romana é a única igreja verdadeira de Cristo. Quem não for um cristão católico apostólico romano será condenado para sempre no fogo do inferno. Por que o padre Fábio de Melo não disse ao Serginho Groisman que o cristianismo é uma religião marcada pelo amor e solidariedade, mas o Deus hebreu vai mandar para o inferno todos aqueles que pertencem a outras religiões, inclusive aquelas jovens fiéis do islamismo que estavam naquele auditório? É óbvio que o padre não iria dizer essa loucura, mas é essa a loucura que está gravada num dos documentos mais importantes para a Igreja Católica, o seu próprio Catecismo.
E essa loucura que está no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana se repete nos evangelhos que estão no Novo Testamento da Bíblia cristã. Como exemplo, temos em João 3:18:
“18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.”
Ou seja, na ilusão religiosa cristã, quem não crê em Jesus já está julgado, ou seja, será condenado ao fogo eterno do inferno. A Igreja Católica Apostólica Romana reduziu ainda mais essa ilusão. Qualquer cristão de outras igrejas cristãs já está condenado ao fogo eterno porque fora da Igreja Católica não há salvação.
E o padre Fábio de Melo propaga que o cristianismo é uma religião que prega o amor, a solidariedade, a paz e o respeito fraterno às outras religiões porque o Deus hebreu ama a todos.
Prof. O sr não faz ideia do quanto eu o admiro! Seus vídeos me inspiram e me motivam a ler e buscar mais informações. O sr é um exemplo de mestre e intelectual. Parabéns. Nao pare seu trabalho. Estou sempre companhando e conpartilhando seus videos no meu Facebook. Um abraço meu querido!
O PRIMEIRO FILHO DE ADÃO FOI SETE GENESIS 5:3. NO LIVRO DE CRÔNICAS 1:1 CAIM NÃO ESTA NA DESCENDÊNCIA DE ADÃO. ENTÃO NÃO CREIA EM TUDO QUE LHE DIZEM NÃO. PRIMEIRO ESTUDE SOBRE O ASSUNTO.
Deus não criou somente o Adão e Eva. Observe em Genesis 1:26,27,28
26-E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
27-E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28-E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Gênesis 1:26-28
Homem e Mulher Deus criou, multiplicai-vos, enchei a terra... Deus não estava falando com Adão e muito menos com Eva.
Deus cria Adão em GENESIS 2:6,7
7-E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
8-E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado.
Gênesis 2:7,8
Deus cria Adão depois de ter descansado no Sétimo dia. Mas antes, Ele já tinha criado homens e mulheres a imagem e semelhança e ordenado que multiplicassem.
E Eva foi criada em Genesis 2:21,22,23
21-Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
22-E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
23-E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
Gênesis 2:21-23
Se tiver mais dúvidas, me pergunte!
Abraços!
Voce está relatando dois relatos de criação, sim porque na biblia o teu deus cria o homem e a mulher duas vezes, em genesis 1:27 e Genesis 2:7
O que parece que são escribas diferentes em tempos diferentes, por isso essa grande confusão, não só na criação humana as contradições em tudo se contradiz, na criação da terra também são um monte de asneiras e berrações próprias de um povo completamente ignorante e fantasioso.
Na verdade os Hebreus copiaram tudo de outros povos bem mais antigos, não se tem nada original é igualzinho o cristianismo, nem a cruz que é o símbolo deles é original.
Se tiver alguma dúvida pergunte ou pesquise e estude.
@@luizdonizet4364 deus e criminosa e bandido
ATEÍSMO, RELIGIÃO E VIOLÊNCIA
Eustáquio 30/3/2015
Em meu artigo “Ateísmo: o grave mal”, mostrei o que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, edição típica vaticana, edições Loyola, 2000, traz em seu § 2123, página 559:
“Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo.”
Como você vê, leitor, o Catecismo católico afirma que o ateísmo é um dos graves problemas de nosso tempo.
Essa propaganda falsa contra o ateísmo é muito antiga. É falsa porque o ateísmo nunca foi um problema, muito menos, um dos graves problemas de nosso tempo. Um universo de religiosos prega falsamente que os ateus, por não acreditarem nos mais diversos deuses, são pessoas más, egoístas, materialistas, violentas etc.
Como os religiosos vivem num mundo de ilusão! Como os religiosos adoram afirmar coisas que não encontram ressonância nos fatos do dia a dia!
Estou aqui, amigo leitor, com o jornal Correio Braziliense do dia 21 de março de 2015. O Correio Braziliense é o jornal de maior prestígio no Distrito Federal. Nesta edição, na página 13, há um artigo com o título “Tolerância e diálogo”, de autoria do Fábio Mantezi Weissmann. Fábio é formado em relações públicas e é analista de produto na empresa Planneta. No início de seu artigo, ele escreve:
“‘A tolerância é a mais difícil das disciplinas’. A frase, atribuída a Buda, resume bem um problema que acompanha a humanidade há séculos, inclusive no universo das religiões. Provavelmente, neste exato momento, conflitos religiosos estão ocorrendo em diversas partes do mundo. Muçulmanos contra cristãos, cristãos contra muçulmanos, hindus contra budistas, budistas contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus, entre outros inúmeros embates, às vezes, seguidos de atentados terroristas, tanto em nações ricas quanto em países pobres. O universo das religiões é complexo e sempre foi tema complicado para se abordar.”
Em seu artigo, o intelectual Fábio Mantezi Weissmann faz um esboço do quadro de violência e barbaridade que reina em alguns países do planeta Terra. E quem está por trás dessa violência, dessa barbaridade, o ateu ou o homem religioso? O que você acha, caro leitor?
Se você, leitor, acreditar no que diz o Catecismo católico sobre o ateísmo, com certeza você dirá que os ateus estão por trás dessa violência, dessa barbaridade. E é aqui, leitor amigo, que você escorrega numa casca de banana. Os fatos provam que é o homem religioso que, comumente, está por trás dessa violência, dessa barbaridade. O intelectual Fábio Mantezi diz claramente “conflitos religiosos”, ou seja, religiosos com ódio de religiosos. E o Fábio ainda dá nome aos religiosos que estão em conflito:
“Muçulmanos contra cristãos, cristãos contra muçulmanos, hindus contra budistas, budistas contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus”
Percebeu, leitor, que os ateus não são tão feios assim quanto pintam os religiosos?
Você, leitor, não acha que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana precisa de uma grande e urgente revisão em seu texto?
Nessa questão da reprodução a partir de Adão e Eva, o argumento mais comum dos crentes é que deus permitia a promiscuidade do incesto naqueles primeiros tempos, vindo a proibi-lo posteriormente. Isso só mostra o quanto esse argumento é falacioso, pois implica que deus mudara de opinião com o passar do tempo, tornando-se, portanto, imperfeito, o que anula a sua existência.
Pois é, FRANZ! Os fiéis acreditam nas loucuras propagadas pelos líderes religiosos.
O problema são essas pessoas que quer interpretar a bíblia com suas visões, em genesis capítulo 4 versículo 16 e 17.
@@rindeleysouza4785 Então não pode? Escrevem um livro, completamente, errado, com imperfeições, e eu que analisei errado? Quanta hipocrisia
@@0P0deros0Castiga estamos nesse mundo para evoluir, de que forma, amando teu próximo como a ti mesmo, não podemos mudar o passado, mas podemos mudar o fim de nosso tempo.
Você precisa entender o costume de cada região, e o tempo que ocorreu tal fato, Deus sempre vai perdoa.tem pais que as mulheres quando perde o marido, a cada ano corta o próprio dedo, e mostra com orgulho sua mão.
Como aprendi com o senhor professor Eustáquio. Há 10 anos eu me preparava para os vestibulares e suas aulas eram fantásticas. Isso devia-se ao senhor sempre ao fim das aulas dá uma palavra de ânimo e de fé. Eu nem mesmo exercia nenhum tipo de fé, mas o admirava por tal atitude. Hoje realizado, formado, casado, temente a Deus e seguidor dos evangelhos de Jesus. Obrigado pelas aulas e pelas mensagens pregadas na época. Sinto vê-lo que perdeu a fé genuína. Um forte abraço!
CULTURA, DEUSES E RELIGIÕES
Eustáquio 8/04/2015
Estou aqui, caro leitor, com um exemplar do jornal Correio Braziliense. O Correio Braziliense é o melhor jornal do Distrito Federal. Nesta edição, do dia 7 de abril do fluente ano, na página 14, há uma matéria que ocupa a página inteira, com o título “Eu (não) sou daqui”.
O artigo jornalístico trata daquelas situações em que pessoas deixam sua terra natal (sua cultura) por outras terras (outras culturas). Para ser mais claro, quando uma pessoa que nasceu num lugar, deixa esse lugar e vai morar em outro lugar. Entendeu, leitor?
Eu, por exemplo, vivenciei essa situação. Nasci em Sobral, minha querida cidade do estado do Ceará. Morei lá até os 19 anos de idade. Em 1975, fui morar em Fortaleza. E, em 1984, deixei a capital cearense com rumo a Brasília. Sobral, Fortaleza e Brasília são três lugares que ficam situados no mesmo país. Mesmo assim, são culturas que se distinguem. Se existem diferenças culturais entre cidades brasileiras, imagine em se tratando de países. Entendeu, leitor? Se há diferenças culturais entre Fortaleza e Brasília, duas cidades localizadas no mesmo país, imagine as diferenças culturais entre o Brasil e o Iraque, não é mesmo?
O homem é um animal social. Vive em sociedade. E não vive num lugar só. Forma grandes agrupamentos humanos. Forma sociedades. O planeta Terra está lotado de sociedades. Cada sociedade tem seus costumes, suas características que as diferem de outras sociedades. É por isso que, quando uma pessoa sai de sua terra natal, leva um choque, ou seja, estranha muito os costumes aceitos por outra sociedade. Cada sociedade vê seus costumes como “normais”, só que essa “normalidade” não é universal, não é absoluta.
Na matéria jornalística em destaque, a jornalista Ana Paula Macedo, logo no ínicio, escreve:
“O choque de valores e costumes costuma confundir a rotina de quem troca de cidade ou país. Segundo especialistas, a adaptação fica mais fácil quando a pessoa consegue deixar de lado um pouco da própria cultura e passa a se preocupar em absorver a dos outros.”
Você, leitor, entendeu o que escreve acima a jornalista? O que ela afirma é a pura verdade. Por exemplo, se um brasileiro deixa o Brasil (uma cultura) e vai morar no Afeganistão (outra cultura), o choque de valores e costumes será muito forte. As diferenças entre essas duas culturas são muito grandes. Aquele brasileiro, com certeza, levará um choque muito grande. Porém, o choque será amenizado, caso o brasileiro consiga deixar de lado um pouco da cultura brasileira, passando a absorver um pouco da cultura do Afeganistão.
A jornalista Ana Paula Macedo, em sua matéria, entrevista o antropólogo José Zuchiwschi, professor de antropologia da Universidade de Brasília - UnB. Entre outras coisas, ele diz:
“Infelizmente, algumas pessoas menosprezam a cultura do outro, e esse é um problema que o estrangeiro encontra. Podemos destacar as diferenças como algo complicado, mas devemos vê-las de forma positiva. Apesar das diversas culturas, é possível notar o quanto somos iguais.”
Entendeu, leitor, o que diz o antropólogo? Ora, ele está dizendo que é muito comum as pessoas menosprezarem a cultura do outro. Para ser mais claro, o antropólogo está afirmando, e é verdade, que normalmente as pessoas não respeitam a cultura alheia. A cultura é o conjunto de todas as obras do homem: deuses, religiões, ritos, rituais, vestuário, alimentação, sistema educacional, esportes etc. O homem cria esses elementos dentro do meio em que vive. Já que o homem vive em sociedades diferentes, os deuses criados serão diferentes. As religiões criadas serão diferentes. Os rituais serão diferentes. O vestuário será diferente. Os esportes serão diferentes. Você, leitor, está entendendo? E o mestre em antropologia está dizendo que algumas pessoas menosprezam a cultura do outro, a cultura alheia. E é verdade!
E a religião é um bom exemplo dessa rejeição à cultura alheia. Pura ignorância! Deuses e religiões são produtos da cultura humana. Cada povo tem sua cultura. Cada povo tem seus deuses. Cada povo tem suas religiões. E, como a religião é a criação humana que abarca o maior índice de fanatismo e intolerância, pessoas religiosas se odeiam por não aceitar a crença dos outros. Percebeu, leitor, como o antropólogo tem toda razão? Hoje, no planeta Terra, existem, no mínimo, 10 (dez) mil religiões. Cada fiel vê sua religião como a única verdadeira. As outras são falsas. Ou seja, a pessoa religiosa não aceita a cultura do outro. Não aceita a religião do outro. E também no planeta Terra hoje, há, no mínimo, 1.000 (mil) deuses. Cada fiel vê seus deuses (politeísmo) como os verdadeiros. Cada fiel vê seu deus (monoteísmo) como o verdadeiro. Os outros são falsos. Ou seja, a pessoa religiosa não aceita a cultura do outro. Não aceita os deuses dos outros. É o menosprezo pela cultura do outro.
A história das religiões é a história do fanatismo e da intolerância. Muito sangue humano foi derramado e continua a ser derramado por causa do fanatismo religioso. É a pessoa religiosa não respeitando a cultura do outro, a religião do outro, os deuses dos outros. É a pessoa religiosa impondo aos outros sua religião, seus deuses, seus dogmas, como se fossem os verdadeiros. A Bíblia, por exemplo, é um retrato claro e cristalino desse menosprezo pela cultura do outro. No Velho Testamento da Bíblia cristã, o povo hebreu que era politeísta, ao adotar o monoteísmo, fazia uso da espada para matar aqueles que adoravam outros deuses. Um completo desrespeito pela crença dos outros. E os outros povos também faziam o mesmo. No Novo Testamento, os cristãos primitivos pregavam que aquele que não aceitasse a Jesus como seu salvador pessoal iria ser queimado eternamente nas labaredas do Inferno. E, depois, é do conhecimento de todos o que os cristãos fizeram em nome de Deus. Atualmente, principalmente no Oriente Médio, mergulhado no fanatismo e na intolerância religiosa, religiosos estupram, torturam e matam religiosos porque não professam a mesma crença, a mesma fé. É o menosprezo pela cultura do outro.
Na mesma matéria jornalística, a socióloga Maraci Sant’Ana diz:
“Muitas pessoas não conseguem se adaptar a uma nova cultura pela dificuldade em abrir o olhar ao novo. Elas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos.”
Eis, caro leitor, uma grande verdade! Infelizmente, as pessoas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos. Os valores e os costumes, ao contrário, são relativos. Não são universais, mas localizados, em cada sociedade. Assim, os valores e os costumes válidos para uma sociedade nem sempre serão válidos para outra sociedade. Cada sociedade com seus valores, com seus costumes. Deuses diferentes, religiões diferentes, rituais diferentes, esportes diferentes, vestuário diferente, culinária diferente etc. Nada é universal. Não há um modelo de deus para todo o planeta Terra. Não há um modelo de religião para todo o planeta Terra. Não há um modelo de esporte para todo o planeta Terra. Não há um modelo de vestuário para todo o planeta Terra. Cada sociedade com seus deuses, suas religiões, seu vestuário, seus esportes etc.
Como se vê, tudo é relativo, e não absoluto!
Eustáquio , a bíblia não é uma ficção , nem uma fantasia , nem lendas .
com todo o respeito o autor mostra grande dificuldade para interpretar textos, mais la de que seja um conto ou não, a sequencia do relato de gênesis , não é a mesma que a sequencia temporal. Um fato narrado no verso N não necessariamente ocorreu após o fato narrado no verso N-1, ou N-2, ou N-k. Sendo k
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( X )
Eustáquio
11/03/2015
Este, amigo leitor, é o 10º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. E, neste, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA.
Em Gênesis 1: 2, está escrito:
“2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”
Veja, caro leitor, mais uma ingenuidade do escriba hebreu. No versículo bíblico acima há outros erros que já mostrei em outros artigos. Preste bem atenção, leitor amigo, no que diz o escriba hebreu. Ora, ele, em seu relato lendário e infantil, está afirmando que, no princípio, o planeta Terra estava SEM FORMA e VAZIO. E diz também que, quando a Terra estava SEM FORMA E VAZIA, já havia as águas. Vou colocar em destaque o que diz a Bíblia:
A TERRA ESTAVA SEM FORMA E VAZIA
Percebeu, leitor, o erro cometido pelo escriba hebreu? Percebeu a ingenuidade do relato bíblico? Sua infantilidade? Por que o relato lendário bíblico é infantil e ingênuo? Ora, porque o planeta Terra sempre teve FORMA, principalmente quando já existiam as ÁGUAS. Você sabe, leitor, o que significa a palavra “FORMA”? O que é a forma de alguma coisa? A FORMA de um carro? De uma faca? De um livro? Da Terra? Do Sol? Vou explicar-lhe agora mesmo. A FORMA de alguma coisa significa os limites exteriores da matéria de que é constituída a coisa. Em outras palavras, representa a configuração de uma coisa, o aspecto particular de cada coisa. Você, leitor, entendeu? Dar-lhe-ei alguns exemplos. Pegue, caro leitor, uma laranja. A laranja é uma coisa sólida. Portanto, tem uma FORMA. Tem um formato. E qual é a FORMA da laranja? Ora, a FORMA arredondada. A laranja é redonda, não é mesmo? Com certeza, amigo leitor, você agora já sabe o que significa a palavra “FORMA” e tem condições de até dar exemplos, não é mesmo? Qual é, então, a “FORMA” de um livro? Ora, a FORMA, o FORMATO, de um livro é a quadrada. O livro é quadrado, não é mesmo? E, às vezes, retangular, não é mesmo?
Pois bem, leitor! As coisas sólidas, palpáveis, têm FORMA, formato. O planeta Terra é uma coisa sólida, dura, rígida, logo sempre teve FORMA, FORMATO. E qual é a FORMA da Terra? A Terra tem uma FORMA esférica, arredondada. A Terra é, pois, constituída basicamente de ferro, magnésio e níquel. Agora, leitor, veja a infantilidade do relato bíblico. O escriba hebreu, coitado, em sua ignorância científica, deixou registrado que a Terra não tinha FORMA alguma quando já havia as águas. Ora, a Terra, como já disse, sempre teve FORMA. Quando havia água na Terra, o planeta já era uma coisa sólida, dura e rígida. E as águas, como já existiam, cobriam 71,5% da superfície da Terra. Você entendeu, leitor? As águas cobriam o solo da Terra, ou seja, as águas estavam sobre o solo da Terra. A Terra era, pois, uma coisa sólida, dura, obviamente com FORMA, e não sem FORMA. Você, leitor, entendeu agora?
A água, sim, não tem FORMA. É um líquido, e não uma coisa sólida. Não existe, pois, água redonda, água quadrada, água retangular, água oval, água um pouco redonda e um pouco retangular etc. A água só vai adquirir uma FORMA quando você, leitor, por exemplo, a coloca em um recipiente qualquer, seja ele redondo, triangular, retangular, oval etc. Pegue, como exemplo, um recipiente oval. Coloque água dentro dele, e leve-o ao congelador de seu refrigerador. Trinta minutos depois, a água passou do estado líquido para o sólido. Já que ela é agora uma coisa sólida, tem FORMA. E a forma vai ser oval porque você, leitor, a colocou num recipiente oval. Se você tivesse colocado a água num recipiente redondo, ela teria uma FORMA redonda em seu estado sólido. Percebeu, leitor, como a água não tem FORMA, mas pode ter desde que se torne uma coisa sólida?
Já a Terra sempre teve uma FORMA, principalmente quando já havia água. As águas, obviamente, no relato bíblico lendário, não estavam voando pelo espaço, em busca da Terra. Na verdade, as águas na Terra estavam sobre uma coisa sólida, dura e rígida, ou seja, estavam sobre a superfície da própria Terra que, obviamente, tinha a FORMA que tem hoje.
Percebeu, leitor, o erro infantil e grosseiro da Bíblia?
AMÓS COSTA, você é enganado diariamente por líderes religiosos. Eles dizem que o mundo de hoje é pior do que o mundo antigo. Isso é um atestado de pura ignorância. E você, AMÓS, caiu direitinho no conto do vigário. Digo em meu vídeo apenas a verdade: O MUNDO DE HOJE É MILHÕES DE VEZES MELHOR QUE O MUNDO ANTIGO. É melhor em todos os sentidos. Por exemplo, no mundo da Bíblia, na civilização hebraica, há 4 mil anos, a vida era um inferno. Não havia amor entre os povos, respeito e solidariedade. Não havia a tolerância religiosa. Os povos daquele tempo invadiam aldeias, roubando, matando e estuprando mulheres (tudo isso registrado na própria Bíblia). As leis eram muito imperfeitas, injustas e desumanas, como mostro em vários vídeos. A escravidão de seres humanos era a regra. E assim por diante. Hoje, o mundo é milhões de vezes melhor. Veja, como exemplo, o Brasil. A escravidão de seres humanos não existe no Brasil. Existiu, mas hoje não existe mais! Viu como o mundo de hoje é melhor que o mundo antigo. Os negros, no Brasil, são livres: podem se locomover, têm os mesmos direitos garantidos aos brancos, podem se tornar ricos, adquirindo bens (Pelé, Agnaldo Timóteo). No Brasil, existe a liberdade religiosa, ou seja, qualquer pessoa pode adorar qualquer deus e pertencer a qualquer religião. No tempo da Bíblia, os hebreus matavam seres humanos que adorassem a outros deuses. Viu como o mundo de hoje é muito melhor que o antigo. E assim por diante. Um abraço!
Mas é um engrumemo. O mundo vive um paraíso. Tire todo o avanço tecnológico e vera que o homem continua mal ou pior.
Seu deus não sabia da coronaviros então seu deus não cura mingem porque ele não existe mesmo e nem satanás também não existe mesmo
O épico babilônico da criação, o relato das origens do universo e o épico sumeriano de Gilgamesh são relatos dos mesmos eventos, contados com as variações que sempre ocorrem quando uma história é contada várias vezes durante as eras. O Jardim Éden é localizado entre os rios Tigres e Eufrates que ficam na região do Iraque hoje em dia, onde antes era a mesopotâmia que também foi o berço dos sumerianos. Ou seja, tudo é um coisa só. Abraão é de Ur na mesopotâmia, Adão e Eva também, pertencem a esta região, Enoque e Lameque e Noé nasceu em Churupaque, a mesma cidade de Ziusudra o herói mítico sumério ou Utnapishtim na Babilônia (Mesopotâmia) o indivíduo que construiu um barco e colocou animais dentro para escapar de uma grande cataclismo no épico de Gilgamesh. Também é desta região a história da Torre de Babel, na planície de Sinear ou seja, na Mesopotâmia.
E eu burro achando que era uma história inédita. Ai que desgosto.
Me admiro de sua coragem e vontade em desmerecer a bíblia,
mas, com seus argumentos você torna-se tão infantil quanto suas explicações.
A Bíblia "Sagrada" não é apenas infantil, mas sobretudo estúpida, violenta, imoral... Um livro escrito por pessoas ignorantes, endereçado a pessoas ignorantes, lá na era do bronze. Esse livro nunca deveria cair nas mãos da juventude. Piorando a situação, o primeiro homicídio também foi nesta família. Histórias da carochinha para ludibriar pessoas crédulas e ingênuas e desinformadas.
Éra pro Adão chupar a fruta . Ele comeu aí fudeu . Agora somos todos pecadores. 😂😂😂😂😂
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Isso é falta de água
Um cara como esse tem que ser extinto das redes sociais, porquê não ah conhecimento nem intendimento, a mentatalidade que os animais tem; esse cidadão se é que pode ser chamado de cidadão, tem muito menos.
muito bom
Legal cara os seus videos. minha mente esta bem leve e curada!
Valeu, LEO!
grande Eustáquio, muitíssimo bom dia. A DEPRESSÃO ENDOGÂMICA já refuta totalmente que apenas um casal de início a toda uma humanidade. abraços
Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Deus os abençoou, e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra".
Gênesis 1:27,28
com poucas palavras vamos lá! pense bem imaginamos q vc Sr.fulano de tal? tem uma vdd! e acredita piamente q uma chave é um baú! e quer que o mundo inteiro acredite nessa sua dvd, felizmente meu caro uma chave não vai deixar de ser só porque o sr quer.....
muito bom o video, gostei......
Gersinei cirqueira dos santos Obrigado, GERSINEI!
Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.
João 21:25
“No início, o mundo era composto por Adão e Eva. Depois, nasceram Caim e Abel. Então, Caim matou Abel. Como Caim encontrou uma mulher? De onde ela veio? Por que a Bíblia não nos relata?”
Em primeiro lugar - Deus criou o ambiente onde Ele colocaria o homem. Fez os animais em pares (o macho e sua fêmea) e viu que era bom.
Em segundo lugar - Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, e viu que não era bom que o homem estivesse só. Fez-lhe uma companheira - a mulher.
Em terceiro lugar - Deus dotou esse casal com a bênção da procriação, e transformou esse ato numa oportunidade de prazer e satisfação santificados: “Então Deus os abençoou e lhes disse: Crescei e Multiplicai-vos: ENCHEI a Terra” (Gênesis 1:28). Algumas traduções dizem: “Sede fecundos”; outras dizem ainda: “Frutificai e multiplicai-vos”.
Como Adão e Eva poderiam encher a Terra cumprindo a determinação de Deus? De que maneira isso poderia ser possível? Veja, o relato bíblico: “Tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz a um filho”. Ora, o verbo tornar significa dizer que ele já a tinha conhecido antes. A referência aqui é ao ato sexual - a intimidade entre o homem e a sua mulher necessária para procriação e cumprimento da obrigação de encher a Terra.
A resposta é muito simples: casamento entre irmãos. Antes dos seus 130 anos de existência, Adão e Eva tiveram dois filhos homens - Caim e Abel. Aos 130 anos, Adão e Eva geraram Sete. Adão viveu 800 anos depois que Sete nasceu e teve filhos e filhas (Gênesis 5:4). Quantos? Ninguém sabe. Muitos. Adão viveu quase um milênio: 930 anos.
Na gênesis bíblica e sua genealogia só há o registro de homens. As mulheres não entram em genealogia. Por conseguinte, não se sabe quantas filhas foram geradas por Adão antes ou depois de seu filho Sete. O casamento entre irmãos fora permitido por Deus para que a Terra fosse povoada. Foi por isso que Caim conheceu sua mulher e teve um filho. A súbita menção da mulher de Caim não cria problema, porquanto Adão e Eva tiveram muitos filhos e filhas, além dos três primeiros cujos nomes lhe foram dados.
Os primeiros habitantes da Terra não tiveram outra alternativa, senão casarem-se com seus irmãos e irmãs a fim de cumprir a ordem divina: “Crescei e multiplicai-vos; enchei a Terra”. Aliás, esta dificuldade se deflui de imediato, pela simples leitura do texto de Atos 17:26: “de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da Terra.” Esse costume, o casamento entre irmãos consanguíneos, continuou por muito tempo. Tanto que Abraão se casou com sua meia irmã Sara (Gênesis 20:12). Posteriormente, pelo degenerar-se da raça humana, essa prática foi proibida (Levíticos 18:6-17)
Essa parte de gêneses me lembrou os povos antigos q reunia as pessoas em frente de uma fogueira para contar histórias e intimidar as pessoas. Kkkkkk. Bjo
Alessandra de Oliveira Teixeira O mundo antigo era muito bárbaro mesmo! Um abraço!
Quando você ser converter, você vai fazer um estrago no inferno. Mas antes Deus vai falar contigo te derrubar do cavalo e te segar até ver a verdade de que Jesus Cristo é teu Senhor e Salvador. Eu te amo irmão, pois também já fui ignorante sobre a Palavra.
Senhor ja ganhou mas um escrito ....
Grande mestre prof.eustaquio tenha um bom final de semana e parabéns pelo seu belíssimo TRABALHO, com seus videos e aulas esclarecedoras que eu tanto aprendi. Muintissimo OBRIGADO.
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XX )
Eustáquio
23/03/2015
Este, amigo leitor, é o 20º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. No 15º, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. No 16º, mais um erro, sobre o DESCANSO do Deus hebreu. No 17º, mais um, acerca da expressão “E VIU DEUS QUE ISSO ERA BOM”. No 18º, mais um erro, sobre A DOR DO PARTO. No 19º, mais um, acerca dos 2 DIFERENTES RELATOS SOBRE A CRIAÇÃO. E, neste, mais um, sobre AS PLANTAS nos 2 relatos da criação.
No artigo anterior (19º), amigo leitor, mostrei a você que, logo no início do livro de Gênesis, existem 2 relatos diferentes e contraditórios acerca da criação de todas as coisas. São relatos diferentes porque foram escritos por pessoas diferentes, e não por Moisés algum. Uma pessoa não iria escrever dois relatos diferentes e contraditórios entre si sobre uma mesma lenda, sobre uma mesma coisa. O 1º relato está em todo o capítulo 1 do livro de Gênesis. Já o segundo relato se inicia no capítulo 2, versículo 4 do mesmo livro.
De início, leitor, perceba logo mais uma grande ingenuidade dos 2 relatos lendários. Veja, por exemplo, o SURGIMENTO DAS PLANTAS. Antes de entrar propriamente no assunto, quero que você, caro leitor, me diga uma coisa: segundo a Bíblia, o que SURGIU primeiramente, as PLANTAS ou o HOMEM? Leia, distinto leitor, o 1º relato. Depois, leia o 2º relato. E aí, o que você me diz. Será que as PLANTAS surgiram antes do HOMEM, ou o HOMEM surgiu antes das PLANTAS. Veja que uma afirmação exclui a outra. Existe, portanto, uma contradição. Uma afirmação derruba a outra, não é mesmo? Se você, amigo leitor, ler o 1º relato, dir-me-á que as PLANTAS surgiram na Terra antes do aparecimento do homem. Se você ler o 2º relato, dir-me-á o contrário, ou seja, que as PLANTAS surgiram depois do aparecimento do HOMEM. Percebeu, leitor, a infantilidade e a contradição dos relatos bíblicos? Vou explicar isso melhor.
AS PLANTAS NO 1º RELATO DA CRIAÇÃO
Em Gênesis 1: 11 - 13, está escrito:
“11 E disse: Produza a terra elva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, conforme a sua espécie. E assim se fez.
12 A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
13 Houve tarde e manhã, o terceiro dia.”
Como você vê, leitor, nesse relato, o escriba hebreu (não foi Moisés), em sua fantasia, deixou registrado que as PLANTAS surgiram antes do aparecimento do HOMEM. Ou seja, quando as PLANTAS reinavam, davam sementes e frutos, não existia ainda o HOMEM na face da Terra. Veja que as PLANTAS surgiram no TERCEIRO DIA. O HOMEM só apareceu depois, no SEXTO DIA. Você entendeu, não é mesmo, amigo leitor?
Ora, o 2º relato diz coisa completamente diferente, e contrária. Eis mais uma contradição, pois, na Bíblia.
AS PLANTAS NO 2º RELATO DA CRIAÇÃO
Em Gênesis 2: 5, está escrito:
“5 Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia o homem para lavrar o solo.”
Você, leitor, já deve ter notado a contradição gritante entre os 2 relatos, não é mesmo? Um escriba diz uma coisa. O outro escriba diz coisa muito diferente e contrária.
No 1º relato, as PLANTAS já existiam antes do aparecimento do homem. E já brotavam, já davam sementes e frutos. Ou seja, elas não precisavam do HOMEM para brotarem. E o HOMEM só apareceu no sexto dia.
Já o 2º relato diz coisa diferente e contrária. Diz que as PLANTAS só surgiram depois do aparecimento do HOMEM. E que elas só produziram sementes e frutos DEPOIS do aparecimento do homem. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato? Percebeu a gritante CONTRADIÇÃO entre um relato e o outro?
Em Gênesis 2: 7 - 9, está escrito:
“7 Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.
9 Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento...”
Percebeu, leitor, a ingenuidade dos relatos? Nesse relato, o HOMEM surge antes das PLANTAS. No 1º relato, o HOMEM surge depois das PLANTAS.
No versículo 5, está escrito que “não havia ainda nenhuma planta do campo na terra” e que “nenhuma erva havia brotado porque não havia o homem para lavrar o solo”. Veja, leitor, a infantilidade do relato bíblico. No planeta Terra, existem bilhões e bilhões de árvores, de ervas, de flores etc. E esses bilhões de PLANTAS não precisam do homem para lavrar o solo. Veja, como exemplo, a floresta amazônica. Ali existem bilhões de árvores, ervas, flores etc. E homem algum fica jogando água nas PLANTAS para que elas não morram. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico?
Diz o 2º relato que não havia planta alguma na Terra antes do aparecimento do homem. E não havia porque a planta precisa do homem para lavrar o solo. Que bobagem! Que infantilidade! Que ingenuidade! Já pensou, leitor amigo, quantos homens seriam necessários para regar a floresta amazônica, planta por planta? Um absurdo, não é mesmo? Na verdade, bilhões e bilhões de plantas existem na face da Terra, independentemente da existência do homem. Elas não precisam do homem para lavrar o solo, como diz a Bíblia.
Por que essa infantilidade está na Bíblia? Ora, porque a intenção do escriba hebreu não era narrar um fato real. Ao escrever essas bobagens, ele queria apenas dizer que todas as coisas foram criadas pela divindade em que ele acreditava. E queria dizer também que o homem, o macho, era o gostosão, o ser mais importante, tanto que as PLANTAS precisavam também dele.
Tudo isso, leitor, pura imaginação infantil do escriba hebreu.
graças estes videos minha mente abriu e as perguntas ficarão tão claras.
a biblia e uma metira msm
ja descnfiava msm
eustaquio
saiba q mesmo com todos os pecados q temos jesus nos ama e perdoa.
Jesus nunca existiu
ruclips.net/p/PLP62horXsCbfkNCy1GaKD3y3aE6bmjtZw O ATEU SARAMAGO E A BÍBLIA
ruclips.net/video/3G-dMo6B86g/видео.html O DEUS DE ALBERT EINSTEIN
ruclips.net/p/PLP62horXsCbdhN-q2VwVwY4_AGyZtoRyh PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
O Sr.Jesus Jesus Cristo disse :graças te dou ó pai criador do céu e da terra 🌍 que ocultaste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Graças te dou Sr.Jesus por eu ser pequenino e não um que se diz sábio como esse aí.
A BÍBLIA E A MULHER ( II )
Eustáquio
27/01/2015
Este, caro leitor, é o 2º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. No 1º artigo, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem.
No 1º artigo, caro leitor, fiz referência ao norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores do mundo. E mostrei uma afirmação dele em seu maravilhoso livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição, na página 326. Pois bem! Neste artigo, trago outra observação do inesquecível historiador, no mesmo livro, na página 343. Veja, leitor amigo, com atenção, o que ele diz sobre a sociedade judaica em relação à mulher, ou seja, como a mulher era vista no mundo do Novo Testamento da Bíblia cristã:
“A posição da mulher era legalmente baixa, porém moralmente elevada. Como Platão, o judeu agradecia a Deus por não ter nascido mulher; e a mulher replicava humildemente: “Agradeço a Deus por ter sido feita de acordo com a Sua vontade.” Na sinagoga, as mulheres ocupavam um lugar separado na galeria ou atrás dos homens - um tosco cumprimento a seus encantos perturbadores; e elas não podiam ser contadas na formação do quorum. (...) Enquanto o marido era por lei o único herdeiro de sua mulher, a viúva não herdava do marido; quando este morria, ela recebia o equivalente do dote e a doação pré-nupcial. De resto, seus filhos, os herdeiros naturais, deviam sustentá-la decentemente. As filhas herdavam apenas na ausência de filhos.”
Você, distinto leitor, entendeu o que escreve acima o historiador Will Durant? Ora, ele está mostrando a posição da mulher na sociedade judaica, em que foram criadas as narrativas bíblicas que estão no Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada por aquela sociedade um ser inferior ao homem, ao macho. Ou seja, a sociedade do Novo Testamento da Bíblia cristã, patriarcal, tinha uma visão errônea acerca da mulher. Ela via apenas o homem, o macho, como criatura inteligentíssima, poderosa, dominadora, criação máxima do Deus Javé. A mulher, ao contrário, era um ser inferior, um acessório, uma mera auxiliadora do homem. Percebeu, leitor, por que a Bíblia desce o pau na pobre mulher? Por que a mulher, na Bíblia, apanha tanto? Ora, a inferioridade da mulher na Bíblia nada tem a ver com o Deus Javé. Deus algum teve tanto ódio das mulheres assim. Deuses não existem, não odeiam as mulheres. Foi o homem judeu que criou essa inferioridade em relação à mulher. A sociedade judaica era, pois, uma sociedade patriarcal. E a sociedade hebraica (Velho Testamento), pior ainda.
Você está entendendo, amigo leitor? Creio que sim, não é mesmo? Mostrar-lhe-ei agora mais duas passagens bíblicas, mais uma prova da visão errônea da Bíblia acerca da mulher. Veja as lendas da criação do homem e da mulher que estão no capítulo 2 de Gênesis. Essas lendas são diferentes das narradas no capítulo 1 do mesmo livro. Não vou mostrar as diferenças, as contradições e os erros porque estou tratando de outro assunto. Estou tratando da inferioridade da mulher na Bíblia. Correto? Pois bem! Veja, caro leitor, o que está escrito sobre o homem, o macho, em Gênesis 2:7:
“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”
Nessa lenda bíblica acima, profundamente ingênua por ser apenas uma lenda, uma coisa criada pelo escriba, o Deus Javé resolve criar o homem. O homem, aqui, é apenas o macho. A mulher, coitada, ainda não estava nos planos do Deus Javé. Ora, por que o homem, o macho, foi criado em primeiro lugar? Ora, o homem foi criado em primeiro lugar porque quem escreveu o que está nesse versículo era um macho que via a mulher como um ser inferior, dentro de uma sociedade patriarcal, machista, pois. Entendeu, leitor? A mulher, como era considerada um ser inferior, nem estava nos planos do Deus Javé.
O homem, o macho, vivia no lendário Jardim do Éden. Sem uma mulherzinha, claro. Nem a Graça Foster, presidente da Petrobras, estava lá para quebrar a solidão do homem. O homem via os outros animaizinhos com sua fêmea. Adão via, pois, o macaco com a macaca, o boi com a vaca, o gato com a gata. E ficava com inveja porque esses animais possuíam uma fêmea, e ele não. Ao ver a solidão de Adão, a tristeza dele, só aí é que o Deus Javé teve a idéia de criar a mulher, uma fêmea para o Adão. E não foi a Graça Foster, não! Veja, nobre leitor, a narrativa lendária bíblica sobre a criação da mulher, em Gênesis 2: 21 e 22:
“21 Então, o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.
22 E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.”
Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher nesses relatos lendários da Bíblia? Claro que sim, não é mesmo? Permita-me, assim mesmo, relembrá-lo. Numa sociedade machista, patriarcal, é óbvio que a figura do homem, macho, seria exaltada, e a da mulher, humilhada. Você viu, leitor, que o homem foi criado em primeiro lugar. Depois, somente depois, e apenas por causa da solidão do homem, é que o Deus Javé teve a idéia de criar uma mulherzinha, que não foi a Graça Foster, para a felicidade do Adão. Se fosse a Graça Foster, acho que o Adão teria preferido ficar sozinho. Acho, não tenho certeza!
E veja, agora, leitor amigo, a outra sacanagem contra a mulher, a pobre Eva. O homem, Adão, foi criado à imagem e semelhança do Deus Javé. A mulher, não! Como assim? Ora, o Deus Javé, nessa narrativa lendária, criou o homem diretamente. Com suas mãos, o Deus Javé pegou um pouco do pó da terra e fez o homem, o macho. Ou seja, o homem foi criado diretamente pelo Deus Javé.
E a mulher, coitada, como foi criada? Será, distinto leitor, que ela foi criada diretamente pelo Deus Javé, como o homem o foi? Será que o Deus Javé pegou também um pouco do pó da terra e fez a mulher? Claro que não! Ora, a pobre mulher, Eva, foi uma criação indireta do Deus Javé. O homem adormeceu profundamente. Ficou dormindo. Nisso, o Deus Javé tomou-lhe uma costela e a transformou numa mulher, Eva. Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher nesse relato lendário bíblico? Ora, a mulher foi criada a partir de uma costela do homem. Ou seja, a costela é um acessório do homem. E a mulher foi criada a partir desse acessório. Segundo essa lenda, a mulher só existe porque o homem existe. Se não houvesse o homem, não haveria a costela. E não havendo a costela masculina, a mulher não existiria. Então, a mulher é apenas um acessório do homem. Foi, pois, criada, a partir do homem, e não uma criação direta do Deus Javé, como o homem o foi. Entendeu, agora, leitor?
Esses relatos lendários bíblicos são a prova da visão errônea de uma sociedade acerca do ser maravilhoso que é a mulher. Essa inferioridade da mulher não existe de fato. É criada pelo homem, dependendo do meio social em que ele está inserido.
Entendeu, leitor?
Eustáquio, não perca seu tempo precioso com esse povo, eles são impossíveis de absolvê essas informações.O sistema religioso bloqueou o raciocínio deles, são uma causa perdida.
*Depois desse vídeo, ganhou mais um inscrito.*
Valeu, ANUBIS!
Deus nunca vai deixar de ser Deus porquer vc nao acredita vc querendo ou nao ele e Deus se conforma que doi menos
A BÍBLIA E A MULHER ( V )
Eustáquio
1º/02/2015
Este, caro leitor, é o 5º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem.
Muito bem! Sexta-feira passada, dia 30 de janeiro do fluente ano, na página 10, o jornal Correio Braziliense, o mais famoso do Distrito Federal, traz uma matéria com o título “Racismo sem vez no mundo contemporâneo”. Veja, caro leitor, o que escreve o editor do mencionado jornal, logo no início de sua crônica:
“Há conceitos que foram plenamente aceitos em determinada época. O tempo e o avanço da civilização se encarregaram de relegá-los ao passado que só tem vez na contemporaneidade como história. É o caso da situação da mulher. No século 17, aceitava-se a lição do padre Antônio Vieira que traduzia o espírito da sociedade de então. “A mulher”, escreveu ele, “só deve sair de casa em três ocasiões: no batizado, no casamento e no enterro”.
Leitor, você entendeu o que o jornalista escreve acima? Se entendeu, meus sinceros parabéns. Fique sabendo que, segundo dados do IBGE, a metade do povo brasileiro, a partir dos 50 (cinquenta) anos de idade, é constituída por analfabetos funcionais. Em resumo, o Brasil tá lascado! Você, leitor, sabe o que significa o vocábulo “analfabeto funcional”? O analfabeto funcional é aquela pessoa que sabe ler e escrever, mas não consegue interpretar um texto por menor que ele seja. Ela lê um texto, um parágrafo, porém nada entende. Entendeu, leitor, porque escrevi acima que o Brasil tá lascado?
O jornalista do Correio Braziliense escreve acima que existem conceitos que foram aceitos como verdadeiros em épocas passadas, mas que hoje são considerados simplesmente aberrações humanas. E cita, como exemplo, a visão do mundo antigo sobre a mulher. Diz o jornalista que o padre Antônio Vieira, no século XVII, dizia que a mulher só deve sair de casa em 3 ocasiões: no batizado, no casamento e no enterro. Veja, leitor amigo, a situação desprezível da mulher numa época marcada pela ignorância e analfabetismo propriamente dito. Como sempre digo, a mulher, no mundo antigo, era um autêntico saco de pancadas. E, como a Bíblia é um conjunto de livros antigos, é esse o terrível quadro da mulher em suas páginas. E não só na Bíblia, não!
Nos 4 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor?
No supracitado livro de Will Durant, na página 324, entre outras coisas, ele escreve:
“Os judeus, como seus contemporâneos, não gostavam de ter filhas, mas rejubilavam-se com o nascimento de um filho; este, e não a filha, podia continuar o nome, a família e a propriedade do pai e ainda cuidar do túmulo deste; a filha desposaria um homem de outra família, talvez distante, e estaria perdida para os pais assim que sua educação estivesse completa. Uma vez, porém, nascida a criança, ela era acariciada sem favoritismo e com sábia mistura de disciplina e amor.”
Percebeu, leitor amigo, como era caótica a situação da mulher no mundo da Bíblia? Naquela sociedade, quando nascia um filho, um menino, um macho, os pais ficavam muito felizes. Porém, quando nascia uma menina, uma filha, uma fêmea, os pais não gostavam muito não!
Muito bem! Mostrarei agora mais um exemplo da inferioridade da mulher na Bíblia. Como a mulher, coitada, apanha na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse! Veja, distinto leitor, o que está escrito em Gênesis, capítulo 5. Aqui, aparece a genealogia de Adão. Na verdade, não é a genealogia de Adão, mas apenas uma criação do escriba. E uma criação ingênua, profundamente infantil e cheia de erros. Adão nunca existiu. É, pois, uma figura lendária. E é lendária, também, essa genealogia. Veja o que está escrito em todos os versículos. Cito, como exemplos, os versículos 3, 6, 9 e 12:
“3 Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete.
6 Sete viveu cento e cinco anos e gerou a Enos.
9 Enos viveu noventa anos e gerou a Cainã.
12 Cainã viveu setenta anos e gerou a Maalaleel.”
E aí, leitor amigo, você percebeu a inferioridade da mulher nessa fantasiosa genealogia de Adão? Percebeu, ou não? Se não percebeu, você vai ficar sabendo agora. Veja o verbo “GERAR”! Nessa fantasiosa genealogia de Adão, quem GERA um novo ser humano, o homem ou a mulher? Ora, está escrito que é o homem, o macho, que GERA, e não a mulher. Você, amigo leitor, talvez nunca tenha percebido esse absurdo, não é mesmo? Por que está escrito que é o homem que GERA, e não a mulher? Ora, porque essas narrativas foram escritas por uma sociedade patriarcal, em que o homem é o centro, o cabeça, e a mulher apenas um acessório. E também foi escrita numa época marcada pela ignorância e analfabetismo. E aí mais um erro da época. No mundo antigo, no mundo da Bíblia, o povo pensava que somente o homem, o macho, era o responsável pela geração de um novo ser humano. É por isso que está escrito que Adão GEROU a Sete, que Sete GEROU a Enos, que Enos GEROU a Cainã etc. Ou seja, o homem, o macho, GERANDO um novo ser humano, e não a mulher. A mulher, na concepção errônea do povo da Bíblia, só servia para conceber, ou seja, para apenas “RECEBER” aquilo que foi gerado pelo homem. A mulher, para eles, não GERAVA, apenas o homem, o macho. A mulher era uma espécie de depósito de esperma. A mulher só servia para oferecer condições de o ser humano GERADO pelo homem se desenvolver em seu útero. Em resumo, a mulher só entrava com o útero para que o novo ser humano se desenvolvesse nele, mas o homem, sozinho, é que GERAVA aquele ser humano. Que loucura, não é mesmo, caro leitor? Que absurdo em relação à mulher, não é mesmo? Que erro bobo e ingênuo, não é mesmo?
Veja, caro leitor, o que escreve a teóloga alemã Uta Ranke- Heinemann, considerada a maior teóloga do mundo, em seu livro “Eunucos pelo Reino de Deus - Mulheres, sexualidade e a Igreja Católica”, editora Rosa dos Tempos, 3ª edição, 1988, página 186:
“A expressão “sêmen feminino” foi cunhada por Hipócrates (m. ca. 375 a.C.). O médico grego Galeno (século II) descreve esse pretenso sêmen com mais frio e mais úmido que a variedade masculina; considera-o necessário para a procriação, diversamente de Aristóteles, que achava que o sêmen masculino tinha propriedades reprodutoras.”
Você, leitor amigo, entendeu o que afirma acima a respeitável teóloga Uta Ranke-Heinemann? Deixe-me, por favor, explicar-lhe: a teóloga está dizendo que, no mundo antigo, o médico grego Galeno havia descoberto, ainda com precariedade, que o “sêmen” da mulher era necessário à procriação, ao surgimento de um novo ser humano. Essa suposição do médico grego era contrária ao entendimento da época, pois se dizia que só o homem é que tinha propriedades reprodutoras. E o filósofo grego Aristóteles, erroneamente, pensava assim. Para ele, apenas o sêmen masculino é que GERAVA um novo ser humano. A mulher, coitada, não contribuía para a formação de um novo ser humano.
Esse erro está no mundo antigo, e está também na Bíblia. Na verdade, para que haja o surgimento de um novo ser humano, é necessário que exista a contribuição do homem e da mulher. Ou seja, o homem, sozinho, não GERA sequer uma bactéria, um vírus, imagine um ser humano. E a mulher, sozinha, também não GERA sequer uma bactéria, um vírus, imagine um ser humano. Agora, responda-me, leitor amigo? Qual é a contribuição do homem e da mulher na formação de um novo ser humano? Qual dos dois contribui mais? O homem, ou a mulher? A resposta é: os dois contribuem igualmente. O homem entra com 50% para a formação de um novo ser humano. E a mulher, também!
E quando foi descoberto que o homem e a mulher participam, em condições de igualdade, para a formação de um novo ser humano? Você sabe, leitor? A descoberta ocorreu em 1827. Nesse ano, o óvulo feminino foi descoberto. E aí chegou-se à conclusão de que o esperma do homem não GERAVA nada sozinho. Necessita, pois, do óvulo produzido pela mulher, pela fêmea. Sem o óvulo (ovo) da mulher, nada feito! O homem sozinho não GERA um novo ser humano, não GERA nem mesmo o deputado federal Tiririca.
Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher na Bíblia?
A BÍBLIA E A MULHER ( VIII )
Eustáquio
5/02/2015
Este, caro leitor, é o 8º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã.
Todos os dias, é dito, nas igrejas cristãs, principalmente evangélicas, pelos líderes religiosos que a Bíblia valoriza a mulher, protege a mulher, iguala a mulher ao homem. E os cristãos, aqueles que vão a igrejinhas, acreditam nessa propaganda fantasiosa. Ao contrário do que pregam líderes religiosos, na Bíblia, a mulher apanha de Gênesis ao Apocalipse. É considerada um ser inferior ao homem, ao macho.
Você, leitor amigo, que leu algum de meus artigos anteriores, sabe muito bem porque a mulher é considerada inferior ao homem nas narrativas bíblicas. Essa visão errônea acerca da mulher está na Bíblia porque o mundo bíblico era patriarcal, ou seja, comandado e dominado pelo homem, pelo macho. Num mundo assim, patriarcal, a mulher, coitada, não tem vez, não tem voz, não tem destaque algum. Eis a razão pela qual a mulher, a fêmea, é tão humilhada e desprezada nas narrativas bíblicas.
A revista ISTOÉ, nº 2153, do dia 16 de fevereiro de 2011, nas páginas 60 e 61, traz uma matéria com o título “Deus e o Sexo”. Quem escreveu o artigo foi o jornalista João Loes. Nessa matéria, o jornalista comenta acerca do livro “God and Sex”, que não foi ainda traduzido para o português. E talvez nem seja. O livro em destaque foi escrito por Michael Coogan, que é doutor em Teologia, professor de Teologia e diretor de publicações do Museu Semita da Universidade Harvard, nos EUA. Sobre a Bíblia, entre outras coisas, escreve o mestre Michael Coogan:
“Muita gente ainda lê a “Bíblia” como se ela tivesse sido mandada dos céus à Terra por Deus. Mas ela foi escrita por humanos de uma época e região específicas e precisa ser lida nesse contexto.”
Você entendeu, caro leitor, o que escreve acima o teólogo Michael Coogan? Ele diz a mais cristalina verdade! Ele está afirmando que muita gente pensa que a Bíblia é um conjunto de livros que foi enviado ao planeta Terra pelo Deus Javé. E muita gente pensa também que o Deus Javé escreveu a Bíblia. E muita gente pensa também que aquilo que está na Bíblia é a vontade do Deus Javé. Tudo errado! Diz o teólogo que, na verdade, a Bíblia foi escrita por homens ao longo de muito tempo. E foi escrita por homens que viveram em épocas e regiões específicas. Portanto, diz o teólogo, ao ler a Bíblia, a pessoa deve lê-la, observando o contexto em que ela foi escrita. Você entendeu agora, leitor amigo?
Em meus vídeos e artigos sobre religião, sempre digo também essa verdade. Para que uma pessoa possa entender a Bíblia, deve conhecer os costumes da sociedade em que estavam inseridos os escritores bíblicos. Quando uma pessoa lê a Bíblia, não está lendo um livro atual, mas um conjunto de livros muito antigo. O mundo da Bíblia é muito diferente do mundo de hoje. O mundo da Bíblia é muito violento, bárbaro, intolerante, injusto, machista etc. No mundo da Bíblia, como estou mostrando, o homem, o macho, era o rei da cocada. A criação mais importante do Deus Javé. Já a mulher, a fêmea, coitada, era um ser inferior, apenas uma companheira do macho. Na verdade, deuses não existem. São produtos da imaginação humana. A inferioridade da mulher na Bíblia, pois, não foi uma vontade do Deus Javé. A inferioridade da mulher na Bíblia existe porque esses livros foram escritos numa sociedade patriarcal, em épocas e regiões atrasadíssimas, daí a visão errônea e injusta em relação à mulher.
Trago, agora, caro leitor, mais um exemplo da inferioridade da mulher na Bíblia. Em Êxodo, capítulo 20, versículo 17, está escrito:
“Não cobiçarás a casa do teu próximo.
Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem cousa alguma que pertença ao teu próximo.”
Você, distinto leitor, já percebeu, nessa passagem bíblica, a visão errônea e machista do escriba hebreu sobre a mulher? Mais uma vez, a mulher é considerada um ser inferior ao homem, quase reduzida a um mero objeto. E por que essa visão errônea e negativa em relação à mulher? Ora, porque isso foi escrito numa época e região marcadas pela supremacia do homem, macho, em detrimento da mulher. Lembre-se, caro leitor, do conselho do teólogo Michael Coogan, no sentido de que é preciso estudar e entender a Bíblia em seu contexto histórico, em seu contexto social.
Na passagem bíblica acima, você, leitor, vê aí um dos 10 mandamentos. Diz a lenda bíblica que o Deus Javé escreveu esses 10 mandamentos, entregando-os a Moisés para que fossem observados ao pé da letra. Ou seja, segundo a lenda bíblica, o próprio Deus Javé decretou aí, mais uma vez, a inferioridade da mulher, da fêmea. Tudo errado, amigo leitor! Deuses não existem. São produtos da imaginação humana. É o homem que cria deuses a rodo. O Deus Javé, que é o mesmo Deus dos cristãos, é um deus hebreu, ou seja, foi criado pelo povo hebreu. O povo egípcio também criou seus deuses, e assim os filisteus, os semitas, os gregos, os maias, os índios brasileiros etc. Sempre o homem criando deuses à sua imagem e semelhança. Pois bem! Então, o Deus Javé não escreveu nada, e nem odiava as mulheres. Essa inferioridade da mulher na Bíblia estava, pois, na cabeça do escritor hebreu. O escriba hebreu é que erroneamente considerava a mulher um ser inferior, e aí escreveu que essa inferioridade feminina era ordem do Deus Javé.
Pois bem, amigo leitor! Vou analisar agora a inferioridade da mulher no relato bíblico acima. Veja o que está escrito lá:
“NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO TEU PRÓXIMO.”
Ora, no mundo da Bíblia, extremamente patriarcal, a mulher, a fêmea, era vista com uma propriedade do marido, um “objeto” do marido. O marido, o macho, não era visto como uma propriedade da mulher. Veja, caro leitor, na passagem bíblica acima, o rol dos bens do homem, do macho, que não deve ser objeto de cobiça: a casa, a mulher, o servo, a serva, o boi, o jumento ou qualquer coisa que pertença ao homem, ao macho. Percebeu, leitor? A mulher, a fêmea, apenas ela, não podia ser cobiçada porque, a exemplo da casa, do boi, do servo, do jumento, ela era considerada uma propriedade do homem, do macho.
Não está escrito na Bíblia: “Não cobiçarás o homem da próxima”. E por que não está escrito assim na Bíblia? Ora, porque, no mundo da Bíblia, o homem, o macho, não era considerado uma propriedade da mulher, um “objeto” da mulher. Apenas a mulher, a fêmea, era uma propriedade do homem, do macho. Você está entendendo, caro leitor?
A Bíblia é um retrato de uma sociedade arcaica e patriarcal, comandada e dominada pelo homem, pelo macho, em detrimento da figura da mulher. É por isso que, nas narrativas bíblicas, o homem, o macho, sempre se dá bem. A mulher, a fêmea, coitada, sofre mais do que o nordestino que vive na caatinga. Se você, caro leitor, é um cristão, não fique indignado comigo, ateu, por estar escrevendo a pura e cristalina verdade. Você deveria ficar indignado com as pessoas que o estão enganando. Eu, um ateu, estou apenas escrevendo a verdade que é do conhecimento de qualquer teólogo sério, de qualquer historiador de religião sério e de qualquer judeu sério que conhece a história de sua própria sociedade.
O mandamento bíblico acima só se destina à mulher, à fêmea. O homem, o macho, escapa bonitinho. No mundo da Bíblia, um homem casado, ao fazer sexo com outra mulher, só estaria cometendo o crime de adultério se essa outra mulher fosse casada. E estaria cometendo o crime de adultério porque ele fez sexo com uma mulher que era propriedade de outro homem. Ou seja, um homem cobiçando a mulher do próximo, de outro homem.
Um homem casado, ao fazer sexo com outra mulher, mas solteira, não estaria cometendo o crime de adultério. Você sabia disso, caro leitor? Não, não é mesmo? Pois fique sabendo agora. Ao fazer sexo com uma mulher solteira, um homem casado não cometia adultério. Não cometia adultério porque a mulher solteira não pertencia a outro homem. Era uma mulher livre. Um homem casado não cometia adultério em relação à sua esposa, mas em relação à esposa de outro homem. Ou seja, o homem casado não tinha que dar satisfação à sua esposa porque ele não era propriedade dela, mas apenas ela era propriedade dele. Você está entendendo, caro leitor?
Uma mulher casada era considerada uma propriedade do marido. Logo, não poderia fazer sexo com outro homem, mesmo casado ou não. Se um homem fizesse sexo com uma mulher casada, estaria cometendo o crime de adultério porque havia ofendido a propriedade (a mulher) de outro homem. Assim, uma mulher casada não poderia jamais fazer sexo com outro homem, mesmo casado, ou solteiro. Já o homem casado poderia fazer sexo com outras mulheres, desde que fossem solteiras. Ao fazer sexo com mulheres solteiras, o homem casado não cometia o crime de adultério em relação à sua esposa porque as mulheres solteiras não tinham um marido, não eram uma propriedade de homem algum. O homem, pois, não devia respeito à sua esposa porque não era uma propriedade dela. A esposa, sim, é que lhe devia respeito. Que absurdo, não é mesmo, amigo leitor? Para explicar melhor o mundo bíblico, veja um exemplo:
Paulo e Maria são casados. Paulo pula a cerca, trepando com a Fátima, sua vizinha gostosa. Fátima é solteira. Logo, Paulo traiu sua esposa, mas não cometeu adultério porque a Fátima não é mulher de outro homem. Se a Fátima fosse mulher de outro homem, aí Paulo teria cometido o crime de adultério porque cobiçara a mulher do próximo, a propriedade do próximo.
A situação da Maria, mulher, é diferente! E pior, claro! Maria pula a cerca, trepando com Anastácio, seu vizinho. Anastácio é solteiro. Maria, pois, pratica o crime de adultério porque traiu seu esposo. E se Anastácio fosse casado? Da mesma forma, Maria cometeria o crime de adultério porque havia traído seu esposo.
Ou seja, em relação à mulher, coitada, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Em relação ao homem, uma maravilha! Só praticava o crime de adultério se trepasse com uma mulher casada porque aí estaria agredindo o patrimônio de outro homem. Se as mulheres fossem solteiras, sem dono, aí o homem casado poderia trepar com todas sem cometer adultério em relação à sua esposa. Que absurdo, não é mesmo, caro leitor?
Uta Ranke-Heinemann, considerada a maior teóloga do mundo, em seu livro “Eunucos pelo Reino de Deus - Mulheres, sexualidade e a Igreja Católica”, editora Rosa dos Tempos, 3ª edição, página 46, entre outras coisas, escreve:
“Os judeus entendiam “Não cometerás adultério” com implicações diferentes para homens e mulheres; para o homem, só a relação sexual com a esposa de outro era adultério; para a mulher, a relação sexual com qualquer outro afora o esposo era adultério. O homem só violava o casamento de outro homem; o próprio casamento é violado só pela esposa. A razão disso é que a esposa era considerada não uma companheira ou parceira do homem, mas sua posse. Ao cometer adultério, a esposa estava depreciando as posses do marido, enquanto o marido, ao cometê-lo, estava depreciando as posses de outro homem. O adultério era uma espécie de crime contra a propriedade. Assim, a relação sexual com uma mulher solteira não constituía adultério para o homem.”
Entendeu, leitor amigo? Se você, leitor, é um cristão, por favor, não fique indignado comigo por estar mostrando a verdade. Apenas mostro a verdade, cristalina e pura. Você, leitor, deveria ficar indignado com quem mente, e não com quem diz a verdade!
Um forte abraço!
Eustaquio, que Deus abençoe vc e sua familia e molde seu caminha até a gloria eterna.
Valeu, mas não existe glória eterna!
TEÓLOGO NORMAN GEISLER E VERDADES BÍBLICAS
ruclips.net/video/kWVCSxR_jS8/видео.html
ruclips.net/video/ONUDBc2jPck/видео.html
ruclips.net/video/1eps0vMhRvg/видео.html
ruclips.net/video/-zGCcDcUtA0/видео.html
ruclips.net/video/3gvnYzTnS8c/видео.html
ruclips.net/video/crJQGwbSHXw/видео.html
ruclips.net/video/dfsueUWAyOs/видео.html
ruclips.net/video/b90O2e2A4QM/видео.html
ruclips.net/video/U83aInXjk4M/видео.html
ruclips.net/video/ewNL0p0uGto/видео.html
ruclips.net/video/rDL0HWcrdEM/видео.html
ruclips.net/video/U9zvCniwarI/видео.html
ruclips.net/video/cRNjIg_BQB0/видео.html
ruclips.net/video/WZTM_3M_PCc/видео.html
ruclips.net/video/WUS923cm7G0/видео.html
ruclips.net/video/_gdluDgzhgs/видео.html
ruclips.net/video/Cjq_gz1SyVw/видео.html
ruclips.net/video/1tPc1eVBkG0/видео.html
Procurem no youtube pelo cientista Adauto lourenço. Falando sobre a criação e sobre ADÃO e EVA.
Di Duarte Filho ADÃO E EVA SÃO LENDAS. Assunto, pois, de Teologia, e não de CIÊNCIA. O Adauto mistura Ciência com religião. Eis a loucura!
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XV )
Eustáquio
17/03/2015
Este, amigo leitor, é o 15º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. E, neste, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS.
Gostaria, amigo leitor, de que você me dissesse, com base no 1º relato lendário bíblico que está no capítulo 1 do livro de Gênesis, qual foi a primeira criação do Deus Elohim (Elohim, na verdade, significa vários deuses)? E aí, caro leitor, você sabe qual foi a primeira criação do Deus hebreu? A primeira coisa que o Deus hebreu fez? Com certeza, amigo leitor, você vai me dizer que a primeira coisa feita por Deus foi a LUZ, não é mesmo? E talvez você nem tenha o costume de ler a Bíblia, mas apenas ouviu isso de alguém, não é mesmo? Será mesmo, caro leitor, que a LUZ foi a primeira coisa a ser criada, a primeira coisa a existir no vasto Universo? Será que existe uma coisa que não foi criada pelo Deus hebreu, uma coisa surgida antes da LUZ, sem a interferência do Deus hebreu?
Não vou, caro leitor, passar para você, neste momento, a resposta. Quero, antes, que você veja os versículos iniciais do livro de Gênesis. Com certeza, você matará a charada. E depois dar-lhe-ei as explicações, certo? Pois bem! Em Gênesis 1: 1-3, está escrito:
“1 No princípio, criou Deus os céus e a terra.
2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
Caro leitor, leia, por favor, o versículo 2. E veja a última frase dele, logo após a vírgula. Lá, está escrito assim:
“E O ESPÍRITO DE DEUS PAIRAVA POR SOBRE AS ÁGUAS”
E agora, leitor, já percebeu que existia uma coisa antes do Deus hebreu criar a LUZ? E percebeu também que essa coisa não foi feita pelo Deus hebreu, ou seja, ela já existia por si só? E que coisa é essa? Ora, as ÁGUAS! No relato bíblico, as águas já existiam antes do aparecimento da LUZ, e não foram criadas pelo Deus hebreu. Talvez nunca alguém lhe disse isso, não é mesmo, caro leitor? Isso mostra que, para uma pessoa descobrir a verdade, não deve esperar por ninguém. Ao contrário, deve buscar essa verdade com méritos próprios, por iniciativa própria, estudando com exaustão o assunto. Só assim alguém chegará à verdade.
Por que, na Bíblia, não está escrito que o Deus hebreu criou as águas? No relato lendário bíblico, está escrito que o Deus hebreu criou os céus e a Terra. Está escrito também que o Deus hebreu criou a luz, o Sol, a Lua, as plantas, os animais etc. Mas não está escrito que o Deus hebreu criou as águas. E olhe que as águas já existiam antes da primeira criação: a LUZ! Por quê?
A resposta é simples! Não está escrito, na Bíblia, que o Deus hebreu criou as águas porque, no mundo antigo, mergulhado em profunda ignorância, muita gente pensava que AS ÁGUAS eram o elemento primitivo, o elemento inicial, de todas as coisas. Ou seja, muita gente pensava que tudo se originava das ÁGUAS. Eis, portanto, o grande erro!
O escriba hebreu (não foi Moisés) com certeza não escreveu que o Deus hebreu criou as águas talvez influenciado pelo errôneo conhecimento de sua época. Repito: naquele tempo, pensava-se que a água era o elemento primitivo, do qual todos os demais elementos da Natureza teriam origem. Você, leitor, está entendendo?
Quem estuda Filosofia sabe disso. Basta abrir qualquer livro de filosofia para ter essa certeza. Veja, por exemplo, o filósofo grego Tales de Mileto (640-550 a.C). Tales foi filósofo, astrônomo e matemático. Ele acreditava que todos os elementos que compõem a Natureza teriam sido criados a partir da água. Ou seja, para ele, a água seria a matéria-prima do Universo, o elemento primitivo que seria a origem de todas as coisas. O elemento primitivo NÃO criado. Se o filósofo Tales, um homem culto, pensava assim, erroneamente, imagine o povão daquele tempo.
O grego Anaximandro de Mileto (611-547 a.c) foi também filósofo e astrônomo. Foi discípulo de Tales de Mileto. Pois bem! Anaximandro já não concordava com seu professor Tales, em relação à água como elemento primitivo do qual todas as coisas se originaram. Para Anaximandro, o elemento primitivo seria uma substância etérea, infinita. Seria uma “massa geradora” dos seres, contendo em si todos os elementos contrários. Nada de deuses! Já o filósofo grego Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C), ao contrário de Tales e Anaximandro, pensava que o elemento primitivo, a origem de todas as coisas, seria o ar ou o vapor. Você está entendendo, leitor?
Quem estuda a história da civilização (egípcia, hebraica, grega, asteca etc.) vai encontrar muitos erros cometidos por grandes filósofos, matemáticos e astrônomos. E por que eles cometiam tantos erros? Porque não tinham uma Ciência tão evoluída como temos hoje. Aristóteles, Tales de Mileto, Sócrates e Platão, por exemplo, nunca foram ao espaço, nunca saíram da órbita terrestre. Hoje, o homem fixou, no espaço, uma estação espacial internacional. Astrônomos e astrofísicos ficam lá durante anos, com substituições anuais. Aristóteles, Tales, Sócrates, Platão e outros não tinham telescópio para observar o Universo. Daí os inúmeros erros cometidos.
Se esses filósofos e astrônomos cometiam erros, imagine o povão atrasado!
A RELIGIÃO, OS HOMOSSEXUAIS E O LEVY FIDELIX
Eustáquio
20/03/2015
Neste artigo, caro leitor, abordarei um pouco acerca de um fato ocorrido ano passado (2014) em que o único personagem dessa trama foi o Levy Fidelix, candidato, na época, à Presidência da República pelo partido político PRTB.
Antes de entrar no assunto, quero deixar claro que sou ateu. E quero deixar mais claro ainda que não sou homossexual. Ao contrário! Adoro mulheres!
Nasci em Sobral, no interior do Ceará. Mamãe pariu 19 dezenove filhos! Isso mesmo, leitor: 19 filhos. Hoje, há apenas 8 vivos. Mamãe assistiu à morte de 11 filhos. Pobre mamãe! Não tive sequer 1 irmão ou 1 irmã homossexual. Portanto, relação sexual, sob a visão de minha família, só entre pessoas de sexo diferente, homem com mulher, e vice-versa.
Agora, amigo leitor, analisarei o fato mencionado no início deste artigo. Ao meu lado aqui, neste momento, está um exemplar do jornal Correio Braziliense do dia 17 de março de 2015, terça-feira passada. O Correio Braziliense é o jornal de maior circulação em Brasília, no Distrito Federal. Na página 6, ele traz uma matéria com o título “Fidelix é condenado por declarações homofóbicas”. E, ao lado do título da matéria, uma foto grande do Levy Fidelix com sua careca e com seu característico bigode.
O jornal diz que Levy Fidelis foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar uma multa de 1 milhão de reais, numa ação civil pública por danos morais. Ele ainda pode recorrer dessa decisão. Segundo o jornal, Levy Fidelix foi condenado por ter proferido declarações homofóbicas em um debate realizado numa televisão brasileira, em setembro de 2014. E o jornal transcreve aquilo que foi dito pelo político:
“dois iguais não fazem filho”
“aparelho excretor não reproduz”
“bem longe da gente”
Calma, leitor! Explicar-lhe-ei as afirmações de Levy Fidelix citadas acima. Veja a primeira delas:
“Dois iguais não fazem filho”.
Naquele debate televisivo, o Levy foi questionado sobre o casamento gay. E aí começou o festival de ignorância dele, dizendo que era totalmente contra porque “dois iguais não fazem filho”. Ele quer dizer com isso que a relação sexual entre dois homens, ou entre duas mulheres, não gera um filho ou uma filha. E o Levy continuou dizendo mais coisas. Disse também que
“aparelho excretor não reproduz”.
Ele quer dizer com isso que é contra a relação sexual entre dois homens porque o ânus não gera um filho ou uma filha. Numa relação anal, o pênis entra no intestino grosso (aparelho excretor), tendo na ponta o ânus. O ânus, caro leitor, é popularmente conhecido por cu. Muita gente no Brasil não conhece a palavra “ânus”. Pensa que é a idade de alguém. Por isso, resolvi mencionar a palavra cu. Cu, todo mundo sabe o que é. Até o deputado federal Tiririca sabe. E não fique rindo, caro leitor. Estou tratando de coisa séria. E o Levy Fidelix ainda disse outras coisinhas mais. Disse que o papa Francisco vem promovendo ações de combate ao abuso sexual infantil. E defendeu que os homoafetivos deveriam passar por um tratamento psicológico, mas
“bem longe da gente”
O Levy Fidelix, amigo leitor, só foi condenado porque igualou homossexualidade à pedofilia, a crime. E as declarações dele estavam cheias de ódio, de repugnância em relação às pessoas homoafetivas: que elas fiquem “bem longe da gente”. Uma declaração assim pode incitar ódio a uma camada da população. Por isso, ele foi condenado. No Brasil, ninguém é condenado apenas porque não concorda com a homossexualidade. Aqui, existe a liberdade de expressão. Mas, quando essa liberdade de expressão é exercida para exaltar o ódio, a repugnância, aí a coisa é bem diferente. Você entendeu, caro leitor?
Agora, leitor amigo, vou mostrar a ignorância do Levy Fidelix. Tudo o que ele afirmou acerca dos homossexuais é pura bobagem, pura ignorância. Não sei qual é a religião do Levy Fidelix. Mas a visão dele acerca da homossexualidade está mergulhada no mar da ignorância religiosa. A visão religiosa é uma visão aleijada, deturpada, defeituosa, parcial, imprecisa.
Levy Fidelix afirmou que “dois iguais não fazem filho”. Ou seja, homem com homem não gera filho. Mulher com mulher não gera filho. Sob o ponto de vista da anatomia humana, ele tem razão. Numa relação sexual entre dois homens, não há procriação. Numa relação sexual entre duas mulheres, também não há procriação. Nisso, apenas nisso, o Levy Fidelix tem razão. Só que ele cai do cavalo sob outros pontos de vista. Vou mostrar isso logo após ver a outra afirmação dele.
Levy Fidelix afirmou também que “aparelho excretor não reproduz”. Novamente, ele tem toda razão sob o ponto de vista da anatomia humana. O ânus, popularmente cu, fica na saída do intestino grosso. O intestino grosso é um órgão excretor, ou seja, ele bota para fora do corpo humano aquilo que não é aproveitado. Aquilo que sai pelo ânus se chama bosta, merda, cocô. Um bebê, portanto, não sai pelo ânus. Não nasce num intestino grosso. Logo, o Levy Fidelix tem razão.
Mas, caro leitor, onde está o erro do Levy Fidelix quando invoca essas duas “provas” contra a relação sexual entre duas ou mais pessoas do mesmo sexo? Você, leitor, sabe me dizer onde está o erro? Se não sabe, sabê-lo-á agora. O Levy Fidelix erra mortalmente quando restringe a relação sexual à procriação. Em termos mais simples, o Levy Fidelix erra quando diz que sexo só serve para gerar um novo ser humano. Aqui, está o erro grave, ingênuo, bobo, infantil, com carga religiosa, do Levy Fidelix. Ao contrário do que ele afirma, o sentido do sexo é muito mais amplo. A relação sexual entre duas pessoas não se restringe apenas à procriação. Ela vai além disso. Explicar-lhe-ei, amigo leitor, com muita facilidade.
Você, amigo leitor, será o meu primeiro exemplo. Se você, leitor, é um homem casado, com certeza você faz sexo com sua esposa, não é mesmo? E se é um homem solteiro, com certeza faz sexo com sua namorada ou com várias mulheres, não é mesmo? Agora eu pergunto: quando você, leitor, procura sua esposa ou namorada para fazer sexo, sua intenção é engravidar sua esposa ou namorada? Claro que não, não é mesmo? Na verdade, você, leitor, procura sua esposa ou namorada para fazer sexo com o fim de obter o orgasmo, o prazer. É, ou não é?
Veja, leitor, como é fácil a gente perceber que o sexo não se restringe à procriação. Ele vai além disso. Quando um homem, ou uma mulher, procura alguém para fazer sexo, via de regra, nenhum dos dois está querendo engravidar alguém, gerar um novo ser humano. Aquele homem, ou aquela mulher, está à procura do prazer que o sexo proporciona. Ou seja, os dois estão à procura do orgasmo. E o orgasmo é o melhor prazer físico que uma pessoa pode sentir. É a coisa mais gostosa do mundo e também uma das coisas mais saudáveis para o próprio corpo humano. O sexo faz bem à saúde. Percebeu, leitor, a bobagem do Levy Fidelix quando condiciona o sexo apenas à procriação?
Veja, leitor, mais uma prova de que o sexo não significa apenas procriação. Muitos casais fazem uso de meios contraceptivos. Meios contraceptivos são aqueles que evitam a gravidez. Por exemplo, a camisinha de vênus. Ela retém o esperma com os espermatozóides. E a mulher não fica grávida. Ou seja, casais evitam a procriação, mas não evitam a prática do sexo. Isso mostra que o sexo vai além da procriação. Só que o cérebro do Levy Fidelix não consegue captar essa realidade.
Condicionar o sexo à mera procriação é, pois, uma loucura, uma idiotice, uma ignorância indescritível. Veja, leitor, o resultado que teríamos oriundo desse pensamento insano. Inúmeros casais não poderiam fazer sexo, já que o marido ou a esposa tem problemas com a fertilidade. Ou seja, um homem infértil, mesmo casado, não poderia fazer sexo com sua própria esposa, porque aquela relação sexual não geraria um filho. Que absurdo, não é mesmo? Uma mulher infértil, mesmo casada, também não poderia fazer sexo com o próprio marido, porque aquela relação sexual não geraria um filho. Que loucura, não é mesmo?
E a outra ignorância do Levy Fidelix é que ele vê, num relacionamento entre duas pessoas do mesmo sexo, apenas a questão sexual. O Levy Fidelix não consegue ver que, entre duas pessoas do mesmo sexo, possa haver a afinidade, a emoção, a compatibilidade de gênios etc. O relacionamento homossexual, pois, não se restringe somente ao aspecto sexual.
Eu acho que o Levy Fidelix não consegue ver o que mostro aqui por causa do bigode dele que está tão grande que atrapalha sua visão.
OS CRISTÃOS CONHECEM A BÍBLIA?
Eustáquio
15/01/2015
Leitor amigo, por favor, responda a essa simples pergunta: os cristãos conhecem a Bíblia, leem a Bíblia? O que você acha? Quando digo “cristãos”, refiro-me ao universo de fiéis que freqüenta semanalmente igrejas católicas e evangélicas. Eles lêem a Bíblia? Estudam-na?
Se você, leitor, não sabe a resposta, não irei revelá-la neste momento. Quero que você raciocine. Quero que você descubra a resposta por iniciativa sua. Você topa? Muito bem! Para início de conversa, se você é um cristão, diga-me então: você lê a Bíblia? Se a lê, qual a frequência? Todos os dias? Uma vez por semana? Uma vez por mês? Uma vez por ano? E outra coisa: você lê a Bíblia com apoio em livros de Teologia, História das civilizações hebraica e judaica, Arqueologia bíblica, Antropologia e Sociologia? Tenho certeza, leitor amigo, com todo respeito, que você respondeu às perguntas acima com um forte e sincero “não”. Você não lê a Bíblia, não a estuda. Por favor, não se desespere, pois não está sozinho nesse barco. Fique sabendo que, em sua quase totalidade, os cristãos não leem a Bíblia, não a estudam, não a conhecem.
Nasci em Sobral, no interior do Ceará, em 1956. Sou o caçula da família. Caçula quer dizer o último filho, o mais novo de todos. Mamãe teve 19 filhos. Isso mesmo: 19 filhos! Partos naturais. Morreram 11, e hoje só há 8 vivos. Minha família é cristã católica. Nasci, pois, num berço católico. Papai era um homem intelectual, inteligente, jornalista e escrevia muito bem. Lia muito, não a Bíblia, claro. Ele, todas as semanas, devorava as revistas O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Manchete e as seleções “Reader’s Digest”. Das quatro revistas, apenas a última ainda circula hoje. E sempre a leio. Quando olho para a “Reader’s digest”, lembro-me daqueles momentos inesquecíveis, com papai numa rede, lendo-a, e eu com a minha “pequena” cabeça de cearense sobre o seu peito. Estava eu com 9 anos de idade. Depois de ler as revistas, papai as passava para mim. E eu também as lia porque via em meu pai um modelo. E, quando eu terminava de ler, vendia-as ao meu vizinho por uma miséria. E tudo isso com consentimento de papai. Papai não era um homem rico, não. Ao contrário. Ganhava um salário miserável e sempre morou em casa de aluguel. Porém, como gostava de escrever, adorava ler. Quem lê muito, obviamente sabe mais. Pois bem! Na minha casa, já que era uma casa cristã católica, havia obviamente uma Bíblia cristã católica, e não uma Bíblia protestante. Até nisso a religião é uma loucura. Cada uma com seu livro dito “sagrado”. Lá em casa, a Bíblia ficava sempre aberta, sobre um velho guarda-roupa. Num dia qualquer, eu a fechei. Achava estranho um livro aberto, cheio de poeira. Se todos os livros de minha casa estavam fechados, por que a Bíblia permanecia aberta? E num dia descobri o porquê! Perguntei à mamãe:
--- Mãe, por que a Senhora deixa a Bíblia aberta?
--- Pra Deus proteger a nossa casa, meu filho! Respondeu-me ela, coitada, em sua inocência, mergulhada na ilusão religiosa.
Pois bem! Como a Bíblia ficava sempre aberta, levando poeira o dia todo, eu comecei a lê-la. Veja, leitor amigo, eu estava com apenas 9 anos de idade. Ao lê-la, achava-a estranha, com muita violência, barbaridades etc. E não questionava a ninguém de minha casa, já que ninguém a lia. Entendeu? Ficava com tudo aquilo só para mim. Papai morreu. Minha mãe morreu. E hoje são 8 irmãos! Nenhum dos 7 jamais leu sequer um capítulo da Bíblia. São católicos. Uma irmã que mora em Sobral vai a missas todos os dias, mas nunca leu a Bíblia. Não sabe nem sequer o nome do primeiro livro do Velho Testamento, imagine do Novo. E sua fé no Deus bíblico é imensa. E ela ainda diz, apesar de não conhecer, que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”. Ora, como alguém pode afirmar que um livro diz a verdade, se não conhece esse livro, não é mesmo? Eu, como sou ateu, o único da família, jamais falo acerca de religião diante de meus irmãos. Sei que eles estão profundamente enganados, mas não sou eu que vou tirar essas fantasias deles. Veja, leitor amigo, uma coisa engraçada: a única pessoa da família que realmente lê e estuda com profundidade a Bíblia é aquela que se tornou atéia, no caso, eu. E os meus irmãos têm consciência dessa realidade.
Ora, leitor amigo, o que ocorre em minha casa, ocorre também em qualquer casa cristã, católica, ou não. A Bíblia está lá, sempre aberta, como se protegesse alguma coisa. Pura superstição religiosa! E não é lida, não é estudada. Leitor, talvez aí em sua casa, neste momento, haja uma Bíblia aberta. Acertei, não é mesmo? E vou acertar mais. Em sua casa, há uma Bíblia aberta, e ninguém a lê, não é mesmo? Acertei novamente, não é mesmo? Mulheres cristãs, por exemplo, leem revistas que são uma verdadeira porcaria: Caras, ti-ti-ti, Contigo, mas não leem a Bíblia que elas próprias consideram o livro “sagrado”. Ora, se uma pessoa cristã acha tão importante a Bíblia, por que não a lê, não a estuda? Como deixar de lado o livro de seu Deus, para ler revistas e livros publicados pelos homens? Vê-se, pois, que, no fundo, não existe esse interesse pela própria Bíblia.
E o pior é que os cristãos, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a estudam, não a conhecem, e, mesmo assim, ainda tentam defendê-la inutilmente. Como alguém pode dizer que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que contém verdades, “profecias”, astronomia, histórias reais do povo hebreu, se não a lê, não a estuda? Impossível, não é mesmo? Mas, no mundo da ilusão religiosa, a coisa não funciona dessa forma. Ora, se eu defendo um livro qualquer, obviamente devo conhecer profundamente esse livro, do contrário, estarei escorregando numa casca de banana. Só quem conhece um livro com profundidade é que tem a condição de dizer se o livro diz a verdade, ou não. Fazer um juízo de valor acerca de um livro qualquer, sem lê-lo, sem estudá-lo, sem conhecê-lo, é mais uma prova da ignorância humana. Dar-lhe-ei um exemplo, amigo leitor, de um caso real, verdadeiro, ocorrido em Brasília, durante o 2º mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso.
Pois bem! Naquela época, o cidadão Manoel Andrade, mais conhecido por Manoelzinho, era o administrador de Brasília. Um cargo político, obviamente, indicado pelo governador de Brasília. Hoje, ano 2015, o Manoelzinho é um dos conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal. E entrou lá também por indicação política. São coisas da política! Esse Manoelzinho, quando era administrador de Brasília, foi entrevistado por um repórter do jornal Correio Braziliense. A matéria ocupou toda uma página. Num certo momento da entrevista, o jornalista pergunta ao Manoelzinho:
--- Administrador, o que o Senhor acha do presidente Fernando Henrique Cardoso?
--- O presidente Fernando Henrique é um homem muito inteligente, culto e escreve muito bem! respondeu o administrador Manoelzinho. E o jornalista:
--- Administrador, o Senhor leu quaisquer livros do presidente Fernando Henrique? E respondeu o Manoelzinho:
--- Olhe, para ser sincero, não li ainda nenhum livro dele, mas vou ler qualquer dia.
Esse fato se tornou muito engraçado em Brasília. O Manoelzinho foi alvo de muita gozação. E por quê? Ora, porque ele havia afirmado que o Fernando Henrique Cardoso escreve muito bem, só que o próprio Manoelzinho não havia lido nenhum dos livros do FHC. Percebeu, amigo leitor? Como é possível alguém dizer que fulano de tal escreve muito bem, sem ter lido uma obra qualquer do fulano de tal? Uma piada, não é mesmo? Pois a mesma piada ocorre quando um cristão diz que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, e que, em seu bojo, traz toda a verdade. E esse cidadão jamais leu um versículo bíblico. E o mais grave se verifica no mundo religioso. Explico-lhe, amigo leitor: só existe um Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República Federativa do Brasil. Só que Bíblia não existe apenas a cristã. E até mesmo, no mundo do próprio Cristianismo, não há uma só Bíblia. Temos a Bíblia cristã católica e a Bíblia cristã protestante. Se você perguntar a um cristão evangélico, ele vai dizer que a Bíblia correta é a dele. Se a mesma pergunta for elaborada a um cristão católico, a resposta será diferente. A Bíblia dele é que é a correta. E, saindo do Cristianismo, entrando numa outra religião, o Judaísmo, seus seguidores dirão que a Bíblia deles, a hebraica, é que é a verdadeira. Na Bíblia hebraica, nada existe de Cristianismo, de Novo Testamento. E, entrando em mais uma religião, o Islamismo, seus integrantes vão dizer que o livro “sagrado” deles não é a Bíblia cristã protestante, nem a Bíblia cristã católica, nem a Bíblia hebraica, mas o Corão.
Percebeu, leitor amigo, como o mundo religioso é criativo, lotado de fantasias?
gostei da sua explicação! !!
Obrigado, CARLOS!
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (X)
Eustáquio
11/11/2015
Este é o décimo artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina!
Pois bem! Na página 81 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a décima “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la:
“(...) Ao contrário do que muitos ateus pensam, as maiores inteligências que o mundo já viu, os gênios que deixaram as marcas mais profundas de sua passagem sobre a face da Terra, reconheceram a existência de Deus.”
O pastor evangélico Jefferson Magno Costa traz mais uma “prova” da existência do Deus da Bíblia. E, ele afirma, no início de seu livro, que essas “provas” foram um produto de vários anos de pesquisa. Imagine se ele não tivesse “pesquisado”. Tudo errado na afirmação acima! Leitor amigo, o pastor está dizendo que as “maiores inteligências” que passaram pela humanidade reconheceram a existência do Deus da Bíblia. E o pastor ainda afirma que os ateus não têm conhecimento dessa realidade. Segundo o “brilhante” raciocínio do pastor evangélico, já que as “maiores inteligências reconheceram a existência do Deus bíblico, então isso quer dizer que o Deus da Bíblia existe mesmo! Há dois erros claros e cristalinos nessa afirmação.
O primeiro erro está na insinuação de que as pessoas inteligentes reconhecem a existência do Deus bíblico. Ora, a inteligência nada tem a ver com crença religiosa. Ao contrário! Segundo os dicionários, em resumo, inteligência significa a faculdade de raciocinar, de apreender, de intelecto, de comparação etc. Já a crença religiosa, em deuses, é coisa completamente diferente. A crença em deuses não exige o raciocínio, a apreensão, o intelecto. É apenas uma questão de fé, e nada mais. Você entendeu, caro leitor? Deixe-me explicar-lhe melhor. A inteligência de uma pessoa não é necessária à sua crença em deuses. Isto é, a crença em deuses dispensa a inteligência. Por quê? Porque, para uma pessoa crer em deuses, basta a fé, basta a crença. A fé religiosa e a crença em deuses não são elementos oriundos de um processo de raciocínio, de intelectualidade, qualidades próprias da inteligência. E as provas dessa verdade estão no Brasil e em todo o planeta Terra. Existem, pois, pessoas inteligentes, ou não, que acreditam em deuses. Viu, aí, amigo leitor? Pessoas não inteligentes acreditam também em deuses, e não apenas as pessoas inteligentes. E, se alguém fizer uma pesquisa bem acentuada em igrejas e templos, verá que há ali mais pessoas não inteligentes que propriamente inteligentes. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) faz estudos sobre o grau de instrução e a religião dos brasileiros. E o resultado dessas estatísticas está lá, na página do instituto, à disposição de qualquer pessoa. Acesse, leitor amigo, a página do IBGE, e você verá o que afirmo aqui. Ora, segundo dados desse instituto, quase 50% (cinquenta) dos brasileiros acima de 40 (quarenta) anos de idade são analfabetos funcionais. Esse quadro é triste, envergonha o país. Você sabe, amigo leitor, o que significa a palavra “analfabeto funcional”? O analfabeto funcional é aquela pessoa que sabe ler, mas não consegue interpretar um texto por menor que ele seja. Pois bem! Agora, pergunto-lhe: no Brasil, onde está esse universo imenso de pessoas que não consegue interpretar sequer um parágrafo de um texto? Esses analfabetos funcionais acreditam no Deus da Bíblia, estão nas igrejas, ou são pessoas ateias? Pois bem! Essas pessoas acreditam no Deus da Bíblia e muitas frequentam igrejas e templos. E, por serem analfabetas funcionais, não possuem uma inteligência apurada, segundo métodos culturais. Viu, aí, leitor amigo, o erro do pastor evangélico quando diz que, se uma pessoa é inteligente, então vai reconhecer a existência do Deus da Bíblia! Errado! Ora, em toda a extensão do território brasileiro, nos municípios e distritos mais miseráveis, com uma população constituída por analfabetos propriamente ditos e analfabetos funcionais, as igrejas ficam lotadas por pessoas consideradas não inteligentes. E, nesses lugares miseráveis, é que as igrejas fazem sucesso espetacular. Eis a verdade pura e cristalina, comprovada por pesquisas e pela convivência diária. Segundo dados do IBGE, no mundo religioso, o espiritismo Kardecista (Allan Kardec) é que possui um quadro de pessoas com excelente nível cultural. Portanto, inteligência nada tem a ver com a crença religiosa. A crença em deuses não é um resultado da inteligência, mas apenas da fé, e a fé não exige raciocínio, intelecto etc.
O segundo erro do pastor evangélico está em afirmar que as “maiores inteligências” que o mundo já viu, reconheceram a existência do Deus da Bíblia. Essa afirmação também não corresponde à verdade. Como exemplos de “maiores inteligências” que acreditaram no Deus bíblico, o pastor evangélico cita o filósofo grego Aristóteles, o naturalista inglês Charles Darwin, o físico inglês Isaac Newton, o físico francês André-Maria Ampere, o físico judeu Albert Einstein e outros. E por que não é verdadeira a afirmação do pastor evangélico? Ora, não é verdadeira porque as pessoas citadas acima não acreditavam na existência do Deus da Bíblia. Ao contrário. Aristóteles, Isaac Newton, Charles Darwin, André-Maria Ampere e Albert Einstein formularam, cada um, sua idéia de Deus, com particularidades diferentes. Ou seja, o Deus mentalizado por esses estudiosos nada tem a ver com o Deus da Bíblia, o Deus dos cristãos. O pastor evangélico tenta colocar na cabeça de seus leitores que o Deus das pessoas acima é o mesmo Deus da Bíblia. Em minha página no “You Tube”, recebo “comentários” de cristãos nesse sentido, afirmando que o filósofo Aristóteles acreditava no Deus da Bíblia. Fico triste diante de tamanha ignorância. Mas os fiéis, aqueles que vão a igrejinhas, não têm culpa. A culpa é dos líderes religiosos que colocam minhocas na cabeça dos fiéis. Mas aí o interesse é outro!
Karen Armstrong, uma das mais respeitadas historiadoras de religião da atualidade, com livros publicados em vários países, em seu “Uma História de Deus - Quatro milênios de Busca do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo”, editora Companhia das Letras, 1994, na página 177, escreve:
“(...) Hoje, nos habituamos a ver a ciência e a filosofia como antagônicas à religião...”
E, mais à frente, na página 178, continua:
“(...) Vimos que o Deus dos filósofos gregos era muito diferente do Deus da revelação: a Suprema Divindade de Aristóteles e Plotino era atemporal e impassível; não tomava conhecimento das questões mundanas, não se revelava na história, não criara o mundo e não o julgaria no fim dos tempos.”
Percebeu, leitor amigo, o que a historiadora de religião está dizendo? Ora, ela está afirmando o que já é do conhecimento de qualquer historiador de religião, de qualquer estudioso de filosofia. O Deus dos filósofos não é o mesmo Deus da Bíblia. Ao contrário. Os filósofos rejeitavam a idéia do Deus da Bíblia. É óbvio que o pastor evangélico não vai revelar essa verdade, do contrário... Veja, amigo leitor, algumas diferenças gritantes entres as concepções de Deus.
o Deus dos filósofos O Deus dos cristãos
a) Não criou nada a) Criou todas as coisas
b) Não toma conhecimento das b)Toma conhecimento questões do mundo. das questões do mundo.
c) Nada julga. c) Vai julgar as pessoas
no fim dos tempos.
Viu, aí, leitor amigo, as diferenças entre as idéias (apenas idéias) de Deus! E assim por diante. O Deus de Albert Einstein, Descartes e Spinoza também não era o mesmo Deus dos cristãos. Ao contrário. Eles rejeitavam a idéia do Deus da Bíblia. Viam o Deus bíblico como forma de superstição, ignorância. O Deus dos cristãos é um deus ciumento, violento, que briga infinitamente com o Satanás, que mora no Céu, que praticou barbaridades descritas na Bíblia, que vai julgar as pessoas no fim dos tempos, que vai receber no Céu apenas quem acredita nele e outras loucuras mais. Esse é o Deus dos cristãos, do pastor evangélico, que nada tem a ver com o Deus imaginado por Aristóteles, Albert Einstein, Descartes, Spinoza e outros. Repito: o Deus da Bíblia era visto por filósofos e cientistas como forma de superstição e ignorância. Eis a verdade pura e cristalina que o pastor evangélico não escreve, não mostra.
Na página 313, Karen Armstrong escreve:
“(...) Spinoza tem sido encarado como ateu, mas acreditava num Deus, embora esse Deus não fosse o da Bíblia.”
Eis, leitor amigo, a verdade pura e cristalina!
OS ATEUS SOFREM DE FROUXIDÃO MORAL
Eustáquio
3/4/2015
Em meu artigo “Ateísmo: o grave mal”, mostrei o que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, edição típica vaticana, edições Loyola, 2000, traz em seu § 2123, página 559:
“Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo.”
Como você vê, leitor, o Catecismo católico afirma que o ateísmo é um dos graves problemas de nosso tempo.
Essa propaganda falsa contra o ateísmo é muito antiga. É falsa porque o ateísmo nunca foi um problema, muito menos, um dos graves problemas de nosso tempo. Um universo de religiosos prega falsamente que os ateus, por não acreditarem nos mais diversos deuses, são pessoas más, egoístas, materialistas, violentas, suicidas etc.
Neste artigo, distinto leitor, mostrarei mais uma propaganda falsa contra o ateísmo. Contra os ateus.
O francês Allan Kardec (1804-1869) foi o codificador do Espiritismo. Em seu livro “O evangelho segundo o espiritismo”, editora Lake, 21ª edição, 1980, página 84, Allan Kardec, entre outras coisas, escreve:
“A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas, em uma palavra, são os maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral.”
Você, caro leitor, entendeu o que diz acima o espírita Allan Kardec? A mensagem dele é muito clara, é muito cristalina, não é mesmo? Até o deputado federal Tiririca entenderá o que diz acima o Allan Kardec, desde que, um de seus assessores, leia o texto para ele, não é mesmo? O que diz, então, o espírita Allan Kardec acerca dos ateus?
Ora, Allan Kardec diz acima que a incredulidade é uma grande incentivadora do suicídio. E diz também que ela produz a frouxidão moral. O que significa a palavra incredulidade? Incredulidade é sinônimo de descrença, de falta de fé. Assim, uma pessoa incrédula é aquela que não acredita em deuses, que não é portadora de crença em deuses. O ateu, pois, é um incrédulo. Entendeu, leitor? O Allan Kardec, pois, diz acima que o ateu se suicida facilmente porque a incredulidade é uma grande incentivadora do suicídio.
E o Allan Kardec diz, ainda, que o ateu sofre de frouxidão moral. O que significa a palavra frouxidão? A frouxidão aí, no sentido de sem freios, sem pudor, sem decência. E o que significa a palavra moral? A moral, amigo leitor, é o conjunto de regras de conduta de uma pessoa. Allan Kardec diz, portanto, que o ateu é uma pessoa que não tem freios morais, ou seja, é uma pessoa que pratica livremente as piores coisas: roubos, furtos, estupros, homicídios, depravações sexuais, corrupção, pedofilia, enriquecimento ilícito etc. Já que o ateu é um incrédulo, então, não tem freios em seu comportamento. Diz o Kardec.
E aí, caro leitor, você concorda com as palavras do espírita Allan Kardec? Se você, amigo leitor, for uma pessoa religiosa, é bem provável que dê razão às palavras de Kardec. Digo “é bem provável” porque é muito fácil enganar pessoas religiosas. Via de regra, as pessoas religiosas não raciocinam, não pesquisam, não analisam o que veem e o que ouvem. Desculpe-me por eu estar sendo franco. E aí, leitor, você concorda com o Allan Kardec? Se você, leitor, concorda com ele, receba desde já os meus mais sinceros pêsames. Você, leitor, infelizmente, acabou de ser enganado por mais uma propaganda religiosa falsa contra o ateísmo, contra os ateus. E vou apresentar-lhe as provas de forma fácil e cristalina.
Allan Kardec diz acima que o ateísmo (incredulidade) é um grande INCENTIVADOR do SUICÍDIO. Ou seja, os ateus se suicidam facilmente. Allan Kardec diz também que o ateísmo leva o homem à frouxidão moral. Ou seja, os ateus não têm freios em sua conduta. Já que não têm freios morais, pratica as piores barbaridades sem preocupação alguma. Eis, caro leitor, o retrato dos ateus obtido pela câmera fotográfica do espírita Allan Kardec.
Tudo errado! Tudo errado! Tudo errado!”. Os ateus estão longe dessas definições de Allan Kardec. O espírita, em sua crítica aos incrédulos, está mais perdido do que cego em tiroteio. Veja, leitor, a idiotice das afirmações de Kardec. Ele diz que os ateus são suicidas e não têm freios morais. Ora, se uma pessoa qualquer afirma que um determinado grupo humano é suicida, então essa pessoa deve apresentar um estudo, uma pesquisa, uma estatística sobre sua afirmação, não é mesmo, leitor? Veja, leitor, um exemplo prático: se eu afirmo que, numa sala de aula com 50 alunos, 6 deles são homossexuais, é óbvio que eu fiz um trabalho estatístico nessa sala, não é mesmo? Eu fiz a pesquisa entre os 50 alunos, e obtive o resultado: 6 deles são homossexuais. Essa minha afirmação, portanto, é verdadeira porque está fundamentada num trabalho estatístico, num trabalho sério. E o Allan Kardec, quando diz que os ateus são suicidas, será que se apoiou em alguma estatística? Ou será que ele fez essa afirmação apenas confiando na visão pessoal dele? A resposta é apenas uma: Allan Kardec, infelizmente, afirmou que os ateus são suicidas porque confiou em sua errônea visão de mundo. Ora, estatística alguma traz os ateus como pessoas potencialmente suicidas. Isso é invenção do Allan Kardec. Ao contrário do que diz Kardec, as estatísticas comprovam que pessoas religiosas se suicidam com facilidade, e o fazem em nome dos deuses. Você, leitor, já ouviu falar alguma coisa sobre os homens-bomba? Sobre as mulheres-bomba? Sobre as crianças-bomba? Não, caro leitor, não estou falando daquelas pessoas que tomam “bomba” para ficarem musculosas em academias de musculação, não. Estou falando acerca de pessoas religiosas, E NÃO ATEUS, que se suicidam em nome de Deus. Essas pessoas, EM NOME DE DEUS, e não do ateísmo, colocam explosivos no corpo, detonando-os em lugares públicos com a finalidade de matar o maior número possível de pessoas inocentes. E quem pratica facilmente esses suicídios, esses atentados terroristas, os ateus ou as pessoas religiosas? Percebeu, leitor, a bobagem do Allan Kardec?
Ora, o ateísmo não aparece como causa de suicídios. Existem milhares de trabalhos científicos acerca do suicídio. Milhares! Em nenhum deles, o ateísmo surge como causa. O ateísmo não leva o ateu ao suicídio. A incredulidade não leva o incrédulo ao suicídio. Dizer que a incredulidade leva facilmente a pessoa ao suicídio é uma bobagem gritante que só existe mesmo na cabeça de pessoas religiosas. E o Allan Kardec é um exemplo. Segundo os estudos científicos acerca do suicídio, suas principais causas são: depressão, infidelidade conjugal, perda de um ente querido, desemprego, dificuldade financeira, perda da capacidade de locomoção, motivação religiosa etc. Percebeu, leitor? O ateísmo não aparece, nesses trabalhos científicos, como causa de suicídios. Já a religião, sim. Por exemplo, quando um homem-bomba se suicida, ele o faz apenas levado pela motivação religiosa. Entendeu, cara pálida? Veja, leitor amigo, abaixo, alguns casos de suicídio cuja motivação foi apenas a religiosa. Ao contrário do que diz Kardec, a CREDULIDADE é que, com frequência, leva o homem ao suicídio.
SUICÍDIOS POR MOTIVAÇÃO RELIGIOSA
É comum a ocorrência de suicídios coletivos de caráter religioso em todo o mundo. O nome, caro leitor, já diz tudo: suicídios religiosos. Logo, não existe ateu algum ali. Eis alguns deles:
a) Suicídio no Rancho Santa Fé.
Em San Diego, no sul da Califórnia, nos EUA, 39 fiéis de uma seita americana cometeram suicídio coletivo. Eles pensavam que eram anjos encarnados;
b) Suicídio na Guiana.
Em 8 de novembro de 1978, em Jonestown, na Guiana, o reverendo Jim Jones determinou que todos os fiéis bebessem suco de uva com cianureto. Suicidaram-se 912 religiosos;
c) Suicídio no Texas.
No dia 19 de abril de 1993, David Koresh, líder do culto Ramo Davidiano, e 80 de seus seguidores se suicidaram no Texas, nos EUA;
d) Suicídio na Suíça.
Em 5 de outubro de 1994, policiais encontraram os corpos de 48 pessoas da Ordem do Templo Solar, em 3 chalés suíços. Eles haviam cometido suicídio coletivo;
e) Suicídio nos Alpes franceses.
Em dezembro de 1995, foram encontrados os corpos de 16 membros da Ordem do Templo Solar, em Grenoble, nos Alpes franceses. Cometeram suicídio coletivo;
f) Suicídio nas Filipinas.
Em 19 de setembro de 1985, 60 fiéis da Ordem Grã-Sacerdote Datu Mangayanon se suicidaram com o uso de veneno.
parabéns pelo trabalho
Obrigado, PAULO!
ATEÍSMO: O GRANDE MAL
Eustáquio
25/03/2015
O Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, edição típica vaticana, edições Loyola, 2000, página 559, em seu § 2123, traz:
“Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo.”
Você, caro leitor, entendeu o que diz acima o Catecismo da Igreja Católica? Se não entendeu, entendê-lo-á agora. O Catecismo da Igreja Católica está afirmando que inúmeras pessoas não percebem a união íntima e vital com Deus. E, além de não perceberem essa união íntima e vital com Deus, essas pessoas rejeitam essa união. E essas pessoas são os ateus. E diz o Catecismo que o ateísmo figura entre os mais graves problemas de nosso tempo. Agora, você, leitor, entendeu, não é mesmo?
Você, leitor, concorda com o que diz o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana? Será que a Igreja Católica tem razão quando diz que o ateísmo é um dos mais graves problemas de nosso tempo? Se você, leitor, concorda, receba desde já os meus mais sinceros pêsames. Você acabou de ser enganado!
E por que você, leitor, foi enganado pela propaganda religiosa? A resposta é simples: porque você, caro leitor, não botou seu cérebro para funcionar. Você, leitor, foi levado apenas pela fé religiosa. Daí o fato de você, leitor, ter escorregado numa casca de banana.
Ora, o Catecismo da Igreja Católica diz que o ateísmo é um dos graves problemas do mundo. O que uma pessoa inteligente deve fazer diante dessa afirmação? Ora, deve investigar, não é mesmo, caro leitor? Uma pessoa inteligente deve buscar em livros, revistas, televisão, rádios, jornais etc., informações que comprovem a veracidade da afirmação do Catecismo da Igreja Católica.
Pois bem! Ao fazer essa vasta investigação, vasta busca, uma pessoa inteligente vai perceber que a afirmação do Catecismo da Igreja Católica é falsa. É falsa porque as provas coletadas mostrarão facilmente que o ateísmo não é problema algum, muito menos um dos graves problemas do mundo. Veja, caro leitor, estou falando acerca de pessoas inteligentes. Enganar pessoas inteligentes não é uma tarefa fácil.
Se você, leitor, é uma pessoa inteligente, crítica, que gosta de analisar profundamente qualquer afirmação, que adora raciocinar, verá com facilidade que o ateísmo não é um problema. Ao contrário! Você verá que a crença religiosa foi, é e sempre será um dos graves problemas que assola a humanidade. E essa afirmação minha, diferente da afirmação do Catecismo, é verdadeira porque os fatos a comprovam. Existem, pois, milhares de provas reais que comprovam a veracidade de minha afirmação.
Mostrar-lhe-ei, distinto leitor, algumas dessas provas. Você, leitor, assiste a telejornais todos os dias? Você assiste ao Jornal Nacional que é exibido, de segunda a sexta, pela Rede Globo de Televisão? Ele começa às 20h30. O que você vê ali? Muita violência, não é mesmo? Mostrar violência dá ibope, dá audiência. Todos os dias, esse jornal, ou outro qualquer, mostra violência praticada no Oriente Médio, terra da Bíblia. O povo vê ali seres humanos estuprando mulheres idosas e jovens. O povo vê ali seres humanos cortando a cabeça de outros seres humanos ao fio da espada. O povo vê ali seres humanos queimando seres humanos vivos. O povo vê ali seres humanos odiando seres humanos. O povo vê ali seres humanos detonando bombas com o objetivo de matar pessoas inocentes. O povo vê ali seres humanos praticando suicídio. Enfim, um mundo de violência assustador. Agora, surge a pergunta: o que está por trás daquela violência? Será que é o ateísmo, a descrença em deuses? Ou será que é a crença religiosa, justamente a crença em deuses?
Isso mesmo, caro leitor, você acertou em cheio! Quem está por trás de toda aquela violência é o homem religioso, e não o homem ateu. Percebeu, leitor, como o Catecismo da Igreja Católica leva uma pessoa ingênua ao erro facilmente? Os ateus nada têm a ver com esse mundo de violência que a gente vê na televisão, nos jornais, nas revistas, nos livros etc. Não são os ateus que estão se suicidando em nome dos deuses. Não são os ateus que colocam explosivos em seu corpo para matar centenas de pessoas inocentes. Não são os ateus que estão estuprando mulheres e jovens cristãs no Oriente Médio, na Índia e na Nigéria. Não são os ateus que estão em guerra infinita entre palestinos e israelenses. Não são os ateus que estão matando milhares de cristãos para que eles adiram ao ateísmo. Não são os ateus que estão queimando seres humanos vivos. Não são os ateus que estão explorando financeiramente pessoas ingênuas em nome dos deuses. Os ateus não praticam, pois, essas barbaridades. Percebeu, caro leitor, como o Catecismo da Igreja Católica comete uma bobagem, ao afirmar que o ateísmo é um grave problema do mundo. E veja bem, leitor, quem fala sobre “ grave problema”: a Igreja Católica Apostólica Romana! Eis, portanto, uma péssima piada!
Tenho aqui, leitor, ao meu lado, um exemplar do jornal Correio Braziliense do dia 12 de novembro de 2014. Na página 10, o jornalista Rodrigo Craveiro escreveu um artigo com o título “Em nome de Deus”. Em 4 parágrafos, o jornalista mostra a pura verdade. Ele mostra um quadro de pura violência patrocinado pela crença religiosa, e não por ateus. Entre outras coisas, o jornalista Rodrigo Craveiro escreve sobre a Igreja Católica Apostólica Romana:
“Em nome de Deus, a Igreja Católica promoveu uma perseguição implacável àqueles que não seguiam sua doutrina. Cientistas, adeptos do sincretismo religioso e acusados de heresia foram torturados e lançados à fogueira, sem chance de autodefesa. Em nome de Deus, alguns sacerdotes católicos praticam crimes satânicos ao violar a inocência de crianças e submetê-las a suas sevícias sexuais.”
E escreve mais ainda o supracitado jornalista:
“Em nome de Deus, extremistas que se consideram fiéis combatem os “ímpios” com atos que ultrapassam qualquer limite da sanidade mental. Em sua ânsia por criar um califado regido pela sharia, o Estado Islâmico comete barbáries inomináveis, crimes que julga estarem legitimados pela religião. Decapitação, escravização sexual, tortura, estupro, execução sumária e em massa.”
E o jornalista termina seu artigo, assim:
“Alguns pastores roubam esperanças, aviltam sonhos e apresentam soluções místicas para dívidas, problemas conjugais e doenças. Constroem fortunas amealhadas de “pobres almas perdidas”. Esbanjam ostentação na forma de templos salomônicos e esquecem-se de que o respeito e a devoção à divindade não cobram luxo. Extremistas fanáticos, o tribunal da Inquisição, padres pedófilos e pastores corruptos. Todos pensam agir em nome de Deus. Mas, que Deus é esse?”
Percebeu, caro leitor? O jornalista Rodrigo Craveiro, em seu artigo, mostrou o que qualquer jornalista mostra. O mundo de violência e de exploração financeira descrito acima não é patrocinado pelos ateus, mas por pessoas religiosas.
Eu acho que a Igreja Católica Apostólica Romana deveria atualizar seu Catecismo. O que você acha, caro leitor?
A ILUSÃO DO CRISTÃO EVANGÉLICO EDEILDO OLIVEIRA
ruclips.net/video/xcE__ZLq5Yc/видео.html
ruclips.net/video/RDqzlD2FWjI/видео.html
ruclips.net/video/slEVlTViMD4/видео.html
ruclips.net/video/1-GLVjC8Xp4/видео.html
ruclips.net/video/URKmvpTFPWo/видео.html
ruclips.net/video/hVlktzQZGFo/видео.html
ruclips.net/video/m-191wbBDOw/видео.html
ruclips.net/video/1q1eBxOyfD0/видео.html
COMO É FÁCIL ENGANAR OS CRISTÃOS!
Eustáquio
29/03/2015
Religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição!
Deuses não existem! São um produto da imaginação humana. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança.
Em minha página no “You Tube”, recebo inúmeros comentários enviados, em sua maior parte, por pessoas religiosas, principalmente, por cristãos evangélicos. E muitos me perguntam por que eu, ateu, só me refiro à Bíblia cristã. Eles querem saber por que eu não comento acerca de outras religiões. Resolvi, então, responder a eles por meio deste artigo.
Refiro-me, com ênfase, ao cristianismo porque foi essa a ilusão religiosa que recebi de meus pais, principalmente de minha mãe. Nasci numa família cristã católica. Portanto, desde quando eu já estava no útero de minha querida mãe, apesar de não entender ainda, recebia lições cristãs. Ou seja, em minha casa, lá em Sobral, no Ceará, o cristianismo era uma presença marcante. Além disso, convivia com muitos padres. Em minha rua, moravam dois padres. E eles eram amigos de minha mãe e de meu pai. O bispo católico mais importante de Sobral era amigo inseparável de meu pai. E todos os meus vizinhos eram também cristãos católicos. Daí, leitor amigo, é fácil perceber como o cristianismo era a religião predominante em minha vida. Além disso, o cristianismo é a religião predominante no Brasil. Por essas razões, é que eu dou ênfase a essa religião em meus vídeos e artigos. Espero que você, leitor, tenha entendido.
Mas o assunto principal deste artigo é outro. Mostrarei aqui como é fácil enganar os fiéis cristãos, aqueles que vão a igrejas, sentam-se nos banquinhos, contribuem com dízimos, ofertas e doações etc. Se você, leitor amigo, é um cristão, por favor, não fique com raiva de mim. Estou apenas mostrando a verdade. Trago aqui um exemplo bem claro e cristalino de que é fácil enganar fiéis cristãos.
Em Êxodo 20:17, está escrito:
“17 Não cobiçarás a casa do teu próximo.
Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem cousa alguma que pertença ao teu próximo.”
Veja, caro leitor, como é fácil enganar fiéis cristãos!
O que está escrito acima faz parte dos 10 mandamentos. Os cristãos dizem que esses mandamentos foram escritos pelo Deus hebreu. Na verdade, não são 10 mandamentos. E também não foram escritos por divindade alguma. Longe disso!
Pois bem! Em relação aos mandamentos expressos no versículo 17, líderes religiosos cristãos dizem aos fiéis que o Deus hebreu proibiu aqui a cobiça, o desejo, endereçado, principalmente, ao homem e à mulher. Ou seja, uma mulher não pode desejar o homem de outra mulher, e um homem não pode desejar a mulher de outro homem. É isso o que propagam líderes religiosos. E os fiéis acreditam nesse discurso. Em livros evangélicos, principalmente, está escrito isso. E os fiéis cristãos espalham isso, como se fosse verdade. E não é! Ou seja, os cristãos são facilmente enganados. Vou colocar, em relevo, a parte principal do versículo 17:
“NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO TEU PRÓXIMO”
Os cristãos, aqueles que frequentam igrejas, que contribuem com dízimos, ofertas e doações, pensam que o mandamento acima se refere ao homem e à mulher. Ou seja, eles pensam que o homem não podia desejar a mulher do próximo, e também que a mulher não podia desejar o homem de outra mulher. O texto bíblico, caro leitor, não diz:
“não cobiçarás o homem da próxima”.
O texto bíblico diz apenas:
“Não cobiçarás a mulher do teu próximo”.
Como você, leitor, vê muito bem, não há referência alguma ao homem, ao macho, como objeto de desejo, de cobiça, mas apenas a pobre mulher. Só a mulher do próximo é que não devia ser cobiçada, desejada. O homem estava livre. Não havia essa proibição para o macho. Eis a verdade! Mas os fiéis cristãos pensam que essa regra valia também para o homem. Eles pensam que o Deus hebreu, como era justo, criou a mesma regra para homens e mulheres. Assim, se um homem não podia desejar a mulher do próximo, da mesma forma, uma mulher não podia desejar o homem de outra mulher. E aqui está o erro!
COMO ENTENDER A BÍBLIA
A Bíblia é um conjunto de livros. Foi escrita por homens. Foi escrita ao longo de mil anos, portanto, foi escrita em épocas diversas. E foi escrita por homens que pertenciam a uma sociedade. Qual o nome dessa sociedade? Sociedade hebraica. Os hebreus, portanto, escreveram os livros que estão na Bíblia cristã, excluindo-se o que se chama de Novo Testamento. Ou seja, o Velho Testamento da Bíblia cristã são as escrituras que pertencem à sociedade hebraica. E os 10 mandamentos fazem parte das escrituras hebraicas.
A sociedade hebraica, a mesma que escreveu os 10 mandamentos, era uma sociedade patriarcal. O que isso significa? Ora, isso significa que a sociedade hebraica era comandada e dominada pelo homem, pelo macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Qualquer historiador sabe disso. Basta ler qualquer livro sobre a história da sociedade hebraica. E basta ler a Bíblia. A Bíblia é uma prova clara e cristalina de que a sociedade hebraica era uma sociedade patriarcal. Ao homem, tudo! À mulher, nada! É por isso que, na Bíblia, a figura da mulher, da fêmea, é colocada num plano de inferioridade, de subordinação ao homem, ao macho.
A MULHER EQUIPARADA A QUASE UM OBJETO
Você, caro leitor, está entendendo, não é mesmo? A sociedade hebraica era patriarcal, machista. A mulher, coitada, era considerada quase um mero objeto, uma coisa. E mais uma prova da inferioridade da mulher está aqui, na própria Bíblia. Vou repetir o versículo 17:
“17 Não cobiçarás a casa do teu próximo.
Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem cousa alguma que pertença ao teu próximo.”
Veja, leitor, no versículo bíblico acima, os OBJETOS de desejo, de cobiça: a casa, a mulher, o servo, a serva, o boi, o jumento ou qualquer cousa. Repare bem, leitor, que a mulher está no rol dos objetos de desejo. Assim, a casa do próximo não podia ser desejada. A mulher do próximo também não podia ser desejada. Veja, leitor, que a mulher, coitada, é equiparada a um mero objeto. Onde está o homem aí, o macho? Ora, ele não está nessa relação como objeto de desejo. Porque, como a sociedade hebraica era patriarcal, machista, é óbvio que o homem estava livre dessa proibição. Apenas a mulher, coitada, é que não podia ser desejada. Nada acontecia com o homem que desejasse uma mulher solteira. Nada acontecia com uma mulher solteira que desejasse um homem casado. Se você, leitor, é um cristão, desculpe-me por estar lhe dizendo a verdade.
Esse mandamento “não cobiçarás a mulher do teu próximo”, portanto, só era destinado à mulher. Apenas a mulher do próximo. Ou seja, apenas uma mulher que pertencia a um homem. Por exemplo, um homem solteiro ou casado não podia manter relações sexuais com uma mulher casada. Por quê? Porque a mulher casada era uma propriedade do marido. Um objeto do marido, assim como: uma casa, um escravo, um boi, um jumento etc.
Se uma mulher fosse solteira, ou seja, já que não pertencia a um homem, então um homem, mesmo casado, poderia fazer sexo com ela, e isso não atrapalharia seu casamento. Esse homem não seria punido. Ou seja, um homem, mesmo casado, podia desejar qualquer mulher, desde que não fosse uma mulher casada. Desde que essa mulher não tivesse um proprietário, um macho. Você, leitor, está entendendo, não é mesmo?
Veja que lei maravilhosa para o homem, e péssima para a mulher. O homem só cometia adultério se fizesse sexo com uma mulher que pertencia a outro homem. Se a mulher não pertencesse a outro homem, fosse por exemplo uma mulher solteira, então o homem poderia fazer sexo com ela sem problema algum. Mesmo que esse homem fosse casado. Ora, o homem casado não devia satisfação à esposa porque era apenas uma mulher. Mas a mulher devia sempre satisfação ao homem. Percebeu, leitor, como essa lei era maravilhosa para o homem, e péssima para a mulher? É óbvio que divindade alguma escreveu tal lei. Na verdade, é o homem que cria leis, costumes, deuses, religiões, ritos etc. O homem cria leis injustas e desumanas e ainda tem a cara de pau de atribuir a autoria dessas leis aos deuses.
Portanto, caro leitor, o mandamento “não cobiçarás a mulher do teu próximo” só é destinado à mulher. O homem, claro, está fora.
Lembre-se, caro leitor, de que, quando esse mandamento foi criado, não havia Bíblia propriamente dita. Não havia o cristianismo. Não havia o Novo Testamento. Essas leis são mais antigas do que você imagina. E, naquele mundo hebreu, a coisa funcionava assim. Era uma sociedade patriarcal, e as leis que o povo fazia eram muito benéficas ao macho, ao homem. As mulheres, coitadas, sofriam muito!
Eis, portanto, a verdade que está na história do povo hebreu, nas escrituras hebraicas. É impossível tapar o Sol com uma peneira. Quando um fiel cristão diz que esse mandamento era para homens e mulheres, coitado, não conhece a própria escritura hebraica, não conhece os costumes da sociedade hebraica, não tem a mínima noção sociológica da sociedade hebraica. Para concluir este artigo, trago aqui uma lição de um doutor em Teologia que mostra bem o quadro da sociedade hebraica.
Michael Coogan é professor de Teologia e diretor de publicações do Museu Semita da Universidade Harvard, nos EUA. A revista brasileira ISTOÉ nº 2153, do dia 16 de fevereiro de 2011, nas páginas 60 e 61, fez uma matéria com o título “Deus e o sexo”. Essa matéria foi escrita pelo jornalista João Loes. Nela, ele faz uma rápida abordagem sobre o livro mais recente do doutor em Teologia Michael Coogan. Diz o jornalista, com base no livro:
“O adultério, a poligamia e a prostituição são apresentados pela ótica do patriarcalismo. O adultério, por exemplo, é tratado mais como uma violação proprietária do que moral. A mulher que pertence a um homem não deve ser usada por outro. (...) As regras sobre prostituição, em especial, são curiosas. Se um homem casado se relacional sexualmente com uma mulher sem marido, não se configura adultério, o mais grave desse três pecados. O mesmo não vale para mulheres.” Veja, leitor, as últimas partes:
“Se um homem casado se relaciona sexualmente com uma mulher sem marido, não se configura adultério, o mais grave desse três pecados. O mesmo não vale para mulheres”
Percebeu, leitor, como as leis hebraicas eram maravilhosas para o homem, e péssimas para as mulheres?
Caso você, leitor, seja um cristão, sinto muito por dizer-lhe a verdade!
DILMA, O CRISTIANISMO E A PENA DE MORTE NA INDONÉSIA
Eustáquio
18/01/2015
Caro leitor, você é a favor da pena de morte, ou contra? Caso seja contrário a ela, respeito sua posição. Todavia, quero deixar registrado que sou a favor dela. Neste artigo, não vou evidentemente fazer um longo estudo sobre a pena de morte. Ater-me-ei apenas ao caso do brasileiro fuzilado na Indonésia, à reação do governo Dilma Rousseff e à de alguns cristãos brasileiros.
Ontem, sábado, dia 17, foi fuzilado, na Indonésia, país situado na Ásia, o brasileiro Marco Archer Cardoso. Por que foi executado? Porque foi detido naquele país, em 2003, conduzindo quase 14 (catorze) quilos de cocaína. É claro que você, leitor, sabe qual é a utilidade da cocaína, não é mesmo? Ela serve para destruir a vida de milhares de famílias, não é mesmo? Lá, na Indonésia, diferentemente do Brasil, o tráfico de entorpecentes é crime apenado com pena de morte. Por isso mesmo, o brasileiro foi fuzilado.
O governo de Dilma Rousseff tentou, inutilmente, evitar a aplicação da pena de morte. Fez várias cartas ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, e até conversou com ele por telefone. Em resposta, Joko Widodo disse à Dilma que lamentava muito, mas não iria interferir na decisão do Poder Judiciário de seu país porque todo o processo se desenrolou com obediência às leis da Indonésia. O governo Dilma ficou magoado com o fuzilamento do brasileiro. E até tornou público o seu descontentamento com o governo da Indonésia, afirmando que a aplicação da pena de morte ao brasileiro Marco Archer terá repercussão negativa para a relação bilateral (Brasil & Indonésia).
Ora, amigo leitor, como o governo de Dilma Rousseff é hipócrita! Está profundamente magoado e ferido porque a Justiça da Indonésia aplicou a pena de morte a um traficante de drogas. Marco Archer Cardoso era um brasileiro? Era! Mas era também um traficante de drogas! Ora, o tráfico de drogas ilícitas é um dos piores crimes que há. Se você, leitor amigo, tem um filho, ou uma filha, ou um parente, viciado em cocaína, sabe do que estou falando. Na minha família, não há sequer 1 pessoa que consuma drogas ilícitas. Porém, vejo o sofrimento de várias famílias. Apenas 1 traficante, apenas 1, é capaz de destruir várias famílias. A literatura policial está repleta de casos. 1 traficante, apenas 1, vende a desgraça da droga, bota o dinheiro no bolso, compra uma mansão e um carro importado e vai viver feliz ao lado de belas mulheres. E o que acontece principalmente com os jovens que compraram a droga do traficante? Ora, os jovens caem num poço sem fundo. Dominados pela droga, a destruição é total: hospital, clínicas de recuperação, cadeia e cemitério. E esses jovens drogados não sofrem sozinhos, não! Toda a família sofre junto! Enquanto isso, o traficante, aquele que vendeu as drogas, vive uma vida luxuosa, sem ter um pingo de dó ou pena dos jovens que ele destruiu. Eis o retrato fiel de um traficante de drogas. Um pessoa que destrói várias famílias.
Afirmei, acima, que o governo Dilma Rousseff é hipócrita? Por que “hipócrita”? A resposta é fácil e simples: ora, o governo Dilma ficou magoado com o presidente da Indonésia porque fuzilou um traficante de drogas. Na verdade, o governo Dilma deveria ficar magoado com Cuba, que tem longa tradição de fuzilar pessoas inocentes, apenas porque defenderam a liberdade de expressão naquele país. Percebeu, leitor, a hipocrisia? A Indonésia FUZILOU um traficante de drogas, um criminoso. Já Cuba FUZILOU pessoas inocentes, apenas por expressarem sua opinião. Ou seja, diante do fuzilamento de um traficante de drogas, o governo Dilma chora, esperneia, protesta! Já diante do fuzilamento de pessoas inocentes, o governo Dilma bate palmas para Cuba, elogia seus ditadores! Eis a prova incontestável do que conhecemos por “hipocrisia”.
E os cristãos? Alguns navegam no mesmo barco do governo Dilma! Dizem que são contrários à pena de morte porque é uma punição desumana, que não agrada ao Deus bíblico. Obviamente, esses cristãos não conhecem a própria Bíblia, e muito menos a história do próprio Cristianismo! Ora, a pena de morte é a tônica da Bíblia. E lá não havia a conhecida proporção da pena. Aplicava-se, injustamente, a rodo a pena de morte. Uma verdadeira loucura bíblica! Trago, aqui, só para ilustrar minha afirmação, um exemplo, extraído do próprio Cristianismo. Veja a loucura da fantasia cristã! No Novo Testamento da Bíblia cristã, e somente da Bíblia cristã, em Mateus, capítulo 25, versículo 41, está escrito:
“Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.”
Na passagem bíblica acima, temos uma descrição ilusória do fim dos tempos, com o fantasioso retorno de Jesus. Nessa fantasia bíblica, um exemplo claro da desproporção das penas, uma verdadeira loucura. Ora, diz a fantasia bíblica que, no retorno de Jesus, as pessoas que estiverem à sua esquerda, serão condenadas ao fogo eterno. Ou seja, essas pessoas não morrerão, mas viverão para sempre no fogo eterno, queimando-se eternamente. Veja a loucura colocada na Bíblia por mentes doentes, e o pior é que os cristãos acreditam nessas tolices. E, segundo o Cristianismo, quem são essas pessoas condenadas ao “fogo eterno”? Ora, todas as pessoas do planeta Terra que não acreditam em Jesus! Todas as pessoas do planeta Terra que não aceitam a Jesus como seu Salvador pessoal. Veja a loucura da superstição chamada “Cristianismo”! Veja, também, a louca desproporção da pena, tão comum na Bíblia! Os cristãos não veem por causa do fanatismo e também porque não conhecem o próprio livro dito “sagrado”. Vamos pegar, como exemplo, uma pessoa budista, seguidora da religião deixada pelo Sidarta Gautama, mais conhecido por Buda. Por favor, leitor, não confundir Buda com bunda! Pois bem! No Brasil, o Budismo também está presente. Um cidadão budista é casado, tem 2 filhos e mora no lindo Rio de Janeiro. Trabalhador incansável, pai responsável e marido exemplar. Nunca cometeu crime algum. É solidário, fraterno, enfim, uma pessoa maravilhosa. O que vai acontecer a esse cidadão budista, na ilusão do Cristianismo, quando Jesus voltar ao planeta Terra? Ora, esse cidadão budista, que não cometeu crime algum, será condenado ao fogo eterno apenas porque não aceitou a Jesus como seu Salvador pessoal? Percebeu, leitor, a loucura da fantasia religiosa cristã? Esse cidadão budista, gente boa, receberá a mesma punição endereçada a traficantes de drogas, estupradores, latrocidas etc. Todos irão arder ETERNAMENTE no fogo dos infernos. Viu aí a ignorância cristã? E, pasmem, o Cristianismo possui hoje aproximadamente 2 bilhões de seguidores. O homem realmente adora ser enganado!
E, para terminar, trago uma notícia não muito boa para os cristãos. Cada religião cria suas fantasias, ilusões! O Islamismo, por exemplo, é outra religião! Segundo a visão do Islamismo, os cristãos também vão para o Inferno, o fogo de enxofre, porque não aceitam o profeta Maomé. Só vão para o “Céu” apenas aqueles que são fiéis ao Islamismo.
E assim por diante!
TEÓLOGO NORMAN GEISLER E VERDADES BÍBLICAS
ruclips.net/video/kWVCSxR_jS8/видео.html
ruclips.net/video/ONUDBc2jPck/видео.html
ruclips.net/video/1eps0vMhRvg/видео.html
ruclips.net/video/-zGCcDcUtA0/видео.html
ruclips.net/video/3gvnYzTnS8c/видео.html
ruclips.net/video/crJQGwbSHXw/видео.html
ruclips.net/video/dfsueUWAyOs/видео.html
ruclips.net/video/b90O2e2A4QM/видео.html
ruclips.net/video/U83aInXjk4M/видео.html
ruclips.net/video/ewNL0p0uGto/видео.html
ruclips.net/video/rDL0HWcrdEM/видео.html
ruclips.net/video/U9zvCniwarI/видео.html
ruclips.net/video/cRNjIg_BQB0/видео.html
ruclips.net/video/WZTM_3M_PCc/видео.html
ruclips.net/video/WUS923cm7G0/видео.html
ruclips.net/video/_gdluDgzhgs/видео.html
ruclips.net/video/Cjq_gz1SyVw/видео.html
ruclips.net/video/1tPc1eVBkG0/видео.html
EUSTÁQUIO VÍDEOS
RELIGIÃO: A MAIOR ILUSÃO HUMANA!
ruclips.net/user/eustaquio544videos
Arreda-te daqui satanás.
muinto obrigado eustaquio vejo seus videose sempre que estou de folga nunca ninguem me disse esses detalhes da biblia.porisso qualquer tempinho vou ver as suas aulas .grato
+Ernesto Machado Obrigado.
Cara Alessandra,
Adorei seu comentário. Você diz que sua mãe acredita na Bíblia e fica insistindo para que você a leia. E, ao lê-la, você encontra muitas loucuras. E, ao conversar com sua mãe sobre essas "loucuras" bíblicas, ela fica aborrecida. Você, Alessandra, tem 28 anos de idade e está se formando em Farmácia, e afirma não acreditar na Bíblia, mas não tem coragem de dizer a ninguém.
Parabéns! Em primeiro lugar, quero dizer-lhe que você não deve se calar acerca do que pensa. Você mora num país que lhe garante a liberdade de expressão, independentemente de qualquer censura ou licença. Além do mais, é horrível alguém não poder expressar o que sente ou pensa apenas porque outras pessoas não vão gostar.
Em segundo lugar, ao ler a Bíblia, você encontra verdadeiras atrocidades, maldades, aberrações etc., que sua mãe tenta ignorar por causa da crença dela. Só lê bem a Bíblia a pessoa que a estuda com imparcialidade. A Bíblia é um conjunto de livros que mostra os costumes de um povo muito antigo. Como é um livro que mostra uma sociedade muito antiga, traz costumes bárbaros, violentos e intolerantes, que nos dão um quadro trágico do mundo antigo. No mundo da Bíblia, e mostro isso em vários vídeos e artigos, a mulher, por exemplo, era considerada um ser inferior, quase um mero objeto. A sociedade hebraica era uma sociedade patriarcal, ou seja, o homem era o centro. Você diz que a Bíblia é toda machista. E você tem razão! E isso é do conhecimento de qualquer teólogo sério, de qualquer historiador bíblico. O Deus hebreu, criado pelo povo hebreu, assumiu as características desse povo. O povo hebreu era machista, logo o deus criado seria machista. O povo hebreu era dado a sacrifícios e holocaustos, logo, o deus criado seria também dado a sacrifícios e holocaustos. Na lenda bíblica, o Deus Javé foi o responsável pelo fato de Caim ter matado a Abel. Como o Deus Javé gostava de animais, de gordura, não gostou da oferta de Caim porque este mexia com agricultura. O Deus Javé adorou a oferta de Abel porque este mexia com animais. Em vez de ficar feliz também com a oferta de Caim, o Deus Javé ficou com raiva. E isso revoltou o pobre Caim que investiu contra o irmão. Veja o atraso dos povos antigos. Criavam deuses que adoravam a matança de animais irracionais e até de seres humanos. Na verdade, deuses não existem. São produtos da imaginação do homem, criados à sua imagem e semelhança.
Ao ler a Bíblia, você, cara Alessandra, vai entendendo tudo direitinho. Ao conversar com sua mãe sobre essas descobertas, ela fica aborrecida com você. Por quê? Porque colocaram na cabeça dela que a Bíblia é a palavra de Deus. Colocaram na cabeça dela que o Deus Javé é violento, que vai condená-la ao inferno por não acreditar nas besteiras que estão descritas na Bíblia. As lendas da Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, mostram aberrações infinitas porque refletem a ignorância daquele tempo.
BÍBLIA E ESTADO ISLÂMICO: ALGUMA SEMELHANÇA?
Eustáquio
1º/03/2015
Em meus vídeos e artigos, sempre deixo registrada uma grande verdade:
A religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição!
Além disso, amigo leitor, a religião é a criação humana que agrega o maior grau de fanatismo e de intolerância. A política e o futebol, também criações do homem, perdem feio para a religião quando se trata de fanatismo e intolerância. Neste artigo, vou me ater a um caso de fanatismo e de intolerância religiosa que ocorreu semana passada na terra da Bíblia, no Oriente Médio, mais precisamente no Iraque.
Fiéis radicais do Islamismo, integrantes do Estado Islâmico (EI), invadiram um museu de Mossul, no norte do Iraque. Ali, havia várias esculturas assírias do período pré-islâmico, ou seja, imagens adoradas por aquele antigo povo. O que os homens religiosos fizeram? Ora, eles destruíram, com golpes de machado e britadeiras, aquelas esculturas milenares. E por que eles destruíram aquelas imagens? Ora, destruíram as imagens por motivo religioso. Simplesmente por razão religiosa! Percebeu, caro leitor, o grau de fanatismo e de intolerância que as religiões carregam? Após a destruição das esculturas, os homens religiosos ainda deixaram um recado por meio de um vídeo que está à disposição de qualquer pessoa na “internet”. Eis o teor do recado religioso:
“Fiéis muçulmanos: essas esculturas atrás de mim são ídolos para o povo antigo, que adorava a elas, em vez de adorar a Deus.”
Percebeu, leitor, o fanatismo e a intolerância religiosa expressos no recado acima, não é mesmo? Ora, fiéis radicais de uma religião (Islamismo) não suportam a crença religiosa de outro povo (assírios). E, por não suportarem, passam a destruir elementos religiosos desse povo. Ou seja, não toleram a religião dos outros. Essas anomalias são uma característica das religiões. Na verdade, cada povo deveria viver seus deuses e suas religiões sem se preocupar com os deuses e as religiões dos outros, não é mesmo? Cada povo deveria se ater a seus deuses e religiões, deixando os deuses e as religiões dos outros em paz, não é mesmo? Se um povo é contra a adoração de imagens e esculturas, deveria se restringir a observar essa proibição apenas em sua comunidade, deixando em paz outras comunidades, outros povos. Uma sociedade não pode obrigar outra sociedade a obedecer às suas regras. Cada sociedade, cada povo, cria regras distintas, diferentes. Dessa forma, esses radicais do Islamismo não deveriam ter destruído as esculturas do povo assírio que estavam no museu de Mossul, no Iraque. Além do mais, essa destruição é um grande mal que se pratica contra a própria história da humanidade. As imagens e esculturas destruídas significavam um pouco da história de um povo. Portanto, destruí-las é um atentado contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Porém, o fanatismo e a intolerância religiosa são cegos, não veem o que uma pessoa normal e saudável vê.
Casos horríveis e semelhantes a esse são muito comuns no meio religioso. Veja outro exemplo, amigo leitor: em 2001, religiosos talibãs destruíram imagens dos Budas de Bamiyan, no Afeganistão, pelo mesmo motivo: religioso! Cometeram mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Cometeram mais uma ofensa a uma religião, no caso, o Budismo. Para os budistas, as imagens de Buda são importantes, têm seu valor religioso. E são destruídas porque religiosos de outra religião pensam diferentemente. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Isso se chama fanatismo e intolerância religiosa, marcas das religiões.
Pois bem! No Brasil, o povo se revoltou contra a ação terrível de religiosos radicais do Islamismo ocorrida no museu de Mossul, no Iraque. Os cristãos brasileiros, por exemplo, ficaram indignados por causa dessa ação contra imagens e esculturas de um povo. E nisso, os cristãos estão com toda razão! Só que existe um problema aqui! E esse problema os cristãos não veem, não conseguem enxergar. E qual é esse problema? Ora, o problema se chama Bíblia! Como assim? Vou explicar-lhe, amigo leitor! Ora, a Bíblia, por si só, é outra marca característica de fanatismo e de intolerância religiosa. E veja que a Bíblia cristã é o livro “sagrado” dos cristãos. Ora, já que os cristãos estão condenando a ação dos radicais do Islamismo, por terem destruído imagens e esculturas de outro povo, então esses mesmos cristãos deveriam também condenar a própria Bíblia porque ela traz os mesmos males praticados pelos radicais islâmicos. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? O povo hebreu, o povo da Bíblia, ao adotar depois o monoteísmo, também condenava a adoração a imagens e esculturas. A exemplo do que fizeram os radicais do Islamismo, destruindo as imagens e esculturas do povo assírio, o povo hebreu também destruía imagens e esculturas de outros povos. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma maldade dos radicais do Islamismo. Só que os cristãos não veem essa maldade por causa do fanatismo religioso. Não veem essa maldade porque está na Bíblia. Fora da Bíblia, é maldade! Na Bíblia, é uma “beleza”! Viu aí, leitor amigo, como o fanatismo religioso cega a pessoa?
Veja, leitor, o mesmo fanatismo e a intolerância religiosa na Bíblia! O mesmo ataque a imagens e esculturas de outros povos! Em Êxodo 20: 4 - 5, está escrito:
“4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não as adorarás, nem lhes darás culto...”
Viu, aí, leitor? Como o povo hebreu era contra imagens esculturas! E esse povo, quando invadia aldeias de outros povos, além de matar seres humanos e até animais irracionais ao fio da espada, ainda destruía as imagens e esculturas. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma ação dos radicais islâmicos, só que os cristãos não veem essa verdade tão clara e cristalina por causa do fanatismo religioso. Nos versículos bíblicos acima, está claro: o povo hebreu está dizendo que ninguém deve fazer imagens de escultura de deuses. Está dizendo que ninguém deve adorar essas imagens e esculturas. Está dizendo que ninguém deve prestar culto a essas imagens e esculturas. Se o fizer, a pessoa morrerá ao fio da espada, e as imagens e esculturas serão destruídas. Ou seja, o povo hebreu fazia a mesma coisinha que os radicais islâmicos, só que os cristãos não conseguem enxergar porque essa maldade está na Bíblia.
Em Êxodo 32: 28, está escrito:
“28 E fizeram os filhos de Levi, segundo a palavra de Moisés; e caíram do povo, naquele dia, uns três mil homens.”
Ora, leitor! No versículo bíblico acima, a mesma ação praticada pelos radicais islâmicos e condenada pelos cristãos! No relato lendário acima, Moisés manda matar quase 3 mil pessoas ao fio da espada. E por que ele liderou uma carnificina desse quilate? Ora, simplesmente porque uma parte de seu povo estava adorando uma escultura, um bezerro de ouro. Uma parte do povo hebreu criou mais um deus, o deus Bezerro de ouro. E esse povo estava adorando a esse deus. Moisés ficou puto de raiva. Espumando pela boca. E aí mandou matar quase 3 mil pessoas. Depois disso, destruiu a escultura, transformando-a em pó.
Viu, aí, caro leitor, como o Moisés fez a mesma coisa que os radicais islâmicos fizeram no museu em Mossul, no Iraque?
eustaquio544 muitas eu posso sitar várias, mas a mais semelhante é esse poder autocrata que o cristianismo ainda tem com os homens, guerras, inquisição e etc....
Alessandra de Oliveira Teixeira Com certeza!
Muita semelhança em alguns aspectos. Mas a questão não é a religião ou a fé, mas, a instituição religiosa e o fundamentalismo. Erros humanos.
Rita Cassia wol.jw.org/pt/wol/pc/r5/lp-t/1200271005/8/5
A BÍBLIA E A MULHER ( VII )
Eustáquio
3/02/2015
Este, caro leitor, é o 7º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem.
Nos 6 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor?
Domingo passado, dia 1º de fevereiro do fluente ano, anteontem, o jornal Correio Braziliense, que é o maior do Distrito Federal, aqui, em Brasília, na página 13, trouxe um artigo com o título “À flor da pele”. É um artigo que trata da mulher, da situação da mulher. Foi escrito por Carmen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF). Carmen Lúcia, a exemplo de qualquer pessoa inteligente e estudiosa, sabe muito bem que, no mundo antigo, a mulher era vista como um ser inferior ao homem, ao macho. Era tão humilhante a posição social da mulher que chegou a ser equiparada a um objeto, a uma coisa. Entre outras coisas, a ministra do STF escreve:
“É de sempre que a violência golpeia o mais fraco. Por isso, historicamente, em casa, a mulher é alvo permanente. Do tabefe ao assassinato, passando por todas as perversidades praticadas entre as paredes do que não pode ser tido como lar, a crueldade histórica não diminuiu. Registra-se o seu aumento.”
Entendeu, leitor, o que escreve acima a ministra Carmen Lúcia? Ela diz a pura verdade! Ela está dizendo que a violência golpeia sempre o mais fraco. Ou seja, numa dada sociedade, existem pessoas que dominam, e outras que são dominadas. Em sociedades patriarcais, em que se sobressai a figura do homem, do macho, o varão é o dominador. É quem dá as ordens, é quem manda no pedaço. A mulher, ao contrário, é a criatura dominada, desprezada. Daí a razão pela qual a violência a golpeia com frequência. E a ministra diz também que essa violência, essa crueldade contra a mulher, é histórica, e está presente até hoje. E cita, como exemplos de violência contra a mulher, os tabefes e os assassinatos que ocorrem dia a dia, figurando a mulher como alvo principal. Todos os dias, em ruas, em condomínios residenciais, há, no mínimo, uma mulher que apanha, que é agredida, que é assassinada. Só para você, leitor, ter uma idéia da violência contra a mulher, no Brasil, por exemplo, a cada dia dez mulheres são assassinadas. E quem as agride? E quem as mata? Ora, regra geral, o homem, o macho. E por que o homem, o macho, pratica essas maldades contra a mulher? Ora, porque ele pensa que é o gostosão, o manda-chuva, o proprietário do “objeto” chamado mulher. Só que o homem está completamente enganado. A mulher não é um objeto, não é uma coisa, não é propriedade do macho.
Pois bem! Esse quadro terrível da mulher é o mesmo quadro da mulher na Bíblia cristã. É por isso que sempre digo que a mulher apanha na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. E não só na Bíblia, não! No Corão, também a mulher apanha muito. Os cristãos, aqueles que vão a igrejinhas, não percebem a maldade que está na Bíblia de que a mulher é alvo. E não percebem por quê? Não percebem por causa do fanatismo religioso, que os cega. Líderes religiosos dizem aos fiéis que a mulher é valorizada na Bíblia. Uma grande mentira! Porém, os cristãos acreditam nessa mentira porque quem está dizendo isso é o pastor evangélico, é o padre, é o bispo etc. E por que a mulher apanha tanto na Bíblia? Ora, porque a Bíblia é um conjunto de livros muito antigo e foi escrito numa sociedade patriarcal, em que o homem, o macho, é que dava as cartas. É por isso que a inferioridade da mulher é gritante no livro “sagrado” dos cristãos. As maldades que estão na Bíblia contra a mulher foram criadas, não por uma entidade espiritual chamada Deus Javé, mas pelo próprio homem. É o homem que cria seus deuses, atribuindo a eles suas idéias loucas e insanas. Você está entendendo, leitor amigo?
A ministra Carmen Lúcia diz acima que a mulher, ainda hoje, é vítima de tabefes e assassinatos. A palavra “tabefe” significa soco, tapa. A ministra tem razão em sua afirmação. Porém, no mundo da Bíblia, a violência contra a mulher era dez milhões de vezes pior do que a que temos hoje no Brasil. E por que era pior? Ora, era pior porque as leis hebraicas (Velho Testamento da Bíblia cristã) e judaicas (Novo Testamento) apoiavam essa violência contra a mulher. Ou seja, as leis permitiam que as mulheres fossem agredidas e assassinadas pelo homem, pelo macho. Hoje, no Brasil, você, leitor, não encontra uma lei sequer que permita ao homem agredir ou matar a mulher. Entendeu, agora, quando eu digo que o mundo de hoje é dez milhões de vezes melhor que o mundo da Bíblia, o mundo antigo?
Veja, caro leitor, o que diz o historiador norte-americano Will Durant (1885-1981) em seu livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição, página 343, em relação à posição social da mulher na sociedade judaica, na época das lendas do Novo Testamento:
“(...) A autoridade do pai mais velho no lar era quase tão absoluta como na Roma republicana. Ele podia excomungar os filhos e bater na esposa, dentro dos limites do razoável. Se ferisse gravemente a mulher, a comunidade multava-o até o máximo de seus recursos.”
Como você vê, leitor amigo, na sociedade judaica, a mulher era vista como um ser inferior ao homem. Ela podia até apanhar, levar um tabefe, levar uma surra do marido, do macho, desde que “dentro dos limites do razoável”. E veja, leitor, que aí já houve uma pequena evolução. Que absurdo, não é mesmo? Que visão atrasada e errônea em relação à mulher, não é mesmo? Pois foi, num mundo assim, com essa visão doentia, que o homem escreveu o que está na Bíblia, daí o porquê de a mulher ser considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Você está entendendo, caro leitor?
Vou trazer, agora, leitor amigo, mais uma prova da inferioridade da mulher no mundo da Bíblia. Em Levítico, capítulo 12, versículos 1, 2 e 5, está escrito:
“12 Disse mais o Senhor a Moisés:
2 Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda.
5 Mas, se tiver uma menina, será imunda duas semanas, como na sua menstruação;...”
Percebeu, caro leitor, a inferioridade da mulher na Bíblia? Nessas passagens bíblicas acima é clara e cristalina a ignorância do homem antigo sobre a mulher, o parto e a menstruação. Os erros são inúmeros aí. Só que estou tratando da inferioridade feminina na Bíblia.
Pois bem! No versículo 1, está escrito: “Disse mais o Senhor a Moisés”. Isso aí é lenda, criação do escriba. Deus algum disse alguma coisa a Moisés. Deuses não existem. O homem é que cria deuses, e coloca na boca dos deuses sua ignorância. O escriba hebreu, profundamente ignorante em relação à mulher, ao parto e à menstruação, escreveu essas loucuras aí e as atribuiu ao Deus Javé.
Veja, distinto leitor, a profunda ignorância do que está escrito aí. Veja a clara e cristalina inferioridade da mulher nas narrativas lendárias da Bíblia. Diz a lenda que o Deus Javé afirmou que, se uma mulher parir um filho, um menino, um macho, será imunda por sete dias, ou seja, uma semana. E se a mulher parir uma filha, uma menina, uma mulher? Diz a lenda bíblica que ela será imunda por duas semanas. Percebeu, agora, leitor amigo, a inferioridade da mulher na Bíblia? A verdade é uma coisa linda, mas dói, não é mesmo?
Veja o absurdo: se uma mulher parir um filho, um macho, será imunda por 7 dias. Se parir uma menina, uma filha, uma mulher, será imunda durante 14 dias. Ou seja, se for mulher, o dobro na imundície. Que absurdo, não é mesmo? O que agrava a situação da mãe que pariu é o fato de o bebê ser uma filha, uma mulher. É o sexo que faz a diferença.
Que monstruosidade, não é mesmo?
Até então eu achava q o ser humano segundo a Bíblia foram se multiplindo através de insexto, mas até então Caim não tinha irmã pra se relacionar, kkkkk genial, como nunca percebi isso na história bíblica?
JUSTIÇA CONDENA IGREJA RENASCER EM CRISTO
Eustáquio
18/07/2015
Amigo leitor,
O jornal Correio Braziliense é o mais famoso no Distrito Federal. Ontem, sexta-feira, dia 17 de julho do corrente ano, na página 5, ele trouxe uma matéria que transcrevo aqui, integralmente:
“JUSTIÇA CONDENA IGREJA RENASCER POR FIEL SOTERRADO
A Igreja Apostólica Renascer foi condenada a indenizar em R$ 15 mil um fiel que foi soterrado no desabamento de um templo na Zona Sul de São Paulo em janeiro de 2009. A vítima, que esperava o início do culto quando o teto da construção caiu, sofreu corte na cabeça e fratura no fêmur. A indenização cobre despesas e danos médicos. A decisão foi tomada pela 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.”
Resolvi, caro leitor, fazer uma pequena análise acerca dessa matéria para esclarecer alguns pontos.
Diz o jornal que um fiel cristão, em janeiro de 2009, aguardava o início do culto em um templo da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, sediado na Zona Sul de São Paulo. O fiel cristão estava ali, muito feliz, com sua Bíblia em uma das mãos. De repente, o teto do templo desaba, caindo sobre vários fiéis. Houve mortos e feridos. O jornal trata somente do caso de um dos fiéis que conseguiu escapar com um corte profundo na cabeça e uma fratura no fêmur.
Pois bem! Em primeiro lugar, o triste fato nos mostra que fiel religioso algum está a salvo em igrejas. Ao contrário dos falsos discursos religiosos, não existem entidades sobrenaturais “espirituais” que protegem templos. Como qualquer outro estabelecimento, igrejas sofrem incêndios e desabamentos, causando mortes e ferimentos aos fiéis (crianças, mulheres grávidas, idosos e deficientes físicos). Nenhum ser humano está livre da ocorrência de acidentes. Nenhum estabelecimento está protegido por entidades sobrenaturais “espirituais”. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, pregam falsamente aos fiéis que o Deus Javé protege o cristão, principalmente aquele que se encontra nas igrejas. Mas os fatos estão aí, provando facilmente a falsidade dos discursos de alguns religiosos. É fácil a gente ouvir líderes religiosos evangélicos afirmando aos fiéis que aqueles jovens que morreram queimados e sufocados naquela boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 2013, foram castigados pelo Deus Javé porque estavam cometendo vários pecados (consumo de bebidas alcoólicas, sexo e drogas). E os fiéis cristãos, em sua inocência, acreditam mesmo nesses discursos bobos, falsos e perversos.
Se os fiéis cristãos parassem um pouquinho para pensar, para raciocinar, para comparar fatos, iriam descobrir facilmente a falsidade dos discursos de alguns líderes religiosos. Ora, se aquelas 236 mortes principalmente de jovens foi comandada pelo Deus Javé em razão de eles estarem se divertindo, como explicar as mortes de fiéis cristãos que ocorrem dentro de igrejas, e não em boates? Será que o Deus Javé está também punindo cristãos justamente porque estão orando para ele em igrejas? Ora, as desgraças que acontecem em cabarés, prostíbulos, boates, cinemas, escolas e hospitais são as mesmas desgraças que acontecem em templos e igrejas. Ou seja, ninguém está a salvo. Não existem entidades sobrenaturais “espirituais” que protegem ou punem estabelecimentos de qualquer espécie. Tudo isso é invenção do homem em sua loucura, em sua crença religiosa.
Segundo o jornal, um fiel cristão da Igreja Apostólica Renascer em Cristo naquele dia, naquele momento, estava no templo, aguardando o início do culto. Ele não estava num cabaré, num prostíbulo, numa boate, num cinema. Ou seja, ele estava numa casa de oração. E o que aconteceu? Ora, o teto da igreja, da casa de oração, desabou, foi ao chão, causando mortes e ferimentos aos fiéis. O fiel, coitado, escapou por pouco. Teve um corte profundo na cabeça e uma fratura no fêmur. Outros não tiveram a mesma sorte, se é que podemos chamar a isso de “sorte”. Só faltou aparecer algum líder religioso evangélico para dizer que aqueles fiéis cristãos foram punidos pelo Deus Javé porque não estavam recolhendo o dízimo ou não estavam dando ofertas para a igreja.
Pois bem, caro leitor! Em segundo lugar, quero analisar o desespero do pobre fiel cristão que teve a cabeça e o fêmur atingidos pelo teto da igreja. Diz o jornal que esse pobre fiel cristão ganhou na Justiça. Ou seja, a Igreja Renascer em Cristo foi condenada a pagar a ele uma indenização. Veja, leitor amigo, que a decisão foi da 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. O que isso quer dizer? Ora, isso quer dizer que a Igreja Renascer em Cristo recorreu contra a primeira decisão que é dada por um juiz de Direito. Ou seja, a igreja recorre até o fim para tentar se livrar de uma responsabilidade que é apenas dela. Ora, leitor, quando uma igreja qualquer convida os fiéis para comparecerem a um de seus templos, ela deve se responsabilizar pela conservação física dos fiéis. Se um teto da igreja, ou uma parede dela, desaba sobre os fiéis, a igreja é a responsável pela tragédia. Ela deve indenizar os fiéis em razão dos danos causados. Essas despesas não podem ser debitadas na conta corrente do Deus Javé, nem nos paraísos fiscais, muito menos nos paraísos “espirituais”. E o que faz a Igreja Renascer em Cristo? Ora, ela recorre para adiar sua responsabilidade. Enquanto isso, o pobre fiel cristão, que contribuía com dízimos e ofertas, passa por um sofrimento atroz. Sua cabeça não será a mesma. Seu fêmur não será o mesmo. De um lado, uma igreja milionária. Do outro, um fiel pobre e necessitado. Quanta injustiça, não é mesmo, leitor?
Em terceiro lugar, caro leitor, quero analisar o valor da indenização. Diz o jornal que a Igreja Apostólica Renascer em Cristo foi condenada a pagar a importância de R$ 15.000,00 (quinze) mil reais. O que você, leitor, acha do valor da indenização? É justo ou injusto? Se você, leitor amigo, acha que esse valor é injusto, receba desde já meus sinceros parabéns. É injusto mesmo! E bote injustiça nisso! O que esse pobre fiel cristão, que teve sua cabeça cortada e seu fêmur fraturado, dentro do templo, vai fazer com apenas quinze mil reais? Com certeza, esse dinheiro não é suficiente nem para comprar um lote no céu. No Brasil, as indenizações fixadas pelas leis são uma vergonha. Se esse fato tivesse ocorrido, por exemplo, nos EUA, a igreja iria pagar, no mínimo, 1 milhão de dólares ao pobre fiel cristão. Só para você, leitor, ter uma idéia de como a coisa funciona nos EUA, há poucos dias, um norte-americano ganhou uma indenização de uma empresa no valor de 2 milhões de dólares apenas porque, ao tomar um café, ele não estava na temperatura ideal. Apenas por isso, o branquelo norte-americano embolsou 2 milhões de dólares. Imagine se ele tivesse saído daquele estabelecimento comercial com a cabeça cortada e o fêmur fraturado, como ocorreu com o fiel cristão no Brasil. O pobre fiel cristão quase morre no templo da Igreja Renascer, e só vai receber apenas a mísera quantia de quinze mil reais. Que absurdo! E o pior é que isso ainda vai demorar porque a Igreja Renascer ainda vai recorrer.
E, para terminar este artigo, os fundadores da Igreja Renascer em Cristo passaram por um vexame, nos EUA, que é do conhecimento público. Você, leitor, não sabe?
OBAMA E MUJICA: O CRISTÃO E O ATEU
Eustáquio
Hoje são 16 de dezembro de 2014, terça-feira.
É grande a falsa propaganda contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis. Como eles mentem! E mentem por má-fé e, em grau maior, por pura ignorância. O Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, por exemplo, em vários parágrafos (2123, 2124, 2125, 2126, 2140 e 2424), diz, entre outras coisas, que o ateísmo figura entre os mais graves problemas do nosso tempo. Que mentira! E as ovelhas, cegas pela fé e dominadas pelos pastores, propagam a mentira infame. Há alguns anos, o José Luiz Datena, apresentador do programa “Brasil Urgente”, exibido diariamente pela Rede Bandeirantes de Televisão, por pura ignorância, disse que os ateus, por não acreditarem em Deus, são pessoas sem amor, sem compaixão, que trazem a maldade no coração. Como se vê, o Datena não é uma pessoa dada a leituras. Se ele, por exemplo, já que é cristão, conhecesse profundamente a Bíblia, mudaria facilmente seu discurso.
A ignorância é uma das piores doenças do homem. O homem ignorante é um homem doente. E o que significa o vocábulo “ignorância”? Quer dizer falta de conhecimento! O homem ignorante, pois, é aquele que se expressa sobre algo sem ter noção do que está afirmando. Não busca a leitura, o estudo, a análise! Vai simplesmente soltando o que colocaram em seu cérebro sem a devida filtragem. O ignorante tem preguiça de ler, de se aprofundar num assunto, de dissecá-lo em seus pormenores. A leitura e o estudo são coisas horríveis para ele.
Na verdade, o ateísmo, por si só, nada tem a ver com maldade alguma. Ninguém é mau simplesmente por ser ateu. A maldade, a perversidade, a fraternidade, o amor, o respeito ao próximo, a corrupção e as várias formas de intolerância são elementos inerentes ao homem, ateu ou crente. Assim, existem ateus maus, perversos, corruptos, como também existem ateus bons, fraternos e amorosos. Da mesma forma, existem crentes maus, perversos, corruptos e estelionatários principalmente no exercício da fé. E existem também crentes bons, fraternos e amorosos.
Neste artigo, trago um exemplo cristalino, real, que comprova o que afirmei acima. Trata-se do presidente do Uruguai, José Mujica, um ateu convicto. No outro pólo, o presidente dos Estados Unidos da América do Norte, o cristão protestante Barack Obama. Portanto, um ateu e um cristão respectivamente. Como vivem os dois? O cristão protestante Obama vive muito bem, envolto em grande luxo. Tem um bom salário que lhe permite uma vida razoavelmente luxuosa. E o ateu José Mujica? Como vive? Ele recebe mensalmente R$ 26.000,00 (vinte e seis) mil reais. Ele recebe essa grana na boca do caixa? Não! Na boca do caixa bancário, o ateu Mujica só recebe R$ 2.600,00 (dois) mil e seiscentos reais. E o que ele faz com os 90% (noventa por cento) do seu salário? Eu, como sou cearense com orgulho, dou uma rapadura para quem adivinhar. Ora, o ateu Mujica doa quase todo o seu salário. Fica apenas com uma quantia ínfima. Já o cristão protestante Obama embolsa integralmente o seu salário. Não dá um centavo dele a ninguém. Percebeu, caro leitor, como os religiosos mentem aos fiéis quando dizem que o ateísmo é um grande mal! E as diferenças entre Obama e Mujica não se restringem apenas aos salários. O Obama, cristão, reside na Casa Branca, cercado de luxo e possui imóveis. E onde vive o ateu Mujica, presidente do Uruguai? Espera-se que ele também viva cercado de luxo, não é mesmo? Puro engano! O ateu vive numa chácara pobre na zona rural de seu país. Chácara pobre mesmo, com um cachorro vira-lata, ao lado de sua esposa que é senadora e que também doa quase todo o seu salário. Ou seja, o ateu vive na maior simplicidade. Domingo passado, dia 14, a Rede Bandeirantes de Televisão levou ao ar a entrevista com o José Mujica. O programa mostra o presidente com sua esposa, sua humilde chácara, o cachorro vira-lata, seu fusquinha velho, enfim, mostra a vida simples que o presidente ateu leva. O ateu Mujica é um exemplo de uma pessoa boa, íntegra, honesta. É considerado o presidente da república mais pobre de todos. E é um ateu! Percebeu, caro leitor, a propaganda falsa contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis?
E você pensa que as diferenças entre o cristão Obama e o ateu Mujica param por aqui? Deixe-me mostrar-lhe mais uma coisinha. E uma coisinha terrível. O cristão protestante Obama mantém pessoas presas há 13 anos na base naval de Guantánamo, na famigerada Cuba. E são pessoas presas sem, sequer, uma acusação formal. Ou seja, o cristão Obama mantém pessoas presas há 13 anos, sem acusação alguma, sem processo algum. Isso é, simplesmente, uma monstruosidade. Uma vergonha! Um ato hediondo contra os direitos humanos! Se fosse o Brasil, os EUA iriam protestar e não haveria ninguém preso nessas circunstâncias. Porém, como são os EUA... E essas pessoas há 13 anos vêm sofrendo todas as modalidades de tortura, a física (corporal) e a psicológica. E tudo isso é do conhecimento do cristão Barack Obama. Já no Uruguai, governado por um ateu, não há ninguém preso sem acusação formal. E mais um detalhe muito importante: semana passada, o cristão Obama, por pressão e a pedido do ateu Mujica, mandou para o Uruguai 6 (seis) presos de Guantánamo. Ou seja, o ateu Mujica, num gesto humano e solidário, recebeu em seu país seis ex-presidiários do cristão Obama. E eles estão no Uruguai, livres, podendo ir para onde quiserem. Empresários uruguaios, inclusive, já ofereceram empregos aos ex-torturados sem culpa do cristão protestante Obama.
Percebeu, leitor amigo, a propaganda falsa contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis?
Olá Sr Eustáquio. Parabéns pelo seu trabalho. Só queria falar que depois do dilúvio sobrou somente a família de Noé. Dai o que aconteceu com Adão e Eva teve que acontecer novamente com os descendentes de Noé.
UM ATEU E A IGNORÂNCIA RELIGIOSA
Eustáquio
26/02/2015
Sempre afirmo em meus vídeos e artigos que a religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição!
O homem adora ilusão! Adora fantasias! Adora superstição! Daí o sucesso mundial das religiões! E fazem sucesso também outras ilusões: astrologia, cartomancia, quiromancia, ufologia etc.
Como estou tratando de religião, amigo leitor, deixo de lado as outras fantasias. O homem, desde os tempos mais remotos, cria religiões, ou seja, cria sistemas de crenças. E cria também os deuses equivalentes a essas religiões. E cria também os rituais religiosos. E, como o homem em cada sociedade vê o mundo sob ângulo diferente, passa a criar religiões diferentes, deuses diferentes, rituais diferentes etc. Você está entendendo, leitor amigo? O que escrevo aqui é produto de estudo científico. É uma certeza sociológica. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem num determinado agrupamento social.
Cada grupo social, cada sociedade, vê suas criações como as corretas. Cada sociedade, pois, vê o seu deus como o verdadeiro, ou os seus deuses como os verdadeiros. Cada sociedade vê sua religião como a verdadeira, ou suas religiões como as verdadeiras. Cada sociedade vê seus rituais religiosos como os verdadeiros. A cegueira religiosa de uma sociedade não permite que ela veja que existem outras sociedades com deuses e religiões diferentes. E daí surge a intolerância religiosa, ou seja, a não aceitação dos deuses de outras sociedades, a não aceitação das religiões de outras sociedades. Como exemplo bem claro e atual, a gente vê o grupo religioso islâmico denominado Estado Islâmico (EI) torturando e matando inúmeros cristãos na terra da Bíblia, ou seja, no Oriente Médio. Ou seja, integrantes radicais de uma religião monoteísta (Islamismo) não suportam a crença religiosa de integrantes de outra religião monoteísta (Cristianismo). Para esses integrantes radicais do Islamismo, a religião certa é a deles, o profeta certo é o Maomé, o deus certo é o Alá e o livro certo é o Corão. Percebeu, leitor, como cada sociedade vê suas criações como as corretas, em detrimento das outras?
Stephen Batchelor é um escocês. Nasceu, pois, na Escócia, em 1953. E mora hoje na França. Com 18 anos de idade, deixou a Inglaterra e juntou-se à comunidade que cercava o Dalai Lama em Dharamsala, na Índia. E ali virou monge budista em 1974. Especializou-se nas tradições tibetana e zen do budismo. E abandonou a vida monástica em 1984. Ou seja, ele tem uma jornada de 37 anos pela tradição do budismo. É autor de vários livros e atualmente ensina filosofia budista e meditação no mundo inteiro. Em seu livro “Confissões de um ateu budista”, editora Pensamento, 1ª edição, 2012, página 21, entre outras coisas, Stephen Batchelor escreve:
“Os lamas tibetanos tinham uma visão de mundo totalmente contrária àquela em que eu havia sido criado. Recebendo toda a sua educação nos mosteiros do antigo Tibete, nada sabiam das descobertas das ciências naturais. Ignoravam por completo as modernas disciplinas da cosmologia, física e biologia. Também não tinham notícia das tradições literárias, filosóficas e religiosas que floresciam fora de sua terra. Para eles, todo o conhecimento necessário aos seres humanos já fora ensinado séculos antes pelo Buda e seus discípulos, ficando preservado no Kangyur e no Tengyur (o cânone budista tibetano). Ali se aprende que a Terra é um continente triangular num vasto oceano dominado pelo formidável monte Sumeru, em torno do qual o Sol, a Lua e os planetas orbitam. Impulsionados pelas forças das boas e más ações cometidas ao longo de incontáveis existências anteriores, os seres vão renascendo como deuses, titãs, humanos, animais, fantasmas e criaturas demoníacas até terem a sorte de conhecer e pôr em prática as lições do Buda. (...) Entre todas as religiões do mundo, acreditam que só o budismo seja capaz de pôr fim ao sofrimento. E, entre as várias espécies de budismo, a mais eficaz, rápida e completa é a preservada no Tibete. Entre todas as religiões do mundo, acreditam que só o budismo seja capaz de pôr fim ao sofrimento. E, entre as várias espécies de budismo, a mais eficaz, rápida e completa é a preservada no Tibete.”
Você, distinto leitor, entendeu o que escreve acima o doutor em budismo? Ele mostra acima, claramente, o choque que ele sentiu quando deixou a Inglaterra com rumo à Índia. A Inglaterra é uma sociedade. A Índia, outra sociedade. E, obviamente, sociedades muito diferentes. Daí o choque sentido pelo intelectual Stephen Batchelor. Ele estava em seu mundo, em sua cultura, e, de repente, é remetido para um mundo diferente, uma cultura diferente. E aí ele mostra seu encontro com o Budismo.
O Budismo é mais uma religião, obviamente, criada pelo homem. Como sempre digo, o homem cria deuses e religiões. Pois bem! Stephen Batchelor dá um quadro aqui da ignorância religiosa. Ao entrar no mundo dos lamas do budismo tibetano, ele percebeu que aqueles religiosos tinham uma visão completamente diferente da do mundo em que ele vivia, ou seja, a visão do mundo inglês. Stephen viu que aqueles religiosos viviam presos a seu mundo, com a visão errônea acerca do Universo. Os lamas tibetanos, mergulhados em seu mundo, estavam alheios às recentes descobertas da Ciência que se verificavam em toda a Europa e América. Eles, lamentavelmente, viviam isolados do mundo. Para aqueles lamas tibetanos, a verdade era aquela propagada por Buda e seus discípulos. Não estavam nem aí para a cosmologia, física, biologia etc. Ou seja, viviam num estado de completa ignorância científica.
Ora, esse comportamento dos lamas tibetanos é comum no mundo religioso. Como disse, cada sociedade cria seus deuses, suas religiões, seus dogmas, e vê cada um como o verdadeiro. A “verdade”, no mundo religioso, é aquela propagada pelos líderes religiosos. E não há verdade ali! Enquanto a “verdade” religiosa permanece parada, estática, o mundo evolui, com as descobertas principalmente científicas. Veja, leitor, o que o Stephen Batchelor diz quase no finalzinho:
“Entre todas as religiões do mundo, acreditam que só o budismo seja capaz de pôr fim ao sofrimento. E, entre as várias espécies de budismo, a mais eficaz, rápida e completa é a preservada no Tibete.”
Entendeu, leitor, o que o mestre está afirmando acima? Ora, ele está dizendo o óbvio: cada sociedade cria seus deuses e religiões, e os vê como os únicos verdadeiros. Aqueles lamas tibetanos veem o Budismo tibetano como o único verdadeiro. Por quê? Porque é a religião deles. E os outros lamas budistas que não são tibetanos? Para aqueles, esses estão equivocados. Viu aí, caro leitor, o que é a ignorância religiosa?
A mesma coisa ocorre em qualquer religião: no Islamismo, Cristianismo, Judaísmo, Hinduísmo etc. Você, leitor, viu acima que há várias espécies de Budismo. E cada espécie se considera a correta, a certa, em detrimento das outras. No Cristianismo, a mesma coisa. Há várias espécies de Cristianismo em todo o planeta Terra. O Cristianismo está espalhado em milhares de denominações. E cada uma se considera a verdadeira, em detrimento das outras. É um verdadeiro samba do crioulo doido, o que é uma característica das religiões. Os cristãos católicos apostólicos romanos vêem sua religião como a verdadeira. Já os cristãos ortodoxos dizem que sua religião é que é a verdadeira. E como são diferentes! E as diferenças são mais gritantes quando se comparam o cristianismo católico com o protestante. Até as Bíblias são diferentes! E o cristianismo protestante, da mesma forma, se esfacela em milhares de denominações distintas. E, pior ainda, quando se comparam Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Aí a coisa fica mais feia ainda!
Stephen Batchelor, como você, leitor, viu acima, sentiu um choque quando viu a visão errônea de mundo daqueles lamas tibetanos. Aqueles lamas botaram na cabeça que as lições de Buda e de seus seguidores mostravam a verdade sobre o Universo. Ou seja, eles não estavam a par das descobertas científicas que contrariavam seus conceitos. Pois a mesma coisa, leitor amigo, ocorre, por exemplo, no mundo cristão. A Bíblia, por exemplo, está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas e erros de toda espécie (cosmológico, físico, biológico etc.). Porém, os fiéis, aqueles que vão a igrejas, acreditam piamente no texto bíblico. Ou seja, os lamas tibetanos e os cristãos se equivalem na ignorância religiosa.
E o mestre budista Stephen Batchelor, no finalzinho, diz:
“EU ACREDITAVA NISSO”
Ou seja, acreditava, mas não acredita mais!
sou leigo no assunto ,mais ficaria maravilhado se meu gato falasse comigo ,quem é pensador intende o que to falando ,É um princípio básico de justiça que o inocente não será punido pelos erros do culpado. Nenhum ser racional preocupado com a justiça pune um inocente pelos crimes ( reais ou imaginários) de outra pessoa. O deus bíblico continuamente quebra este princípio e vez após vez pune um inocente pelos pecados de outros. De fato isso é tão presente que toda a religião judaico-cristã está baseada na idéia de expiação dos culpados pelo sangue dos inocentes..
AUGUSTO CURY E JESUS CRISTO
ruclips.net/video/f8rlJ18bjxk/видео.html
ruclips.net/video/_zNXw8tQ36s/видео.html
ruclips.net/video/0A7K-ORS3lA/видео.html
ruclips.net/video/6sXFFI7yJJ0/видео.html
ruclips.net/video/CPbwzvjsFoM/видео.html
ruclips.net/video/EFgP9pYC3uk/видео.html
ruclips.net/video/5ST9IoDbPqc/видео.html
ruclips.net/video/jXXpTRvmxNI/видео.html
ruclips.net/video/ghcKf510ntE/видео.html
ruclips.net/video/gWqX4frde_0/видео.html
ruclips.net/video/7FFeZxJabiw/видео.html
ruclips.net/video/6GjStcGCStw/видео.html
ruclips.net/video/IK-TyqRuWtg/видео.html
ruclips.net/video/iK3tYp46LEo/видео.html
ruclips.net/video/YP8EtvisOfc/видео.html
ruclips.net/video/dvL7iXzfLlw/видео.html
ruclips.net/video/WDYWNRIPNO0/видео.html
ruclips.net/video/DHGGangfUr0/видео.html
ruclips.net/video/yucnBf0Hs54/видео.html
ruclips.net/video/xarKYeR7W7Q/видео.html
ruclips.net/video/dL5w4dWQmDE/видео.html
ruclips.net/video/bn1MidzBJ00/видео.html
ruclips.net/video/lC9J2KI4Yio/видео.html
ruclips.net/video/XBdACvnBTkQ/видео.html
ruclips.net/video/w6rMMgT4SJo/видео.html
ruclips.net/video/AneYkr7_vY0/видео.html
ruclips.net/video/CtfWK81wKIQ/видео.html
ruclips.net/video/6PcL5qLm3xA/видео.html
ruclips.net/video/rxl20IAFjLY/видео.html
ruclips.net/video/80drZH7rjj8/видео.html
ruclips.net/video/8s7IiC4B7fA/видео.html
ruclips.net/video/qCHW58SbUTo/видео.html
ruclips.net/video/vScUDB1UblI/видео.html
ruclips.net/video/aNmsZNipZ0c/видео.html
ruclips.net/video/_27VVz6jap4/видео.html
ruclips.net/video/NeNWd7cnhQw/видео.html
ruclips.net/video/jQ12XJBuUj8/видео.html
ruclips.net/video/oLceoZujsf0/видео.html
ruclips.net/video/JqNYIHgAmUI/видео.html
ruclips.net/video/7wnqpT8n9o0/видео.html
ruclips.net/video/eaZpgXSh1dc/видео.html
ruclips.net/video/M8X_b0bTeSo/видео.html
ruclips.net/video/wNSLOi7KTMA/видео.html
ruclips.net/video/a69bTggyhZI/видео.html
Gosto das informações , apesar de ateu conhece a Bíblia mais q a maioria dos fiéis
A história da maçã é uma pura safadeza, o Adão comeu a Eva e a maçã de sobremesa !
Eustáquio, cada amigo a resposta sobre o mistério da Shmmitah? Como pode um acontecimento bíblico, o qual o amigo nega, ter tanta influência nos dias atuais? Ainda aguardo o amigo me passar a própria visão.
Bom, quem deu deslike no vídeo, consegue explicar? Se for tirar conclusões de outros livros, irá desmoralizar totalmente a bíblia, pode a palavra de deus, ser "cortada", "retirada"?
Os cristãos eram proibidos de ler a Bíblia
Inacreditável, mas verdadeiro. Em alguns períodos, traduzir a Bíblia para uma língua compreensível pelo povo era um crime que podia custar a vida.
Ter o Evangelho em casa era proibido a quem não fosse sacerdote.Judeus, cristãos e muçulmanos são chamados também de "povos do Livro", pois baseiam a própria fé, os próprios preceitos e hábitos em textos ditados (ou inspirados) por Deus.
De acordo com essas religiões, o fiel não só tem o direito, como o "dever" de ler, estudar e entender as Escrituras. Por exemplo, no mundo protestante, a leitura e o conhecimento da Bíblia representam uma tradição.
Já no mundo católico, apenas há algumas décadas os altos escalões da Igreja levantaram a questão de uma "alfabetização bíblica" dos fiéis. Essas diferenças culturais têm causas históricas precisas.O problema das religiões baseadas em uma revelação escrita é a língua.
O que acontece quando uma crença desse tipo se difunde entre outros povos ou quando, no próprio local em que nasce, a evolução natural no decorrer dos séculos faz a linguagem mudar?
Acontece, de forma banal, que a Revelação corre o risco de não mais ser compreendida pela maior parte dos crentes.
A Bíblia dos Setenta e a Vulgata
Antes mesmo do nascimento de Cristo, os judeus, que tinham várias comunidades espalhadas por todo o oriente helênico, precisavam enfrentar esse exato problema. A Bíblia
( bíblia , que, em grego, significa "livros"), sendo na maior parte escrita em hebraico,
1
não era de fácil compreensão para muitos judeus, principalmente os de segunda ou terceira geração,que não dominavam mais a língua de seus antepassados.
Além disso, havia muitos "gentios" (ou seja, "não-judeus") de língua grega que se aproximavam com curiosidade do culto judaico.
Assim, no século III a.C., a comunidade judaica de Alexandria, no Egito, traduziu as Escrituras do hebraico para o grego, produzindo aversão conhecida como "Bíblia dos Setenta", pois setenta eruditos teriam trabalhado em sua tradução, pelo que diz a tradição.
Séculos depois, em Roma, quando o cristianismo já estava difundido no Ocidente e tinha se tornado religião de Estado, surgiu o mesmo problema.
A Bíblia dos cristãos (ou pelo menos dos adeptos da Igreja "oficial") era composta pelo "Antigo Testamento" (ou seja, a velha Bíblia judaica, já traduzida para o grego) e o "Novo Testamento", uma coleção de vários
textos (Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, Atos dos Apóstolos, Epístolas, Apocalipse de João) escritos em grego.São Jerônimo (347-420)
traduziu para o latim - a língua mais difundida nos territórios ocidentais do Império Romano - a Bíblia cristã. Ainda hoje, a versão por ele traduzida é conhecida com o nome de Vulgata
(ou seja, "popular", "acessível", "divulgada").São Jerônimo viu-se diante de questões complexas e perigosas de tipo filológico e teológico, como a adoção do cânone.
De fato, os judeus completaram o cânone bíblico séculos após a tradução dos Setenta, excluindo vários livros já presentes na edição alexandrina(Tobias, Judite I e II, Macabeus, Baruc e Lamentações de Jeremias, Sabedoria, Eclesiástico,partes de Ester e de Daniel). No final, Jerônimo decidiu incluir em sua tradução os livros já presentes na tradução dos Setenta, embora não considerando todos eles canônicos.
A questão do cânone bíblico está em aberto até hoje. Os católicos (apenas do parecer contrário de Jerônimo) consideram sagrados todos os livros contidos na Vulgata
. Os protestantes, por outro lado, consideram o Antigo Testamento como cânones bíblicos mais restritos, e, de acordo com as várias crenças, ou mantiveram livros não canônicos como"apócrifos" ou os arrancaram de suas Bíblias.
Mais ou menos nos mesmos anos, o bispo ariano Wulfila realizou um feito parecido,inventando um novo alfabeto para traduzir a Bíblia para o godo e torná-la, assim, acessível aos povos germânicos.
Um século depois, São Patrício difundiu o Evangelho em língua celta, para cristianizar a Irlanda.
2
Muito mais tarde, São Cirilo sistematizou o alfabeto glagolítico,antepassado do atual cirílico, para difundir sua fé entre os povos eslavos.Com a queda do Império Romano do Ocidente, o latim foi caindo em desuso e, na
Europa, nasceram as chamadas línguas "vulgares", das quais derivam nossas atuais línguas nacionais.
No início do século XI, na Europa, o latim só era falado de fato por doutores e juristas, uma língua desconhecida pelas pessoas comuns
Bíblia - heresia
Pareceria lógico, portanto, que a Igreja da época promovesse energicamente a tradução da Bíblia para as novas línguas nacionais, de modo que os fiéis pudessem, se não estudá-las (pouquíssimos sabiam ler e escrever), pelo menos ouvi-la em uma língua compreensível.
Mas não. Pelo contrário, a partir do século XIII, todas as tentativas de tornar as Escrituras compreensíveis para o povo foram condenadas e seus artífices foram perseguidos. Por quê? Os hereges e aqueles que contestavam o poder da Igreja utilizavam as Sagradas Escrituras para demonstrar para o povo como a Igreja oficial havia se distanciado do mandamento evangélico originário de pobreza e humildade.
Em 1199, o papa Inocêncio III (o promotor da Cruzada contra os cátaros) lançou-se contra os leigos, homens e mulheres, que "em reuniões secretas chamaram para si o direito de expor os escritos e pregar uns aos outros".
3
Em 1229, o Concílio de Toulouse, convocado no sul da França, onde haviam sido exterminadas dezenas de milhares de hereges, proibiu que os leigos possuíssem e lessem a Bíblia, especialmente aquela em língua vulgar, com exceção dos Salmos e dos passos contidos nos breviários autorizados.
4
De fato, o estudo e a pregação da Bíblia eram atividades reservadas ao clero. Os que ousavam infringir o status quo
corriam o risco de ser acusados de heresia e mandados para a fogueira.
É possível até afirmar que, a partir dessa época, não houve mais processo contra hereges em que os réus não fossem acusados também de "tradução e leitura não autorizada dos Evangelhos".
A invenção da prensa e as novas proibições
Em meados do século XV, Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis, e a primeira obra a ser produzida com o novo sistema foi exatamente a Bíblia. "A invenção da prensa e o uso do papel contribuíram para aumentar a difusão dos livros, tornando a heresia mais difícil de ser controlada.
De fato, enquanto queimar um manuscrito herético produzido através de um cansativo trabalho de cópia que durava semanas ou meses podia significar a anulação completa daquela expressão de pensamento heterodoxo específico - especialmente se, junto com o manuscrito, seu dono também acabava na fogueira -, destruir todas as cópias de uma edição feita na prensa parecia quase impossível."
5
Em 1492, os bastante cristãos reis da Espanha proibiram a tradução da Bíblia em língua vulgar. No início do século XVI, uma tradução francesa do Novo Testamento fez tanto sucesso que alarmou a Faculdade de Teologia de Paris e levou o Parlamento, em 1526, a ordenar, por força de lei, a apreensão de todas as traduções bíblicas e a proibir que os tipógrafos as imprimissem no futuro.
6
Quando Lutero começou a traduzir a Bíblia em alemão (e outros, animados com seu exemplo, fizeram o mesmo nas várias línguas nacionais), o alto clero católico o acusou de golpe.
Eis o que escreveu uma comissão de prelados sobre o assunto, em um relatório enviado ao papa em 1553:
É preciso fazer todos os esforços possíveis para que a leitura do Evangelho ' seja permitida o mínimo possível... O pouco que se lê na missa já basta, que ler mais do que aquilo não seja permitido a quem quer que seja.
Enquanto os homens se contentaram com aquele pouco, os interesses de Vossa Santidade prosperaram, mas quando se quis ler mais, começaram a ficar prejudicados.
Em suma, aquele livro [o Evangelho] foi o que, mais que qualquer outro, suscitou contra nós aqueles turbilhões e tempestades em que por pouco não nos perdemos inteiramente.
E se alguém o examinar inteira e cuidadosamente e depois comparar as instruções da Bíblia como que se faz nas nossas igrejas, perceberá logo as divergências e verá que nossa doutrina muitas vezes é diferente e, mais ainda, contrária ao texto:
o que quer que o povo entendesse, não pararia de reclamar de nós até que tudo fosse divulgado, e então nos tornaríamos objeto de desprezo e de ódio de todo o mundo.
Por isso, é preciso tirar a Bíblia da vista do povo, mas com grande cautela, para não dar ensejo a tumultos.
7
Estranhamente, a Itália da época estava em condições melhores do que outros países europeus. Lá, no final do século XV, já haviam se difundido várias divulgações dos livros sagrados, antecipando-se às traduções em alemão e francês, e outras foram lançadas nas décadas seguintes, encontrando um notável sucesso de público.
Depois da explosão do cisma luterano, as autoridades eclesiásticas adotaram um comportamento ambivalente sobre as traduções italianas das Escrituras. De um lado,toleravam-nas com reserva, tendo em vista a grande requisição dos fiéis (até os analfabetos podiam conhecer seu conteúdo, pedindo que alguém o lesse).
Do outro, a posse e a leitura de uma Bíblia em língua vulgar podiam levantar suspeitas de heresia. Foi, por exemplo, o caso do pintor Riccardo Perucolo, condenado pela Inquisição, que confessara calmamente ao juiz que lia o Novo Testamento para entender melhor os sermões do padre.
As traduções do Antigo e do Novo Testamento fizeram tanto sucesso entre o povo e as mulheres de todas as condições sociais que alarmaram as autoridades eclesiásticas. "Qualquer um de nós quer as condições, seja fêmea ou macho, idiota (analfabeto) ou letrado, para entender as muitas profundas questões da teologia e da escritura divina", escreveu,escandalizado, uma testemunha da época.
E outro intelectual lamenta que "aos impuros,soldados, vendedores de ferro-velho, açougueiros, tintureiros, batedores de lã, pedreiros e ferradores [conferissem, junto com as mulheres, o direito de] expor a Escritura, falar de algo tão importante e ler para os prelados da Igreja" (Fragnito, 1997, p. 73).
A Bíblia na fogueira
Em 1558, o inquisidor de Veneza proibiu que os tipógrafos da cidade imprimissem traduções da Bíblia em língua vulgar.O Índex (lista de livros que os católicos eram proibidos de ler ou possuir, salvo com permissão especial da autoridade eclesiástica), de 1559, vedava de forma peremptória que qualquer pessoa imprimisse, lesse ou possuísse uma Bíblia traduzida em qualquer língua vulgar, salvo se permitido pela Santa Inquisição de Roma.
Edições posteriores do Índex revogaram pelo menos parte da proibição, que foi mantida, no entanto, por prelados mais zelosos.Em 1571, o bispo de Cagli e Pergola proibiu que as clarissas do mosteiro de Monteluce lessem a Bíblia em italiano.
O novo Índex, de 1596, revalidou a proibição. "A Igreja tentava, com uma operação sem precedentes, suprimir qualquer traço residual do texto sagrado em italiano." (Fragnito,1997, p. 197.) Nas décadas que se sucederam, centenas de Bíblias e Evangelhos proibidos foram recolhidos em igrejas, conventos e residências privadas, e queimados.
Tratava-se não só de obras escritas por hereges e protestantes, mas também de traduções aprovadas e comentadas por eclesiásticos católicos.
Em 1605, o embaixador veneziano Francesco Contarini, defendendo a causa da Sereníssima, ameaçada por um interdito papal, afirmou que os teólogos venezianos não atacavam a Santa Sé em seus sermões, mas se limitavam a expor passagens das Escrituras. O papa Paulo V então rebateu: "Não sabeis (como) a leitura da Escritura estraga a religião católica?" (Fragnito, 1997, p. 130.
Seria preciso esperar até 1758 para rever na Itália traduções das Sagradas Escritura sem língua vulgar
pt.scribd.com/doc/140859701/Jacopo-Fo-Os-cristaos-eram-proibidos-de-ler-a-Biblia
porra Eustáquio esses evanjegues não tem jeito não
Arrocha doido, doido. Tu tá doido bicho doido.
EUSTÁQUIO544
RELIGIÃO: A MAIOR ILUSÃO HUMANA!
VÍDEOS: ruclips.net/user/eustaquio544videos
BLOG: . eustaquio544.blogspot.com.br
Suas explicações são claras e objetivas... parabéns 👏 realmente essa lenga lenga de Adão e Eva não passa de besteira...mentiras contadas pra iludir...
Valeu, CARLOS!
QUER FICAR MAIS POR DENTRO VEJA ISSO: www.assuntospolemicosdabiblia.com/os-filhos-de-adao-e-eva-no-eden/
sou cristao mas acho importante estudar ambos os lados, nao comcordo e nem discordo ,mas tudo tem que ser argumentado , esse e a essencia da filosofia
JESUS ESTÁ VOLTANDO!
Eustáquio
24/01/2015
Com certeza, você, leitor amigo, ouve constantemente a frase que figura como título deste artigo, não é mesmo? “Jesus está voltando!”, dizem os cristãos. E também você, leitor, lê a mesma frase gravada em pedaços de madeira fixados em árvores e postes à margem das estradas brasileiras, não é mesmo?
Você sabe, caro leitor, por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? E sabe também desde quando eles dizem isso? Se você, leitor, não sabe, então vai ficar sabendo agora. A volta de Jesus é uma das maiores superstições do Cristianismo.
A primeira pergunta é: por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando porque o Cristianismo é uma religião apocalíptica. Apenas por isso! E o que é uma religião apocalíptica? Religião apocalíptica é aquela que prega o fim do mundo, com a vitória do Bem contra o Mal. Entendeu, caro leitor? Todas as religiões são apocalípticas, iguais ao Cristianismo? Não, claro que não! Existem milhares de religiões que não são apocalípticas. O Budismo, por exemplo, é uma delas. Entendeu, leitor?
A segunda pergunta é: desde quando os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta também é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando desde a época do início do movimento cristão. Ou seja, há dois mil anos, os cristãos propagam essa superstição cristã. A idade dessa superstição cristã é a mesma idade do próprio Cristianismo. Você está entendendo, leitor?
Bem! Na Bíblia cristã, e apenas nela, existe o Cristianismo. E ele se localiza no Novo Testamento. O que está escrito ali é uma variedade de lendas, mitos, alegorias, fantasias etc. Para entender esse processo, é preciso ler e estudar essa literatura com os olhos do passado. São escritos que datam de dois mil anos, numa região marcada pela pobreza e analfabetismo, daí as fantasias, superstições, enfim, profunda ignorância daquele povo. Naquela época, o povo, em completo atraso, via deuses e demônios em tudo. E, nesse clima, surgiram os cristãos, que também eram pessoas pobres e analfabetas. E, nesse mundo de ignorância, eles pregavam o fim do mundo, evento em que as forças do Bem derrotariam as forças do Mal. E qual seria a época em que ocorreria o tão propagado “fim do mundo”? Ora, os cristãos esperavam o fim do mundo para aquela própria época, ou seja, o fim do mundo iria ocorrer naquele tempo, naquela geração. E você, leitor, deve perguntar onde está escrito isso no Novo Testamento, não é mesmo? Pois bem! Abra, pois, sua Bíblia cristã, e leia o que está escrito em Marcos 8: 38, e 9:1):
“Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.
Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus.”
Percebeu, agora, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo, para aquela época? Nessa passagem bíblica, cheia de fantasias, Jesus diz a seus discípulos que o reino de Deus, com o Filho do Homem à frente e os anjinhos, chegará naquele tempo, afirmando também que alguns daqueles discípulos veriam essa glória em vida. Você está entendendo, leitor? Pois bem! Só que essa superstição cristã não ocorreu como prometido por Jesus. Jesus morreu, todos os discípulos morreram, e o fim do mundo não ocorreu! E a mesma fantasia do fim do mundo para aquele tempo está também, mais à frente, no mesmo livro de Marcos, capítulo 13, versículos 24-27 e 30:
“24 Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade,
25 as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.
26 Então, verão o Filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória.
27 E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu.
30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isso aconteça.”
Viu aí, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo? Para a época em que eles viviam? Nessas passagens bíblicas, também lotadas de fantasias, Jesus fala acerca da vinda do Filho do homem, do fim do mundo. Jesus diz que o Filho do homem virá nas nuvens com grande poder e glória, afirmando também que aquela geração, a sua geração, veria a tudo isso. Ou seja, que alguns de seus discípulos e o resto do povo veriam o Filho do homem nas nuvens com anjinhos celestiais. Só que Jesus morreu, os discípulos morreram, aqueles povos morreram, várias gerações desapareceram, e nada de fim do mundo! Você entendeu, leitor? Como afirmei acima, a superstição cristã do fim do mundo tem a mesma idade do próprio Cristianismo!
Veja, leitor, mais um detalhe: o Evangelho de Marcos é o mais antigo dos quatro. E, no mais antigo, a vinda do Filho do homem era esperada para aquele tempo, como você viu acima. Já que o fim do mundo foi um tremendo fracasso, nos escritos cristãos posteriores ao Evangelho de Marcos, escribas cristãos jogaram para o futuro novamente a conversa fiada do fim do mundo.
E até hoje, ano 2015, os cristãos dizem que o fim do mundo está chegando! Ora, essa superstição data de dois mil anos! E vai durar enquanto houver o Cristianismo. Daqui, por exemplo, há cem anos, eu não estarei vivo, e você, leitor, também não! Porém, os cristãos dessa época dirão a mesma coisa: que Jesus está voltando!
E Jesus, obviamente, jamais voltará!
***** Valeu, RASSIER! E tudo o que escrevo é do conhecimento de historiadores sérios de religião e de teólogos sérios. Essa verdade não chega ao conhecimento dos fiéis, daqueles que vão a igrejas. Mas estou fazendo a minha parte. Um abraço!
eustaquio544 Ele vai se hospedar no vaticano e depois dará uma entrevista ao mundo.
Pericles Aguiar PÉRICLES, seu senso de humor é extremo. Um abraço!
Boa explicação se todos nós segue a biblia é fato que tem que ter alguem que tem a mente mais aberta quem nem o professor estaquio é. Que ja jamais pensava nisso
ouve um tempo em que eu não intendia e acreditava e achava tudo lindo e maravilhoso
kk hoje vejo como uma história no mínimo criativa
+Peterson França São lendas bíblicas. Criativas porque foram criadas pelo povo hebreu. O problema é que líderes religiosos deturpam o texto bíblico. Um abraço!
Que história infantil e cheia de lacunas.
Um abraço!
A BÍBLIA E O MILLÔR FERNANDES
Eustáquio
10/1/2016
Caro leitor,
Millôr Fernandes (1923-2012) foi humorista, desenhista, escritor, poeta, tradutor, dramaturgo, jornalista e outras coisas mais. Tinha um cérebro privilegiado, ou seja, usava-o para raciocinar, e não apenas para separar as orelhas, como muitos o fazem. Em seu maravilhoso livro “Millôr Definitivo --- A Bíblia do Caos, L&PM Pochet, 2002, página 56, entre outras coisas, escreve o seguinte:
“Se a Bíblia tivesse sido submetida aos críticos, todos teriam achado subliteratura sem pé nem cabeça. No princípio era a verba.”
O humor inteligente do Millôr Fernandes contagiava a todos. Veja acima, caro leitor, que ele criou a expressão “No princípio era a verba”, fazendo referência à passagem bíblica “No princípio era o Verbo”, contida no evangelho atribuído a João, capítulo 1, versículo 1. Qual o significado da palavra “verba” usada por ele? Dinheiro, caro leitor! Grana! E por que Millôr fez isso? Ora, porque ele, como era estudioso e muito inteligente, via às claras a exploração financeira praticada por líderes religiosos sobre os fiéis por meio de dízimos, ofertas e doações.
Millôr também afirma acima que, se a Bíblia tivesse sido submetida aos críticos, todos teriam encontrado nela subliteratura sem pé, nem cabeça. E não só em relação à Bíblia, mas também em outros livros religiosos. Millôr faleceu em 2012, portanto, há 6 anos. Assim, em sua época, ele já sabia acerca dos estudos críticos acerca da Bíblia. No fundo, ele faz alusão ao passado em que ninguém podia criticá-la. Ou seja, no mundo antigo, quando a Igreja Católica Apostólica Romana dava as cartas, jamais alguém ousaria criticar a Bíblia, duvidar dela. Como exemplos, veja os casos de Giordano Bruno (1548-1600) e de Galileu Galilei (1564-1642). Havia até a expressão latina “Roma locuta, causa finita”. Ou seja, o Vaticano falou, então a causa está terminada. Não há mais o que discutir. E ai daquele que ousar contrariar a Bíblia. Giordano Bruno, coitado, foi assado vivo numa fogueira. Por pouco, Galileu Galilei não teve o mesmo fim. Só escapou da fogueira, porque foi obrigado a dizer que sua teoria heliocêntrica estava errada, mesmo sabendo que ela estava correta. Triste e hedionda época, não é mesmo, caro leitor?
Hoje, a coisa não funciona assim. O mundo evoluiu. E o mundo ocidental mais ainda. Brasil, França, Estados Unidos da América do Norte, a própria Itália, Canadá, Portugal e Espanha são provas dessa evolução. Reina a liberdade de crença e reina também a liberdade de expressão. Atualmente, em faculdades sérias de teologia, são feitos estudos críticos acerca da Bíblia, mas os estudiosos não vão mais para as fogueiras “santas”.
Sabe-se hoje, por exemplo, que a Bíblia é um conjunto de livros de caráter essencialmente religioso, e não histórico. Ou seja, mais lendas, mais mitos, mais alegorias, mais fábulas, mais hipérboles, que propriamente fato histórico. No fundo, como diz Millôr Fernandes, é “subliteratura sem pé nem cabeça”. Por que “sem pé nem cabeça?” Porque os relatos lendários bíblicos sepultam tudo aquilo que os crentes na Bíblia dizem sobre ela. Além disso, esses relatos são ingênuos, excessivamente infantis, frutos da imaginação de um povo que viveu há séculos num mundo marcado profundamente pela ignorância e analfabetismo.
Termino este artigo, com mais um humor de Millôr Fernandes. Veja, caro leitor, o epitáfio que ele criou para sua falecida esposa (brincadeira dele):
“AQUI JAZ MINHA MULHER
QUE PARTIU PARA O ALÉM.
AGORA ELA DESCANSA EM PAZ
E EU TAMBÉM.”
+eustaquio544 Obg gosto muito dos seus videos :D
+Raul8 Seixas Obrigado!
cara voce e dez
Valeu amigo, as vezes fico a me perguntar como era a cobra antes de deus castiga-la com a quelas palavras:tu irá rastejar e comer poeira.Ai eu pergunto: como ela se aproximou de Eva,veio pinotando,como diz o matuto. Valeu continue com seus vídeos são muito bom.
Pois é,FRANCISCO! Só uma cobra que os cristãos (Novo Testamento) transformaram no SATANÁS. Que loucura!
OBAMA E MUJICA: O CRISTÃO E O ATEU
Eustáquio
Hoje são 16 de dezembro de 2014, terça-feira.
É grande a falsa propaganda contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis. Como eles mentem! E mentem por má-fé e, em grau maior, por pura ignorância. O Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, por exemplo, em vários parágrafos (2123, 2124, 2125, 2126, 2140 e 2424), diz, entre outras coisas, que o ateísmo figura entre os mais graves problemas do nosso tempo. Que mentira! E as ovelhas, cegas pela fé e dominadas pelos pastores, propagam a mentira infame. Há alguns anos, o José Luiz Datena, apresentador do programa “Brasil Urgente”, exibido diariamente pela Rede Bandeirantes de Televisão, por pura ignorância, disse que os ateus, por não acreditarem em Deus, são pessoas sem amor, sem compaixão, que trazem a maldade no coração. Como se vê, o Datena não é uma pessoa dada a leituras. Se ele, por exemplo, já que é cristão, conhecesse profundamente a Bíblia, mudaria facilmente seu discurso.
A ignorância é uma das piores doenças do homem. O homem ignorante é um homem doente. E o que significa o vocábulo “ignorância”? Quer dizer falta de conhecimento! O homem ignorante, pois, é aquele que se expressa sobre algo sem ter noção do que está afirmando. Não busca a leitura, o estudo, a análise! Vai simplesmente soltando o que colocaram em seu cérebro sem a devida filtragem. O ignorante tem preguiça de ler, de se aprofundar num assunto, de dissecá-lo em seus pormenores. A leitura e o estudo são coisas horríveis para ele.
Na verdade, o ateísmo, por si só, nada tem a ver com maldade alguma. Ninguém é mau simplesmente por ser ateu. A maldade, a perversidade, a fraternidade, o amor, o respeito ao próximo, a corrupção e as várias formas de intolerância são elementos inerentes ao homem, ateu ou crente. Assim, existem ateus maus, perversos, corruptos, como também existem ateus bons, fraternos e amorosos. Da mesma forma, existem crentes maus, perversos, corruptos e estelionatários principalmente no exercício da fé. E existem também crentes bons, fraternos e amorosos.
Neste artigo, trago um exemplo cristalino, real, que comprova o que afirmei acima. Trata-se do presidente do Uruguai, José Mujica, um ateu convicto. No outro pólo, o presidente dos Estados Unidos da América do Norte, o cristão protestante Barack Obama. Portanto, um ateu e um cristão respectivamente. Como vivem os dois? O cristão protestante Obama vive muito bem, envolto em grande luxo. Tem um bom salário que lhe permite uma vida razoavelmente luxuosa. E o ateu José Mujica? Como vive? Ele recebe mensalmente R$ 26.000,00 (vinte e seis) mil reais. Ele recebe essa grana na boca do caixa? Não! Na boca do caixa bancário, o ateu Mujica só recebe R$ 2.600,00 (dois) mil e seiscentos reais. E o que ele faz com os 90% (noventa por cento) do seu salário? Eu, como sou cearense com orgulho, dou uma rapadura para quem adivinhar. Ora, o ateu Mujica doa quase todo o seu salário. Fica apenas com uma quantia ínfima. Já o cristão protestante Obama embolsa integralmente o seu salário. Não dá um centavo dele a ninguém. Percebeu, caro leitor, como os religiosos mentem aos fiéis quando dizem que o ateísmo é um grande mal! E as diferenças entre Obama e Mujica não se restringem apenas aos salários. O Obama, cristão, reside na Casa Branca, cercado de luxo e possui imóveis. E onde vive o ateu Mujica, presidente do Uruguai? Espera-se que ele também viva cercado de luxo, não é mesmo? Puro engano! O ateu vive numa chácara pobre na zona rural de seu país. Chácara pobre mesmo, com um cachorro vira-lata, ao lado de sua esposa que é senadora e que também doa quase todo o seu salário. Ou seja, o ateu vive na maior simplicidade. Domingo passado, dia 14, a Rede Bandeirantes de Televisão levou ao ar a entrevista com o José Mujica. O programa mostra o presidente com sua esposa, sua humilde chácara, o cachorro vira-lata, seu fusquinha velho, enfim, mostra a vida simples que o presidente ateu leva. O ateu Mujica é um exemplo de uma pessoa boa, íntegra, honesta. É considerado o presidente da república mais pobre de todos. E é um ateu! Percebeu, caro leitor, a propaganda falsa contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis?
E você pensa que as diferenças entre o cristão Obama e o ateu Mujica param por aqui? Deixe-me mostrar-lhe mais uma coisinha. E uma coisinha terrível. O cristão protestante Obama mantém pessoas presas há 13 anos na base naval de Guantánamo, na famigerada Cuba. E são pessoas presas sem, sequer, uma acusação formal. Ou seja, o cristão Obama mantém pessoas presas há 13 anos, sem acusação alguma, sem processo algum. Isso é, simplesmente, uma monstruosidade. Uma vergonha! Um ato hediondo contra os direitos humanos! Se fosse o Brasil, os EUA iriam protestar e não haveria ninguém preso nessas circunstâncias. Porém, como são os EUA... E essas pessoas há 13 anos vêm sofrendo todas as modalidades de tortura, a física (corporal) e a psicológica. E tudo isso é do conhecimento do cristão Barack Obama. Já no Uruguai, governado por um ateu, não há ninguém preso sem acusação formal. E mais um detalhe muito importante: semana passada, o cristão Obama, por pressão e a pedido do ateu Mujica, mandou para o Uruguai 6 (seis) presos de Guantánamo. Ou seja, o ateu Mujica, num gesto humano e solidário, recebeu em seu país seis ex-presidiários do cristão Obama. E eles estão no Uruguai, livres, podendo ir para onde quiserem. Empresários uruguaios, inclusive, já ofereceram empregos aos ex-torturados sem culpa do cristão protestante Obama.
Percebeu, leitor amigo, a propaganda falsa contra os ateus veiculada por líderes religiosos e fiéis?
E como você acha que tudo começou? Dê sua opinião então.
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (I)
Eustáquio
Em vários artigos, abordarei o livro do missionário evangélico brasileiro Jefferson Magno Costa em que apresenta “provas” da existência de Deus. O livro, claro, foi publicado pela Editora Vida, especializada em publicação de livros evangélicos. Eis o título da obra: “Provas da Existência de Deus”. O pastor, nesse livro, mostra 20 “provas” da existência de Deus. Coloquei o vocábulo “provas” entre aspas porque, na verdade, não se trata de prova alguma sobre a existência do Deus dos cristãos.
Como sempre afirmo em vídeos e artigos, os deuses não existem de fato. São seres imaginários criados pelo homem desde que o homem é homem. Desde o surgimento dos primeiros homens, há 2 milhões de anos, período de sua existência no planeta Terra, em sua quase totalidade vivido na Pré-História, ou seja, antes do aparecimento da escrita, os deuses se fizeram presentes. Mergulhado numa profunda ignorância, ante o mundo ainda desconhecido, o homem passou a criar deuses à sua imagem e semelhança. E as provas estão aí, claras e cristalinas. Basta uma pessoa abrir, por exemplo, um livro de história da civilização mundial para se deparar com uma quantidade enorme de deuses. Os egípcios criaram vários deuses à sua imagem e semelhança. Os hebreus (o povo da Bíblia), por influência de povos vizinhos, também criaram vários deuses (inúmeros estão na própria Bíblia, como mostrei resumidamente em 46 vídeos expostos no “You Tube”). E assim também os gregos, os sumérios, os filisteus, os hititas, os maias, os índios etc. Sempre o homem criando seus deuses, suas fantasias.
Pois bem! Na contracapa do supracitado livro, o pastor Jefferson Magno Costa escreve:
“Fruto de vários anos de pesquisa, este livro reúne algumas das mais eloqüentes provas da existência de Deus jamais publicadas em língua portuguesa.”
O autor, para atrair a atenção do leitor, diz, antes de entrar propriamente nas páginas do livro, que pesquisou durante vários anos. E, como resultado dessa “vasta” pesquisa, ele apresenta as mais eloqüentes provas da existência de Deus jamais publicadas em língua portuguesa. Um cristão fiel, ao ler esse livro, vai acreditar realmente que está diante das provas da existência de seu Deus. Puro engano! Nesse livro do pastor evangélico Jefferson Magno Costa, como também em qualquer livro de religião, não há provas da existência de deus algum, muito menos do Deus hebreu. Como já o disse, os deuses não existem de fato. São criações do homem. O pastor Jefferson Magno Costa, na verdade, pesquisou, pesquisou e pesquisou para o nada! E vou provar ao longo dos artigos.
Na página 7, o pastor evangélico traz a primeira “prova” da existência de Deus. Ei-la:
“O colapso moral, social e espiritual, presente hoje em todo o mundo, tanto nos indivíduos como nas coletividades, tem como causa a falta de confiança em Deus. Quando não temos Deus à nossa frente, vagamos sem rumo pelos desertos da vida, e nossos acalentados horizontes, largos e amplos, ou se estreitam ou se transformam em frustrantes miragens.”
Caro leitor! Calma, não fique zangado! Não se aborreça com o pastor evangélico! Não devolva o livro! Já que o comprou, fique com ele! Eis, pois, a primeira “prova” da existência de Deus. Um leitor inteligente logo percebe que isso não é um argumento, não é uma prova. Muito menos um argumento que comprova a existência de um ser espiritual. Isso aqui é, na verdade, uma autêntica piada. O pastor evangélico está dizendo que Deus existe porque, sem Ele, o colapso toma conta de tudo. Ou seja, o pastor nada diz. Isso é apenas uma seborreia linguística. É somente carne para encher lingüiça.
Nessa primeira “prova” da existência do Deus cristão, parece até que o missionário evangélico não lê livros de história, de religião, que não assiste aos telejornais. Ou seja, o pastor está mais por fora do que bunda de índio. Ele diz acima que os colapsos moral, social e espiritual são frutos da descrença em Deus. Segundo o pastor, o homem que tem fé em Deus vive uma vida reta, sem guerras, sem maldades. Já o homem ateu é a causa de toda violência, de toda maldade, de todos os colapsos moral, social e espiritual. É inacreditável que o pastor tenha feito “pesquisas” anos a fio para escrever o que está no livro. Para o azar dele, a História nos mostra o contrário. Os colapsos moral, social e espiritual estão presentes mais fortemente no homem religioso. Veja bem! Não sou eu que estou afirmando essa verdade, mas a História, a Antropologia, a Sociologia, a própria religião etc. Até nos dias atuais é o homem religioso, que confia em Deus, que está por trás dos colapsos moral, social e espiritual, e não os ateus. Só para ilustrar o que afirmo, veja alguns exemplos. Os grupos terroristas mundiais (Al-Qaeda, IRA, OLP, HAMAS, ABU NIDAL, JIHAD Islâmica etc) são formados por homens religiosos que acreditam em um Deus único e imortal. Seus membros creem em Deus, porém a crença em Deus não os afasta dos colapsos moral, social e espiritual. Ao contrário. Eles matam justamente por acreditarem em Deus. Portanto, o pastor evangélico está mais por fora do que bunda de índio. Veja, amigo leitor, mais um exemplo. Os cristãos acreditam no Deus da Bíblia. Agora eu pergunto: quantas pessoas no mundo o Cristianismo já matou e torturou? Ora, milhares de pessoas foram torturadas e mortas por cristãos. Isso é fato, é história, é a pura verdade! A crença no Deus da Bíblia não afastou os cristãos dos colapsos moral, social e espiritual. Ao contrário. Os cristãos mataram milhares de pessoas justamente por acreditarem em Deus. A Igreja Católica Apostólica Romana bateu o recorde em matança de pessoas inocentes. E tudo isso em nome de Deus. Na Irlanda do Norte, cristãos católicos e protestantes vivem mergulhados na violência, brigando entre si. Eles se alimentam do ódio. Acreditam em Deus, porém estão imersos em colapsos moral, social e espiritual. O que foi a Ku Klux Klan? Foi uma organização cristã racista que barbarizou os Estados Unidos da América do Norte. Foi fundada em 1865. Seus integrantes eram cristãos protestantes que apoiavam a supremacia branca e o protestantismo. Em nome de Deus, essa organização matou centenas de pessoas simplesmente por serem negras ou cristãs católicas. Quem está brigando em Jerusalém? Palestinos e israelenses reivindicam a terra “santa”. Eles acreditam em um Deus único e imortal. Porém, vivem mergulhados num mar de sangue. Na Sérvia, sérvios, croatas e bósnios se matam frequentemente. Os sérvios são cristãos ortodoxos, os croatas são cristãos católicos romanos e os bósnios são crentes islâmicos. Todos eles creem em um Deus único e imortal. Porém, estão se matando diariamente. Eis, caro leitor, provas claras e cristalinas, puramente verdadeiras, que colocam na lata de lixo a afirmação do pastor Jefferson Magno Costa quando diz que a descrença no Deus bíblico leva o homem aos colapsos moral, social e espiritual. As provas mostram o contrário. E a própria Bíblia é mais um exemplo. O povo hebreu, que é o povo da Bíblia, acreditava no Deus do pastor Jefferson. Na verdade, foi esse povo que inventou o Deus dos cristãos. Pois bem! Esse povo era terrível. O fato de ele acreditar em Deus não o afastou dos colapsos moral, social e espiritual. Esse povo praticou todos os crimes possíveis: homicídios, latrocínios, estupros, invasões de terra, abortos etc. Todos esses crimes horríveis estão registrados na própria Bíblia, que é o livro “sagrado” dos cristãos. O próprio Deus dos cristãos, segundo as lendas bíblicas, é que comandava todas essas barbáries. Basta ler, na Bíblia, a história desse povo para se chegar à constatação de que a crença em Deus ou em deuses não evita os colapsos moral, social e espiritual, como afirma o pastor evangélico nesse pobre livro. Ao contrário. A crença em Deus ou em deuses é um estopim para o surgimento de guerras e de intolerância religiosa.
Bem. Poderia citar mais algumas centenas de exemplos que comprovam ser o homem religioso um perigo, um trampolim que o conduz à violência e à intolerância. Por enquanto, os exemplos mostrados acima já são suficientes para derrubarem a afirmação profundamente tola do pastor evangélico Jefferson Magno Costa, de que a crença em Deus afasta o homem de todas as coisas más do mundo.
Em sua ignorância acerca da história da civilização, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa, na contramão dos fatos, afirma que o ateísmo é uma desgraça, responsável pelas mazelas do mundo. Tudo conversa fiada, sem apoio em fatos históricos.
Mas é de conversa fiada que vive a religião.
PAPA RATZINGER X ATEU PAOLO FLORES
ruclips.net/video/7cN6ol4O83M/видео.html
ruclips.net/video/Uhx2RRoZgSE/видео.html
ruclips.net/video/iTaXHVoxvog/видео.html
ruclips.net/video/AaRfSsM5n4I/видео.html
ruclips.net/video/2IT7FOOYhmU/видео.html
ruclips.net/video/JP_aMlq7XOI/видео.html
ruclips.net/video/E6pbCcq4QOo/видео.html
ruclips.net/video/Zf9YZT-owFw/видео.html
ruclips.net/video/3exyl530pi4/видео.html
Pois é, vc tem toda razão quando fala sobre o relato bíblico,pois realmente fala-se sobre o primeiro casal;e seus filhos, só que como vc também falou,Deus criou bilhões de coisas da mesma espécie,e provavelmente criou outros casais que não foram relatados pela bíblia,como se vê já havia outro povoado onde Caim foi habitar, provavelmente vindo de outros casais,assim como se fala do sol e da lua, não se relata sobre outros sois, luas, planetas e galáxias;provavelmente na época não seria compreendido;porém prefiro acreditar que existe um único Deus,e que a bíblia é Sua palavra; mas também repeito a sua opinião; e deixo aqui uma mensagem que eu acreditando ou não Deus nunca deixará de ser um Deus/Jeová/Javé como queiram chamar. Um abraço, e felicidades !
Assisti um programa de televisão ontem em que um professor de paleontologia e arqueologia disse afirma que a Bíblia legítima é verdadeira.E aí professor?
O CRISTIANISMO E O FIM DO MUNDO
Eustáquio
24/01/2015
Com certeza, você, leitor amigo, ouve constantemente a frase que figura como título deste artigo, não é mesmo? “Jesus está voltando!”, dizem os cristãos. E também você, leitor, lê a mesma frase gravada em pedaços de madeira fixados em árvores e postes à margem das estradas brasileiras, não é mesmo?
Você sabe, caro leitor, por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? E sabe também desde quando eles dizem isso? Se você, leitor, não sabe, então vai ficar sabendo agora. A volta de Jesus é uma das maiores superstições do Cristianismo.
A primeira pergunta é: por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando porque o Cristianismo é uma religião apocalíptica. Apenas por isso! E o que é uma religião apocalíptica? Religião apocalíptica é aquela que prega o fim do mundo, com a vitória do Bem contra o Mal. Entendeu, caro leitor? Todas as religiões são apocalípticas, iguais ao Cristianismo? Não, claro que não! Existem milhares de religiões que não são apocalípticas. O Budismo, por exemplo, é uma delas. Entendeu, leitor?
A segunda pergunta é: desde quando os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta também é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando desde a época do início do movimento cristão. Ou seja, há dois mil anos, os cristãos propagam essa superstição cristã. A idade dessa superstição cristã é a mesma idade do próprio Cristianismo. Você está entendendo, leitor?
Bem! Na Bíblia cristã, e apenas nela, existe o Cristianismo. E ele se localiza no Novo Testamento. O que está escrito ali é uma variedade de lendas, mitos, alegorias, fantasias etc. Para entender esse processo, é preciso ler e estudar essa literatura com os olhos do passado. São escritos que datam de dois mil anos, numa região marcada pela pobreza e analfabetismo, daí as fantasias, superstições, enfim, profunda ignorância daquele povo. Naquela época, o povo, em completo atraso, via deuses e demônios em tudo. E, nesse clima, surgiram os cristãos, que também eram pessoas pobres e analfabetas. E, nesse mundo de ignorância, eles pregavam o fim do mundo, evento em que as forças do Bem derrotariam as forças do Mal. E qual seria a época em que ocorreria o tão propagado “fim do mundo”? Ora, os cristãos esperavam o fim do mundo para aquela própria época, ou seja, o fim do mundo iria ocorrer naquele tempo, naquela geração. E você, leitor, deve perguntar onde está escrito isso no Novo Testamento, não é mesmo? Pois bem! Abra, pois, sua Bíblia cristã, e leia o que está escrito em Marcos 8: 38, e 9:1):
“Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.
Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus.”
Percebeu, agora, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo, para aquela época? Nessa passagem bíblica, cheia de fantasias, Jesus diz a seus discípulos que o reino de Deus, com o Filho do Homem à frente e os anjinhos, chegará naquele tempo, afirmando também que alguns daqueles discípulos veriam essa glória em vida. Você está entendendo, leitor? Pois bem! Só que essa superstição cristã não ocorreu como prometido por Jesus. Jesus morreu, todos os discípulos morreram, e o fim do mundo não ocorreu! E a mesma fantasia do fim do mundo para aquele tempo está também, mais à frente, no mesmo livro de Marcos, capítulo 13, versículos 24-27 e 30:
“24 Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade,
25 as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.
26 Então, verão o Filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória.
27 E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu.
30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isso aconteça.”
Viu aí, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo? Para a época em que eles viviam? Nessas passagens bíblicas, também lotadas de fantasias, Jesus fala acerca da vinda do Filho do homem, do fim do mundo. Jesus diz que o Filho do homem virá nas nuvens com grande poder e glória, afirmando também que aquela geração, a sua geração, veria a tudo isso. Ou seja, que alguns de seus discípulos e o resto do povo veriam o Filho do homem nas nuvens com anjinhos celestiais. Só que Jesus morreu, os discípulos morreram, aqueles povos morreram, várias gerações desapareceram, e nada de fim do mundo! Você entendeu, leitor? Como afirmei acima, a superstição cristã do fim do mundo tem a mesma idade do próprio Cristianismo!
Veja, leitor, mais um detalhe: o Evangelho de Marcos é o mais antigo dos quatro. E, no mais antigo, a vinda do Filho do homem era esperada para aquele tempo, como você viu acima. Já que o fim do mundo foi um tremendo fracasso, nos escritos cristãos posteriores ao Evangelho de Marcos, escribas cristãos jogaram para o futuro novamente a conversa fiada do fim do mundo.
E até hoje, ano 2015, os cristãos dizem que o fim do mundo está chegando! Ora, essa superstição data de dois mil anos! E vai durar enquanto houver o Cristianismo. Daqui, por exemplo, a cem anos, eu não estarei vivo, e você, leitor, também não! Porém, os cristãos dessa época dirão a mesma coisa: que Jesus está voltando!
E Jesus, obviamente, jamais voltará!
Boa professor!.
Tudo verdade parabéns
Obrigado, RITINHA!