Entrevista Sérgio Abreu - Parte 1/4
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- Опубликовано: 12 сен 2024
- Em 2015 o mundo da música foi pego de surpresa com a redescoberta dos filmes do espetacular Duo Abreu, do final dos anos 1960. Agora a GuitarCoop orgulhosamente começa o ano de 2016 com uma entrevista exclusiva com o próprio Sérgio Abreu, falando sobre o processo de gravar os célebres LPs daquela época. Esta é uma oportunidade única para se ver o legendário violonista, que abandonou os palcos 35 anos atrás e agora é um respeitado luthier.
CRÉDITOS
Entrevistador: Marcelo Kayath
Imagens e Áudio: Ricardo Marui
Editor: Eduardo Sardinha
Produção: Lilah Kuhn
Transcrição e Legendas: Luciano Morais, Fabio Zanon e Renato Oliveira
Intro Vinil: Renato Nickel
Vídeo histórico - Rameau: Meloclassic Label
Produzido por GuitarCoop
www.guitarcoop.com.br
Sou artista por natureza; desenho bem, faço caricaturas, pinturas em tela, escultura... Me acostumei desde cedo a ser reconhecido pelo meu talento, mas detesto ter obrigação em fazer. Fui muito cobrado por "não saber tirar proveito" dessa dádiva. Amo violão, e toco por puro prazer em tocar. Mas acho que não conseguiria viver de música também; pelo mesmo motivo. Amores viram casamentos, se desgastam, e acabam, por virarem obrigação. A alma de um artista é assim; não se rende a essa condição, pois ela é mesquinha, sufocante e destruidora de qualquer essência sincera. É como um animal selvagem, essencialmente livre. Acho que entendo o Sérgio.
Sergio Abreu, tudo de bom gosto.
Definitivamente o Brasil não é um pais que reconhece seus grandes valores, estes irmãos tinham que figurar no panteão do patrimônio cultural brasileiro !
Que pais este que ignora as suas preciosidades, como se nada fossem... lastimável !!!
Vai fazer muita falta. Vá com Deus, eterno mestre.
kkkkkkkkk ah seu Sergio Abreu, não gostava exatamente de tudo que uma celebridade deseja!
super talentuoso...unico!!! Era das poucas guitarras que gostava de ter!!!
Genial. Talentosíssimo e carioquíssimo. Artista completo: músico virtuoso e luthier. Precisa mais?
O violão dele é um sonho de consumo. Vá em paz, grande artista. 🙏🏼
Sempre muito massa resgatar o que a de bom
É um registro histórico precioso. Mas convenhamos, o desinteresse do Sérgio Abreu em desenvolver a entrevista é patente. Fiquei até impressionado como conseguiram prosseguir por quase uma hora...
SMennde Concordo não , ele é bem educado e deixou os entrevistadores conduzirem , que é o correto....e foi bem simpático .
Eu diria que Sérgio está eloqüente.😄
De uma simplicidade que assombra.
O gênio e assim, nunca sabe seu tamanho.
Duo Abreu. Dois semi-deuses do violão brasileiro. Ouvi-los é como encontrar com Deus e estar permanentemente em estado de graça. A música parece que brota do nada, sem esforços técnicos. É música em estado puro, cristalino.
Muito legal a entrevista. Se fosse possível curtir mil vezes eu curtiria! Obrigado GuitarCoop!
Mestre
Melhor du ! Fique em paz do lado do criador Sérgio Abreu.
Maravilhoso registro. Muito obrigado!
Teve ter um lindo timbre os violoes do Sergio Abreu
São os melhores do Brasil. Tempo de espera de 2 anos. Custa uma pequena fortuna, entorno de 15 a 20 mil reais.
Tenho um de 1985. Instrumento maravilhoso!
Maravilha! 😃
Cara, como esses caras deixaram de tocar profissionalmente?
Renato Coelho, eles dificilmente tocam para os mais chegados, descontraidamente, quiçá para plateias e críticos.
Sergio ainda tem contato com Eduardo, o Eduardo já veio visitar o brasil?
TEM A VOZ DO ZANON TB..KKK
👏👏👏👏
caraca eles tocavam pra caralho
Pra caralho mesmo, ja ouviu eles tocando les cyclopes? BWV 906 também é mitica
O entrevistador matou o ânimo do cara na primeira pergunta, que mais pareceu uma ordem.
English translation please!!
film dos abreus???? onde???????????
E as outras duas?
+Wellington Diniz Aqui >>> www.guitarcoop.com.br/interview-sergio-abreu/
Muito obrigado pela atenção. O 4/4 não veio. Ou essa anta que vos escreve não conseguiu achar, rssss.
+Wellington Diniz Não se preocupe!!! A parte 4/4 será publicada na próxima 5ª! abs~
Péssimo entrevistador, maravilhoso entrevistado.
A conversa de parar de tocar por ter que dar entrevistas é meio ridícula, brother.
Há quem diga que eles pararam de tocar porque alcançaram um nível técnico de tal monta que foi preferiram parar no ápice da excelência a continuar em vertigem, mas não há provas sólidas disso, não há testemunhas, o que torna a versão do assédio e da estupidez dos entrevistadores da época plausível. Você tem que ter em mente que a crítica musical de então era extremamente desagradável, ávida por encontrar uma “brasilidade” em todo músico brasileiro ou por encontrar um toque transgressor (suingue, batida etc.) em qualquer música executada, o que era de fato desestimulador.
@@rafungafunga dar entrevista é o resumo da vida de concertista. em outra entrevista ele fala de avião, aeroporto, fazer mala, hotel etc, entendeu??? isso era chato, ele detestava o pacote, só gostava de estudar e tocar.
@@auroarake248 , eu acredito nisso também. O problema é que, se eles gostassem tanto de sentar e tocar, eles prosseguiriam fazendo isso, ao menos privadamente, para amigos, familiares etc., e, ao que parece, não fazem e, quando o fazem, fazem-no com muita timidez e recalcitrância. Acho que eles pararam porque se cansaram da vida de holofotes e tudo mais, mas a questão do perfeccionismo acapachante também é verossímil.
@@rafungafunga Na Música não existe 'nível máximo". Tivemos muitos nomes na Música e do Violão como Sor, Julian Bream, Francisco Tárrega, porém, entretanto, o que realmente acho que aconteceu (e que o pŕoprio Sérgio em algumas entrevistas confirma) é que a vida de Violonista e interprete é corrida. Ele fazia muitos concertos, entrevistas. Ele mesmo diz que não gostava de ter uma vida assim e de terr que viajar toda hora. E minha teoria é que após ele ter se interessado na arte da Luthieria (construção de violões) foi o que fez ele decidir de vez parar de tocar e trabalhar somente nas construções e dedicar seu tempo a isso.
@@kbs6025, claro, e isso faz todo sentido, mas já ouvi a versão de que eles não tocam mais porque são muito perfeccionistas de diferentes fontes.