O Teatro de Arena e sua história exemplar
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- Опубликовано: 5 фев 2025
- O Teatro de Arena e sua história exemplar
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O Teatro de Arena de São Paulo foi um dos mais importantes grupos teatrais brasileiros das décadas de 50 e 60. Inicia-se em 1953 tendo promovido uma renovação e nacionalização do teatro brasileiro.
O "Teatro de Arena" foi fundado como uma alternativa à cena teatral da época. A intenção de um dos seus fundadores, o ator e diretor teatral José Renato, advindo da primeira turma da Escola de Arte Dramática de São Paulo era apresentar produções de baixo custo, em contraposição ao tipo de teatro que se via praticado pelo Teatro Brasileiro de Comédia, um repertório iminentemente internacional, com produções sofisticadas.
Em 1953, com o primeiro elenco profissional, a companhia estreia nos salões do MAM - Museu de Arte Moderna com Esta Noite é Nossa, de Stafford Dickens. Integram a companhia: José Renato, Sérgio Britto, Henrique Becker, Geraldo Mateus, Renata Blaunstein, Monah Delacy e Eva Wilma.
Após dois anos de atuação em espaços improvisados, a sala da Rua Theodoro Baima, no centro da cidade, em frente a Igreja da Consolação, garagem adaptada, foi inaugurada em 1955.
Foi a chegada de um jovem ator, egresso do Teatro Paulista do Estudante, que salvou o Arena - prestes a fechar suas portas por questões econômicas. Esse jovem ator e dramaturgo, apesar de italiano, tinha sérias convicções sobre o teatro que se deveria fazer no Brasil.
O ano era 1958, a peça Eles Não Usam Black-Tie e o jovem autor, Gianfrancesco Guarnieri.
O sucesso de Black-Tie, mais de um ano em cartaz, abriu espaço para o surgimento de um movimento que se constituiu no Seminários de Dramaturgia, que tinha por objetivo revelar e expor a produção de novos autores brasileiros. Daí, destacaram-se: Oduvaldo Vianna Filho (o Vianninha) e Flávio Migliaccio, entre outros.
A importância do Seminário se dá por ter sido o primeiro projeto de estudo e produção sistemática de uma dramaturgia nacional moderna. Sua contribuição para uma mudança nos caminhos da modernização do teatro brasileiro é inestimável.
Augusto Boal, recém chegado dos Estados Unidos, foi o diretor e dramaturgo central neste processo. A partir daí, além de buscar uma dramaturgia nacional, passou a incentivar a nacionalização dos clássicos.
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Muito bom Zé Maria essas recordações sobre o Teatro de resistência contra a Ditadura e o direito de ser fazer cultura livremente em nosso pais!! Essas histórias eu lia muito nas revista que o SNT publicava e eu frequentava a biblioteca de la!
Certo, a gente não pode deixar de lembrar.
Que delícia ouvir sobre a História do nosso Teatro. Viva o Teatro brasileiro! Parabéns, José Maria.
Obrigado, companheiro!
Parabéns!!!
Obrigado.
É sempre bom falar do Arena e de seus Seminários de Formação!
Perfeito.
Matéria das mais importantes para entendermos como chegamos até 2024 e o que precisamos beber dessa fonte.
Uma história riquíssima que reverbera até hoje e continuará.
Maravilha! Um período fundamental para o desenvolvimento do Teatro brasileiro como expressão identitária. E, que bom poder ouvir essa história por quem conviveu próximo aos personagens históricos do nosso Teatro. Como sugestão , seguindo a esteira cronológica, com um salto à frente, fala dos grupos teatrais do período da abertura. Acho que no Rio o "Asdrubal" foi um dos pioneiros, não é isso? Vlw, Zé!
Perfeito. Vou colocar na lista. Obg! Estou misturando os temas, uma semana sobre as companhias, outra sobre dramaturgia, esta semana sairá o vídeo sobre A Visita da Velha Senhora, de Dürrenmatt, mas na outra falo sobre o TBC - Teatro Brasileiro de Comédia.
Podia ter uma episódio sobre as dramaturgas. Sobre as mulheres que escreveram e escrevem teatro.
Bem lembrado, Luciana, vou colocar na relação dos assuntos para a pesquisa. Obrigado!.