Benjamin Moser - Clarice Lispector - Jogo de Ideais (2010) - Parte 2/4
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- Опубликовано: 29 сен 2024
- O escritor, tradutor e jornalista americano Bejamin Moser lê um depoimento de José Castello no livro "Clarice", biografia de Clarice Lispector. Fala sobre a presença do vazio da obra de Clarice, exemplificando com "A paixão segundo G.H". Castello, escritor e jornalista que também pariticipa da entrevista, conta como conheceu a escritora.
Entrevista concedida ao jornalista Claudiney Ferreira, para o programa Jogo de Ideias, gravado em agosto de 2010, na Casa da Cultura, em Paraty/RJ, durante a 8ª Feira Literária de Paraty (FLIP).
Saiba mais sobre Clarice Lispector na Enciclopédia Itaú Cultural de Literatura Brasileira:
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Eu amo essa mulher demais. Ela não gostava de ser chamada de escritora pq isso remetia a um certo profissionalismo. E numa entrevista dela isso fica muito claro. Ela n escrevia profissionalmente, odiava escrever por obrigação ou por dinheiro, não fazia isso. Vejo que Clarice sentia uma necessidade de colocar as coisas para fora ou sufocaria. Ela tinha direito ao grito, por isso gritava. Clarice é brasileira, é nossa. É um orgulho.
Gal Costa
Se a Clarice odiava ser chamada de escritora como foi dito aqui, então não a chamemos de escritora. Eu sempre penso nela como poetisa, que nos toca profundamente e desperta sentimentos.
Eu a trato como amiga, apenas amiga!
Ela disse que não era uma escritora, era uma sentidora.
Penso que Clarice era muito só desde criança e encontrou na escrita seu modo de se expressar, de colocar pra fora seus sentimentos e emoções escrever para ela era algo necessário por isso não se considerava escritora e sim amadora
Padre ricardo
Padre Ricardo
Gal. Costa