Interessante demais para ouvir e refletir essa entrevista. Já acompanho o Professor Christian no Meio e sempre gostei de suas falas. Ele faz muita diferença quando estão em um trio no meio toda Terça Feira.
Christian, com sua postura investigativa (e não conclusiva), sem soluções simples para problemas complexos, uma brisa de ar fresco neste canal e na internet.
Luiz Augusto coloca que a crítica que se faz , dentro da própria Esquerda , ao identitarismo é que seria um elogio da diferença . Ou seja , grupos diversos , negros , mulheres , LGBTQI , defendendo cada um seus interesses particulares , quando a luta deve ser por igualdade em termos gerais , para todos . Esse raciocínio faz sentido , mas , na prática , fica muito difícil unificar as demandas desses grupos
Lembrei de já ter visto esse rapaz , Luiz Augusto Campos , que é doutor em Sociologia e professor de Ciência Política , nos debates do canal Meio das terças-feiras à noite ( assisto sempre , sendo que não às terças ) . Ele é muito bom , mas o diálogo sobre a questão da Esquerda com o identitarismo ficou confuso porque a conversa acabou ficando difusa , se espraiando para vários lugares . Luiz Augusto Campos trouxe muito a história , nos EUA , da luta pelos direitos civis , da luta pelos direitos individuais , que foi marcada prioritáriamente pela luta ao direito de cidadania aos negros -- inclusive , quando Luiz Augusto lembrou do papel de John e Bob Kennedy na luta a favor do direito de igualdade dos negros , lembrei de um ótimo documentário que assisti , há uns 15 anos , o qual mostrava cenas reais da Casa Branca em meio aos protestos nas ruas comandados por Martin Luther King . Mostrava John Kennedy recebendo uma ligação de Bob Kennedy e , ao final da ligação , ele dizia : ' Bob disse que os pretos estão nas ruas . Disse que eu ligue a televisão . ' . Daí , John Kennedy corre para uma sala contígua , liga a televisão e fica assistindo . Noutra passagem , aparece John Kennedy com Bob Kennedy , conversando no Salão Oval da Casa Branca sobre a recusa do governador do estado do Alabama em cumprir a nova lei que dava direito à que os negros frequentassem a universidade . Apareciam , em meio à conversa dos dois , as imagens de uma mulher e um homem negros , com um semblante de constrangimento , enquanto um grupo de pessoas empunhavam cartazes onde estava escrito : ' Fora com os negros ' ou ' Não queremos negros nas universidades ' . Aparece John Kennedy ligando para o governador do maldito estado do Alabama e os dois discutem ao telefone , com John Kennedy dizendo : ' Você vai ter que cumprir a lei . Eu vou até aí ! ' . Depois que ele desliga , Bob Kennedy , que era senador ou deputado, diz : ' Eu vou até lá . Eu vou resolver isso . ' . Os estados do sul dos EUA , passados os quase 300 anos de história do país , continuam , em grande parte , a mesma latrina na questão racial . E , também quanto aos direitos humanos . Lembro da briga de Barack Obama , também com o governador , da época , do estado do Alabama , porque ele estava se recusando a cumprir a lei que dava direito à que os banheiros fossem unissex , pudessem ser usados livremente por crianças e adolescentes de ambos os sexos , independente de serem trans . Barack Obama ameaçou e cumpriu com o corte da verba de educação para o estado , verba de pouco mais de um bilhão
Eu acho que o problema está nas redes sociais, onde a fração identitária (diversidade como fim em si mesmo, cancelamento a qql um que critica, ver todos conflitos sociais pela lente de identidades opressoras e oprimidas) é bem ativa e até grande eu diria. E o debate público hoje se dá ali né.
O Christian até que tentou, mas os pontos principais da entrevista ficaram no ar. O outro rapaz parece entender muito do assunto, mas faltou objetividade e clareza em alguns momentos
Parabéns Christian. O entrevistando é muito bom, o pensamento dele é denso e muito rico. Eu compreendi que "identitarismo" é uma caixinha que querem colocar toda esquerda e que existe diferença entre uma esquerda tradicional vinculada a um discurso liberal e capitalista com base numa ideia de igualdade formal ou material e existem "fragmentações" da esquerda que podem ser multiculturalista (diversidade pela diversidade ou ter algum pé na ideia de igualdade) ou não. A questão é porosa e sem uma definição clara até dentro da esquerda. Isso é um perigo, prezado Christian. A direita deita e rola com essa ideia e angaria apoio ao pensamento deles. Talvez você pudesse chamar para entrevistar Jesse de Souza para falar dessa fragmentação da esquerda em blocos e como isso a enfraquece, do ponto de vista de relevância para o "homem comum", digo das pessoas com suas preocupações ordinárias quanto a trabalho, renda, educação dos filhos, do combate as drogas e que essas passem longe dos seus filhos, sobretudo dessa classe socio econômica que ganha até 3400 reais (renda média do brasileiro). Afinal, esse discurso quebrado e não universal parece falar pouco para esse público.
Igualdade na prática é aumentar o salário dos professores, dos enfermeiros, de outras classes não contempladas nos privilégios dos altos funcionários públicos.
Que tal criar 1 grupo de estudos para 1 reflexão de como viver com 1 salário mínimo, pagando aluguel, energia mais cara do mundo, carne de 50 reais o quilo, etc.
Discordo do Luiz. Ele parte do princípio que a crítica ao identitarismo é de direita. Eu não sou de direita e acho o identitarismo um saco. Uma das características do identitarismo é a ideia de "lugar de fala". Originalmente, a ideia chamar atenção para quem fala. Na prática, virou outra coisa. Virou um "cala a boca que você não pode falar disso". Só mulheres podem falar sobre gênero, só negros sobre raça, só LGBTQIA+ sobre sexualidade, e assim por diante. Essa postura é autoritária, anti-científica e prejudica o debate público. Como falar em horizontes em comum se existe um grupo que tem autorização para falar de algo e outro não? O pensamento dominante dos movimentos negros é de que pardo deve se identificar como negro, por exemplo. Quem discorda é atacado e tratado como lixo. O debate é interditado. A igualdade pressupõe o debate livre. E o identitarismo é contra debates amplos em que todos possam participar. Portanto, eles não lutam por uma igualdade geral. Eles lutam por nichos de poder, feudos, de onde eles podem implantar suas pautas.
Ele pulou ou não quis talvez não soube responder, achei ela sendo a melhor pergunta do programa aque foi formulada sobre o momento seguinte no pós 2013, ele abre a resposta cita o surgimento o movimento feminista negro, e de propósito finge que respondeu.
O convidado do Diálogos com a Inteligência deste domingo, 14 de julho de 2024, é Luiz Augusto Campos, doutor em Sociologia e professor de Ciências Políticas do IESP-UERJ. Na conversa, comandada pelo cientista político Christian Lynch, Campos fala sobre a cara da nova esquerda que existe no Brasil, as mudanças em relação à esquerda tradicional e o identitarismo. Temas que ilustram a complexidade histórica e ideológica da esquerda política, desde suas raízes econômicas até suas adaptações mais contemporâneas em relação a novas demandas sociais e políticas.
Luiz Augusto Campos dizendo que , na sua análise , não existe movimento negro no Brasil . E , de fato , até porque os negros no país têm muito baixa escolaridade ou mesmo nenhuma escolaridade e isso impede que eles tenham capacidade cognitiva de compreender , em alguma medida , o processo social e político que envolve sua condição de negro . Inclusive , lembro de ter assistido uma entrevista de um representante de movimento social que dizia que , de modo geral , os negros brasileiros nem conseguem entender situações em que estão sendo vítimas de racismo . Ou seja , ele está sendo discriminado por ser negro , mas não percebe isso . Não se dá conta
Esse sujeito ta de brincadeira. O resumo do argumento: "nao existe identitarismo nao, isso é invençao da direita". Enquanto isso, no Ministerio da Anielle.....
... todo respeito ao grande Christian Lynch, mas a nossa imensa Flávia Tavares seria a mais indicada para esses diálogos complicadíssimos de se levar. Faltou organização às perguntas/referências e faltou paciência ao próprio Christian, que atropelou demais.
A questão da Lei de Cotas cotas poderia ter sido mais explorada, até para que o identitarismo que há nela fosse mais ... (faltou-me a palavra exata, aquela). Uma das principais funções da Lei De Cotas é a de mudar/quebrar códigos familiares/comunidades estabelecidos internamente - dentro dessas famílias/comunidades, jovens são desestimulados a pensar em formação superior, e isso por várias razões; quais sejam os conhecidos temores pela humilhação, segregação, perseguição, descaso, etc., e pelo próprio andamento 'natural' das coisas dentro de uma instituição 'branca' - lugar de negro não seria lá. Num primeiro momento veríamos apenas negros indo à faculdade, mas, mais à frente, teríamos esses jovens já como pais/avós e encarando a ida de seus filhos à universidade como algo comum do seu dia-a-dia. Essa é a principal ideia/ideal da Lei De Cotas. Outros pontos da entrevista também foram mal tocados.
Vim curioso pela possibilidade de mais esclarecimento sobre o tema que dá título ao vídeo e saio em estado de confusão. A conversa, levada adiante sem roteiro, produziu perguntas quase indecifráveis, tanto que foi preciso pontuar algumas vezes que não era aquilo que o entrevistador queria e com respostas açodadas, sem tempo para construção ou partindo de referências históricas distantes e pouco traduzidas para o contexto da pergunta inicial. No fim, a conclusão do vídeo é que "a conversa é muito complicada". Não diga?! Francamente, para acompanhar uma entrevista nesse ritmo não basta ser inteligente, é preciso clarividência mediúnica.
Linchy como entrevistador e um autoritario envaidecido em sua MEDIOCRIDADE, tamanha e a falta de educacao com o entrevistado ao nao deixar seu raciocinio lucido ser concluido! Narcisista! Tinha tudo para ser um bom dialogo, mas a pergunta so foi assertiva nos ultimos dez minutos, sem deixar de lado, infelizmente, os elementos negativos de sua subjetividade que mencionei. Luiz foi um gentleman!
@@FranciscoJosédeOliveiraVianna Eu sou livre para criticar sim. Hoje em dia qualquer um é entrevistador, mas essa é uma arte e uma habilidade que precisam ser desenvolvidas e Cristian ainda nao tem essa habilidade. Eu nao sinto inveja dele, eu não quero ser entrevistador .
Eu adoro o Christian. Mas como entrevistado ou comentarista, como entrevistador é complicado, interrompe muito o entrevistado, a pessoa perde a linha de raciocínio. Assisti a entrevista até o final, mas são tantas interrupções que a gente chega ao final exausta.
Tua dificuldade, Christian, de entender a complexidade do campo da esquerda é que a linha editorial do Meio conceitualmente reduz esquerda a caricaturas preconceituosas. E isso é deliberado.
o "problema", a fraqueza (e em algum ponto a força) da esquerda é exatamente essa fragmentação de pautas, que não se consegue equalizar fora quando existe um contraponto em comum (Bolsonaro, por exemplo) mas que uma vez superado o contraponto em comum se perde em fragmentação que acarreta no enfraquecimento da esquerda quanto situação. Evidentemente existem paradoxos em que é muito difícil conciliação (radfem x lgbt por exemplo). É necessário que em algum momento a esquerda chegue em pontos de necessidade em comum (horizonte comum, saúde pública, por exemplo) e a partir daí consiga ir evoluindo nas políticas mais específicas.
Uma pena que o "meio" só ouve a esquerda... não verão aqui representado o pensamento de metade dos brasileiros senão como forma de ofensa ou deboche no balaio do "bolsonarismo"
Existem acadêmicos que não de esquerda. O que está faltando, e acho que é isso que vc cobra, é intelectuais de direita. Mas, convenhamos, o problema aí é da direita. Se tudo que vc pode sugerir é o Kataguiri, que é um militante e não estudioso, já dá pra ver o tamanho do problema, né?
Interessante demais para ouvir e refletir essa entrevista. Já acompanho o Professor Christian no Meio e sempre gostei de suas falas. Ele faz muita diferença quando estão em um trio no meio toda Terça Feira.
Faz tempo que não assisto o Meio! Mas ver o Sir Cristian Lynch fazer uma entrevista é deleitandor!
O Luiz Augusto Campos é sensacional!
Parabéns pelo programa!
Estou curtindo o programa. Abrindo minha visão.
Sempre sinto falta de pessoas que falem de controle da natalidade.
O debate não atendeu a pergunta inicial,ficou muito confuso, sobretudo para aqueles que não participam desse debate dentro dos partidos de esquerda.
Christian, com sua postura investigativa (e não conclusiva), sem soluções simples para problemas complexos, uma brisa de ar fresco neste canal e na internet.
Parabéns Christian!
Parabéns Cristian, excelente entrevista.
Excelente exposição.
Luiz Augusto coloca que a crítica que se faz , dentro da própria Esquerda , ao identitarismo é que seria um elogio da diferença . Ou seja , grupos diversos , negros , mulheres , LGBTQI , defendendo cada um seus interesses particulares , quando a luta deve ser por igualdade em termos gerais , para todos . Esse raciocínio faz sentido , mas , na prática , fica muito difícil unificar as demandas desses grupos
Muito esclarecedor. Parabéns
Diálogo muito interessante, parabéns!
Boa discussão. Parabéns ao Meio e ao apresentador.
Lembrei de já ter visto esse rapaz , Luiz Augusto Campos , que é doutor em Sociologia e professor de Ciência Política , nos debates do canal Meio das terças-feiras à noite ( assisto sempre , sendo que não às terças ) . Ele é muito bom , mas o diálogo sobre a questão da Esquerda com o identitarismo ficou confuso porque a conversa acabou ficando difusa , se espraiando para vários lugares . Luiz Augusto Campos trouxe muito a história , nos EUA , da luta pelos direitos civis , da luta pelos direitos individuais , que foi marcada prioritáriamente pela luta ao direito de cidadania aos negros -- inclusive , quando Luiz Augusto lembrou do papel de John e Bob Kennedy na luta a favor do direito de igualdade dos negros , lembrei de um ótimo documentário que assisti , há uns 15 anos , o qual mostrava cenas reais da Casa Branca em meio aos protestos nas ruas comandados por Martin Luther King . Mostrava John Kennedy recebendo uma ligação de Bob Kennedy e , ao final da ligação , ele dizia : ' Bob disse que os pretos estão nas ruas . Disse que eu ligue a televisão . ' . Daí , John Kennedy corre para uma sala contígua , liga a televisão e fica assistindo . Noutra passagem , aparece John Kennedy com Bob Kennedy , conversando no Salão Oval da Casa Branca sobre a recusa do governador do estado do Alabama em cumprir a nova lei que dava direito à que os negros frequentassem a universidade . Apareciam , em meio à conversa dos dois , as imagens de uma mulher e um homem negros , com um semblante de constrangimento , enquanto um grupo de pessoas empunhavam cartazes onde estava escrito : ' Fora com os negros ' ou ' Não queremos negros nas universidades ' . Aparece John Kennedy ligando para o governador do maldito estado do Alabama e os dois discutem ao telefone , com John Kennedy dizendo : ' Você vai ter que cumprir a lei . Eu vou até aí ! ' . Depois que ele desliga , Bob Kennedy , que era senador ou deputado, diz : ' Eu vou até lá . Eu vou resolver isso . ' . Os estados do sul dos EUA , passados os quase 300 anos de história do país , continuam , em grande parte , a mesma latrina na questão racial . E , também quanto aos direitos humanos . Lembro da briga de Barack Obama , também com o governador , da época , do estado do Alabama , porque ele estava se recusando a cumprir a lei que dava direito à que os banheiros fossem unissex , pudessem ser usados livremente por crianças e adolescentes de ambos os sexos , independente de serem trans . Barack Obama ameaçou e cumpriu com o corte da verba de educação para o estado , verba de pouco mais de um bilhão
Muito bom! Obrigado.
Muito bom. Adorei a discussão
Eu acho que o problema está nas redes sociais, onde a fração identitária (diversidade como fim em si mesmo, cancelamento a qql um que critica, ver todos conflitos sociais pela lente de identidades opressoras e oprimidas) é bem ativa e até grande eu diria. E o debate público hoje se dá ali né.
Não, o problema não está nas redes sociais. O problema é anterior à elas. As redes sociais apenas dão visibilidade maior.
Imagino a dificuldade de fazer um "programa" desses. Parabéns!
O Christian até que tentou, mas os pontos principais da entrevista ficaram no ar. O outro rapaz parece entender muito do assunto, mas faltou objetividade e clareza em alguns momentos
Christian n soube conduzir. N soube aproveitar um entrevistado desse quilate.
Parabéns Christian. O entrevistando é muito bom, o pensamento dele é denso e muito rico. Eu compreendi que "identitarismo" é uma caixinha que querem colocar toda esquerda e que existe diferença entre uma esquerda tradicional vinculada a um discurso liberal e capitalista com base numa ideia de igualdade formal ou material e existem "fragmentações" da esquerda que podem ser multiculturalista (diversidade pela diversidade ou ter algum pé na ideia de igualdade) ou não. A questão é porosa e sem uma definição clara até dentro da esquerda. Isso é um perigo, prezado Christian. A direita deita e rola com essa ideia e angaria apoio ao pensamento deles. Talvez você pudesse chamar para entrevistar Jesse de Souza para falar dessa fragmentação da esquerda em blocos e como isso a enfraquece, do ponto de vista de relevância para o "homem comum", digo das pessoas com suas preocupações ordinárias quanto a trabalho, renda, educação dos filhos, do combate as drogas e que essas passem longe dos seus filhos, sobretudo dessa classe socio econômica que ganha até 3400 reais (renda média do brasileiro). Afinal, esse discurso quebrado e não universal parece falar pouco para esse público.
Grande entrevista mas ficou meio confusa. A pauta é muito complexa
Igualdade na prática é aumentar o salário dos professores, dos enfermeiros, de outras classes não contempladas nos privilégios dos altos funcionários públicos.
Que tal criar 1 grupo de estudos para 1 reflexão de como viver com 1 salário mínimo, pagando aluguel, energia mais cara do mundo, carne de 50 reais o quilo, etc.
Excelente diálogo
Discordo do Luiz. Ele parte do princípio que a crítica ao identitarismo é de direita. Eu não sou de direita e acho o identitarismo um saco. Uma das características do identitarismo é a ideia de "lugar de fala". Originalmente, a ideia chamar atenção para quem fala. Na prática, virou outra coisa. Virou um "cala a boca que você não pode falar disso". Só mulheres podem falar sobre gênero, só negros sobre raça, só LGBTQIA+ sobre sexualidade, e assim por diante. Essa postura é autoritária, anti-científica e prejudica o debate público. Como falar em horizontes em comum se existe um grupo que tem autorização para falar de algo e outro não? O pensamento dominante dos movimentos negros é de que pardo deve se identificar como negro, por exemplo. Quem discorda é atacado e tratado como lixo. O debate é interditado. A igualdade pressupõe o debate livre. E o identitarismo é contra debates amplos em que todos possam participar. Portanto, eles não lutam por uma igualdade geral. Eles lutam por nichos de poder, feudos, de onde eles podem implantar suas pautas.
Não sabia que o The Weeknd era sociologo tb.
Comece por dar o título da terra para as pessoas.
Ele pulou ou não quis talvez não soube responder, achei ela sendo a melhor pergunta do programa aque foi formulada sobre o momento seguinte no pós 2013, ele abre a resposta cita o surgimento o movimento feminista negro, e de propósito finge que respondeu.
O convidado do Diálogos com a Inteligência deste domingo, 14 de julho de 2024, é Luiz Augusto Campos, doutor em Sociologia e professor de Ciências Políticas do IESP-UERJ. Na conversa, comandada pelo cientista político Christian Lynch, Campos fala sobre a cara da nova esquerda que existe no Brasil, as mudanças em relação à esquerda tradicional e o identitarismo. Temas que ilustram a complexidade histórica e ideológica da esquerda política, desde suas raízes econômicas até suas adaptações mais contemporâneas em relação a novas demandas sociais e políticas.
Luiz Augusto Campos dizendo que , na sua análise , não existe movimento negro no Brasil . E , de fato , até porque os negros no país têm muito baixa escolaridade ou mesmo nenhuma escolaridade e isso impede que eles tenham capacidade cognitiva de compreender , em alguma medida , o processo social e político que envolve sua condição de negro . Inclusive , lembro de ter assistido uma entrevista de um representante de movimento social que dizia que , de modo geral , os negros brasileiros nem conseguem entender situações em que estão sendo vítimas de racismo . Ou seja , ele está sendo discriminado por ser negro , mas não percebe isso . Não se dá conta
A Política é Identitária!
O céu é azul?
Essas pautas identitárias cada vez mais dando munição pra extrema direita!!!
A esquerda identitária fortalece a extrema direita.
Esse sujeito ta de brincadeira. O resumo do argumento: "nao existe identitarismo nao, isso é invençao da direita". Enquanto isso, no Ministerio da Anielle.....
Não entendi nada
... todo respeito ao grande Christian Lynch, mas a nossa imensa Flávia Tavares seria a mais indicada para esses diálogos complicadíssimos de se levar. Faltou organização às perguntas/referências e faltou paciência ao próprio Christian, que atropelou demais.
A questão da Lei de Cotas cotas poderia ter sido mais explorada, até para que o identitarismo que há nela fosse mais ... (faltou-me a palavra exata, aquela).
Uma das principais funções da Lei De Cotas é a de mudar/quebrar códigos familiares/comunidades estabelecidos internamente - dentro dessas famílias/comunidades, jovens são desestimulados a pensar em formação superior, e isso por várias razões; quais sejam os conhecidos temores pela humilhação, segregação, perseguição, descaso, etc., e pelo próprio andamento 'natural' das coisas dentro de uma instituição 'branca' - lugar de negro não seria lá.
Num primeiro momento veríamos apenas negros indo à faculdade, mas, mais à frente, teríamos esses jovens já como pais/avós e encarando a ida de seus filhos à universidade como algo comum do seu dia-a-dia.
Essa é a principal ideia/ideal da Lei De Cotas.
Outros pontos da entrevista também foram mal tocados.
Se fosse por explorar tudo o programa tinha que durar 3 horas ou fazer um curso né?
Vim curioso pela possibilidade de mais esclarecimento sobre o tema que dá título ao vídeo e saio em estado de confusão. A conversa, levada adiante sem roteiro, produziu perguntas quase indecifráveis, tanto que foi preciso pontuar algumas vezes que não era aquilo que o entrevistador queria e com respostas açodadas, sem tempo para construção ou partindo de referências históricas distantes e pouco traduzidas para o contexto da pergunta inicial. No fim, a conclusão do vídeo é que "a conversa é muito complicada". Não diga?! Francamente, para acompanhar uma entrevista nesse ritmo não basta ser inteligente, é preciso clarividência mediúnica.
ouvi com atenção vocês, a quem já ouvi e considero, e concluo q como povo, o povo do brasil, estamos fudidos.
Linchy como entrevistador e um autoritario envaidecido em sua MEDIOCRIDADE, tamanha e a falta de educacao com o entrevistado ao nao deixar seu raciocinio lucido ser concluido! Narcisista! Tinha tudo para ser um bom dialogo, mas a pergunta so foi assertiva nos ultimos dez minutos, sem deixar de lado, infelizmente, os elementos negativos de sua subjetividade que mencionei. Luiz foi um gentleman!
A comunicação da esquerda é muito ruim.
Gente. Christian Lynch, deixa o rapaz completar o raciocínio! Tem vários desenvolvimentos com ponteias que são interrompidos, perguntas confusas.
Verdade, as perguntas eram muito confusas
Igualdade na prática é levar para casa as pessoas que moram na rua. Adote criança que passa fome.
Christian é um péssimo entrevistador
A inveja é uma merda, hein cara? Guarda pra você que pega muito mal
@@FranciscoJosédeOliveiraVianna Eu sou livre para criticar sim. Hoje em dia qualquer um é entrevistador, mas essa é uma arte e uma habilidade que precisam ser desenvolvidas e Cristian ainda nao tem essa habilidade. Eu nao sinto inveja dele, eu não quero ser entrevistador .
Eu adoro o Christian. Mas como entrevistado ou comentarista, como entrevistador é complicado, interrompe muito o entrevistado, a pessoa perde a linha de raciocínio. Assisti a entrevista até o final, mas são tantas interrupções que a gente chega ao final exausta.
Pobre de direita, é um ser humano adestrado ?
Tua dificuldade, Christian, de entender a complexidade do campo da esquerda é que a linha editorial do Meio conceitualmente reduz esquerda a caricaturas preconceituosas. E isso é deliberado.
Isso é piada né? O Christian é o cara mais à esquerda do trio e estuda ideologia há anos.
o "problema", a fraqueza (e em algum ponto a força) da esquerda é exatamente essa fragmentação de pautas, que não se consegue equalizar fora quando existe um contraponto em comum (Bolsonaro, por exemplo) mas que uma vez superado o contraponto em comum se perde em fragmentação que acarreta no enfraquecimento da esquerda quanto situação. Evidentemente existem paradoxos em que é muito difícil conciliação (radfem x lgbt por exemplo). É necessário que em algum momento a esquerda chegue em pontos de necessidade em comum (horizonte comum, saúde pública, por exemplo) e a partir daí consiga ir evoluindo nas políticas mais específicas.
Uma pena que o "meio" só ouve a esquerda... não verão aqui representado o pensamento de metade dos brasileiros senão como forma de ofensa ou deboche no balaio do "bolsonarismo"
O nome "meio", contrasta com a posição clara de todos os seus integrantes, que são claramente de esquerda.
Interessante. Quais nomes da direita seria bom que participassem?
@@_olavodecarvalho Kim Katiguiri, por exemplo.
@@MillorsGhost KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Existem acadêmicos que não de esquerda. O que está faltando, e acho que é isso que vc cobra, é intelectuais de direita. Mas, convenhamos, o problema aí é da direita. Se tudo que vc pode sugerir é o Kataguiri, que é um militante e não estudioso, já dá pra ver o tamanho do problema, né?
Fraco