O QUARTO SELO : APOCALIPSE 6: 7- 8

"Quando o Cordeiro abre o quarto selo, a visão revelada a João é a mais sombria até agora. Surge um cavalo amarelo, e o seu cavaleiro é identificado como a própria Morte, acompanhada por uma figura igualmente terrível: o Inferno, que o segue de perto. Essa visão profética do Apocalipse simboliza o juízo de Deus se espalhando pela terra, trazendo destruição em uma escala sem precedentes. A autoridade lhes é dada para matar um quarto da humanidade, utilizando a espada, a fome, as pestes e os animais selvagens da terra.
Neste selo, vemos o desdobramento de quatro formas de destruição, cada uma representando uma manifestação do poder da Morte e do Inferno, instrumentos do juízo divino. A espada representa a violência e as guerras incontroláveis que consumirão nações inteiras. A fome fala de uma escassez mundial tão devastadora que o básico para sobreviver se tornará inacessível. As pestes anunciam doenças que se espalharão como nunca antes, ceifando vidas em números imensos. E, por último, os animais selvagens da terra trarão terror e destruição ao homem.
O cavalo amarelo, com sua cor pálida e doentia, simboliza a morte em massa, uma visão de desespero e perda. Ele representa um tempo de calamidade global, onde a morte estará presente em todas as esferas da vida. A presença do Inferno, logo atrás, nos lembra que o destino dos que morrem em rebeldia contra Deus é a condenação eterna. O Inferno não é apenas um conceito distante; aqui, ele anda ao lado da Morte, pronto para engolir aqueles que não estiverem selados com a proteção divina.
Esse selo não apenas aponta para um futuro de tribulação, mas também carrega um significado espiritual profundo para os dias de hoje. É um aviso para que todos se arrependam e busquem refúgio no Senhor, antes que o tempo se esgote. O chamado é urgente: enquanto os selos são abertos e o juízo se aproxima, aqueles que ouvirem e derem ouvidos à Palavra de Deus encontrarão salvação.
A abertura do quarto selo é uma declaração do poder soberano de Deus sobre a vida e a morte. É Ele quem controla os acontecimentos da história, e mesmo em meio à devastação, Sua justiça prevalece. Para os fiéis, este é um lembrete de que, apesar das tribulações, Deus é nossa proteção, e a Sua promessa de vida eterna permanece intacta. Não há nada que escape ao controle do Altíssimo, e até mesmo no juízo, Sua glória é revelada."