COMO GERIR UMA EMPRESA | ENTREVISTA DE PAULO DE VILHENA COM CONQUISTA+ | PARTE 1/3

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  • Опубликовано: 21 окт 2024

Комментарии • 3

  • @angelaramos6337
    @angelaramos6337 Год назад

    Eu adquiri o meu negócio aos 25 anos, por vocação, eu sonhava que tinha loja negócio, e gostava aos 17 anos, e acabei por trabalhar sempre no comércio, as portas abriam-se para isso. É na prática que se aprende, errar e a acertar. Eu era funcionária e o meu patrão ia desistir do negócio e eu ao ouvir isso, adquiri por achar que a.loja no hipermecados vendia bem. E não pensei duas vezes, foi de repente. Ele disse que eu iria fechar logo e já tenho o negócio vai fazer 21 anos, mesmo com pouco dinheiro, E o meu ex patrão que vendia bem e faturava bastante, só esteve uns 3 anos. E estou sempre aprender com os erros, é com pouco dinheiro que mais se aprende a lutar e mudar para tentar outras formas de fazer crescer. Nem sempre depende de nós, depende tb dos outros. Não temos o poder de tudo, fazemos a nossa parte da melhor forma ou da pior. Eu tenho tido a ajuda de Deus. Nos momentos mais difíceis. Vou vendo quais os melhores caminhos a seguir. Mas tenho conseguido manter, mesmo em baixo. E registando tudo e pagando os impostos todos. E conheço muitos que fogem aos fisco que estão como eu e piores, outros fecharam.

    • @paulodevilhenatv
      @paulodevilhenatv  Год назад

      Parabéns pelos seus 21 anos como empresária. Não é fácil e só poucos se podem gabar de tantos anos! (equipa PV)

    • @angelaramos6337
      @angelaramos6337 Год назад

      Obrigada. Não tem sido fácil e cada vez se tem tornado mais difícil, mas tenho lutado sempre, posso não ter tido os resultados que eu pretendia mas lutei sempre, nunca desisti e isso é o que me dá paz e alegria. E nos últimos anos tenho lutado para manter e não deixar afundar, com a esperança de conduzir o negócio a bom porto, ou conseguir vendê-lo para não perder o dinheiro investido. Ter um negócio é realmente como conduzir um navio em alto mar. Na Bonança com muito dinheiro qualquer um pode ter um negócio, tem margem para cometer erros até que de repente afunda sem saber o motivo porque afundou. Mas conduzir um negócio sem dinheiro, contas negativas, sem transmitir aos clientes que se está mal, é como conduzir um navio na tempestade, sem o deixar afundar, com contas negativas, e ir conseguindo estabilizar, mantê-lo, procurar soluções sempre mais baratas, com os bancos, produtos, reduzir despesas, e investir no que vende mais facilmente com qualidade, marcar a diferença, fazer sacrifícios, economizar, ser honesto em pagar os impostos, registar tudo, ter cuidado com as promoções não fazer grandes descontos mais do que se pode, em margens pequenas. E muitos de nós pequenos comerciantes não temos essa margem grande, compramos poucas quantidades em relação aos grandes comerciantes, que compram maiores quantidades e podem fazer maiores descontos. No meu caso comecei com Iva de 17% renda baixa que aumentou o triplo, e fui ficando, por estar num bom lugar onde vendo mais mas junto com outras despesas e haver pouca gente em certas alturas para comprarem, a pandemia etc contribuiu para eu ficar em baixo. Mas consegui solução para não fechar. E fui reduzindo nas despesas, e escolher outro tipo de artigo que vende mais etc. Mas foi no difícil, nos maiores sofrimentos com o negócio que mais aprendi, conheci mais sobre os Bancos, sobre o negócio comércio, e estou sempre aprender, e que é enfrentando os problemas de frente, dar a cara, que podemos arranjar uma solução, quem foge, não atende telefones, para resolver, negociar os seus problemas, como se alguém os fosse resolver por eles, só aumenta mais problemas, e perde a credibilidade, e desse modo, afunda-se mais. Quem age assim não é uma pessoa de negócios, porque negociar grandes problemas, dá muitas dores de cabeça, faz sofrer e exige muita ginástica mental, pensar mais e nem todos estão para isso, preferem afundar. Muitos da família dizem-me para eu falir, mas eu não quero, prefiro lutar para não deitar o dinheiro ao lixo que ainda tenho investido e quero recuperar. Pode-se ser um bom vendedor mas não gerir bem o dinheiro. Eu conheci muitas pessoas assim, em que o patrão que era bom vendedor, é que devia ser o empregado, e o empregado gerir a empresa. Há bons vendedores que afundam por não gerirem bem e fugirem dos seus problemas, não estão para os resolver, ou já é tarde demais para isso porque agirem sempre assim. Vi alguns falirem por esse motivo. Por isso, é na tempestade que se vê se o negócio é a vocação de uma pessoa ou não. Estar sempre atento, uma pequena distração, pode gerar grandes problemas. É preciso pensar em tudo. Não é para todos. Muitos abrem um negócio mas nem todos continuam porque se iludem no início e começam a viver com mais luxos, pensando que vai haver sempre dinheiro. E de repente isso tudo acaba. Eu também me iludi um pouco comprava coisas mais caras para mim, mas depois vi que não podia ser assim e fui mudando. E aprendo com o negócio a confiar em Deus. Porque ser empresário é uma vida muito incerta de bonanças e tempestades, e Deus já me ajudou em ocasiões em que parecia tudo perdido sem solução, sem ter a certeza do dia seguinte, e já não dependia de mim, e na última hora eu vendia e consegui sempre uma solução, ou através dos bancos ou do meu negócio e das formas mais baratas que podia, de forma sempre legal, e honesta. Deus tem me ajudado muito. Aprendi a ter fé também com um grande empresário, que me disse um dia que o sucesso que ele tinha era devido a ter fé em Deus. Mas nós temos de fazer também a nossa luta. @@paulodevilhenatv