Bela e muito interessante entrevista, esta da TPA, onde ja fui redator-reporter num grupo de que fazia parte o Bartolomeu, Nelson, eu e o Ramiro. Um dos apresentadores era o Jaime, ou a menina que o substituira. Isso, mais precisamente, quando o Luandino Vieira era o Diretor. Mas optei por nao ficar.. Agora, indo para a sua entrevista, quero saudar o Justino Fernandes, de quem sou seguramente dez anos mais novo, e como tal ja nao o encontrei no Salvador Correia para onde entrei em 1963/64. Ainda assim, conheci-o nos anos 60 no Bairro Operario -Sao Paulo de onde sou nato, e e' local da minha primeira infancia ate' aos 13 anos. Ah, recordo-me agora que o irmao, o Carlos, ainda o encontrei no Liceu, estando ele no quarto ou quinto ano; e aos domingos tambem, via-o na praia -ilha do cabo. E conheco a esposa Antonieta que viria a ser minha colega na Fazenda e Contabilidade. Ela, amiga da minha saudosa mulher; isto, na Terra Nova. Segui atentamente os seus detalhes 'a volta da figura de Jose Eduardo que conheci no Sambizanga quando ainda pequeno 7-8 anos; ia ate la' levar dinheiro que a minha mae mandava 'a sua Avo'Maria, minha bisavo'. Eu quedava-me depois a ver uns jovens a jogar bola por ali, na areia, ate' terminarem ou cairem cansados. Eu ficava a ver Jose Eduardo, que era invulgar para mim, ainda crianca. A avo', preocupada com o meu regresso 'a casa, pediu ajuda, e chamou: "menino Jose Eduardo; Jose Eduardo esta' ai'?" -"Estou sim, Avo' Maria". Respondeu JES, prontamente, educada e cortezmente. Ele sabia que o assunto era eu. Pos a sua mao no meu ombro e juntos fomos ate junto da Avo'. Ela disse: "este menino e' meu neto". "Eu sei, avo'Maria", disse Jose Eduardo. Ela falou do seu receio de que eu me perdesse, pois a noite escura nao tardaria a cair. Jose E. dirigiu-se a mim, e disse calmamente: "ouviste a Avo Maria? Pois, entao, agora vai para casa. Nao pares, sem la' chegares". E eu fui! Sentia que tinha ganho um protector. Trinta anos depois, tudo tinha desaparecido da minha memoria, e a crianca outrora protegida, agora adulta, precisava de uma visao de justica [laboral] de alguem dentro do Estado onde nao conhecia ninguem que pudesse valer. Com a ajuda de um jurista desconhecido que se prontificou a fazer uma explanacao dirigida ao Chefe de Estado que eu pensava nunca ter conhecido de parte nenhuma e jamais encontrado nesta vida, a peticao foi por mim entregue a um bem intencionado secretario da presidencia, ex atleta, mais tarde detentor de altos cargos do estado e do seu partido, que se solidarizou com a minha desdita, e levou o papel. A presidencia ligou para mim para um encontro com o chefe de estado que eu pensava nunca ter conhecido. O protegido e o antigo protetor, na altura, no pico da piramide do Estado, nao se encontraram por desculpa da sua agenda. Nada foi feito para reatar a audiencia perdida. Ha uma divida do Estado em razao disso e de todas as consequencias advindas. Uma coisa eterna! Ha necessidade de mudancas nesse tipo de coisas, entre outras, que afligem o Estado e pessoas. Nenhum estado no mundo se deve desonerar das suas reais responsabilidades por danos causados. Mas, tenho mais episodios narraveis sobre uma natural, expontanea e humana aproximacao de Jose Eduardo, nas vestes de chefe de Estado, agora com o entao meu pequeno Ze (meu filho), que bem de longe conseguiu fazer atrair a atencao de JES, fazendo-o quase parar junto do meu carro parado na estrada da Samba, perto de casa. Em 85, a crianca tinha 3 ou 4 anos e exultava da janela do meu carro, ao ver e ouvir a motocada que antecedia o carro presidencial. Ele olhou-me nos olhos e eu a ele, que nao sabia que estava mais alguem no carro, ordenando o motorista para acelerar a limusine. So depois disso, e' que me foi dito, por um outro neto da minha bisavo', que eu conhecia de certeza absoluta o JES, enquanto jovem cidadao chamado Jose Eduardo; todavia, sem que isso produzisse uma sensivel recuperacao ao meu subconsciente. Tal, so aconteceria em 2012 na Gran Bretanha. Sabe? Acabam de pelo menos 3 Joses estarem envolvidos nesta riquissima historia; sem rancores. Aos dignissimos jornalistas da minha velha TPA, autorizo e agradeco a republicacao desta carta ou comentario. Saudo todos os novos e antigos ex companheiros que decerto ja nao me reconhecerao. Bye. -in case you need to reply, please use the following address jozecksonamaras@gmail.com. But, it is strongly advised that it will not be tolerated any kind of verbal abuse, childishness, lack of respect or attempt to honour and personality of the author. Action will be taken.
Conheci pessoalmente em relações de trabalho nos anos 60 o Justino Fernandes, sempre foi uma pessoa íntegra e educada. Dejejo-lhe desde já rápidas melhoras.
Bela e muito interessante entrevista, esta da TPA, onde ja fui redator-reporter num grupo de que fazia parte o Bartolomeu, Nelson, eu e o Ramiro. Um dos apresentadores era o Jaime, ou a menina que o substituira. Isso, mais precisamente, quando o Luandino Vieira era o Diretor. Mas optei por nao ficar..
Agora, indo para a sua entrevista, quero saudar o Justino Fernandes, de quem sou seguramente dez anos mais novo, e como tal ja nao o encontrei no Salvador Correia para onde entrei em 1963/64. Ainda assim, conheci-o nos anos 60 no Bairro Operario -Sao Paulo de onde sou nato, e e' local da minha primeira infancia ate' aos 13 anos. Ah, recordo-me agora que o irmao, o Carlos, ainda o encontrei no Liceu, estando ele no quarto ou quinto ano; e aos domingos tambem, via-o na praia -ilha do cabo. E conheco a esposa Antonieta que viria a ser minha colega na Fazenda e Contabilidade. Ela, amiga da minha saudosa mulher; isto, na Terra Nova.
Segui atentamente os seus detalhes 'a volta da figura de Jose Eduardo que conheci no Sambizanga quando ainda pequeno 7-8 anos; ia ate la' levar dinheiro que a minha mae mandava 'a sua Avo'Maria, minha bisavo'. Eu quedava-me depois a ver uns jovens a jogar bola por ali, na areia, ate' terminarem ou cairem cansados. Eu ficava a ver Jose Eduardo, que era invulgar para mim, ainda crianca.
A avo', preocupada com o meu regresso 'a casa, pediu ajuda, e chamou: "menino Jose Eduardo; Jose Eduardo esta' ai'?"
-"Estou sim, Avo' Maria". Respondeu JES, prontamente, educada e cortezmente. Ele sabia que o assunto era eu. Pos a sua mao no meu ombro e juntos fomos ate junto da Avo'. Ela disse: "este menino e' meu neto". "Eu sei, avo'Maria", disse Jose Eduardo. Ela falou do seu receio de que eu me perdesse, pois a noite escura nao tardaria a cair. Jose E. dirigiu-se a mim, e disse calmamente: "ouviste a Avo Maria? Pois, entao, agora vai para casa. Nao pares, sem la' chegares". E eu fui! Sentia que tinha ganho um protector. Trinta anos depois, tudo tinha desaparecido da minha memoria, e a crianca outrora protegida, agora adulta, precisava de uma visao de justica [laboral] de alguem dentro do Estado onde nao conhecia ninguem que pudesse valer.
Com a ajuda de um jurista desconhecido que se prontificou a fazer uma explanacao dirigida ao Chefe de Estado que eu pensava nunca ter conhecido de parte nenhuma e jamais encontrado nesta vida, a peticao foi por mim entregue a um bem intencionado secretario da presidencia, ex atleta, mais tarde detentor de altos cargos do estado e do seu partido, que se solidarizou com a minha desdita, e levou o papel.
A presidencia ligou para mim para um encontro com o chefe de estado que eu pensava nunca ter conhecido. O protegido e o antigo protetor, na altura, no pico da piramide do Estado, nao se encontraram por desculpa da sua agenda. Nada foi feito para reatar a audiencia perdida. Ha uma divida do Estado em razao disso e de todas as consequencias advindas. Uma coisa eterna!
Ha necessidade de mudancas nesse tipo de coisas, entre outras, que afligem o Estado e pessoas.
Nenhum estado no mundo se deve desonerar das suas reais responsabilidades por danos causados.
Mas, tenho mais episodios narraveis sobre uma natural, expontanea e humana aproximacao de Jose Eduardo, nas vestes de chefe de Estado, agora com o entao meu pequeno Ze (meu filho), que bem de longe conseguiu fazer atrair a atencao de JES, fazendo-o quase parar junto do meu carro parado na estrada da Samba, perto de casa. Em 85, a crianca tinha 3 ou 4 anos e exultava da janela do meu carro, ao ver e ouvir a motocada que antecedia o carro presidencial. Ele olhou-me nos olhos e eu a ele, que nao sabia que estava mais alguem no carro, ordenando o motorista para acelerar a limusine.
So depois disso, e' que me foi dito, por um outro neto da minha bisavo', que eu conhecia de certeza absoluta o JES, enquanto jovem cidadao chamado Jose Eduardo; todavia, sem que isso produzisse uma sensivel recuperacao ao meu subconsciente. Tal, so aconteceria em 2012 na Gran Bretanha.
Sabe? Acabam de pelo menos 3 Joses estarem envolvidos nesta riquissima historia; sem rancores.
Aos dignissimos jornalistas da minha velha TPA, autorizo e agradeco a republicacao desta carta ou comentario. Saudo todos os novos e antigos ex companheiros que decerto ja nao me reconhecerao.
Bye. -in case you need to reply, please use the following address jozecksonamaras@gmail.com. But, it is strongly advised that it will not be tolerated any kind of verbal abuse, childishness, lack of respect or attempt to honour and personality of the author. Action will be taken.
Conheci pessoalmente em relações de trabalho nos anos 60 o Justino Fernandes, sempre foi uma pessoa íntegra e educada. Dejejo-lhe desde já rápidas melhoras.
Fez parte do game(Privilegiado)
Paz a alma do JES.
Este cota quando foi governador de Luanda,so não vendeu os cemitérios de Luandas por que ninguem estava disposto comprar
As reuniões dos meninos do liceu eram em casa do sTiago aonde passou-se boas farras
Queria dizer desejo-lhe…
Estória. Conto. Bué de mentiras.
MPLA fora!!!
Roubou muito na FAF, agora está velho e mete pena é sempre assim vamos lhe perdoar...
Ll
P005
Uma mentira triste Angola,por isso o JES nao organisou a sua vida
Angola, da vergonha dizer que sou de Angola.
A fundação só funcionou com dinheiro fácil e agora faz o que ? Que obras sociais ?
P
Lllll
Ll