"Merleau-Ponty e a obra de arte", por Marilena Chaui
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- Опубликовано: 5 окт 2022
- Acolhida por Luís António Umbelino (FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), Marilena Chaui (FFLCHUSP - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo), ministrou uma conferência intitulada "Merleau-Ponty e a obra de arte" no âmbito dos trabalhos do 1º Colóquio "Ciclos de Filosofia", um evento cuja organização foi liderada por Artur Silva, José Sutil e Pedro Lopes, três investigadores membros do IEF - Instituto de Estudos Filosóficos da FLUC.
Nas perguntas e respostas, houve além de Luís António Umbelino um participante que formulou uma questão, designadamente José Beato, que é membro do IEF.
Para além de Marinela Chaui, foram conferencistas-chave nesta iniciativa Fernanda Bernardo (FLUC), Gyula Klima (Universidade de Fordham) e Sofia Miguens (Faculdade de Letras da Universidade do Porto).
Foi esta uma iniciativa do IEF financiado por fundos nacionais através da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto UIDB/00010/2020.
DOI: doi.org/10.5281/zenodo.7149853 - Наука
Gênio do Brasil 💉🌎🧫👍🏻📚❤️😇🧬🏡👮🥑💴🧠e do mundo
Sem hesitação, fazemos nossas as suas palavras!
Que reflexão, que aula, que passeio lindo por Merleau Ponty
Prezada Vera, acolha o nosso agradecimento pelo seu comentário e os nossos votos de sucesso e projetos felizes!
Maravilha!
Obrigado pelo seu comentário!
Criamos tudo isso Chauí, mas não disseminamos. Deixamos metade do corpo da humanidade para fora do barco e essa metade é mais pesada, vai arrastar sua outra metade e tudo o mais que existe para o abismo.
Se a arte e literatura estão relacionados ao advento, então arte e literatura estão ré à transcendência, ir além dos limites do real assim como da cultura de forma geral, arte é sempre a permanente desconstrução das coisas
Obrigado por connosco partilhar as suas reflexões!
Acho que no pensamento de Merleau-Ponty não tem descontrução e acho que a perspectiva de Merleau-Ponty é mais avançada que daqueles que vieram depois dele. Isso porque aquilo que aparece como trancendência, não é propriamente transcendência, mas imanência que se desvela na obra pelo processo de criação.
Mesmo o artista mais fechado na ideia da autonomia da obra de arte não pode ignorar o fora da obra, porque, ao menos segundo Merleau-Ponty não há propriamente fora. O artista é um produtor de cultura.
Se a obra de alguma maneira é capaz de parar de pé, é porque ela não está só descontruindo o velho mais instituindo o novo como contato com a dimensão indivisa do ser.
A obra existe como expressão do pennsamento selvagem, do ser bruto, onde não se distingue corpo e alma, natureza e cultura, o eu e o outro.
A transcendência que a obra intitui em relação ao mundo se dá na tentativa de elaborar e reelaborar a imanência que a transcendência verdadeiramente habita.
Muito obrigado por partilhar as suas considerações a propósito destas matérias tão relevantes para nós!
O texto apresentado na conferência foi publicado? Gostaría de ter acesso para referência.
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