grande aula!! o Olavo de Carvalho merece um museu em sua homenagem , com uma bela estátua sua no pórtico !!! Como é que ainda nao fizeram isso? cadê os seus alunos, cadê os direitistas do Brasil, cadê a intelectualidade da direita, cadê a direita política que tanto deve ao Olavo de Carvalho?? Ele nunca teve a pretensão de ser um santo, teve uma vida agitadíssima! Mas que memória! Que didática! Que conhecimentos tinha!! Um professor excelso que humildemente compartilhou tudo o que sabia! Merece , mesmo que tardiamente, o reconhecimento do povo brasileiro!!! Gratidão e reconhecimento é o que ele merece!!
O Olavo me lembrou disso: "Um grande rabino está ensinando na praça do mercado. Aconteceu, naquela manhã, que um marido descobriu provas de que sua esposa cometia adultério, o povo carrega-a para a praça, para apedrejá-la até a morte. (Há uma versão mais familiar desta história, mas um amigo meu, um Orador dos Mortos, contou-me sobre dois outros rabinos que enfrentaram a mesma situação. São estas as que vou lhe contar) O rabino põe-se ao lado da mulher. Por respeito a ele, o povo recua e aguarda, ainda segurando as pedras. "Será que há alguém entre vocês", diz o rabino, "que nunca desejou a esposa de outro homem, o marido de outra mulher?" Eles murmuram, e respondem: "Todos conhecemos o desejo. Mas, Rabbi, nenhum de nós o seguiu" E o rabino disse: "Então ajoelhem-se, e deem graças a Deus, por Ele tê-los feito fortes". O Rabino leva a mulher pela mão para fora do mercado, e antes de deixa-la, diz-lhe em voz baixa: "Vá dizer ao magistrado quem salvou sua amante. Então ele saberá que sou seu servo leal". Assim, a mulher foi salva, porque a comunidade é corrupta demais para proteger a si mesma da desordem. Um outro rabino, outra cidade: Ele vai até a adúltera, e detém a multidão, como na outra história, e então diz: "Qual de vocês é sem pecado? Que atire a primeira pedra" As pessoas ficam chocadas e esquecem o desejo de matar a adultera, ao lembrarem de seus pecados individuais. Pensaram: "Algum dia, eu poderei estar na situação desta mulher, e gostaria de ser perdoado e ter uma nova chance. Devo tratá-la do jeito que gostaria de ser tratado." O povo abre as mãos, deixando as pedras caírem, o rabino pega uma, levanta-a sobre a cabeça da mulher, a acerta múltiplas vezes na cabeça da adúltera com toda a força. Esmaga o crânio dela, espalhando os miolos pelo calçamento de pedra. "Tampouco eu sou sem pecado", diz o Rabino ao povo, "mas se deixarmos apenas gente perfeita aplicar a lei, logo a lei estará morta, e nossa cidade, com ela". Portanto, a mulher morreu porque a comunidade era rígida demais para tolerar seu erro. A versão famosa dessa história merece nota por ser tão rara em nossa experiência pratica. A maioria das comunidades cambaleia entre a podridão e o rigor mortis, e quando vão muito para um dos extremos, morrem. Só um rabino atreveu-se a esperar de nós um equilíbrio tão perfeito a ponto de preservarmos a lei e perdoarmos o erro. Então, obviamente, nós o matamos." Speaker for The Dead, capítulo 16 - Santo Ângelo, Cartas a um Herege Incipiente - Orson Scott Card
Muito obrigada por nos fornecer estas pérolas de sabedoria do querido professor.
Deus te abençoe imensamente por isto.
Slk que pensamento simples e absurdamente rico!
grande aula!! o Olavo de Carvalho merece um museu em sua homenagem , com uma bela estátua sua no pórtico !!! Como é que ainda nao fizeram isso? cadê os seus alunos, cadê os direitistas do Brasil, cadê a intelectualidade da direita, cadê a direita política que tanto deve ao Olavo de Carvalho?? Ele nunca teve a pretensão de ser um santo, teve uma vida agitadíssima! Mas que memória! Que didática! Que conhecimentos tinha!! Um professor excelso que humildemente compartilhou tudo o que sabia! Merece , mesmo que tardiamente, o reconhecimento do povo brasileiro!!! Gratidão e reconhecimento é o que ele merece!!
Muito obrigado mesmo por compartilhar esse precioso conteúdo.
O Olavo me lembrou disso:
"Um grande rabino está ensinando na praça do mercado. Aconteceu, naquela manhã, que um marido descobriu provas de que sua esposa cometia adultério, o povo carrega-a para a praça, para apedrejá-la até a morte.
(Há uma versão mais familiar desta história, mas um amigo meu, um Orador dos Mortos, contou-me sobre dois outros rabinos que enfrentaram a mesma situação. São estas as que vou lhe contar)
O rabino põe-se ao lado da mulher. Por respeito a ele, o povo recua e aguarda, ainda segurando as pedras.
"Será que há alguém entre vocês", diz o rabino, "que nunca desejou a esposa de outro homem, o marido de outra mulher?"
Eles murmuram, e respondem: "Todos conhecemos o desejo. Mas, Rabbi, nenhum de nós o seguiu"
E o rabino disse: "Então ajoelhem-se, e deem graças a Deus, por Ele tê-los feito fortes".
O Rabino leva a mulher pela mão para fora do mercado, e antes de deixa-la, diz-lhe em voz baixa: "Vá dizer ao magistrado quem salvou sua amante. Então ele saberá que sou seu servo leal".
Assim, a mulher foi salva, porque a comunidade é corrupta demais para proteger a si mesma da desordem.
Um outro rabino, outra cidade:
Ele vai até a adúltera, e detém a multidão, como na outra história, e então diz:
"Qual de vocês é sem pecado? Que atire a primeira pedra"
As pessoas ficam chocadas e esquecem o desejo de matar a adultera, ao lembrarem de seus pecados individuais.
Pensaram: "Algum dia, eu poderei estar na situação desta mulher, e gostaria de ser perdoado e ter uma nova chance. Devo tratá-la do jeito que gostaria de ser tratado."
O povo abre as mãos, deixando as pedras caírem, o rabino pega uma, levanta-a sobre a cabeça da mulher, a acerta múltiplas vezes na cabeça da adúltera com toda a força. Esmaga o crânio dela, espalhando os miolos pelo calçamento de pedra.
"Tampouco eu sou sem pecado", diz o Rabino ao povo, "mas se deixarmos apenas gente perfeita aplicar a lei, logo a lei estará morta, e nossa cidade, com ela".
Portanto, a mulher morreu porque a comunidade era rígida demais para tolerar seu erro.
A versão famosa dessa história merece nota por ser tão rara em nossa experiência pratica.
A maioria das comunidades cambaleia entre a podridão e o rigor mortis, e quando vão muito para um dos extremos, morrem.
Só um rabino atreveu-se a esperar de nós um equilíbrio tão perfeito a ponto de preservarmos a lei e perdoarmos o erro. Então, obviamente, nós o matamos."
Speaker for The Dead, capítulo 16 - Santo Ângelo, Cartas a um Herege Incipiente - Orson Scott Card
Que maravilha
Sempre tornando cada vez mais límpida e menos cinzenta a nossa percepção.
Genio. Que Deus o tenha na Sua glória!
Grande benção! Nosso Deusāo gigante é generoso conosco.
Ótimo vídeo. Salve O Professor Olavo Pimentel de Carvalho 🙏
Bom dia DanielMota !
Bom dia amigo
Obrigado pelo conteúdo!
Disponha!
Show de bola 👍👍👍
Obrigado 👍
Olavo é genial. Que Deus o tenha.
Detalhes sempre incríveis ✨
❤❤❤
Bota ao menos o link pro curso do coroa.
De qual aula é esse trecho??
Tá escrito no canto inferior direito da tela.
Assim como todo filósofo errou, Olavo também errou... E nem em tudo ele tem razão.
Onde ele errou nessa questão, hein?
@@fhannycopia9095 Não, eu quis dizer na vida intelectual dele, não no vídeo em si. Todos nós cometemos erros.
Imagina o que seria de alguém se o mesmo tivesse razão de tudo!!!!