Os Portugueses e o Rei do Congo

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  • Опубликовано: 6 сен 2024
  • Como um grande império africano abraçou a fé católica e se fez vital para o comércio português, depois brasileiro, na África. As tecnologias e as cidades do reino do Congo, a mais destacada entidade política dos bantos, povos dominantes ao sul da linha do Equador. Um resumo da história do Congo, que se cruzou com a portuguesa em 1483.

Комментарии • 42

  • @eduardorbs
    @eduardorbs 9 месяцев назад +3

    Excelente. Conhecer a nossa origem enquanto nação é fundamental.

    •  9 месяцев назад

      Obrigado.

  • @sousacordeiro9684
    @sousacordeiro9684 5 месяцев назад +3

    Foi por volta dessa altura que apareceram em Portugal concretamente Lisboa e Algarve as primeiras comunidades africanas de Portugal e da Europa (excetuando a presente com a presença islâmica), muita dela constituída por nobreza e clero do Congo e seus servos/aias e afins, inclusive há quadros da época que mostram os bantus em Lisboa e não como servos ou escravos mas sim como senhores e iguais aos nobres portugueses e há muitos registos da interação entre os reis portugueses e os reis do Congo.

  • @TauTourinho-ry4vp
    @TauTourinho-ry4vp 9 месяцев назад +2

    Os vídeos estão fluidos e com ótima duração; textos, ilustrações e duração excelentes. Parabéns !

    •  4 месяца назад

      Obrigado.

  • @pedroclaudio6165
    @pedroclaudio6165 9 месяцев назад +1

    Muito bom vídeo

    •  4 месяца назад

      Obrigado.

  • @user-sl1go5hr6b
    @user-sl1go5hr6b 9 месяцев назад +1

    Vídeo maravilhoso, obrigado pelo trabalho tao bem feito.

    •  9 месяцев назад +1

      Obrigado.

    • @user-sl1go5hr6b
      @user-sl1go5hr6b 9 месяцев назад

      Eu que lhe agradeço

    • @user-sl1go5hr6b
      @user-sl1go5hr6b 9 месяцев назад

      Estou fazendo uma pesquisa sobre os presidentes do Brasil a partir do seu canal

  • @VictorPMarcos
    @VictorPMarcos 9 месяцев назад +2

    Vindo de São Tomé e Príncipe, passando por Angola...Vai no próximo vídeo até à Ilha de Moçambique, será? È um prazer seguir os seus episódios. Muito Obrigado pela informação cuidada e bem informativa.

    •  9 месяцев назад

      Obrigado a você. O próximo vídeo fala de um episódio-chave, anterior à presença na costa que viria a formar Moçambique: a descoberta da ligação entre Atlântico e Índico, de Bartolomeu Dias, feito de 1488.

  • @lucassemblano2742
    @lucassemblano2742 9 месяцев назад +3

    Desculpe por perguntar tanto, eu adoro seus vídeos sobre as navegaçãoes portuguesas , não vejo a hora de chegar ao Japão. Aproposito você é historiador???

    •  9 месяцев назад

      Sou historiógrafo. Historiador no presente só é considerado quem tem doutorado concluído em História. Chegaremos ao Japão. Suas perguntas são sempre bem-vindas.

    • @lucassemblano2742
      @lucassemblano2742 9 месяцев назад

      @ agradeço muito ❤

  • @Almagesto25
    @Almagesto25 9 месяцев назад +2

    Há muitos anos eu li algo sobre uma tal de lei da fornicação, a coroa a usava como incentivo "fiscal" a favor de homens que tinham filhos ilegítimos. Se eu entendi bem, essa lei servia para ajudar no povoamento do Portugal antigo, eu gostaria muito que um dia você fizesse um documental sobre isso. Gosto muito do seu canal.

    •  9 месяцев назад +3

      Obrigado. Houve diversos incentivos aos portugueses para que reproduzissem com nativos. As mulheres portuguesas nem tanto, por objeções culturais. Os homens, vasta maioria no Ultramar, se deram bem à tarefa, necessária também em vista da debilidade demográfica de Portugal, que tinha um milhão de habitantes em 1500, contra 13 milhões de espanhóis, por exemplo. Falaremos disso, sim, em alguns vídeos.

    • @Almagesto25
      @Almagesto25 9 месяцев назад

      @, eu agradeço, vou aguardar.

    • @marie3587
      @marie3587 8 месяцев назад

      ​@@Almagesto25 se me permite, alguns exemplos da miscigenação que era
      habitual nos territórios sob administração dos portugueses
      mulheres nativas de outrora dos primórdios da fundação e da colonização do Brasil, como os exemplos que seguem de deram vida a grande número de novos portugueses,
      - Paraguaçu / Catarina do Brasil filha do morubixaba Taparica, da nação Tupinambá da Bahia. Casou-se com o português Diogo Álvares Correia Na Bahia, Diogo Álvares, também conhecido como Caramuru, viveu entre os tupinambás, teve muitas mulheres indígenas e tornou-se o chefe de extensa linhagem de mamelucos. Filha do morubixaba Taparica, da nação Tupinambá da Bahia. Paraguaçu adotou o nome cristão de Catarina do Brasil.. a igreja mais antiga de Salvador, a Igreja de Nossa Senhora da Graça, .O local é conhecido por ter os restos mortais da índia Catarina Paraguaçu, O local foi doado por Catarina Paraguaçu aos monges da Ordem de São Bento Juan Pablo..
      - Madalena era filha do português Diogo Álvares Correia com a índia tupinambá Paraguaçu, acima que adotou o nome cristão de Catarina do Brasil. A família morava no povoado de Salvador, na Bahia. Em 1534, Madalena se casou com o português Alfonso Rodrigues, que foi quem a alfabetizou. O casamento teria ocorrido na Igreja de Nossa Senhora da Vitória, em Salvador.
      - Isabel Guedes de Brito (Bahia, 1753) ou Isabel Maria Guedes de Brito foi uma personagem da história do Brasil colónia, entre o fim do século XVII e o início do século XVIII. Senhora de terras na Bahia, de origem indígena, herdeira de grande riqueza acumulada pelo pai,..
      " Sua filha Joana da Silva Caldeira Pimentel Guedes de Brito herdou sua grande fortuna (das duas maiores da Bahia, pois só tinha rival na fortuna da Casa da Torre) e foi consequentemente procurada para se casar com um fidalgo, D. João Mascarenhas, filho do conde de Coculim, por volta de 1717.
      - Bartira ("flor de árvore", em tupi) / Isabel Dias - Terebê, renomeada Maria da Graça, Beatriz Dias João Ramalho Maldonado (Vouzela, 1493 - São Paulo, 1580) foi um aventureiro e explorador português. Viveu boa parte de sua vida entre índios tupiniquins, após chegar no Brasil em 1515. Foi, inclusive, chefe de uma aldeia, após se tornar amigo próximo do cacique Tibiriçá, importante líder indígena tupiniquim na época dos primeiros anos da colonização portuguesa no Brasil....
      Após sua aproximação, casou-se com uma das filhas do cacique, a Bartira ("flor de árvore", em tupi), que posteriormente seria batizada sob o nome cristão de Isabel Dias. Porém, como era de costume entre os índios da tribo, possuiu outras mulheres, inclusive algumas irmãs de Bartira.. Bartira depois batizada Isabel Dias, contraiu matrimônio com João Ramalho;
      -Terebê, renomeada Maria da Graça, casou-se com Pedro Dias; e outra filha que adotou o nome de Beatriz casou-se com Lopo Dias- - Muira-Ubi, depois batizada Maria do Espírito Santo Arco verde
      Em Pernambuco, o cunhado de Duarte Coelho, Jerônimo de Albuquerque ((Lisboa, ca. 1510 - Olinda, 25 de dezembro de 1584), que se havia estabelecido na região, uniu-se com a princesa tabajara Muira-Ubi, depois batizada Maria do Espírito Santo Arcoverde uma das filhas do grande chefe potiguar Arcoverd.
      Jerônimo de Albuquerque foi ferido, prisioneiro e condenado à morte, foi salvo pela intervenção da filha do cacique de Uirá Ubi (Arco Verde), da tribo Tabira (ou Tindarena), chamada Muyrã Ubi, que se apaixonou por ele e o quis como marido. O casamento selou a paz entre os tabajaras e os portugueses
      - A família Pinto Bandeira é originária do Valongo, no Porto, em Portugal. Chegou ao Brasil com José Pinto Bandeira, que se estabeleceu em Laguna, fundada em 1684, dedicando-se à criação de gado. Ali desposou Catarina de Brito, neta de Domingos de Brito Peixoto, com quem teve cinco filhos: Bernardo, nascido em 1700; Francisco, nascido em 1701, que seria pai de Rafael Pinto Bandeira; Manuel; Salvador; e José.
      De sua segunda esposa, Inocência Ramires, indígena Carijó natural de Paranaguá, nasceriam ainda: Raimundo Pinto Bandeira; Maximiano Pinto Bandeira; e José Pinto Ramires.
      - Francisco de Brito Peixoto (São Vicente, 1650 - Laguna, 25 ou 31 de outubro de 1735) foi um bandeirante paulista, fundador, juntamente com seu pai Domingos de Brito Peixoto, da vila de Santo Antônio dos Anjos da Laguna em 1684, e mais tarde, entre 1715 e 1718, explorador e descobridor, à custa de seus cabedais, dos campos do Rio Grande de São Pedro do Sul. Também fez a ligação por terra de Laguna a Rio Grande, a Maldonado, à Colônia do Sacramento e a Montevidéu. Foi casado, com Índia Carijó de nome Sevirina Dias, Morreu solteiro deixando uma filha natural, Ana de Brito Peixoto, nascida em Laguna, que foi casada com seu genro, João de Magalhães. José Pinto Bandeira casou-se com Catarina de Brito, filha de capitão-mor Francisco de Brito Peixoto e índia carijó.
      Susana Dias é considerada, junto com seu filho capitão André Fernandes a fundadora da cidade de Santana de Parnaíba.
      Mameluca nascida por volta de 1553, filha de índia e pai português, era neta do cacique Tibiriçá.
      Susana fundou uma fazenda em 1580, à beira do rio Anhembi, atual Tietê, erguendo uma capela dedicada à Sant'Ana, de quem era devota.
      e ainda outras mulheres como a portuguesa Beatriz de Albuquerque (Portugal, 1517 - Pernambuco, 1584) , por vezes Brites, na grafia da época, senhora nobre, esposa do primeiro capitão-donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho, chegou a Pernambuco em 1535. Por ter assumido o governo da Capitania após a morte do marido, é reconhecida como a primeira governante das Américas..
      essas mulheres deram à luz grande numero de novos portugueses que iriam participar no povoamento do Brasil colônia, o território maior ex-colônia do mundo

  • @muciocamilo
    @muciocamilo 9 месяцев назад +1

    Fantástico.

    •  9 месяцев назад

      Obrigado.

  • @lucassemblano2742
    @lucassemblano2742 9 месяцев назад +2

    Uma última pergunta, como a miscigenação pode apagar os traços físicos de uma pessoa .o que explica o fato de colombianos e venezuelanos tenham em média mais traços indígenas que brasileiros??

    •  9 месяцев назад

      Na América Hispânica em geral, a presença de DNA ameríndio é significativamente maior do que no Brasil. O componente africano em geral é menor, assim como o componente europeu.

  • @Alejandrocasabranca
    @Alejandrocasabranca 4 месяца назад +3

    Pq a África toda não fala português 😢

    •  4 месяца назад +2

      Porque outras nações europeias, principalmente França e Inglaterra, foram estabelecendo protetorados e entrepostos na África.

  • @lucassemblano2742
    @lucassemblano2742 9 месяцев назад +1

    Gostaria de saber o quanto era comum a miscigenação entre africanos e afro descendentes com indigenas, isso ocorreu com muita frequência? E como ocorreu, era por parte de pai africano , afro descendente , e mãe indigena, ou o contrário pai indio e mãe africana ??

    •  9 месяцев назад

      Quando os africanos chegaram em grande escala (último quartel do século XVI), boa parte dos tupis estava aculturada, pensava como português, portanto tão propenso a miscigenar com os africanos quanto os demais portugueses. Depois, cada povo ameríndio terá uma postura em relação aos africanos, no mais das vezes de hostilidade.

    • @lucassemblano2742
      @lucassemblano2742 9 месяцев назад +1

      @ mais quando ocorreu não deveria ser de africanos com indias, pelo fato de aver mais homens africanos que mulheres.

    •  9 месяцев назад

      Ao que tudo indica, as índias não se encantaram com os africanos tanto quanto tinham se encantado pelos europeus.

    • @lucassemblano2742
      @lucassemblano2742 9 месяцев назад +1

      ​@interessantíssima essa informação. Obrigado.

    • @wilsondaguardamiranda834
      @wilsondaguardamiranda834 9 месяцев назад

      ​​@@lucassemblano2742Os africanos só tinham um direito, trabalhar como escravos.

  • @rhuanduarte7864
    @rhuanduarte7864 9 месяцев назад +1

    Excelente vídeo, Aurélio! Saberia me dizer se houve muita miscigenação entre os portugueses e os congoleses? Ou quase nada?

    •  9 месяцев назад +2

      Eu não diria "congolês", pois é gentílico do país RDC atual. Diria "congos". Então. O que podemos observar é a província do Zaire mais diretamente. Como você pode ver nos vídeos com imagens recentes do Soyo e de Mbanza Kongo, o fenótipo revela miscigenação significativa, alta, mais sensível nas classes altas e dirigentes. Em Benguela é naturalmente maior, pela presença portuguesa tardia ali. Claro, não é tão significativa com os congos quanto o foi com os tupis e com os bantos do Brasil, que foi generalizada. Mas é muito maior, por exemplo, que a miscigenação entre belgas e (aí sim) congoleses na RDC.

    • @rhuanduarte7864
      @rhuanduarte7864 9 месяцев назад +2

      @ muito obrigado pela aula. É uma pena o Congo ter se afastado da língua portuguesa. A interação entre Brasil e Congo hoje seria riquíssima.

    •  9 месяцев назад

      Na verdade, o centro do antigo reino do Congo fala português muito bem, pois pertence a Angola. A República Democrática do Congo fala francês porque acabou ficando sob tutela belga.

  • @lucassemblano2742
    @lucassemblano2742 9 месяцев назад +1

    Só uma dúvida falando de miscigenação, me lembrei que os estudos genéticos fazem alusão ao fato de o DNA do cromossoma Y de homens indígenas estar ausente na população, qual o motivo disso ???

    •  9 месяцев назад +1

      Peço que assista o vídeo "A Genética do Brasil", neste canal. Esclareço em grande parte naquele vídeo. A resposta historiográfica mais provável é: "as índias preferiam procriar com os europeus". Não foi estupro, como dizem. Foi preferência feminina ameríndia.

    • @lucassemblano2742
      @lucassemblano2742 9 месяцев назад +1

      @ obrigado. mais porque então o DNA Y africano e mais prevalente

    •  9 месяцев назад

      É uma boa pergunta para a qual ainda busco respostas mais precisas.

    • @lucassemblano2742
      @lucassemblano2742 9 месяцев назад

      @ obrigado ❤

    • @wilsondaguardamiranda834
      @wilsondaguardamiranda834 9 месяцев назад

      ​@@lucassemblano2742É só 8% do cromossomo y da populaçãoé de origem africanas subsarianas,lembrando que 90% dos 3.5 milhões de escravos enviados ao Brasil era homens, é também tem cromossomo y indígenas na população Brasileira não tão grande, mais tem.