A aula da professora doutora tem a sua beleza, reconhecimento, seu público específico para compreender a crítica intelectual e a imersão antropológica, ambos imergidos no espírito acadêmico.
Estou com medo de te responder, mas sinto que preciso. Veja, se o debate precisa assim ser entendido, então acho que precisa ser explicado com didática e não nessa linguagem acadêmica de nicho. Critica-se a elite no vídeo, mas pela própria linguagem usada, o vídeo ele mesmo é feito para uma elite. Achei o título super interessante e, pelo bem pouco que pude entender, o tema é realmente muito bom e importante- mas a didática é zero. 😓 Sinto muito, não tenho intenção nenhuma de ofender.
@@medeirosdez não precisa ter medo de responder, visto que a gente aprende pelo diálogo, concordo com você em relação a linguagem, realmente poderia sim ser mais acessível.
Sobre o ponto falado a partir de 15:47, sobre a "tarefa da decolonizacão" como sendo para "reparar os danos da colonização", e que seria focado para certas pessoas, cabe uma reconsideração. O projeto de descolonizar o pensamento (Said) ou decolonizar os saberes (Quijano) é, sim, para todas as pessoas que estão dentro de um contexto de colonialidade, pois se trata de refletir, repensar e reformular as categorias de pensamento e os conhecimentos que nos foram transmitidos socialmente de forma colonilizada, ainda que de diferentes formas, e que impacta a cada pessoa de países que foram colonizados. Por exemplo, nos meios urbanos, rurais ou mesmo para indígenas em áreas demarcadas, há contato direto e indireto com a língua portuguesa (a única oficial da administração pública brasileira), além disso, representações sociais colonizadas são reproduzidas nessa língua, entre nós, em todos esses ambientes, em.menor ou maior grau de intensidade. Decolonizar o pensamento não é só reparar danos, ainda que inclua isso em alguns casos, mas é algo bem mais profundo e abrangente, pois é uma transformação ética, pessoal e coletiva, em formas de compreensão e práticas que rompem com os padrões coloniais e buscam revalorizar o que foi desvalorizado e até criar novas formas de viver, como na proposta do Buen Vivir. Trata-se de se recolocar no mundo para si mesmo e para com os outros, de tal forma que possamos ser o que nossos pontos de apoio cultural nos proporcionam e o que decidimos (Fornet-Betancout), e sempre buscando romper com as imposições eurocentricas injustas dos padrões colonizantes.
Estou com medo de comentar e ser massacrado, mas sinto que preciso. Vejam, com um debate que precisa ser entendido dada a importância evidente dele, então acho que precisa ser explicado com didática e não nessa linguagem acadêmica de nicho. Critica-se a elite no vídeo, mas pela própria linguagem usada, o vídeo ele mesmo é feito para uma elite. Achei o título super interessante e, pelo bem pouco que pude entender, o tema é realmente muito bom e importante- mas a didática é zero. 😓 Sinto muito, não tenho intenção nenhuma de ofender.
Você entendeu errado meu caro, o objetivo não é levantar um debate. Esse vídeo é parte de um curso, é uma aula, ela é uma professora, e por isso a línguagem.
A aula da professora doutora tem a sua beleza, reconhecimento, seu público específico para compreender a crítica intelectual e a imersão antropológica, ambos imergidos no espírito acadêmico.
A professora Geni é uma referência para todos nós que estamos dentro da crítica à colonização, colonialidade ou colonialismo moderno europeu.
Abya Yala, que conceito lindo, cheguei a me emocionar😍
Maravilhosa Geni, 👏🏽👏🏽👏🏽. Um debate que precisa ser entendido.
Estou com medo de te responder, mas sinto que preciso. Veja, se o debate precisa assim ser entendido, então acho que precisa ser explicado com didática e não nessa linguagem acadêmica de nicho. Critica-se a elite no vídeo, mas pela própria linguagem usada, o vídeo ele mesmo é feito para uma elite. Achei o título super interessante e, pelo bem pouco que pude entender, o tema é realmente muito bom e importante- mas a didática é zero. 😓 Sinto muito, não tenho intenção nenhuma de ofender.
@@medeirosdez não precisa ter medo de responder, visto que a gente aprende pelo diálogo, concordo com você em relação a linguagem, realmente poderia sim ser mais acessível.
Que voz calma... Serena
Muito bom. Parabéns. 👏👏👏
Que maravilha de tema! No meu trabalho de conclusão de curso, na área da psicologia, abordei sobre isso.
Muito bom!
Obrigado, professora..!!
Obrigada😊
Sobre o ponto falado a partir de 15:47, sobre a "tarefa da decolonizacão" como sendo para "reparar os danos da colonização", e que seria focado para certas pessoas, cabe uma reconsideração.
O projeto de descolonizar o pensamento (Said) ou decolonizar os saberes (Quijano) é, sim, para todas as pessoas que estão dentro de um contexto de colonialidade, pois se trata de refletir, repensar e reformular as categorias de pensamento e os conhecimentos que nos foram transmitidos socialmente de forma colonilizada, ainda que de diferentes formas, e que impacta a cada pessoa de países que foram colonizados. Por exemplo, nos meios urbanos, rurais ou mesmo para indígenas em áreas demarcadas, há contato direto e indireto com a língua portuguesa (a única oficial da administração pública brasileira), além disso, representações sociais colonizadas são reproduzidas nessa língua, entre nós, em todos esses ambientes, em.menor ou maior grau de intensidade. Decolonizar o pensamento não é só reparar danos, ainda que inclua isso em alguns casos, mas é algo bem mais profundo e abrangente, pois é uma transformação ética, pessoal e coletiva, em formas de compreensão e práticas que rompem com os padrões coloniais e buscam revalorizar o que foi desvalorizado e até criar novas formas de viver, como na proposta do Buen Vivir. Trata-se de se recolocar no mundo para si mesmo e para com os outros, de tal forma que possamos ser o que nossos pontos de apoio cultural nos proporcionam e o que decidimos (Fornet-Betancout), e sempre buscando romper com as imposições eurocentricas injustas dos padrões colonizantes.
Obrigada pelo seu comentário!
É exatamente isso, a exemplo das constituições da Bolivia e do Equador👏🏼👏🏼👏🏼
incrível
👏🏿👏🏿👏🏿✊🏿🏹
Eu tentei. Juro que tentei 🫠😑
Kkkkkkkkk😅😅😅😅😅😅😅😅
?
kkkkkkkk
Muito importante esse debate. Importante salientar que até no meio académico existe resistência a essa discussão.
Bah, não rolou 😕
Estou com medo de comentar e ser massacrado, mas sinto que preciso. Vejam, com um debate que precisa ser entendido dada a importância evidente dele, então acho que precisa ser explicado com didática e não nessa linguagem acadêmica de nicho. Critica-se a elite no vídeo, mas pela própria linguagem usada, o vídeo ele mesmo é feito para uma elite. Achei o título super interessante e, pelo bem pouco que pude entender, o tema é realmente muito bom e importante- mas a didática é zero. 😓 Sinto muito, não tenho intenção nenhuma de ofender.
Você entendeu errado meu caro, o objetivo não é levantar um debate. Esse vídeo é parte de um curso, é uma aula, ela é uma professora, e por isso a línguagem.