Migalhas Bioéticas - Caso Júlia Lima

No vídeo de hoje, a advogada Thais Maia fala do caso Júlia Lima, que é pouco conhecido, mas que alterou as políticas internas do hospital Albert Einstein. Em 2015, a jovem Júlia Lima com 27 anos foi internada com uma dor no cóccix, diagnosticada com a Síndrome de Cockett. Passou por cirurgia e foi encaminhada para a UTI humanizada do Einstein. Esse espaço de UTI humanizada permite que os familiares acompanhem o tempo todo o paciente e foi o que aconteceu no caso da Júlia. Acompanhada pelos pais, Júlia passou a sentir muitas dores alguns dias após a cirurgia, principalmente na área da garganta, e começou a cuspir sangue. Após acionarem médicos e equipe de enfermagem que cuidavam de Júlia, os pais contam que toda equipe médica relatava que era sintomas normais. Aconteceu que Júlia veio a óbito e a família contratou serviços de perícia e viram que uma sucessão de erros aconteceu e que levaram a uma morte por erros mínimos. A morte da jovem promoveu uma mudança de cenário dentro da instituição do Albert Einstein e tem provocado reflexão em relação à segurança do paciente. Depois desse fato, o Albert Einstein procurou a família e em conjunto passaram por uma profunda revisão do protocolo de segurança do paciente dentro da instituição. A partir disso, diversas políticas internas passaram a ser implementadas no hospital. Os resultados que o hospital possui é impressionante e várias vidas já foram salvas e alteradas para melhor, dentro do cuidado no hospital.
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