Que vídeos maravilhosos! Estava a procura de explicações sobre testes estatísticos e SPSS e você é muito didática e objetiva. Parabéns! Muito feliz por ter encontrado seu canal no RUclips.
Gostei muito dos vídeos!! Extremamente didáticos. As explicações de como reportar os resultados são fundamentais. Seria possível um vídeo sobre MANOVA? Nunca pedi nada...kkkkk
Hahaha! Então, eu não tenho vídeo discutindo a interpretação multivariada, mas tenho vídeo com a análise de mais de uma variável dependente (é que foquei na explicação univariada). Acho que talvez te ajude. Mas vou inserir essa ideia na minha lista de vídeos futuros. Abraços!
Esse teste estatístico pode ser usado para comparar respostas de questionários pré e pós teste. Caso você tenha mais variáveis, recomendo assistir a aula de ANOVA com medidas repetidas do canal, que talvez se encaixe na sua pergunta. Abraços!
Dúvida: por mais que os valores sejam não normais (ex. Variáveis contínuas não normais), é correto eu usar um teste paramétrico (teste T)? Imaginemos um paciente que vai fazer um teste com um hipoglicemiante: 1a semana (sem uso do hipoglicemiante): glicose é dosada por 7 dias consecutivos para cada paciente. 2a semana (fazendo uso do hipoglicemiante ): glicose é dosada por 7 dias consecutivos em cada paciente. - imaginemos que eu tenha 20 pacientes (total): para cada paciente eu terei de tirar a média da glicose na 1a e 2a semana? Aí junto os dados da média de cada paciente com os demais e faço a comparação . - no caso dos valores serem não normais, eu devo usar o teste T? Ou posso usar o teste do Wilcoxon? Ou uso o T em amostras não paramétricas pareadas somente quando n>30?
Oi, Joaquim. O valor de t ser negativo indica que a diferença foi negativa, ou seja, a sua segunda medida teve valor superior ao da primeira. No caso do meu exemplo o t foi positivo porque a segunda medida teve valor menor que o da primeira (4,55 x 5,63).
Suas aulas são realmente incríveis, no caso de eu desejar avaliar se a melhora em pré e pós-teste de um indivíduo está ligada a alguma característica como gênero, escolaridade ou renda qual teste seria mais adequado?
Nesse caso, Gabriel, você tem que usar uma ANOVA mista. Assistindo o vídeo que eu tenho aqui no canal, acho que você consegue encaixar nos seus dados ;)
Parabéns! Como eu faço pra filtrar em uma amostra (exemplo de ensaio clínico), o grupo A ou B? Pq quando um estudo é randomizado, os dois grupos ficam na mesma variável e pra fazer uma análise intra-grupo eu preciso fazer esse filtro! Obrigado desde já!
Parabéns pela aula. Está ajudando demais! Eu fiquei com uma dúvida. Digamos que fiz o teste t de amostras pareadas tanto no grupo experimental quanto no grupo controle e encontrei as diferenças das médias pré e pós em cada grupo. Como eu comparo essas médias para dizer se há uma diferença entre elas?
Oi, Henrique. Se você tem dois grupos (compostos por sujeitos diferentes), medidos ao longo do tempo, esse não é o teste adequado para você. Você deve fazer uma ANOVA mista.
Fernanda, como rodar o teste t pareado com 4 grupos. Exemplo: 1 amostra, 2 variáveis, com essa amostra dividida em faixa etária meninas 3 a 6, anos meninas 7 a 12, meninos 3 a 6 anos e meninos 7 a 12 anos?
Isso é baseado no teorema central do limite (tem muitas referências sobre esse teorema, só dar uma pesquisada). Com relação a não fazer o teste de normalidade com n maior que 30 é algo mais controverso. Hoje em dia, eu recomendo fazer. Mas há referências que dizem que os testes paramétricos são robustos a violações da normalidade em amostras grandes - tem as referências na descrição desse vídeo, ou do vídeo de teste t independente.
E quando eu não tenho uma distribuição normal (já tentei normalizar os dados e nenhuma transformação fez com que a distribuição ficasse normal), devo usar um teste não paramétrico?
Fernanda. como interpreta quando na tabela "teste t de amostras emparelhadas" demonstra diferenças de médias negativa? Exemplo: se a diferença das médias entre Nº de convulsões Pré tratamento-Nº de convulsões semana 1 média= ( - 0,084) como interpretaria?
Esse sinal vem da diferença de valores: se desse negativo nesse exemplo que você deu, significaria que a quantidade de convulsões na semana 1 foi superior à pré-tratamento. Então, na hora que a subtração é feita, o resultado fica negativo.
@@mauromoreiradossantos3569 Não existe. Se é maior que 5% não é possível rejeitar a hipótese nula (igualdade das médias). Eu tenho uma playlist teórica no canal, e posts sobre os testes no Instagram, se interessar: instagram.com/estatisticaaplicada
Olá Fernanda, muito boa sua didática. Mas uma dúvida que tenho é com a análise de proporção em amostras dependentes. O recomendando seria o teste de McNemar certo? Mas e se minha variável não é dicotômica como posso fazer? Obrigada!
Oi, Nayara, tudo bem? Que bom que você gostou das aulas! Então, o teste equivalente ao McNemar, mas que permite mais categorias, é o Teste Q de Cochran. Não tenho vídeo sobre nenhum deles no canal (mas já adicionei na minha lista de vídeos para gravar, rs). Achei esse vídeo (infelizmente em inglês) ensinando a fazer o teste Q de Cochran no SPSS: ruclips.net/video/eKnfkkh7Qj8/видео.html Mas esse teste é feito de forma muito parecida com o Friedman, só muda a caixinha que você seleciona na hora de pedir o teste (dá pra ver isso no vídeo em inglês). Recomendo ver o meu vídeo de Friedman. Inclusive o post-hoc mais recomendado é o que eu mostro no vídeo do Friedman, mais do que o desse vídeo em inglês. Espero ter ajudado. Abraços!
@@FernandaPeres Obrigada pelo retorno. O Teste Q de Cochrane pode ser usados em experimentos só com antes e depois ou apenas para medidas repetidas? Como minha variável é nominal e só tenho antes e depois achei que deveria usar o McNemar. Na verdade os meus dados são referentes a um questionário que apliquei antes e depois de uma intervenção e gostaria de saber se houve alteração nas respostas. Não sei se me expressei adequadamente mas o que eu quis dizer da variável não ser dicotômica é que as possibilidades de resposta eram SIM, NÃO e NÃO SEI. Por isso fiquei na dúvida se seria o teste de McNemar. Obrigada!
Boa tarde Fernanda! Vc sabe me dizer qual o teste que eu uso, equivalente a este mas que eu pudesse ter uma saída com os grupos da pesquisa ? (tenho os valores dos resultados dos triglicerídeos para cada paciente e informei, codificando de que grupo ele é) Eu gostaria de compara um grupo com ele mesmo antes e após a intervenção. Espero ter me explicado direito rs, obrigada!
Oi, Melissa, não tenho certeza se entendi. Mas acho que o que você precisa é da ANOVA mista. Dá uma olhada no vídeo sobre esse teste, acho que vai encaixar no seu projeto.
Fernanda, eu estou trabalhando com 3 grupos (grupo controle, grupo de treinamento em condições de normoxia e um grupo de treinamento em condições de hipoxia simulada), preciso comparar as variáveis hematológicas pré e pós-teste dos grupos.. Devo usar o teste t pareado?
Oi, Aline, no seu caso, não. Isso porque você não tem só a variável tempo (pré x pós), você também ter uma variável de grupo. Então o teste adequado seria a ANOVA mista (tem vídeo sobre ela no canal). Abraços!
Olá! Gostaria de saber se posso aplicar esse teste no meu TCC, que busca comparar a qualidade de vida em pacientes (que têm uma doença X) antes e após determinado medicamento. Meu n é < 30. Caso esse teste não seja adequado, tem algum que vc recomenda?? Ajude um estudante desprovido de conhecimentos estatísticos hahah. Obrigado desde já!
Pelo n, talvez o Wilcoxon seja uma opção melhor. É importante testar a normalidade antes ;) Eu tenho uma live que ensina a escolher o teste estatístico, você encontra ela na playlist teórica aqui do canal.
Professora, no Teste -t pareado o tamanho da amostra dos grupos podem ser diferente? fiquei na dúvida porque no Teste -t não pareado pode ter um tamanho dos grupos diferentes.
Não pode. Porque ele trabalha exatamente com a diferença entre os dois valores (antes - depois). Então, não tem como calcular se um valor estiver ausente.
Oi, Aline. Você pode fazer gráficos de barra, de barra de erros, boxplot... Por exemplo, um gráfico contendo vários boxplot, um para cada grupo. Tem que ver qual representa melhor os seus dados. Eu geralmente faço os meus gráficos no Excel, usando as médias e desvios que o SPSS fornece. Mas o próprio SPSS faz gráficos, mas não tenho vídeo ensinando isso por enquanto.
Oi, Vagner, foi, sim. Pode ver que na tabela "Paired Samples Test" a coluna que mostra o valor do p (coluna Sig.) traz a informação de que é um teste 2-tailed (ou seja, bi-caudal).
Não, Jhully, esse teste só permite uma comparação entre dois grupos. Para comparação entre três, você precisa usar a ANOVA de medidas repetidas (tenho vídeo sobre ela no canal).
@@FernandaPeres o meu caso é o seguinte: 1070 pacientes tiveram suas prescrições avaliadas por três instrumentos de rastreio de medicamentos inapropriados diferentes, agora eu preciso saber a diferença entre estes testes. É esse teste mesmo?
@@jhullymarcia3858 Oi, Jhuly. Dá para usar o que eu te falei, mas talvez não seja o melhor para o seu caso. Vale a pena você estudar testes estatísticos de concordância e confiabilidade. Acho que se ajustam melhor à sua situação (mas por enquanto não tenho vídeos sobre eles no canal).
Como dá para ver na coluna "Sig (2-tailed)", o SPSS fornece um valor de p de 0,000. Isso quer dizer que o valor é menor que 0,001. Geralmente essa quantidade de casas decimais é o que basta para reportar o valor de p em teses e artigos. Mas se quiser com mais casas, basta clicar duas vezes em cima do valor na tabela que o SPSS fornece o p com mais casas.
Em média existe uma diminuição de 1.084 convulsões apos a primeira semana de tratamento. O erro médio é 0.295 criando assim um intervalo de confiança estimado pelo erro de [0.789:1.379] de diminuição das convulsões para população após a primeira semana de tratamento. Com um intervalo de confiança de 95% podemos também afirmar que o valor mínimo de diminuição das convulsões é 0.503 e o valor máximo 1.664. A amostra tinha um t=3.676 com um grau de liberdade de 274. O sigma apresenta o valor de 0.00(
Bom, eu realmente espero que um bom analista de dados não escreva dessa forma, porque há vários erros. Primeiramente, qualquer intervalo de confiança deve estar associado a um nível de confiança. O calculado apenas subtraindo ou somando o erro padrão (não erro médio, como você escreveu), como você calculou, é o intervalo de confiança 68,2%, o que não é um intervalo de confiança muito útil, ainda mais se o intervalo de confiança 95% (que é, portanto, o complementar ao nível de significância) foi reportado. Além disso, o valor não é de sigma, e sim de p. O sig. que o SPSS coloca na tabela é uma abreviação para significância, mas a terminologia mais conhecida e aceita na literatura é valor de p. Sigma, na verdade, para a estatística, é o desvio-padrão populacional. E não é correto escrever que o valor de p = 0,000. O programa está mostrando só zeros porque ele só mostra três casas decimais, mas nunca será zero de fato. O correto é escrever que p < 0,001. Além disso, a gente até fala coloquialmente "a hipótese alternativa é verdadeira", mas isso é algo que não se escreve. Porque a gente nunca vai chegar a uma situação de afirmar (com certeza) que a hipótese alternativa (H1) é verdadeira. Estamos trabalhando com probabilidades apenas. O que dá para escrever dentro do correto é que a hipótese nula foi rejeitada, apenas isso.
Nossa, que aula maravilhosa, pesquisei vários vídeos porém a melhor expliação foi a sua. Esclareceu todas as minha dúvidas. Obrigado.
Parabéns, estou há 5 dias procurando vídeos explicativos e o seu foi a luz no fim do túnel!
Que vídeos maravilhosos! Estava a procura de explicações sobre testes estatísticos e SPSS e você é muito didática e objetiva. Parabéns! Muito feliz por ter encontrado seu canal no RUclips.
Obrigada!! Que bom que os vídeos estão te ajudando ♥️
Parabéns!!! Incrível como vc simplifica e vai direto ao ponto!!
Incriiivel!! Está me ajudando muito. Você é uma otima professora!
Muito obrigada, Raquel! Que ótimo que os vídeos estão te ajudando!
Parabéns pelo excelente canal, tem me ajudado bastante! Você explica muitíssimo bem!
Obrigada, Andrea 😍
Melhor aula
Muito obrigado pela explicação ❤❤❤
Fernanda venho te parabenizar pelos vídeos! Obrigado pela ajuda! Seus vídeos são sensacionais! Têm me ajudado muito!
Obrigado Fernanda! Sua ajuda foi de grande valia!
Excelente!! Muito didática e esclarecedora
Boas aulas. Aprendi bastante. Abraço!
muito obrigada!! melhor aula.
Muito obrigado pela contribuição. Parabéns pelo canal!
obrigada pelos videos!
Perfeito. Parabéns
Gostei muito dos vídeos!! Extremamente didáticos. As explicações de como reportar os resultados são fundamentais. Seria possível um vídeo sobre MANOVA? Nunca pedi nada...kkkkk
Hahaha! Então, eu não tenho vídeo discutindo a interpretação multivariada, mas tenho vídeo com a análise de mais de uma variável dependente (é que foquei na explicação univariada). Acho que talvez te ajude. Mas vou inserir essa ideia na minha lista de vídeos futuros. Abraços!
@@FernandaPeres já assisti e ajudou. Obrigado 😉
Fernanda, parabéns pela aula!! Muito boa, ajudou a esclarecer bastante coisa. Já até me inscrevi no canal :)
Que ótimo, Lara! Fico feliz :)
Fernanda Peres você podia fazer um vídeo mostrando como faz a estatística de um questionário comparando um pré-teste e pós-teste...
Esse teste estatístico pode ser usado para comparar respostas de questionários pré e pós teste. Caso você tenha mais variáveis, recomendo assistir a aula de ANOVA com medidas repetidas do canal, que talvez se encaixe na sua pergunta. Abraços!
salvou a análise dos meus dados no TCC, obrigadão
Eh noix
Dúvida: por mais que os valores sejam não normais (ex. Variáveis contínuas não normais), é correto eu usar um teste paramétrico (teste T)?
Imaginemos um paciente que vai fazer um teste com um hipoglicemiante:
1a semana (sem uso do hipoglicemiante): glicose é dosada por 7 dias consecutivos para cada paciente.
2a semana (fazendo uso do hipoglicemiante ): glicose é dosada por 7 dias consecutivos em cada paciente.
- imaginemos que eu tenha 20 pacientes (total): para cada paciente eu terei de tirar a média da glicose na 1a e 2a semana? Aí junto os dados da média de cada paciente com os demais e faço a comparação . - no caso dos valores serem não normais, eu devo usar o teste T? Ou posso usar o teste do Wilcoxon? Ou uso o T em amostras não paramétricas pareadas somente quando n>30?
Também é minha dúvida. Tenho uma amostra menor que 30. Como fazer?
Parabéns pela aula. Excelente. Como interpretar quando o valor do teste é negativo?
Oi, Joaquim. O valor de t ser negativo indica que a diferença foi negativa, ou seja, a sua segunda medida teve valor superior ao da primeira.
No caso do meu exemplo o t foi positivo porque a segunda medida teve valor menor que o da primeira (4,55 x 5,63).
fernanda, qual a referência que indica que o teste t pareado pode ser usado sem amostra normal? obrigado!!!!
Suas aulas são realmente incríveis, no caso de eu desejar avaliar se a melhora em pré e pós-teste de um indivíduo está ligada a alguma característica como gênero, escolaridade ou renda qual teste seria mais adequado?
Nesse caso, Gabriel, você tem que usar uma ANOVA mista. Assistindo o vídeo que eu tenho aqui no canal, acho que você consegue encaixar nos seus dados ;)
Parabéns! Como eu faço pra filtrar em uma amostra (exemplo de ensaio clínico), o grupo A ou B? Pq quando um estudo é randomizado, os dois grupos ficam na mesma variável e pra fazer uma análise intra-grupo eu preciso fazer esse filtro! Obrigado desde já!
Parabéns pela aula. Está ajudando demais!
Eu fiquei com uma dúvida. Digamos que fiz o teste t de amostras pareadas tanto no grupo experimental quanto no grupo controle e encontrei as diferenças das médias pré e pós em cada grupo. Como eu comparo essas médias para dizer se há uma diferença entre elas?
Oi, Henrique. Se você tem dois grupos (compostos por sujeitos diferentes), medidos ao longo do tempo, esse não é o teste adequado para você. Você deve fazer uma ANOVA mista.
Fernanda, como rodar o teste t pareado com 4 grupos. Exemplo: 1 amostra, 2 variáveis, com essa amostra dividida em faixa etária meninas 3 a 6, anos meninas 7 a 12, meninos 3 a 6 anos e meninos 7 a 12 anos?
Aula maravilhosa! Fernanda tens alguma referência para justificar o não fazer o teste de normalidade se caso a amostra for maior que 30?
Isso é baseado no teorema central do limite (tem muitas referências sobre esse teorema, só dar uma pesquisada). Com relação a não fazer o teste de normalidade com n maior que 30 é algo mais controverso. Hoje em dia, eu recomendo fazer.
Mas há referências que dizem que os testes paramétricos são robustos a violações da normalidade em amostras grandes - tem as referências na descrição desse vídeo, ou do vídeo de teste t independente.
E quando eu não tenho uma distribuição normal (já tentei normalizar os dados e nenhuma transformação fez com que a distribuição ficasse normal), devo usar um teste não paramétrico?
Sim. Nesse caso você deve usar o teste não paramétrico correspondente (no caso, o Wilcoxon).
Fernanda. como interpreta quando na tabela "teste t de amostras emparelhadas" demonstra diferenças de médias negativa? Exemplo: se a diferença das médias entre Nº de convulsões Pré tratamento-Nº de convulsões semana 1 média= ( - 0,084) como interpretaria?
Esse sinal vem da diferença de valores: se desse negativo nesse exemplo que você deu, significaria que a quantidade de convulsões na semana 1 foi superior à pré-tratamento. Então, na hora que a subtração é feita, o resultado fica negativo.
como interpretaria nesse exemplo com valor de p= 0,142? p é diferente de zero e maior que 0,05, então existe ou não diferença entre as médias?
@@mauromoreiradossantos3569 Não existe. Se é maior que 5% não é possível rejeitar a hipótese nula (igualdade das médias). Eu tenho uma playlist teórica no canal, e posts sobre os testes no Instagram, se interessar: instagram.com/estatisticaaplicada
@@FernandaPeres ok, muito obrigado Fernanda suas aulas são excelentes.Vou continuar assistindo suas aulas
Tenho uma dúvida. Quando são medidas dependentes não preciso verificar a homogeneidade da variância né ?
Não, esse não é um pressuposto.
@@FernandaPeres Obrigado
Olá Fernanda, muito boa sua didática. Mas uma dúvida que tenho é com a análise de proporção em amostras dependentes. O recomendando seria o teste de McNemar certo? Mas e se minha variável não é dicotômica como posso fazer? Obrigada!
Oi, Nayara, tudo bem? Que bom que você gostou das aulas!
Então, o teste equivalente ao McNemar, mas que permite mais categorias, é o Teste Q de Cochran. Não tenho vídeo sobre nenhum deles no canal (mas já adicionei na minha lista de vídeos para gravar, rs).
Achei esse vídeo (infelizmente em inglês) ensinando a fazer o teste Q de Cochran no SPSS: ruclips.net/video/eKnfkkh7Qj8/видео.html
Mas esse teste é feito de forma muito parecida com o Friedman, só muda a caixinha que você seleciona na hora de pedir o teste (dá pra ver isso no vídeo em inglês). Recomendo ver o meu vídeo de Friedman. Inclusive o post-hoc mais recomendado é o que eu mostro no vídeo do Friedman, mais do que o desse vídeo em inglês.
Espero ter ajudado. Abraços!
@@FernandaPeres Obrigada pelo retorno.
O Teste Q de Cochrane pode ser usados em experimentos só com antes e depois ou apenas para medidas repetidas?
Como minha variável é nominal e só tenho antes e depois achei que deveria usar o McNemar.
Na verdade os meus dados são referentes a um questionário que apliquei antes e depois de uma intervenção e gostaria de saber se houve alteração nas respostas. Não sei se me expressei adequadamente mas o que eu quis dizer da variável não ser dicotômica é que as possibilidades de resposta eram SIM, NÃO e NÃO SEI. Por isso fiquei na dúvida se seria o teste de McNemar.
Obrigada!
@@nayarabenedito6604 Sim, o McNemar só funciona em tabelas 2x2...
Boa tarde Fernanda! Vc sabe me dizer qual o teste que eu uso, equivalente a este mas que eu pudesse ter uma saída com os grupos da pesquisa ? (tenho os valores dos resultados dos triglicerídeos para cada paciente e informei, codificando de que grupo ele é) Eu gostaria de compara um grupo com ele mesmo antes e após a intervenção. Espero ter me explicado direito rs, obrigada!
Oi, Melissa, não tenho certeza se entendi. Mas acho que o que você precisa é da ANOVA mista. Dá uma olhada no vídeo sobre esse teste, acho que vai encaixar no seu projeto.
@@FernandaPeres vou olhar, muito obrigada!
Como posso fazer o teste se o gênero tem efeito sobre o número de convulsões antes do tratamento?
Aí é um teste-t independente.
Fernanda, eu estou trabalhando com 3 grupos (grupo controle, grupo de treinamento em condições de normoxia e um grupo de treinamento em condições de hipoxia simulada), preciso comparar as variáveis hematológicas pré e pós-teste dos grupos.. Devo usar o teste t pareado?
Oi, Aline, no seu caso, não. Isso porque você não tem só a variável tempo (pré x pós), você também ter uma variável de grupo. Então o teste adequado seria a ANOVA mista (tem vídeo sobre ela no canal). Abraços!
Olá! Gostaria de saber se posso aplicar esse teste no meu TCC, que busca comparar a qualidade de vida em pacientes (que têm uma doença X) antes e após determinado medicamento. Meu n é < 30. Caso esse teste não seja adequado, tem algum que vc recomenda?? Ajude um estudante desprovido de conhecimentos estatísticos hahah. Obrigado desde já!
Pelo n, talvez o Wilcoxon seja uma opção melhor. É importante testar a normalidade antes ;)
Eu tenho uma live que ensina a escolher o teste estatístico, você encontra ela na playlist teórica aqui do canal.
@@FernandaPeres irei assistir. Obrigado!
Professora, no Teste -t pareado o tamanho da amostra dos grupos podem ser diferente? fiquei na dúvida porque no Teste -t não pareado pode ter um tamanho dos grupos diferentes.
Não pode. Porque ele trabalha exatamente com a diferença entre os dois valores (antes - depois). Então, não tem como calcular se um valor estiver ausente.
Olá nesse test t pareado como coloco um grafico com as diferenças dos resultados? no meu caso e as diferenças de antes e depois
Oi, Aline. Você pode fazer gráficos de barra, de barra de erros, boxplot... Por exemplo, um gráfico contendo vários boxplot, um para cada grupo. Tem que ver qual representa melhor os seus dados.
Eu geralmente faço os meus gráficos no Excel, usando as médias e desvios que o SPSS fornece. Mas o próprio SPSS faz gráficos, mas não tenho vídeo ensinando isso por enquanto.
Fernanda a análise foi bilateral?
Oi, Vagner, foi, sim. Pode ver que na tabela "Paired Samples Test" a coluna que mostra o valor do p (coluna Sig.) traz a informação de que é um teste 2-tailed (ou seja, bi-caudal).
Fernanda preciso comparar três amostras, ou seja a diferença de três testes. Posso usar este teste?
Não, Jhully, esse teste só permite uma comparação entre dois grupos. Para comparação entre três, você precisa usar a ANOVA de medidas repetidas (tenho vídeo sobre ela no canal).
@@FernandaPeres meus dados não tiveram distribuição normal. Esse serve?
@@jhullymarcia3858 Não. Nesse caso você teria que usar o Friedman.
@@FernandaPeres o meu caso é o seguinte:
1070 pacientes tiveram suas prescrições avaliadas por três instrumentos de rastreio de medicamentos inapropriados diferentes, agora eu preciso saber a diferença entre estes testes. É esse teste mesmo?
@@jhullymarcia3858 Oi, Jhuly. Dá para usar o que eu te falei, mas talvez não seja o melhor para o seu caso. Vale a pena você estudar testes estatísticos de concordância e confiabilidade. Acho que se ajustam melhor à sua situação (mas por enquanto não tenho vídeos sobre eles no canal).
Qual o valor especifico do p ?
Como dá para ver na coluna "Sig (2-tailed)", o SPSS fornece um valor de p de 0,000. Isso quer dizer que o valor é menor que 0,001. Geralmente essa quantidade de casas decimais é o que basta para reportar o valor de p em teses e artigos.
Mas se quiser com mais casas, basta clicar duas vezes em cima do valor na tabela que o SPSS fornece o p com mais casas.
@@FernandaPeres thanks
Em média existe uma diminuição de 1.084 convulsões apos a primeira semana de tratamento. O erro médio é 0.295 criando assim um intervalo de confiança estimado pelo erro de [0.789:1.379] de diminuição das convulsões para população após a primeira semana de tratamento. Com um intervalo de confiança de 95% podemos também afirmar que o valor mínimo de diminuição das convulsões é 0.503 e o valor máximo 1.664. A amostra tinha um t=3.676 com um grau de liberdade de 274. O sigma apresenta o valor de 0.00(
Bom, eu realmente espero que um bom analista de dados não escreva dessa forma, porque há vários erros.
Primeiramente, qualquer intervalo de confiança deve estar associado a um nível de confiança. O calculado apenas subtraindo ou somando o erro padrão (não erro médio, como você escreveu), como você calculou, é o intervalo de confiança 68,2%, o que não é um intervalo de confiança muito útil, ainda mais se o intervalo de confiança 95% (que é, portanto, o complementar ao nível de significância) foi reportado.
Além disso, o valor não é de sigma, e sim de p. O sig. que o SPSS coloca na tabela é uma abreviação para significância, mas a terminologia mais conhecida e aceita na literatura é valor de p.
Sigma, na verdade, para a estatística, é o desvio-padrão populacional.
E não é correto escrever que o valor de p = 0,000. O programa está mostrando só zeros porque ele só mostra três casas decimais, mas nunca será zero de fato. O correto é escrever que p < 0,001.
Além disso, a gente até fala coloquialmente "a hipótese alternativa é verdadeira", mas isso é algo que não se escreve. Porque a gente nunca vai chegar a uma situação de afirmar (com certeza) que a hipótese alternativa (H1) é verdadeira. Estamos trabalhando com probabilidades apenas. O que dá para escrever dentro do correto é que a hipótese nula foi rejeitada, apenas isso.