"o professor Marco Antônio Villa fala da importância do café para o Brasil do século XIX." Villa pode ter apresentado, mas quem deu à aula mesmo foi o Rafael Marquese.
Meu Bisavô, tinha uma fazenda em Lorena/SP, no final do sec. XIX, inclusive com escravos, que produziam açúcar de cana, como também: rapadura, farinha de milho e de mandioca, polvilho e frutas como o abacaxi, para vender na cidade. Meu Avô, também teve uma fazenda de 80 alqueires, na mesma região, já sem o trabalho de escravos, no sec. XX, cultivando e produzindo os mesmos produtos de seu pai, tinha em sua fazenda, moinhos e todo os maquinários para a sua produção. E mantinha uma junta de 60 mulas, usadas para o transporte dos produtos fabricados para Lorena/SP, viagem que durava 1 semana, hoje a mesma distância faz-se em 30 minutos, de carro. Meu Pai, já falecido, nasceu na fazenda, e vinha junto com a tropa, dentro de um dos balaios, chamada de cangaia.
Andréia Marcondes, não sei o nome do meu bisavô, mas meu avô chamava-se José Benedito dos Santos, mas conhecido como Zé Bento, nasceu em 1908. Pergunto: você tem acesso a documentos históricos da época?
Amigo espero que você veja esse comentário sou de Lorena sp obrigado pela essa pequena parte de nossa história já que hoje os patrimônio estão esquecido pelo tempo a história deixada de lado , é triste , por um acaso a fazenda de seu bisavô era o SOLAR BAPTISTA D´AZEVEDO?
Adorei suas historias da historia ,tanto que postei todos capitulos em meu google . Como descendente de italianos , franceses e alemães , interesso-me muito sobre o assunto. Meu avô alemão Charles Juncker administrou a Fazenda Morro Azul em Limeira . BGDU
E a escravidão continua aparecendo nos nossos livros didáticos como uma relação econômica de menor importância quando de fato foi o coração de toda riqueza produzida no país.
Se fosse o coração o Vale do Paraíba nunca teria quebrado... Era um sistema predatório e fruto de uma visão de curto prazo, ficou bem claro neste episódio.
Alguém pode me explicar melhor a primeira fala do vídeo? Não entendi bem a relação de São Paulo e a Província do Rio, sem passar pela administração da capital. Obrigada.
Um ano depois, eu respondo: o que ele quis dizer foi que, por uma questão geográfica e de infraestrutura (como a estradas), o Vale da Paraíba Paulista estava mais próximo da capital do Império do que da capital paulista. Consequentemente, a maior quantidade de sacas e tributos eram direcionados para a administração no Rio de Janeiro e não para a administração de São Paulo, fazendo referência aos poderes executivos locais.
Estou perplexo com a aula, muito rica em detalhes, só não entendo o por quê da não disseminação negra no vale do paraíba após o treze de maio, assim como aconteceu em regiões canavieiras como o reconcavo baiano.
O motivo que ele apresenta é a degradação das terras e a quebra financeira após a abolição. Falidos e sem competitividade dentro do novo sistema de produção.
Esse ponto é interessante no Haiti também, parece que depois da revolta que deu a independência do país - um fato histórico surpreendente - a população negra se dedicou à subsistência e isso causou a quebra do sistema exportador. Se não me engano em algum momento foram sujeitos a trabalhos forçados - só não podia chamar de escravidão.
@Joilson Chaves Também fiquei curioso para saber o que aconteceu com essa população. Aparentemente migraram para a agricultura de subsistência, fazendo parte da cultura caipira. No final diluídos pelas levas de imigrantes.
que aula de história, parabéns aos envolvidos.
Impressionantes os conhecimentos do Rafael Marquezzi sobre o sistema de produção do Vale do Paraíba. Que entrevista excelente.
Interessante e brutal a história do Vale do Paraíba, não conhecia.
Excelente aula. pena que as redes de televisão preferem passar programas de péssima qualidade.
Que espetáculo de aula!!
Excelente aula! Me ajudou muito na realização de um seminário.
Muito bons esses documentários.
"o professor Marco Antônio Villa fala da importância do café para o Brasil do século XIX." Villa pode ter apresentado, mas quem deu à aula mesmo foi o Rafael Marquese.
Muito bom mesmo
Meu Bisavô, tinha uma fazenda em Lorena/SP, no final do sec. XIX, inclusive com escravos, que produziam açúcar de cana, como também: rapadura, farinha de milho e de mandioca, polvilho e frutas como o abacaxi, para vender na cidade. Meu Avô, também teve uma fazenda de 80 alqueires, na mesma região, já sem o trabalho de escravos, no sec. XX, cultivando e produzindo os mesmos produtos de seu pai, tinha em sua fazenda, moinhos e todo os maquinários para a sua produção. E mantinha uma junta de 60 mulas, usadas para o transporte dos produtos fabricados para Lorena/SP, viagem que durava 1 semana, hoje a mesma distância faz-se em 30 minutos, de carro. Meu Pai, já falecido, nasceu na fazenda, e vinha junto com a tropa, dentro de um dos balaios, chamada de cangaia.
Terços & Dezenas, Artesanato. olá, como se chamava seu bisavô? (moro em Lorena)
Andréia Marcondes, não sei o nome do meu bisavô, mas meu avô chamava-se José Benedito dos Santos, mas conhecido como Zé Bento, nasceu em 1908.
Pergunto: você tem acesso a documentos históricos da época?
Amigo espero que você veja esse comentário sou de Lorena sp obrigado pela essa pequena parte de nossa história já que hoje os patrimônio estão esquecido pelo tempo a história deixada de lado , é triste , por um acaso a fazenda de seu bisavô era o SOLAR BAPTISTA D´AZEVEDO?
Ótimo programa!
Adorei suas historias da historia ,tanto que postei todos capitulos em meu google . Como descendente de italianos , franceses e alemães , interesso-me muito sobre o assunto. Meu avô alemão Charles Juncker administrou a Fazenda Morro Azul em Limeira . BGDU
adorei a série de histórias da história de sp :)
very nice
E a escravidão continua aparecendo nos nossos livros didáticos como uma relação econômica de menor importância quando de fato foi o coração de toda riqueza produzida no país.
Se fosse o coração o Vale do Paraíba nunca teria quebrado... Era um sistema predatório e fruto de uma visão de curto prazo, ficou bem claro neste episódio.
Excelente! Gostaríamos de saber se podemos citar este vídeo, assim como seus autores, em um vídeo de aventura na Serra da Mantiqueira?
+Caçadores de Horizontes - História e aventura Por favor, mande um e-mal explicando como seria a citação para univesptv@univesptv.com.br
Alguém pode me explicar melhor a primeira fala do vídeo? Não entendi bem a relação de São Paulo e a Província do Rio, sem passar pela administração da capital. Obrigada.
Um ano depois, eu respondo: o que ele quis dizer foi que, por uma questão geográfica e de infraestrutura (como a estradas), o Vale da Paraíba Paulista estava mais próximo da capital do Império do que da capital paulista. Consequentemente, a maior quantidade de sacas e tributos eram direcionados para a administração no Rio de Janeiro e não para a administração de São Paulo, fazendo referência aos poderes executivos locais.
trabalho da ana lucia 😀
Estou perplexo com a aula, muito rica em detalhes, só não entendo o por quê da não disseminação negra no vale do paraíba após o treze de maio, assim como aconteceu em regiões canavieiras como o reconcavo baiano.
O motivo que ele apresenta é a degradação das terras e a quebra financeira após a abolição. Falidos e sem competitividade dentro do novo sistema de produção.
Esse ponto é interessante no Haiti também, parece que depois da revolta que deu a independência do país - um fato histórico surpreendente - a população negra se dedicou à subsistência e isso causou a quebra do sistema exportador. Se não me engano em algum momento foram sujeitos a trabalhos forçados - só não podia chamar de escravidão.
@@jcamargo2005 Eu me refiro ao não crescimento da população negra no vale do pareiba, principalmente do lado paulista.
@Joilson Chaves Também fiquei curioso para saber o que aconteceu com essa população. Aparentemente migraram para a agricultura de subsistência, fazendo parte da cultura caipira. No final diluídos pelas levas de imigrantes.
@@jcamargo2005 Então, intrigante como nenhuma cidade com forte presença negra foi formada ao longo do vale.
op
Ora