Excelente conteúdo!! Muito bom mesmo. Todos do setor, mesmo que voltados para áreas diferentes, deveriam assistir pra entender das complexidades operativas do SIN que foram (e estão) se estabelecendo nos últimos anos, e dos avanços nos requisitos mínimos pra conexão dessas novas fontes. Uma pequena contribuição: o SM vigente dos Procedimentos de Rede que descreve os requisitos mínimos pra conexão às instalações de transmissão, e que, claro, descreve os requisitos de inércia sintética mostrados no vídeo, é o 2.10!
Valeu, Fábio. A inércia sintética é um conceito relativamente novo e pouco conhecido, mas muito necessário para a estabilidade angular e da frequência elétrica. Forte abraço 👍
Na verdade o MPPT opera sob ajuste não do ângulo da pá, mas da velocidade do gerador. Basta lembrar que em região do MPPT, que é quando se extrai a máxima potência disponível do vento, o ataque é máximo, afinal, só se extrai a potência máxima nessa condição. Ângulo das blades entrarão para limitação da potência ou entrada nessa zona.
Obrigado pelo conteúdo precioso, uma aula que não achamos nas faculdades. Meu trabalho de TCC foi justamente sobre MPPT de sistemas fotovoltaicos com controle neuro-fuzzy adaptativo, porém mais focado no aumento de eficiência perante o sombreamento dos módulos fotovoltaicos. Eu não imaginava que esse sistema também era empregado para esse fim complexo e importante, muito obrigado!
Abraço de Portugal, estou a tirar engenharia eletrotécnica em Portugal, e os seus vídeos ajudam muito a entender a matéria e também a conhecer novas coisas e ideias.
Importante ressaltar que em eólica e solar a potência instalada é bem diferente da potência instalada de uma hidroelétrica. O que 1 MW hidráulica produz, 1 MW de solar por ex produz 16% +/- somente. Falando de kWh.
@@paulinoalbuquerque1130 É uma injeção de potência ativa na rede, extraída da inércia mecânica do conjunto turbina/gerador, para minimizar a sub-frequência no período transitório. Abração ⚡
@eletrica-sem-limites obrigado pela resposta. tenho uma outra dúvida qual seria a vantagem da inércia sintética em relação a ter um motor síncrono girando em vazio ? Abração
Interessante. Agora sei que pelo menos existe mais uma utilidade para estas porcarias faceis de serem usadas do ponto de vista de marketing pelo seu tamanho e beleza, mas que geralmente não prestam muito pra gerar energia. Tenho a impressão que a aviação comercial a fim de economizar combustível e horas de peças em operação, se utiliza das massas de ar se deslocando com uma maestria que ofusca qualquer mísera de energia gerada por ventiladores (qual a definição correta de turbina) operando em modo reverso com velocidades baixíssimas. Mas já que estas porcarias sugaram tanto crédito subsdiado para desenvolver excelentes sistemas de conversão de energia eletromecânica além de ciências dos materiais e provavelmente muito conhecimento na aérea de aerodinâmica, por que este conhecimento não é usado em prol do bem coletivo ao invés do marketing? Eu já vi aqui neste canal outro sistema que eu não conhecia que é aquele rotor gigantesco de elevadíssima massa para manter a inércia e ajudar na sincronia do sistema. Eu gostaria de saber se existem iniciativas de utilizar o conhecimento ultra complexo adquirido com estas porcarias eólicas ao longo de décadas de pesquisa para criar sistemas inerciais melhorados operando em rotações mais elevadas como 25 mil, ou mesmo mais de 40 mil RPM com massa concentrada na periferia dos rotores auxiliados por fibras de kevlar. Particularmente, se eu tivesse recursos para pesquisas neste sentido, eu iniciaria procurando por motores/geradores de elevada eficiência/rendimento na conversão bidirecional na energia elétrica/cinética existentes no mercado buscando um compromisso de equilíbrio com o melhor custo benefício. Talvez a Renault, agora que vai deixar de fábricar unidades de potência para seus próprios carros de F1 e portanto não tem mais motivos para manter confidencial por conta da competição, disponibilize para o mercado unidades MGU-K que operam a mais de 30 mil RPM com mais de 95% de rendimento e 120KW, mas é só especulação. Outras fabricantes de motores/geradores elétricos pelo mundo provavelmente têm capacidade de fornecer algo com rendimento parecido a preços bons. Ainda no campo teórico, eu conduziria o estudo no sentido de colocar uns reforços em tonéis baratos de segunda mão a fim para suportar vácuo, além de escolher mancais com rolamentos de baixa fricção, ou mesmo suspensos a óleo. Para manter o rotor frio, um sistema de furos no eixo para circular fluidos de arrefecimento ao invés de ar poderia proporcionar menos perdas de energia do que refrigerar a ar, especialmente em um sistema operando a mais de 30 mil RPM.
Excelente aula como sempre! Acredito que esse é um assunto pouco conhecido pela maioria dos profissionais do setor elétrico. Agora uma duvida caro professor, existe inercia sintética em usinas solares? Agradeço pela atenção.
@@Junior-xg3gl Olá, Júnior, existe sim inércia sintética, embora não haja massa girante numa usina fotovoltaica. Essa inércia pode ser emulada por energia elétrica armazenada em baterias ou células de energia. E quando ocorre uma sub-frequência, essa energia é liberada. Abração ⚡
CO2 não é poluente e nem gás de efeito estufa (infelizmente, porque efeito estufa é ótimo). O melhor gás de efeito estufa que temos na atmosfera terrestre é o vapor de água. O vapor de água nas condições de temperatura, pressão e concentração que ele existe na atmosfera terrestre absorve muito bem a radiação eletromagnética no comprimento de onda de micro ondas e infravermelho. Nem o CO2 e nem o gás metano conseguem ser gases de efeito estufa nas condições em que são encontrados na atmosfera terrestre.
CO2 é o gás da vida. Sem CO2 não temos produção de alimentos. Mas voltando ao tema de energia, não no caso de energia eólica, mas sim da solar, em que o sistema é muito mais "distribuído'', entendo que a maior parte das redes de distribuição não estão preparadas para os novos valores de curto-circuito distribuído impostos pelos centenas de milhares de pontos de microgeração colocados na malha elétrica. Tenho iniciado pesquisa neste caso, mas ainda muito incipiente em dados para emitir um parecer. Mas é um tema importante, sem dúvidas nos quesitos deproteção de redes e LT's.
Obrigado por compartilhar o seu conhecimento. Parabéns pelos vídeos!
Excelente conteúdo!! Muito bom mesmo. Todos do setor, mesmo que voltados para áreas diferentes, deveriam assistir pra entender das complexidades operativas do SIN que foram (e estão) se estabelecendo nos últimos anos, e dos avanços nos requisitos mínimos pra conexão dessas novas fontes.
Uma pequena contribuição: o SM vigente dos Procedimentos de Rede que descreve os requisitos mínimos pra conexão às instalações de transmissão, e que, claro, descreve os requisitos de inércia sintética mostrados no vídeo, é o 2.10!
Excelente contribuição. Forte abraço 👍
Foram os minutos mais úteis do meu dia. Obrigado professor.
Valeu, Paulo. Forte abraço 👍
Faço de suas palavras as minhas, quero muito um dia me tornar um engenheiro elétrico.
Obrigadoooo imensamente Cláudio oliveira!
@@robson21156 Vai nessa força, Robson. Desejo todo sucesso pra você como Engenheiro Eletricista 👍
Belíssima aula, professor!! Não sabia muito e aprendi muito 👏👏👏
Essa é a ideia, aprendermos sempre. Abração ⚡
São sempre os melhores vídeos e bem explicados! 👏👏👏
Excelente vídeo! Obrigado por compartilhar.👏👏👏
Excelente aula. Vou assistir de novo pra assentar o aprendizado. E vou me aprofundar no assunto, porque é muito interessante.
SÓ AQUI PRA TER ESSE CONHECIMENTO....RREALMENTE CONHECIMENTO RARO
Valeu, Fábio. A inércia sintética é um conceito relativamente novo e pouco conhecido, mas muito necessário para a estabilidade angular e da frequência elétrica. Forte abraço 👍
Esse canal ta cada dia melhor! So super conteúdos!
Excelente! Parabéns pela iniciativa!
Os BESS podem ajudar nesse caso.
Artigo que contém modelos que podem ser usados no Anatem:
DOI: 10.18618/REP.2023.2.0036
Ótimo conteúdo! Parabéns por fazer uma ótima introdução a um tema tão complexo e de forma simples 👏👏👏👏
Excelente aula. Obrigado professor!!!
Que conteúdo incrível. Muito obrigado pela aula! 🙏🏽
Gostei muito desse video. Obrigado!
Na verdade o MPPT opera sob ajuste não do ângulo da pá, mas da velocidade do gerador. Basta lembrar que em região do MPPT, que é quando se extrai a máxima potência disponível do vento, o ataque é máximo, afinal, só se extrai a potência máxima nessa condição.
Ângulo das blades entrarão para limitação da potência ou entrada nessa zona.
bom dia professor essa é inédita muito bom valeu nota 10
Obrigado pelo conteúdo precioso, uma aula que não achamos nas faculdades. Meu trabalho de TCC foi justamente sobre MPPT de sistemas fotovoltaicos com controle neuro-fuzzy adaptativo, porém mais focado no aumento de eficiência perante o sombreamento dos módulos fotovoltaicos. Eu não imaginava que esse sistema também era empregado para esse fim complexo e importante, muito obrigado!
@@wallissonmiler705 Aí você elevou o nível "controle neuro-fuzzy adsptativo". Usou redes neurais?
Abraço de Portugal, estou a tirar engenharia eletrotécnica em Portugal, e os seus vídeos ajudam muito a entender a matéria e também a conhecer novas coisas e ideias.
@@gameclipzone4236 Sucesso pra você na terra de Camões. Bote pra Torar na Engenharia Elétrica. Abração ⚡
Importante ressaltar que em eólica e solar a potência instalada é bem diferente da potência instalada de uma hidroelétrica. O que 1 MW hidráulica produz, 1 MW de solar por ex produz 16% +/- somente. Falando de kWh.
Uma sugestão de vídeo: correção de harmônicas nos pontosde acesso de eólicas e fotovoltaicas. Questão atual e vindo muito forte para o DAPR.
@@thobiascarloto8814 É um tópico bem relevante, obrigado pela sugestão. Abração ⚡
Essa ideia das referências no final do vídeo ficou legal. 👍👏
Seria a inércia sintética um tipo de injeção de potência reativa na rede?
@@paulinoalbuquerque1130 É uma injeção de potência ativa na rede, extraída da inércia mecânica do conjunto turbina/gerador, para minimizar a sub-frequência no período transitório.
Abração ⚡
@eletrica-sem-limites obrigado pela resposta. tenho uma outra dúvida qual seria a vantagem da inércia sintética em relação a ter um motor síncrono girando em vazio ?
Abração
Parabéns.
Excelente!!
Top 👍
Show demais, só fiquei com uma dúvida, placa solar consegue fazer essa inércia sintética?
Me fez lembrar como solução o uso das usinas de inércia
Interessante. Agora sei que pelo menos existe mais uma utilidade para estas porcarias faceis de serem usadas do ponto de vista de marketing pelo seu tamanho e beleza, mas que geralmente não prestam muito pra gerar energia. Tenho a impressão que a aviação comercial a fim de economizar combustível e horas de peças em operação, se utiliza das massas de ar se deslocando com uma maestria que ofusca qualquer mísera de energia gerada por ventiladores (qual a definição correta de turbina) operando em modo reverso com velocidades baixíssimas. Mas já que estas porcarias sugaram tanto crédito subsdiado para desenvolver excelentes sistemas de conversão de energia eletromecânica além de ciências dos materiais e provavelmente muito conhecimento na aérea de aerodinâmica, por que este conhecimento não é usado em prol do bem coletivo ao invés do marketing? Eu já vi aqui neste canal outro sistema que eu não conhecia que é aquele rotor gigantesco de elevadíssima massa para manter a inércia e ajudar na sincronia do sistema. Eu gostaria de saber se existem iniciativas de utilizar o conhecimento ultra complexo adquirido com estas porcarias eólicas ao longo de décadas de pesquisa para criar sistemas inerciais melhorados operando em rotações mais elevadas como 25 mil, ou mesmo mais de 40 mil RPM com massa concentrada na periferia dos rotores auxiliados por fibras de kevlar. Particularmente, se eu tivesse recursos para pesquisas neste sentido, eu iniciaria procurando por motores/geradores de elevada eficiência/rendimento na conversão bidirecional na energia elétrica/cinética existentes no mercado buscando um compromisso de equilíbrio com o melhor custo benefício. Talvez a Renault, agora que vai deixar de fábricar unidades de potência para seus próprios carros de F1 e portanto não tem mais motivos para manter confidencial por conta da competição, disponibilize para o mercado unidades MGU-K que operam a mais de 30 mil RPM com mais de 95% de rendimento e 120KW, mas é só especulação. Outras fabricantes de motores/geradores elétricos pelo mundo provavelmente têm capacidade de fornecer algo com rendimento parecido a preços bons. Ainda no campo teórico, eu conduziria o estudo no sentido de colocar uns reforços em tonéis baratos de segunda mão a fim para suportar vácuo, além de escolher mancais com rolamentos de baixa fricção, ou mesmo suspensos a óleo. Para manter o rotor frio, um sistema de furos no eixo para circular fluidos de arrefecimento ao invés de ar poderia proporcionar menos perdas de energia do que refrigerar a ar, especialmente em um sistema operando a mais de 30 mil RPM.
Excelente aula como sempre! Acredito que esse é um assunto pouco conhecido pela maioria dos profissionais do setor elétrico. Agora uma duvida caro professor, existe inercia sintética em usinas solares? Agradeço pela atenção.
@@Junior-xg3gl Olá, Júnior, existe sim inércia sintética, embora não haja massa girante numa usina fotovoltaica.
Essa inércia pode ser emulada por energia elétrica armazenada em baterias ou células de energia. E quando ocorre uma sub-frequência, essa energia é liberada.
Abração ⚡
CO2 não é poluente e nem gás de efeito estufa (infelizmente, porque efeito estufa é ótimo). O melhor gás de efeito estufa que temos na atmosfera terrestre é o vapor de água.
O vapor de água nas condições de temperatura, pressão e concentração que ele existe na atmosfera terrestre absorve muito bem a radiação eletromagnética no comprimento de onda de micro ondas e infravermelho. Nem o CO2 e nem o gás metano conseguem ser gases de efeito estufa nas condições em que são encontrados na atmosfera terrestre.
🙋 obg
Mestre temos que programar uma live 😊,
@@geraldogoncalveszimba3694
Vou pensar no assunto. Nunca fiz uma live 😸
CO2 é o gás da vida. Sem CO2 não temos produção de alimentos.
Mas voltando ao tema de energia, não no caso de energia eólica, mas sim da solar, em que o sistema é muito mais "distribuído'', entendo que a maior parte das redes de distribuição não estão preparadas para os novos valores de curto-circuito distribuído impostos pelos centenas de milhares de pontos de microgeração colocados na malha elétrica. Tenho iniciado pesquisa neste caso, mas ainda muito incipiente em dados para emitir um parecer. Mas é um tema importante, sem dúvidas nos quesitos deproteção de redes e LT's.
Isso nenhuma faculdade ensina