Sou de SC e moro aqui, mas, morei algum tempo no Amapá (21 anos), onde conheci muitas madeiras que só existem na Amazônia, dentre elas, Roxinho, Acapu e Cumaru. Por lá fiz algumas carrocerias de caminhão, mas, quase sempre com Angelim ou Massaranduba, até que um belo dia chegou um senhor querendo fazer duas carrocerias, uma de Roxinho e outra de Cumaru, pois ele tinha essas madeiras já serradas, tiradas de um dos seus terrenos... Conversamos entre nós (carpinteiros) e resolvemos aceitar o desafio, que, literalmente, foi o mais duro de todos, kkkkkkkk Deu o dobro do trabalho das outras madeiras, pois são bem mais pesadas, mas, o resultado final foi excelente, isso faz uns 15 anos, mas, tenho certeza que aquelas carrocerias continuam inteiras. De volta a SC fui visitar amigos em Balneário Barra do Sul (Capital Brasileira da Construção Naval Artesanal) e, o amigo de um amigo me perguntou se seria possível conseguir uma "prancha" de Cumaru com uns 20 cm de espessura, altura máxima possível (largura) e comprimento de uma carreta, coisa que agilizei para ele, que fez a quilha de um barco. Ele comprou toda a madeira da "super tora" usada, pois fez as "costelas" e tábuas laterais com a mesma madeira. Não lembro bem as medidas da peça maior, mas, deveria ter uns 15 m de comprimento por 20 cm de espessura e por volta de 2 metros de largura, mais ou menos 6 m³, e, no total da carga, foram 25 m³, segundo o pessoal da "Madeireira Cumaru", saiu tudo da mesma árvore. Depois daquilo aquele tipo de negociação se tornou frequente, e, há um ano mais ou menos eles negociaram uma peça de Macacaúba de 1,20x1,20x16,00m, está lá guardada, só o comprador sabe o que vai ser feito dela, que, apesar de ser uma das madeiras mais lindas do mundo, racha com muita facilidade. Não sei hoje, mas, quando eu morava por lá, a maioria das marcenarias usava Macacaúba para a fabricação de móveis, e, peças gigantescas (pranchas) cruzavam o Rio Oiapoque em direção à Guiana Francesa e de lá eram despachadas para a França. Essa madeira merece um vídeo, é muito bonita e resistente, e, dá árvores imensas, fornecendo dezenas de M³ de madeira vermelha (existem várias tonalidades) de ótima qualidade. Parabéns pelo vídeo, muito bom. Abraços PS: O fruto do Cumaru é comestível.
@@LumberJills Obrigado pelo feedback. Agora vou corrigir o meu primeiro comentário, pois relendo, fiquei com vergonha, kkkkkkkkkk Não se esqueçam, "macacaúba", uma linda madeira. Abraços.
Agora, lendo a descrição e feliz por conhecer uma nova palavra (Lumberjill), e lógico, sabendo do significado e que retrata as mulheres guerreiras, lembrei de uma mulher que conheci lá no Amapá, mais precisamente, no centro do Estado, município do "Tartarugalzinho", na época, campeã nacional da fertilidade feminina, onde as mulheres tinham uma média de 7,5 filhos percapita... (só faziam "aquiiiiiiilo", kkkkkkk) Eu tinha um terreno (100 hectares) em um local remoto, 36 km afastado da sede do município, fazendo limite com um assentamento (incra) que tinha mais de 300 lotes de 50 hectares, mas, tinha no máximo uns 15 assentados... Uma dessas assentadas ocupava um dos últimos lotes, 18 km afastado da estrada, chamava-se "Gregória", uma mulher de mais ou menos 1,80 m e que deveria pesar por volta de 100 kg, e, sem a menor dúvida, a pessoa mais negra que já vi, algo surreal... Depois de algum tempo eu soube que ela se meteu naquele fim de mundo depois de ver o marido morrer e ser abandonada pelos filhos, então, já próximo dos 60 anos, foi para a selva e passou a viver do que conseguia... (voltou, pois sua infância e adolescência foi na selva) Fez sua casinha derrubando árvores e as rachando com o machado e cunhas, alguns móveis, o telhado era de "cavaco" (telhas de madeira) e o piso era chão batido, mas tão batido que parecia pedra... Assim fez currais, depositos, uma torre de caixa d'água (de madeira), limpou quase todo o terreno (foice e facão) e, sempre que ia para a cidade, voltava com um cachorro que pegava pelas ruas, e transformava em caçadores... Pescava tucunarés, cacharas e piaus, salgava, secava e levava para a cidade, em um balaio, na cabeça, de quinze em quinze dias, e assim fazia com a carne de caça e a farinha que de vez em quando produzia, tinha que caminhar 18 km até chegar à rodovia e conseguir uma carona para a cidade... E quando chegavam novos assentados, quem se oferecia para ajudar com a limpeza e construção? Ela! Em uns três anos de assentamento, ela já havia transformado seus 50 hectares em uma pequena e lucrativa fazenda, e até onde eu soube, tudo o que arrecadava era para comprar imóveis na cidade e revender com bom lucro ou alugar... Fiquei por lá uns 5 ou 6 anos, e, a vi se transformar de uma retirante faminta na assentada de maior sucesso, mas, mesmo depois de possuir muitos bens, continuava fazendo as mesmas coisas de sempre, e sempre sozinha... Me ensinou muito, principalmente com caça e pesca. Hoje, se estiver viva (espero que esteja), deve ter seus 80 anos ou mais, e com certeza, estará fazendo as mesmas coisas, pois não consigo imaginar aquela mulher parada, na ociosidade... "Dona Gregória", não a mulher mais trabalhadeira, decidida e forte que eu conheci, mas A PESSOA, dentre todas que conheci, pois, nunca vi nenhum homem fazendo o que ela fez sozinha. Me desculpem meninas, mas, a descrição de vcs me trouxe lembranças e inspirou, podem deletar se quiserem, sem problemas. Abraços.
Passei em frente a um banco no centro de Niterói-RJ, uma caçamba de entulho com um tanto de ripas e sarrafos misturados com arames e cacos de gesso, suponho que era a estrutura do rebaixo de gesso. Catei algumas peças e guardei, pela descrição de vocês sobre as características e lendo os artigos da Embrapa creio que seja Cumaru! Fiz cabo pra dois martelos com essa madeira ficou muito forte e a madeira é linda! E tenho uma tanto guardado para novas ideias.
@@LumberJillscomprei o livro Madeiras Brasileiras da Andréa F. Pereira e umas lupas. Comprovado: as madeiras que catei na caçamba de entulho no centro de Niterói é Cumarú.
Show Show Show Madeira incrível, mas dura que só. Beijos meninas. Ah! Encontrei a Letícia em um restaurante em SP, e não combinamos. Tudo bem q SP é super pequena.. rssss
Boa...Tenho pouco tempo na marcenaria. Usei cumarú pra tábua de corte tipo marchetaria: cumarú, Jequitibá, angelim, massaranduba. Nunca havia acontecido mais que uns espirros; nunca havia trabalhado com cumarú. Descobri q sou alérgico ao cumarú, parei na emergência, mal, várias injeções no "burro" e vários remédios; fiquei um bom tempo sem poder mexer com a marcenaria. Estou de volta, mas cumarú evitando mesmo com roupa de astronauta.
Caraca, que susto esse com o cumaru heim? Mas agradecemos o relato, porque com essa madeira a gente não sabia que acontecia. Tem outras espécies que já ouvimos relato, mas o cumaru foi a primeira vez, importante saber! Um beijo!
Oi Bruno, tudo bem? Sim. Importante analisar muitos aspectos pra essa escolha (com consultoria especial do Fernando Belchior pra essa resposta): 1 - é uma prancha só, ou são várias? 2 - se for uma só, é da seção radial do tronco ou não? 3 - se forem várias pranchas, foram alternando as curvas dos anéis de crescimento de uma para a outra? 4 - como estaca a umidade da prancha quando a mesa foi feita? 5 - que recobrimento foi usado? 6 - como é a variação da umidade do ar no local? 7 - há peças de travamento? Ou seja... não vai mexer mas, se acontecer, tem como arrumar.
Oi Pâmela, tudo bem? Dependendo do estado que ela estiver bruta, se já está aparelhada... mas como ela é bem dura, mesmo se você começar com uma lixa bem abrasiva com a 80, vai bem. O ideal é fazer a sequência de lixas que sugerimos nesse video aqui que segue o link abaixo. Iríamos até ao menos uma 320. ruclips.net/video/JFxYarYlLds/видео.html
É difícil de saber sem olhar pessoalmente, mas no IPT vc encontra algumas fotos e informações que podem auxiliar na identificação: madeiras.ipt.br/cumaru/
Sempre vai haver opiniões controversas e um pouco de polêmica quando a gente fala "mal" de algum madeira mas o cumaru vai dar trabalho demais pra entalhe porque vai exigir pausas constantes pra afiar a ferramenta. Além disso, ele é danado no veio reveso e isso no entalhe produz uma dificuldade danada no acabamento fino no final. Então... a conclusão é: sim, ele não é ideal pra esses trabalhos. Nada como um cedro rosa pra isso...
Sou de SC e moro aqui, mas, morei algum tempo no Amapá (21 anos), onde conheci muitas madeiras que só existem na Amazônia, dentre elas, Roxinho, Acapu e Cumaru.
Por lá fiz algumas carrocerias de caminhão, mas, quase sempre com Angelim ou Massaranduba, até que um belo dia chegou um senhor querendo fazer duas carrocerias, uma de Roxinho e outra de Cumaru, pois ele tinha essas madeiras já serradas, tiradas de um dos seus terrenos...
Conversamos entre nós (carpinteiros) e resolvemos aceitar o desafio, que, literalmente, foi o mais duro de todos, kkkkkkkk
Deu o dobro do trabalho das outras madeiras, pois são bem mais pesadas, mas, o resultado final foi excelente, isso faz uns 15 anos, mas, tenho certeza que aquelas carrocerias continuam inteiras.
De volta a SC fui visitar amigos em Balneário Barra do Sul (Capital Brasileira da Construção Naval Artesanal) e, o amigo de um amigo me perguntou se seria possível conseguir uma "prancha" de Cumaru com uns 20 cm de espessura, altura máxima possível (largura) e comprimento de uma carreta, coisa que agilizei para ele, que fez a quilha de um barco.
Ele comprou toda a madeira da "super tora" usada, pois fez as "costelas" e tábuas laterais com a mesma madeira.
Não lembro bem as medidas da peça maior, mas, deveria ter uns 15 m de comprimento por 20 cm de espessura e por volta de 2 metros de largura, mais ou menos 6 m³, e, no total da carga, foram 25 m³, segundo o pessoal da "Madeireira Cumaru", saiu tudo da mesma árvore.
Depois daquilo aquele tipo de negociação se tornou frequente, e, há um ano mais ou menos eles negociaram uma peça de Macacaúba de 1,20x1,20x16,00m, está lá guardada, só o comprador sabe o que vai ser feito dela, que, apesar de ser uma das madeiras mais lindas do mundo, racha com muita facilidade.
Não sei hoje, mas, quando eu morava por lá, a maioria das marcenarias usava Macacaúba para a fabricação de móveis, e, peças gigantescas (pranchas) cruzavam o Rio Oiapoque em direção à Guiana Francesa e de lá eram despachadas para a França.
Essa madeira merece um vídeo, é muito bonita e resistente, e, dá árvores imensas, fornecendo dezenas de M³ de madeira vermelha (existem várias tonalidades) de ótima qualidade.
Parabéns pelo vídeo, muito bom.
Abraços
PS: O fruto do Cumaru é comestível.
Que relato incrível Mario, adoramos!
Muito gratas pela sua mensagem!
@@LumberJills Obrigado pelo feedback.
Agora vou corrigir o meu primeiro comentário, pois relendo, fiquei com vergonha, kkkkkkkkkk
Não se esqueçam, "macacaúba", uma linda madeira.
Abraços.
Agora, lendo a descrição e feliz por conhecer uma nova palavra (Lumberjill), e lógico, sabendo do significado e que retrata as mulheres guerreiras, lembrei de uma mulher que conheci lá no Amapá, mais precisamente, no centro do Estado, município do "Tartarugalzinho", na época, campeã nacional da fertilidade feminina, onde as mulheres tinham uma média de 7,5 filhos percapita...
(só faziam "aquiiiiiiilo", kkkkkkk)
Eu tinha um terreno (100 hectares) em um local remoto, 36 km afastado da sede do município, fazendo limite com um assentamento (incra) que tinha mais de 300 lotes de 50 hectares, mas, tinha no máximo uns 15 assentados...
Uma dessas assentadas ocupava um dos últimos lotes, 18 km afastado da estrada, chamava-se "Gregória", uma mulher de mais ou menos 1,80 m e que deveria pesar por volta de 100 kg, e, sem a menor dúvida, a pessoa mais negra que já vi, algo surreal...
Depois de algum tempo eu soube que ela se meteu naquele fim de mundo depois de ver o marido morrer e ser abandonada pelos filhos, então, já próximo dos 60 anos, foi para a selva e passou a viver do que conseguia... (voltou, pois sua infância e adolescência foi na selva)
Fez sua casinha derrubando árvores e as rachando com o machado e cunhas, alguns móveis, o telhado era de "cavaco" (telhas de madeira) e o piso era chão batido, mas tão batido que parecia pedra...
Assim fez currais, depositos, uma torre de caixa d'água (de madeira), limpou quase todo o terreno (foice e facão) e, sempre que ia para a cidade, voltava com um cachorro que pegava pelas ruas, e transformava em caçadores...
Pescava tucunarés, cacharas e piaus, salgava, secava e levava para a cidade, em um balaio, na cabeça, de quinze em quinze dias, e assim fazia com a carne de caça e a farinha que de vez em quando produzia, tinha que caminhar 18 km até chegar à rodovia e conseguir uma carona para a cidade...
E quando chegavam novos assentados, quem se oferecia para ajudar com a limpeza e construção? Ela!
Em uns três anos de assentamento, ela já havia transformado seus 50 hectares em uma pequena e lucrativa fazenda, e até onde eu soube, tudo o que arrecadava era para comprar imóveis na cidade e revender com bom lucro ou alugar...
Fiquei por lá uns 5 ou 6 anos, e, a vi se transformar de uma retirante faminta na assentada de maior sucesso, mas, mesmo depois de possuir muitos bens, continuava fazendo as mesmas coisas de sempre, e sempre sozinha...
Me ensinou muito, principalmente com caça e pesca.
Hoje, se estiver viva (espero que esteja), deve ter seus 80 anos ou mais, e com certeza, estará fazendo as mesmas coisas, pois não consigo imaginar aquela mulher parada, na ociosidade...
"Dona Gregória", não a mulher mais trabalhadeira, decidida e forte que eu conheci, mas A PESSOA, dentre todas que conheci, pois, nunca vi nenhum homem fazendo o que ela fez sozinha.
Me desculpem meninas, mas, a descrição de vcs me trouxe lembranças e inspirou, podem deletar se quiserem, sem problemas.
Abraços.
PS: Ela só tinha algo de ruim, que eu achava muito nojento: "Comer capitão". (Sabem o que é?)
Eu não conseguia nem olhar, arggghhh...
Kkkkkk
hahah não sabemos não o que é comer capitão
Imagina Mario, relato de uma mulher incrível como essa não vamos deletar! Um abraço!
Passei em frente a um banco no centro de Niterói-RJ, uma caçamba de entulho com um tanto de ripas e sarrafos misturados com arames e cacos de gesso, suponho que era a estrutura do rebaixo de gesso. Catei algumas peças e guardei, pela descrição de vocês sobre as características e lendo os artigos da Embrapa creio que seja Cumaru! Fiz cabo pra dois martelos com essa madeira ficou muito forte e a madeira é linda! E tenho uma tanto guardado para novas ideias.
Caraca, sorte grande nessa caçamba Allan! Parabén, muito legal esse reaproveitamento!
@@LumberJillscomprei o livro Madeiras Brasileiras da Andréa F. Pereira e umas lupas. Comprovado: as madeiras que catei na caçamba de entulho no centro de Niterói é Cumarú.
Ô energia boa!!! ❤
Maneirissima essa madeira, boa apresentação 👌💯
Valeu Ivilson!
Parabéns, muito legal a explicação de vocês.
Felizes em ajudar Marcelo.
Um abraço
Muito bom o canal, primeiro vídeo que assisto, ganhou mais um escrito.
Muito obrigado 😁
Muito bom... Eu faço umas ferramentinhas com Cumaru... Fica legal
Vc faz ferramentas incríveis até com o compensado!
Parabéns amigas
Gratidão João, um abraço!
Show
Show
Show
Madeira incrível, mas dura que só.
Beijos meninas.
Ah! Encontrei a Letícia em um restaurante em SP, e não combinamos. Tudo bem q SP é super pequena.. rssss
Eddy!!!
Querido, a gente ainda precisava gravar juntos heim?
Seria o máximo!
@@LumberJills na verdade seria um prazer, isso sim. Beijos
Que aula 👏
Que bom que gostou ficamos super felizes!
Boa...Tenho pouco tempo na marcenaria. Usei cumarú pra tábua de corte tipo marchetaria: cumarú, Jequitibá, angelim, massaranduba. Nunca havia acontecido mais que uns espirros; nunca havia trabalhado com cumarú. Descobri q sou alérgico ao cumarú, parei na emergência, mal, várias injeções no "burro" e vários remédios; fiquei um bom tempo sem poder mexer com a marcenaria. Estou de volta, mas cumarú evitando mesmo com roupa de astronauta.
Caraca, que susto esse com o cumaru heim?
Mas agradecemos o relato, porque com essa madeira a gente não sabia que acontecia. Tem outras espécies que já ouvimos relato, mas o cumaru foi a primeira vez, importante saber!
Um beijo!
Fiz uma mesa de café com pés de uma antiga máquina de costura. Ficou muito bonita, mas realmente deu um trampo lixar e deixar lisinha.
Deve ter ficado um show mesmo Leandro! Um abraço!
Parabéns pelo canal!!!!!!!
Muito obrigada 😁 Um abraço Luiz!
Gostei
Abração!
Boa tarde!!
Da pra fazer uma bancada de cozinha com cumaru de 4cm de espessura e ela medindo 250 de comprimento!?
Oi Bruno, tudo bem?
Sim. Importante analisar muitos aspectos pra essa escolha (com consultoria especial do Fernando Belchior pra essa resposta):
1 - é uma prancha só, ou são várias?
2 - se for uma só, é da seção radial do tronco ou não?
3 - se forem várias pranchas, foram alternando as curvas dos anéis de crescimento de uma para a outra?
4 - como estaca a umidade da prancha quando a mesa foi feita?
5 - que recobrimento foi usado?
6 - como é a variação da umidade do ar no local?
7 - há peças de travamento?
Ou seja... não vai mexer mas, se acontecer, tem como arrumar.
Fez a bancada de cozinha?
Comprei uma cumaru ferro de 4cm tbm justo pra fazer a bancada de cozinha.
Olá, meninas! Qual grão de lixa vocês recomedam para deixar ela bem lisinha? :) Obrigada!
Oi Pâmela, tudo bem?
Dependendo do estado que ela estiver bruta, se já está aparelhada... mas como ela é bem dura, mesmo se você começar com uma lixa bem abrasiva com a 80, vai bem. O ideal é fazer a sequência de lixas que sugerimos nesse video aqui que segue o link abaixo. Iríamos até ao menos uma 320.
ruclips.net/video/JFxYarYlLds/видео.html
Gente como saber se a madeira que comprei é cumaru mesmo?
Comprei e invernize mas ta escuro
É difícil de saber sem olhar pessoalmente, mas no IPT vc encontra algumas fotos e informações que podem auxiliar na identificação:
madeiras.ipt.br/cumaru/
@LumberJills olhei a matéria do link e pela foto parece bastante com a que tenho aqui.
Acho que é cumaru mesmo, obrigada 😍😘
como eu sei se a madeireira tem a certificação? existe um documento na compra da madeira, ou um documento que eles aprensentem?
Oi Navarrro, tudo bem?
Sim, eles tem que ter a documentação em dia da madeireira e das madeiras que recebem e não devem se negar a te apresentar isso.
Por seu video, deduzi que cumaru é uma péssima madeira para trabalhos de entalhe com formões. É isso mesmo?
Sempre vai haver opiniões controversas e um pouco de polêmica quando a gente fala "mal" de algum madeira mas o cumaru vai dar trabalho demais pra entalhe porque vai exigir pausas constantes pra afiar a ferramenta. Além disso, ele é danado no veio reveso e isso no entalhe produz uma dificuldade danada no acabamento fino no final. Então... a conclusão é: sim, ele não é ideal pra esses trabalhos. Nada como um cedro rosa pra isso...