Regionalização: é mesmo necessária?

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  • Опубликовано: 5 фев 2025
  • Portugal é um dos poucos países da União Europeia que não avançou para a regionalização, apesar de ela estar inscrita na Constituição Nacional. O referendo de 1998 foi chumbado pelos portugueses e desde aí o processo ficou-se pelas intenções. Divisão de Portugal em regiões, sim ou não, é a reportagem especial desta semana.
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    #FalaPortugal #RecordTVEuropa Informação

Комментарии • 3

  • @dasrite
    @dasrite 2 года назад

    Para quê, qual seria a vantagem

  • @Eu-Abreu
    @Eu-Abreu Год назад +1

    O problema é o comum português confundir, ou nem sequer saber a diferença, entre regionalização e descentralização. Tudo tem que começar pela explicação da diferença, quais os prós e os contras de cada uma.
    Na regionalização há sempre descentralização, mas uma descentralização não tem que ser obrigatoriamente uma regionalização.
    O problema apontado pelos diferentes intervenientes na reportagem é que os países MAIS centralizados têm MENORES níveis de desenvolvimento. Não explicaram como a relação entre alto centralismo e baixo desenvolvimento se dá, e simultaneamente não disseram como a regionalização resolve problemas de desenvolvimento.
    Já que o estado português é muito centralizado porquê que tem de ser necessariamente regionalizado, pode simplesmente ser mais descentralizado em determinados aspectos.
    Podemos passar a ser um estado menos centralizado mas sem nos tornarmos totalmente descentralizados ou até regionalizados.
    A reflexão que tem que ser feita é : "descentralizar em quê?".
    Olhemos aos factos históricos : Portugal só conseguiu ser o país pioneiro nos Descobrimentos devido à centralização do poder, enquanto as outras nações europeias ainda estavam divididas em guerras civis, hereditárias dinasticas e feudais.
    Temos unicidade linguística, de fronteiras, de cultura, são factores de estabilidade... porque haveriam os portugueses abdicar disso???
    Amanhã, num país regionalizado, uma beira interior provavelmente se viraria mais para Madrid do que para Lisboa, era o início do fim da unidade nacional portuguesa. Provavelmente é o que os iberistas querem mas que os patriotas devem e querem evitar.

    • @MarioVieira-wj4nm
      @MarioVieira-wj4nm Год назад

      A regionalização é sim necessária. Para atingir o nível de descentralização ideal, seria necessário que o primeiro nível de divisão do país tivesse representantes diretamente eleitos, algo que os distritos não têm.
      Na minha opinião, o nível ideal de autonomia era os serviços, infraestrutura, educação, etc. regionais. fossem completamente tutelados, exceto a parte jurídica, por autarquias sem necessidade de reunião da CIM nem pedido de financiamentos, ou autorização do estado central.
      A regionalização não iria fragmentar o pais. Olha só os açores e Madeira, têm a mesma língua e cultura, com uma autonomia maior do que a regionalização permite, tentaram a sua independência, mas foram apoiados por uma pequena minoria. Sou contra a divisão de todo o país em regiões autónomas, porque só se explica adoção deste modelo pela geografia, ou profundas divisões cultuarias, que não é nenhum dos casos do continente. A única forma de se dividir culturalmente o pais é se dermos total autonomia legislativa e mesmo assim é difícil, como se vê pelo exemplo das regiões autónomas, porque são precisos séculos para dividir, criar, ou extinguir a identidade comum de um povo.
      Segundo, os factos históricos estão desatualizados, pois se nessa época eram os reis que governavam sem oposição, e por isso quanto mais afastado o poder estivesse do povo melhor, hoje temos democracia, onde é mais do que bem vinda a proximidade com o povo.
      Sou contra a proposta apresentada em 98, fragmentava demais o país e o interior, que não teria capacidade financeira para sustentar o nível de autonomia. Eu dividia o país em 5 (norte, Beira, Ribatejo, Alentejo e Alarve). Não faria descentralização tão rápido, primeiro extinguia as CIM, aumentava as competências e alterava as fronteiras dos distritos, com maior autonomia face aos concelhos do que as CIM. Só depois de os Portugueses entenderem, na prática, as vantagens de um poder descentralizado, face a um poder centralizado, se dava o ultimo passo, a regionalização.