O que falta é uma politica de estado para fomento e incentivo da leitura. E não falo só a nível federal, como também estadual e municipal. A falta de políticas 'sérias', de incentivo a leitura, são um problema vigente não só nas administrações atuais. é algo que é endêmico há décadas. Entra governo, sai governo e o máximo que fazem são medidas paliativas, sem real impácto ou alcance. Hoje em dia são as redes sociais que criam leitores, não mais escolas. Trabalhei por 20 anos em escola, até 2019. E ainda tenho contato com quem ainda trabalhe. E por experiência pessoal, sei que os alunos em sua maioria passam mais a desgostar de leitura do que querer ler, pela forma que a leitura aplicada o sistema educacional brasileiro. No caso da influencia das redes sociais, vale ressaltar que não são só booktubers que divulgam livros. Celebridades "não booktubers", tem papel muito grande na divulgação de livros. Pequemos por exemplo Barack Obama, que todo ano divulga sua lista favorita de livros, assim como outras celebridades (como Reese Witherspoon e outros), que não tem ligação direta com o mercado editorial. E sim, pessoas que não eram leitoras, acabam se interessando e começando a ler, por influencia das celebridades que seguem nas Rede Sociais. No Brasil, podemos sitar Felipe Neto, até Anitta faz indicação de livros para seus fãs, dentre muitos outros. No mundo que vivemos, é muito improvável alguém que não lê de reservar o seu tempo curto, para ir em uma livraria. Sem falar da questão de segurança nas grandes cidades. Hoje em dia, quando alguém sai para ir a algum lugar, ela já vai programada e planejada, com tempo contado e objetivos claros. Se for algo que possa resolver online, para economizar tempo e por questão de segurança pessoal, a pessoa dificilmente vai escolher ir a um lugar (livraria) onde nunca foi, sem um motivo claro. Ou seja, geralmente quem vai a livrarias já é leitor e está indo com algum objetivo determinado, muito provavelmente influenciado por uma celebridade que recomendou o ato de ir a livrarias.
E essa lei tem vária falhas lógicas. Dentre elas, se ninguém vai poder dar descontos por um ano, a contar do lançamento. Quem vai preferir gastar dinheiro de passagem, para ir em uma livraria, do que receber o livro em casa com frete grátis? O livros vão continuar sendo mais caros na livrarias, do que na Amazon. Não vão ser o mesmo "preço". Não se deve esquecer que o preço/custo não é apenas o que é pago nominalmente pelo livro, mas todos os gastos envolvidos no ato de comprá-lo. Então comprar online em qualquer loja que ofereça entrega em casa e frete grátis, ainda é mais barato do que ter de se deslocar para uma loja física. Ou seja, essa lei não cria benefício e incentivo monetário e de comodidade, para se ir a livrarias. A maioria de quem vai escolher gastar mais para ir comprar em livraria física, vai ser por uma questão ideológica. Tipo: é cool ir numa livraria, ou preciso ir numa livraria para lutar contra o monopólio da multinacional, ou preciso ir na livraria pois a minha celebridade preferida disse que devo.
Estamos em crise econômica e não só no mercado literário. Sei disso por experiência própria. Eu estou desempregado desde 2019, depois de 20 anos como profissional de educação. E essa lei não vai ajudar a melhorar, vai piorar. E antes que alguém venha com o manjado 'Faz o L'. Fiquei desempregado em decorrência da crise agravada no governo anterior. E não tenho p0lítico de estimação, pois eles não se importam com a gente. Impedir descontos e encarecer os livros, não vai salvar o mercado literário. Vai reduzir o volume de compras, causar evasão do público consumidor. E incentivar a pirataria. Na minha opinião, leis como esta e outras que focam em atacar cultura e entretenimento, tem com fim reduzir ainda mais o nível de cultura e esclarecimento da população. Eles querem ainda menos leitores e pensadores críticos, para que seja mais fácil de manobrar e enganar a população.
Essa lei vai estrangular o mercado e diminuir o número de lançamentos. Principalmente pois as editoras vão arriscar menos e passar a lançar em sua maioria só livros já testados e comprovados no mercado internacional. Pois as pré-vendas são termômetro e possibilitam maiores tiragens, conforme a procura. Sem descontos, não há lógica da existência de pré-vendas, pois as compras pesadas só ocorreram 1 ano após o lançamento, quando houverem os descontos. Essa lei precisaria proibir a consignação, se a intenção é proteger as editoras e o mercado editorial. Essa é a verdadeira vilã, que ferrou as editoras com calotes enormes de várias livrarias pequenas, das Saraiva e Cultura e etc.
Outra falha lógica. Essa lei não publicações importadas. Produzidas no exterior. A Amazon então pode muito bem, ela mesmo produzir livros lá fora, em português, sob o nome da Amazon USA ou Amazon UK e vender por importação. Podendo dar descontos. E não é só a Amazon. Senhor dos Anéis, por exemplo quando li na primeira vez foi em português de Portugal, pois nenhuma editora publicava aqui nos anos 1990. A Devir tem sede em Portugal, Estados Unidos, Argentina e outros países. Qualquer editora ou multinacional, pode lançar livros em português lá fora e eles serem importados, furando essa lei. Lembre que já hoje, tem muita editora brasileira que já produz livros lá fora. Muitas edições de livro tem sido impressas na china e outros países, para baratear custos. Inclusive Boxes de Senhor dos Anéis, impressos na China, pela HarpperCollins Brasil, geraram uma polêmica ano passado, por falha no controle de qualidade.
Motivo da maioria das Editoras de começarem a vender e fazer promoção em seus sites, é: Calote das livrarias. Livrarias, em sua enorme maioria não pagam nem a vis, nem a curto ou médio prazo. Elas pegam os livros em consignação. Consignação é pegar fiado. E só pagar quando vender. Mas, muitas livrarias vendem, mas não informa para as editoras. Ficam indefinidamente dizendo que ainda não venderam o mínimo, para pagar para as editora. Além de pegar fiado. O que não é vendido, as livrarias devolvem para as editoras. Muitas vezes com um percentual grande de material danificado e impróprio para as editoras tentarem repassar.
Essa lei é um completo absurdo, nenhuma livraria fisica tem as vantagens do prime, mesmo que for o mesmo valor ainda vai compensar comprar pela amazon.
Amiga, seu vídeo foi perfeito!!! Essa lei vai beneficiar pouquíssimos, só os varegistas e o gover com esse impóstos absurdos. Precisamos pressionar para que isso não passe. bjus
@@KelenVasconcelos Mandei vários e-mails pra vários deputados, sejam de qualquer lado político e cobrei nas redes tbm. Esse tipo de pressão só funciona com muita gente!
O que falta é uma politica de estado para fomento e incentivo da leitura. E não falo só a nível federal, como também estadual e municipal.
A falta de políticas 'sérias', de incentivo a leitura, são um problema vigente não só nas administrações atuais. é algo que é endêmico há décadas. Entra governo, sai governo e o máximo que fazem são medidas paliativas, sem real impácto ou alcance.
Hoje em dia são as redes sociais que criam leitores, não mais escolas. Trabalhei por 20 anos em escola, até 2019. E ainda tenho contato com quem ainda trabalhe. E por experiência pessoal, sei que os alunos em sua maioria passam mais a desgostar de leitura do que querer ler, pela forma que a leitura aplicada o sistema educacional brasileiro.
No caso da influencia das redes sociais, vale ressaltar que não são só booktubers que divulgam livros. Celebridades "não booktubers", tem papel muito grande na divulgação de livros. Pequemos por exemplo Barack Obama, que todo ano divulga sua lista favorita de livros, assim como outras celebridades (como Reese Witherspoon e outros), que não tem ligação direta com o mercado editorial. E sim, pessoas que não eram leitoras, acabam se interessando e começando a ler, por influencia das celebridades que seguem nas Rede Sociais. No Brasil, podemos sitar Felipe Neto, até Anitta faz indicação de livros para seus fãs, dentre muitos outros.
No mundo que vivemos, é muito improvável alguém que não lê de reservar o seu tempo curto, para ir em uma livraria. Sem falar da questão de segurança nas grandes cidades. Hoje em dia, quando alguém sai para ir a algum lugar, ela já vai programada e planejada, com tempo contado e objetivos claros.
Se for algo que possa resolver online, para economizar tempo e por questão de segurança pessoal, a pessoa dificilmente vai escolher ir a um lugar (livraria) onde nunca foi, sem um motivo claro. Ou seja, geralmente quem vai a livrarias já é leitor e está indo com algum objetivo determinado, muito provavelmente influenciado por uma celebridade que recomendou o ato de ir a livrarias.
E essa lei tem vária falhas lógicas. Dentre elas, se ninguém vai poder dar descontos por um ano, a contar do lançamento. Quem vai preferir gastar dinheiro de passagem, para ir em uma livraria, do que receber o livro em casa com frete grátis?
O livros vão continuar sendo mais caros na livrarias, do que na Amazon. Não vão ser o mesmo "preço". Não se deve esquecer que o preço/custo não é apenas o que é pago nominalmente pelo livro, mas todos os gastos envolvidos no ato de comprá-lo. Então comprar online em qualquer loja que ofereça entrega em casa e frete grátis, ainda é mais barato do que ter de se deslocar para uma loja física. Ou seja, essa lei não cria benefício e incentivo monetário e de comodidade, para se ir a livrarias.
A maioria de quem vai escolher gastar mais para ir comprar em livraria física, vai ser por uma questão ideológica. Tipo: é cool ir numa livraria, ou preciso ir numa livraria para lutar contra o monopólio da multinacional, ou preciso ir na livraria pois a minha celebridade preferida disse que devo.
Estamos em crise econômica e não só no mercado literário. Sei disso por experiência própria. Eu estou desempregado desde 2019, depois de 20 anos como profissional de educação. E essa lei não vai ajudar a melhorar, vai piorar.
E antes que alguém venha com o manjado 'Faz o L'. Fiquei desempregado em decorrência da crise agravada no governo anterior. E não tenho p0lítico de estimação, pois eles não se importam com a gente.
Impedir descontos e encarecer os livros, não vai salvar o mercado literário. Vai reduzir o volume de compras, causar evasão do público consumidor. E incentivar a pirataria.
Na minha opinião, leis como esta e outras que focam em atacar cultura e entretenimento, tem com fim reduzir ainda mais o nível de cultura e esclarecimento da população. Eles querem ainda menos leitores e pensadores críticos, para que seja mais fácil de manobrar e enganar a população.
Essa lei vai estrangular o mercado e diminuir o número de lançamentos. Principalmente pois as editoras vão arriscar menos e passar a lançar em sua maioria só livros já testados e comprovados no mercado internacional. Pois as pré-vendas são termômetro e possibilitam maiores tiragens, conforme a procura. Sem descontos, não há lógica da existência de pré-vendas, pois as compras pesadas só ocorreram 1 ano após o lançamento, quando houverem os descontos.
Essa lei precisaria proibir a consignação, se a intenção é proteger as editoras e o mercado editorial. Essa é a verdadeira vilã, que ferrou as editoras com calotes enormes de várias livrarias pequenas, das Saraiva e Cultura e etc.
Outra falha lógica. Essa lei não publicações importadas. Produzidas no exterior. A Amazon então pode muito bem, ela mesmo produzir livros lá fora, em português, sob o nome da Amazon USA ou Amazon UK e vender por importação. Podendo dar descontos.
E não é só a Amazon. Senhor dos Anéis, por exemplo quando li na primeira vez foi em português de Portugal, pois nenhuma editora publicava aqui nos anos 1990. A Devir tem sede em Portugal, Estados Unidos, Argentina e outros países. Qualquer editora ou multinacional, pode lançar livros em português lá fora e eles serem importados, furando essa lei.
Lembre que já hoje, tem muita editora brasileira que já produz livros lá fora. Muitas edições de livro tem sido impressas na china e outros países, para baratear custos. Inclusive Boxes de Senhor dos Anéis, impressos na China, pela HarpperCollins Brasil, geraram uma polêmica ano passado, por falha no controle de qualidade.
Motivo da maioria das Editoras de começarem a vender e fazer promoção em seus sites, é: Calote das livrarias.
Livrarias, em sua enorme maioria não pagam nem a vis, nem a curto ou médio prazo. Elas pegam os livros em consignação.
Consignação é pegar fiado. E só pagar quando vender. Mas, muitas livrarias vendem, mas não informa para as editoras. Ficam indefinidamente dizendo que ainda não venderam o mínimo, para pagar para as editora.
Além de pegar fiado. O que não é vendido, as livrarias devolvem para as editoras. Muitas vezes com um percentual grande de material danificado e impróprio para as editoras tentarem repassar.
Essa lei é um completo absurdo, nenhuma livraria fisica tem as vantagens do prime, mesmo que for o mesmo valor ainda vai compensar comprar pela amazon.
Com certeza Fabi, concordo plenamente.
Amiga, seu vídeo foi perfeito!!! Essa lei vai beneficiar pouquíssimos, só os varegistas e o gover com esse impóstos absurdos. Precisamos pressionar para que isso não passe.
bjus
Oi amiga, que bom que gostou. Temos que fazer a nossa parte e com certeza nos posicionarmos contra isso ^^
Vamos cobrar em quem votamos pessoal. Hora de mandar emails, cutucar nas redes sociais.
Sim, com certeza! Nós temos que cobrar de quem está lá nos representando.
@@KelenVasconcelos Mandei vários e-mails pra vários deputados, sejam de qualquer lado político e cobrei nas redes tbm. Esse tipo de pressão só funciona com muita gente!