Quando eu fiz Faculdade de Letras, os professores cortavam bastante coisa nos meus resumos, resenhas e artigo. Isso já me desanimava muito. Alguns cortes eu mal entendia o porquê, já que não eram erros de ortografia ou acentuação. Moldaram minha escolha lexical, me ensinaram sobre paralelismos , dentre outras coisas. Hoje, percebo o quanto eu era uma escritora medíocre com boas ideias. Minha escrita tinha vícios de linguagem que eu nunca havia percebido. Isso quanto à estrutura. Hoje a minha escrita está QUASE ok, mas minha inspiração se foi. Quanto às ideias, eu sempre achei que quanto mais jovem mais criativa eu era. Escrevo desde que aprendi a escrever. O auge da minha produtividade foi dos meus 10 aos 19 anos de idade. Hoje, aos 23, sou muito crítica e isso me faz desistir de várias histórias. Há 4 anos não escrevo nada que me agrade. Eu sinto falta da criança que mal sabia escrever, mas que escrevia. Já tive ficções postadas na internet que foram super elogiadas. As ideias eram boas, mas a escrita era péssima. O meu grupo de leitoras nunca criticava, me acompanhava e me banhava de elogios. Percebi que isso era algo bom e ruim. Os comentários moviam minha imaginação para frente. Nossa mente é muito mais produtiva quando valorizam nossas competências do que quando criticam aquelas nas quais falhamos. Entretanto, como ninguém abria meus olhos, demorei a enxergar os GRANDES defeitos. E quando os percebi, eu já não tinha mais aqueeeela sacada para contar histórias. Estou tentando editar as minhas ficções antigas. Deus queira que um dia eu volte a ser aquela pessoa inspirada que um dia fui.
Isto também é verdade. Levar pedrada sem incentivo também pode ser muito prejudicial. O fato é que as pessoas são diferentes: alguns crescem com as críticas, enquanto outros murcham. Principalmente no começo da carreira literária é quando estamos mais fragilizados e mais suscetíveis a sermos afetados pela crítica negativa ou destrutiva.
Thais acho que isso tem a ver com a auto crítica também. Conforme a gente amadurece vai desenvolvendo mais o senso crítico e isso bloqueia aquela imaginação sem freios das crianças e dos muito jovens. Mas, acho que o desafio é esse mesmo conseguir dominar a escrita e manter a imaginação livre. Pra isso existem lugares como esse aqui, com desafios e uma direção certa. Acredito que você pode recuperar a inspiração e ao mesmo tempo dominar as técnicas. Também acho que em todas as artes isso acontece, é a briga do nosso lado racional com o intuitivo
Thaís, fiquei impressionado com suas palavras, pensei tratar-se de uma jovem senhora, no mínimo balzaquiana. Mas você me provocou um sorriso de admiração quando li que você só tem 23 anos. Creio que você esteja percebendo as regras que aprenderá na faculdade de uma forma errada. Pense que o desenvolvimento da técnica literária não estão ali para limitar sua imaginação, mas para expandi-la. Eu, no seu lugar, não me importaria muito com "certo ou errado", o que você aprendeu só irá dar mais qualidade às suas histórias. Quando houver alguma correção, tenho certeza de que seu modo "auto-correção" inconsciente detectará e a deixará livre para as modificações necessárias.
Acho que o seu maior erro foi dar muita atenção e importância a quem não se importava com o seu trabalho e deixar de dar valor as pessoas que realmente gostavam dos seus escritos, mais importante que uma boa escrita são as emoções que uma história consegui causar, isso realmente que motiva as pessoas a lerem claro que é louvável você melhorar mas a essência tem que se manter.
Já conhecia o seu trabalho mais recente, como comentarista político. Mas ainda não tinha parado pra ver seus trabalhos mais antigos, comentando sobre escrita. E suas dicas aqui são realmente muito boas! Vou aproveitar bastante coisa no meu trabalho, apesar da minha escrita ser mais técnica do que propriamente literária, já que desenvolvo jogos analógicos. Parabéns, e que um dia ainda hajam tempos melhores na política para que vc possa retomar à essas dicas incríveis!
Eu tenho visto e aprendido com os seus videos Henry. Estou iniciando os estudos nessa área. Pois pretendo escrever iniciar um Romance Cristão a partir de Janeiro. Será a minha primeira tentativa. Por isso usarei esses dois meses do final de ano para aprender ainda mais sobre escrita.
O artista costuma ser um bicho inseguro. A não ser que você seja Salvador Dalí, pois este tinha convicção plena das suas capacidades. Você já viu este vídeo? ruclips.net/video/iXT2E9Ccc8A/видео.html
Henry fui ver o vídeo, muito bom mesmo! Realmente o Dali se achava,,, Talvez ele como artista nem seja lá tudo isso mas acreditar em si mesmo faz com que os outros também acreditem. Obrigada pela indicação! Vi também o do Woody Allen, muito engraçado
Eu não li Cinqüenta Tons de Cinza, não é o tipo de leitura que me atrai. Mas achei interessante o efeito Dunning-Kruger , conheço pessoas que me deixam intrigadas pela ignorância e escrevem bem. Para eu liberar um comentário tenho que reler várias vezes por medo de errar. Muito bom esse vídeo!
Henry,eu já tive vontade de aprender a escrever, descobri o quanto sou ignorante no assunto e desisti.Hoje em dia me contendo em ler escritores que gosto.Continuo querendo saber sobre a escrita,é um assunto que me interessa,gosto muito do blog do escritor,tenho prazer em assisti-lo. Abraços!
Sou muito autocrítico com o que escrevo. Reconheço que que meu livro não vai virar a nova sensação literária quando (se for...) lançado. Mas pelo menos, tenho certeza que que vai ficar melhor que Cinquenta tons de cinza.
Tamo junto. Pode não ser o mais vendido, mas o selo de qualidade está garantido...heheh. Ficaremos sem uns pila a mais no bolso, mas a satisfação de escrever algo minimamente decente é recompensadora.
Pra termos uma ideia da influência da midia, se pegarmos um livro infantil qualquer que não foi transmitido em desenho ou filme, lermos para um grupo de crianças e depois perguntarmos sobre o mesmo elas falaram pouco. Mas se pegarmos um livro com o desenho de um lobo com três porcos na capa e perguntarmos sobre o que eles acham que o livro fala, sem ler o titulo nem o livro eles contarão toda a fábula indo e vindo...
Beleza de dicas Henry, claro que eu tenho minhas dúvidas e, concordo contigo, aprendo muito mais com as críticas do que com os elogios. Já enviei as minhas histórias para algumas pessoas e apenas uma me respondeu apontando algumas correções. Eu pretendo enviar a alguns leitores profissionais para melhores avaliações. Queria te confidenciar uma carência de minha parte: apesar de adorar histórias de terror e mistérios eu não consigo escrever nada do gênero. Minhas histórias tem sempre maior apelo moral.
Eu também gosto de terror e tenho alguns textos do gênero. Adoraria produzir um romance de terror, mas é muito fugir dos clichês, por isto, acabo protelando.
Marcelo Marcelo, me sinti nas suas palavras. Também curto demais terror. Achava que só escreveria este gênero, mas não consigo. Também tenho um apelo moral que está me incomodando. Outro detalhe é que acho tudo muito clichê ou pouco assustador.
por mais ruim que seja um livro a midia, os mutimeios os tornam "bons", fazem vender bastante, a exemplo 4 dos mais vendidos do Brasil São de RUclipsres, mesmo não sendo filme ou desenho, estão na midia...
Henry, eu tenho sim essa inquietação, sempre tive e certamente sempre terei. Gostaria de propor um assunto para você: O que é um texto ruim? Vejo muita gente absurdamente criativa, ótimas ideias e com dificuldades com as palavras e vejo pessoas com maestria plena nas palavras, mas com trama e desenvolvimento absurdamente pobres. E percebo que este segundo grupo de pessoas sempre se acha superior ao primeiro e eu sinceramente não concordo. Obrigado por mais esse vídeo. Abraços.
Mario Hamses gostei da sua sugestão: O que é um texto ruim? Quem sabe o Henry faz um vídeo sobre esse tema. Penso que nenhum dos seus dois grupos está certo. No primeiro, elas tem que aprender as técnicas para superar as dificuldades com as palavras. No segundo acho mais difícil de corrigir, porque a técnica essas pessoas já tem mas aprender a inventar uma boa trama, eu acho, é com certeza bem mais difícil
Então, Mario, eu já fiz um vídeo sobre "como escrever um livro bom?" (ruclips.net/video/tr0prpg4IZA/видео.html) Mas esta é uma pergunta diferente que tem uma resposta completamente diferente... Vou pensar neste tema. Obrigado por acompanhar.
Passei por isso essa semana, pq vou publicar um conto meu num zine para uma feira da minha cidade. Mandei o conto pras amigas e sei que elas podem estar evitando críticas devastadoras, mas também tenho consciência de que não tá perfeito pq a escrita é um processo e se eu for esperar estar totalmente madura para imprimir um zine, vou ficar paralisada
Estou pensando em fazer o curso, mas ao mesmo tempo, eu não me vejo publicando um livro e nem faço ideia de como ele seria. Na realidade, eu adoro participar da oficina de contos, mas eu não me levo a sério, estou muito distante do patamar que gostaria de estar. Quem sabe uma hora, eu tomo coragem, e faço minha inscrição?
Henry, tudo bem? Bom, eu não tenho tanta inquietação. Não sei se é por causa de estudar a muito tempo a escrita. Sempre gostei muito de ler. Leio desde meus 12 anos e escrevo uma história de fantasia. Um género que gosto bastante. O problema que estou lidando é com os bloqueios. É difícil escrever e não ter alguém para ajudar e ver. Os escritores, na maioria das vezes se encontram sozinhos para escrever e opinar. Suas dicas me ajudam muito e mesmo sendo difícil publicar e vender livros, não pretendo desistir da escrita. Ela renova a gente. Sem falar que é algo que agrada.
o pior é q eu sempre sou exigente comigo mesma, sempre me critico muito, e nunca saio pra apresentar nada pra ninguém. fica lá no cantinho, às vezes nem sai da cabeça, vou criando e deixo a novela passar sem colocar no papel. não sei se é por causa das críticas destrutivas pesadas em tudo q faço q me colocaram desse jeito. até diante da motivação de raras pessoas, me sinto incomodada e com medo real de escrever essas histórias ou fazer qlqr coisa q precise me mostrar ao público.
Eu realmente não sei se escrevo bem, eu adoro escrever contos. Estou escrevendo dois livros com estilos totalmente diferentes. Minha noiva sempre rasga elogios, mas eu fico receoso mesmo assim. Tenho alguns clientes de escrita acadêmica, eles sempre elogiam. Mas no fim eu acho que o problema é comigo mesmo.
50 tons é muito pior. O livro da Kéfera é confuso, mal concebido e mal estruturado, mas ainda há uma mensagem construtiva ali no meio para adolescentes que sofrem bullying. 50 Tons é completamente imprestável...
Uahuahuahua... Bem, acho que este é o começo para o autoaperfeiçoamento. Não sei há quanto tempo você escreve, mas acho que todos passamos por isto, principalmente nos primeiros textos. O negócio é encontrar alguns leitores (sinceros) para lhe dar um feedback, e partir desta primeira leitura, descobrir os pontos falhos e como corrigi-los.
Sobre 50 Tons de Cinza, creio que a midia influência o leitor, por conta do sucesso do filme, assim como os clássicos da Disney... Primeiro as pessoas conhecem o filme ou desenho, depois compram o livro... aqui foi assim, primeiro as pessoas assistiram o filme, depois compraram o livro e claro que acharam o livro diferente...
Poh, Kerouac escreveu um romance inteiro sem pontuação e parágrafos hueuheu To exagerando, mas o meu "não" à técnica está mais relacionado a apenas saber dirigir um carro, não ser um piloto de fórmula 1.
Kerouac é mais exceção do que regra. Não sei se recomendaria a um escritor em início de carreira tê-lo como exemplo; pode funcionar, mas também pode ser um caos. Mas nada impede que alguém queira abraçar o caos...
Henry, eu tenho sim essa inquietação, sempre tive e certamente sempre terei. Gostaria de propor um assunto para você: O que é um texto ruim? Vejo muita gente absurdamente criativa, ótimas ideias e com dificuldades com as palavras e vejo pessoas com maestria plena nas palavras, mas com trama e desenvolvimento absurdamente pobres. E percebo que este segundo grupo de pessoas sempre se acha superior ao primeiro e eu sinceramente não concordo. Obrigado por mais esse vídeo. Abraços.
Quando eu fiz Faculdade de Letras, os professores cortavam bastante coisa nos meus resumos, resenhas e artigo. Isso já me desanimava muito. Alguns cortes eu mal entendia o porquê, já que não eram erros de ortografia ou acentuação. Moldaram minha escolha lexical, me ensinaram sobre paralelismos , dentre outras coisas. Hoje, percebo o quanto eu era uma escritora medíocre com boas ideias. Minha escrita tinha vícios de linguagem que eu nunca havia percebido. Isso quanto à estrutura. Hoje a minha escrita está QUASE ok, mas minha inspiração se foi.
Quanto às ideias, eu sempre achei que quanto mais jovem mais criativa eu era. Escrevo desde que aprendi a escrever. O auge da minha produtividade foi dos meus 10 aos 19 anos de idade. Hoje, aos 23, sou muito crítica e isso me faz desistir de várias histórias. Há 4 anos não escrevo nada que me agrade. Eu sinto falta da criança que mal sabia escrever, mas que escrevia.
Já tive ficções postadas na internet que foram super elogiadas. As ideias eram boas, mas a escrita era péssima. O meu grupo de leitoras nunca criticava, me acompanhava e me banhava de elogios. Percebi que isso era algo bom e ruim. Os comentários moviam minha imaginação para frente. Nossa mente é muito mais produtiva quando valorizam nossas competências do que quando criticam aquelas nas quais falhamos. Entretanto, como ninguém abria meus olhos, demorei a enxergar os GRANDES defeitos. E quando os percebi, eu já não tinha mais aqueeeela sacada para contar histórias. Estou tentando editar as minhas ficções antigas. Deus queira que um dia eu volte a ser aquela pessoa inspirada que um dia fui.
Isto também é verdade. Levar pedrada sem incentivo também pode ser muito prejudicial. O fato é que as pessoas são diferentes: alguns crescem com as críticas, enquanto outros murcham.
Principalmente no começo da carreira literária é quando estamos mais fragilizados e mais suscetíveis a sermos afetados pela crítica negativa ou destrutiva.
Thais acho que isso tem a ver com a auto crítica também. Conforme a gente amadurece vai desenvolvendo mais o senso crítico e isso bloqueia aquela imaginação sem freios das crianças e dos muito jovens. Mas, acho que o desafio é esse mesmo conseguir dominar a escrita e manter a imaginação livre. Pra isso existem lugares como esse aqui, com desafios e uma direção certa. Acredito que você pode recuperar a inspiração e ao mesmo tempo dominar as técnicas. Também acho que em todas as artes isso acontece, é a briga do nosso lado racional com o intuitivo
A escola e a sociedade são extremamente castradoras. Penso que o grande desafio de qualquer artista é o de recuperar este deslumbramento.
Thaís, fiquei impressionado com suas palavras, pensei tratar-se de uma jovem senhora, no mínimo balzaquiana. Mas você me provocou um sorriso de admiração quando li que você só tem 23 anos. Creio que você esteja percebendo as regras que aprenderá na faculdade de uma forma errada. Pense que o desenvolvimento da técnica literária não estão ali para limitar sua imaginação, mas para expandi-la. Eu, no seu lugar, não me importaria muito com "certo ou errado", o que você aprendeu só irá dar mais qualidade às suas histórias. Quando houver alguma correção, tenho certeza de que seu modo "auto-correção" inconsciente detectará e a deixará livre para as modificações necessárias.
Acho que o seu maior erro foi dar muita atenção e importância a quem não se importava com o seu trabalho e deixar de dar valor as pessoas que realmente gostavam dos seus escritos, mais importante que uma boa escrita são as emoções que uma história consegui causar, isso realmente que motiva as pessoas a lerem claro que é louvável você melhorar mas a essência tem que se manter.
Já conhecia o seu trabalho mais recente, como comentarista político. Mas ainda não tinha parado pra ver seus trabalhos mais antigos, comentando sobre escrita. E suas dicas aqui são realmente muito boas! Vou aproveitar bastante coisa no meu trabalho, apesar da minha escrita ser mais técnica do que propriamente literária, já que desenvolvo jogos analógicos. Parabéns, e que um dia ainda hajam tempos melhores na política para que vc possa retomar à essas dicas incríveis!
Eu tenho visto e aprendido com os seus videos Henry.
Estou iniciando os estudos nessa área. Pois pretendo escrever iniciar um Romance Cristão a partir de Janeiro.
Será a minha primeira tentativa.
Por isso usarei esses dois meses do final de ano para aprender ainda mais sobre escrita.
Desejo-lhe sucesso em seu projeto. ;)
Não conhecia a Henry, pré Henry 2020, tô gostando destes vídeos sobre escrita.
Fique bem Henry!
Adorei o vídeo, Henry, esse tema é excelente Acho que é uma dúvida que quase todos que escrevem tem
O artista costuma ser um bicho inseguro. A não ser que você seja Salvador Dalí, pois este tinha convicção plena das suas capacidades. Você já viu este vídeo?
ruclips.net/video/iXT2E9Ccc8A/видео.html
Henry fui ver o vídeo, muito bom mesmo! Realmente o Dali se achava,,, Talvez ele como artista nem seja lá tudo isso mas acreditar em si mesmo faz com que os outros também acreditem.
Obrigada pela indicação! Vi também o do Woody Allen, muito engraçado
Do Woody Allen eu não vi. Vou procurar... :D
Muito bom. :D
Sinto falta de seus comentários na Oficina de Escrita, mas entendo sua posição. Abraços!
Juro que pretendo me redimir. Agora que as coisas estão ficando mais tranquilas para o nosso lado aqui.
Boa notícia.
Eu não li Cinqüenta Tons de Cinza, não é o tipo de leitura que me atrai. Mas achei interessante o efeito Dunning-Kruger , conheço pessoas que me deixam intrigadas pela ignorância e escrevem bem. Para eu liberar um comentário tenho que reler várias vezes por medo de errar. Muito bom esse vídeo!
Henry,eu já tive vontade de aprender a escrever, descobri o quanto sou ignorante no assunto e desisti.Hoje em dia me contendo em ler escritores que gosto.Continuo querendo saber sobre a escrita,é um assunto que me interessa,gosto muito do blog do escritor,tenho prazer em assisti-lo. Abraços!
Obrigado por acompanhar, Lu. ;)
Sou muito autocrítico com o que escrevo. Reconheço que que meu livro não vai virar a nova sensação literária quando (se for...) lançado. Mas pelo menos, tenho certeza que que vai ficar melhor que Cinquenta tons de cinza.
Esta noção comparativa é um ótimo consolo. Eu também penso muito assim: pode não ser o melhor livro do mundo, mas está bem longe de ser o pior... :D
Tamo junto. Pode não ser o mais vendido, mas o selo de qualidade está garantido...heheh. Ficaremos sem uns pila a mais no bolso, mas a satisfação de escrever algo minimamente decente é recompensadora.
Pra termos uma ideia da influência da midia, se pegarmos um livro infantil qualquer que não foi transmitido em desenho ou filme, lermos para um grupo de crianças e depois perguntarmos sobre o mesmo elas falaram pouco. Mas se pegarmos um livro com o desenho de um lobo com três porcos na capa e perguntarmos sobre o que eles acham que o livro fala, sem ler o titulo nem o livro eles contarão toda a fábula indo e vindo...
para mim você é só elogios.
Beleza de dicas Henry, claro que eu tenho minhas dúvidas e, concordo contigo, aprendo muito mais com as críticas do que com os elogios. Já enviei as minhas histórias para algumas pessoas e apenas uma me respondeu apontando algumas correções. Eu pretendo enviar a alguns leitores profissionais para melhores avaliações. Queria te confidenciar uma carência de minha parte: apesar de adorar histórias de terror e mistérios eu não consigo escrever nada do gênero. Minhas histórias tem sempre maior apelo moral.
Eu também gosto de terror e tenho alguns textos do gênero. Adoraria produzir um romance de terror, mas é muito fugir dos clichês, por isto, acabo protelando.
Marcelo Marcelo, me sinti nas suas palavras. Também curto demais terror. Achava que só escreveria este gênero, mas não consigo. Também tenho um apelo moral que está me incomodando. Outro detalhe é que acho tudo muito clichê ou pouco assustador.
por mais ruim que seja um livro a midia, os mutimeios os tornam "bons", fazem vender bastante, a exemplo 4 dos mais vendidos do Brasil São de RUclipsres, mesmo não sendo filme ou desenho, estão na midia...
Henry, posso te mandar um livro de poesia para que analise? Ou só alguns poemas?
Henry, eu tenho sim essa inquietação, sempre tive e certamente sempre terei. Gostaria de propor um assunto para você: O que é um texto ruim? Vejo muita gente absurdamente criativa, ótimas ideias e com dificuldades com as palavras e vejo pessoas com maestria plena nas palavras, mas com trama e desenvolvimento absurdamente pobres. E percebo que este segundo grupo de pessoas sempre se acha superior ao primeiro e eu sinceramente não concordo.
Obrigado por mais esse vídeo.
Abraços.
Mario Hamses gostei da sua sugestão: O que é um texto ruim? Quem sabe o Henry faz um vídeo sobre esse tema. Penso que nenhum dos seus dois grupos está certo. No primeiro, elas tem que aprender as técnicas para superar as dificuldades com as palavras. No segundo acho mais difícil de corrigir, porque a técnica essas pessoas já tem mas aprender a inventar uma boa trama, eu acho, é com certeza bem mais difícil
Então, Mario, eu já fiz um vídeo sobre "como escrever um livro bom?" (ruclips.net/video/tr0prpg4IZA/видео.html)
Mas esta é uma pergunta diferente que tem uma resposta completamente diferente... Vou pensar neste tema.
Obrigado por acompanhar.
Adorei o seu canal. E como você é bonito! :)
Passei por isso essa semana, pq vou publicar um conto meu num zine para uma feira da minha cidade. Mandei o conto pras amigas e sei que elas podem estar evitando críticas devastadoras, mas também tenho consciência de que não tá perfeito pq a escrita é um processo e se eu for esperar estar totalmente madura para imprimir um zine, vou ficar paralisada
Estou pensando em fazer o curso, mas ao mesmo tempo, eu não me vejo publicando um livro e nem faço ideia de como ele seria. Na realidade, eu adoro participar da oficina de contos, mas eu não me levo a sério, estou muito distante do patamar que gostaria de estar. Quem sabe uma hora, eu tomo coragem, e faço minha inscrição?
Henry, tudo bem? Bom, eu não tenho tanta inquietação. Não sei se é por causa de estudar a muito tempo a escrita. Sempre gostei muito de ler. Leio desde meus 12 anos e escrevo uma história de fantasia. Um género que gosto bastante. O problema que estou lidando é com os bloqueios. É difícil escrever e não ter alguém para ajudar e ver. Os escritores, na maioria das vezes se encontram sozinhos para escrever e opinar. Suas dicas me ajudam muito e mesmo sendo difícil publicar e vender livros, não pretendo desistir da escrita. Ela renova a gente. Sem falar que é algo que agrada.
Isso mesmo, persista. E obrigado por assistir. ;)
Seus vídeos são ótimos!
Isso acontece sempre comigo e ai eu leio e releio...
o pior é q eu sempre sou exigente comigo mesma, sempre me critico muito, e nunca saio pra apresentar nada pra ninguém. fica lá no cantinho, às vezes nem sai da cabeça, vou criando e deixo a novela passar sem colocar no papel. não sei se é por causa das críticas destrutivas pesadas em tudo q faço q me colocaram desse jeito. até diante da motivação de raras pessoas, me sinto incomodada e com medo real de escrever essas histórias ou fazer qlqr coisa q precise me mostrar ao público.
Ainda tenho. Acho que quando não for mais perturbado com isso, vou estar morto!
Eu realmente não sei se escrevo bem, eu adoro escrever contos. Estou escrevendo dois livros com estilos totalmente diferentes. Minha noiva sempre rasga elogios, mas eu fico receoso mesmo assim. Tenho alguns clientes de escrita acadêmica, eles sempre elogiam. Mas no fim eu acho que o problema é comigo mesmo.
Henry, agora pintou uma dúvida, qual o pior 50 tons ou Kefera?
50 tons é muito pior.
O livro da Kéfera é confuso, mal concebido e mal estruturado, mas ainda há uma mensagem construtiva ali no meio para adolescentes que sofrem bullying. 50 Tons é completamente imprestável...
Se o efeito Dunning-Kruger estiver correto, eu devo ser um bom escritor, porque vou te contar hein... Sou o pináculo da insegurança.
Uahuahuahua...
Bem, acho que este é o começo para o autoaperfeiçoamento. Não sei há quanto tempo você escreve, mas acho que todos passamos por isto, principalmente nos primeiros textos.
O negócio é encontrar alguns leitores (sinceros) para lhe dar um feedback, e partir desta primeira leitura, descobrir os pontos falhos e como corrigi-los.
Já escrevo há mais de quatro anos. :)
Sobre 50 Tons de Cinza, creio que a midia influência o leitor, por conta do sucesso do filme, assim como os clássicos da Disney...
Primeiro as pessoas conhecem o filme ou desenho, depois compram o livro...
aqui foi assim, primeiro as pessoas assistiram o filme, depois compraram o livro e claro que acharam o livro diferente...
Ao meu ver, não existe uma formula de como escrever um bom livro, ou uma formula para escrever bem. É muito relativo.
DIGA NÃO À TÉCNICA!
Escrever sem técnica é como dirigir um carro sem volante. Você até pode acelerá-lo, mas para onde?
Poh, Kerouac escreveu um romance inteiro sem pontuação e parágrafos hueuheu To exagerando, mas o meu "não" à técnica está mais relacionado a apenas saber dirigir um carro, não ser um piloto de fórmula 1.
Kerouac é mais exceção do que regra. Não sei se recomendaria a um escritor em início de carreira tê-lo como exemplo; pode funcionar, mas também pode ser um caos.
Mas nada impede que alguém queira abraçar o caos...
Pessoas incompetentes e ignorantes tem muito mais auto confiança que as outras, vide Jair Bolsonaro
Henry, eu tenho sim essa inquietação, sempre tive e certamente sempre terei. Gostaria de propor um assunto para você: O que é um texto ruim? Vejo muita gente absurdamente criativa, ótimas ideias e com dificuldades com as palavras e vejo pessoas com maestria plena nas palavras, mas com trama e desenvolvimento absurdamente pobres. E percebo que este segundo grupo de pessoas sempre se acha superior ao primeiro e eu sinceramente não concordo.
Obrigado por mais esse vídeo.
Abraços.