Começando a CORRENTE que citei no vídeo! 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲-𝗻𝗮𝘁𝗮𝗹: São Bernardo do Campo, SP (840 mil habitantes) 𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗺𝗲 𝗲𝗻𝘁𝗲𝗻𝗱𝗶 𝗴𝗮𝘆: uns 12 anos 𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗼 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗯𝗲𝗶𝗷𝗼: 18 anos 𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗼 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗻𝗮𝗺𝗼𝗿𝗼: 20 anos
Minha cidade natal: Formiga MG (65 mil habitantes) Primeiro beijo: 32 anos Perdi a virgindade: 15 anos Detalhe: sou usuário de cadeira de rodas e tudo se complica mais para mim
Minha cidade-natal: Ilicínea, MG (15 mil habitantes) Idade que me entendi gay: 14 anos Idade do primeiro beijo: 23 anos Idade do primeiro namoro: nunca namorei (vou fazer 31)
Um fato curioso ocorrido na cidade de Guaxupé. Eu nasci e passei boa parte de minha vida por aqui. Hoje trabalho como programador em Londres, mas sempre fico uns dois meses por aqui. A coisa por aqui mudou drasticamente graças a um primo meu extremamente homofóbico. Há dois anos atrás, ele fez uma fala pública na Câmara dos vereadores. Ele exigia a proibição de manifestações LGBT e marcha da maconha, entre outras coisas. Nunca houve manifestações desse tipo aqui, mas depois de 2022 ele revoltou a comunidade gay e em 2023, Guaxupé teve sua primeira parada gay, que lotou. Veio gente de toda a região. As pessoas até passaram a mostrar mais o rosto no Grindr. Só posso agradecer ao meu primo homofóbico!
Para a nossa geração, a melhor coisa foi sair de Guaranésia/Guaxupé. Hoje em dia já é um pouco melhor. Eu nunca que iria imaginar uma parada gay na região quando eu tinha 18 anos.
Percebo que escondemos para nós mesmos, mas no fundo sabem que somos gays. O reconhecer é processo de autoidentificação. A vida é curta para nos escondermos. Ao passo que tiver emprego, trabalho somos tolerados.
Isto depende de que pequena cidade é. Vivi em Visconde de Mauá e digo que foi a cidadezinha mais respeitadora que estive, o contrário do Rio de janeiro.
Pessoal, eu sou do interior de SP e desde que lançaram Tinder, Grindr etc eu constatei o que já sabia : gays estão em todo lugar, mas nunca irão flertar pessoalmente com um outro gay. Os donos desses aplicativos sabem disso e por isso os lançaram. Os gays mais novos não sabem, mas esses apps foram uma enorme revolução na interação entre os gays. Antes era necessário ir a baladas LGBT, paradas da diversidade dentre outros ambientes LGBT que ficavam geralmente em cidades grandes; com a chegada desses apps, como eles utilizam o GPS, é possível interagir com gays de cidades mais próximas e não somente a sua. Acontece que enfiaram na cabeça dos LGBT que os gays de cidade grande são perfeitos, o que leva os gays do interior a descartar os gays mais próximos dele, que não são poucos. Resumindo, gays não são exclusividade da capital. Muito longe disso
Não é bem assim, não são todos os lgbt que descartam quem está perto. É pq de fato com o passar do tempo vc acaba conhecendo a maioria dos que já existem (que são poucos ) e acaba por não ter mais opção nenhuma justamente pq já não tem mais interesse de ficar com a mesma pessoa. Acreditem quando digo que o app já se transformou no interior em um bate papo que não leva a lugar nenhum, com pedidos de fotos incessantes (um instagram) e bloqueios recorrentes por n motivos. Nesse sentido, aparecem pessoas de outras cidades sim, mas é pq não tem mais gente na cidade. Agora em cidade grande isso não acontece, pois só o que muda são alguns km de distância, demograficamente existe mais lgbt por metro quadrado do que em cidade do interior, pelo menos em comparação a cidade do interior (que usam o app). Sei que pode haver casos parecidos, mas a oportunidade de conhecer mais pessoas ocorre na cidade grande, eu já fui para cidade grande usando o app e pude provar como é mais fácil, em 1 dia na cidade grande eu conseguiria sair com o tanto de encontro que eu teria em quase 1 mês na cidade do interior.
Eu tenho 33 anos. Atualmente moro na cidade de São Paulo, mas sou e morei até meus 30 anos em Pederneiras (interior do Estado de São Paulo). A melhor decisão que tive foi sair daquele INFERNO. Sem opção de pessoas, sempre com as mesmas pessoas que conhecem tudo sobre você. Vivi me escondendo e sofrendo rejeição até meus 30 anos. Deixei um bom emprego lá nesta cidade em troca de ir trabalhar em navio de cruzeiros e me ferrar 13 horas por dia. Mas, mesmo assim eu vivia mais livre e feliz. Hoje, moro em São Paulo e Pederneiras é apenas para passar no máximo um fim de semana. Força galera ❤
Eu moro em um cidade do tamanho de Pederneiras, tenho 26 anos. Esse ano eu quero mudar daqui, cheguei no meu limite e não aguento mais não poder me relacionar com outros mais livremente. Seu comentário falando que foi a melhor decisão me inspirou.
@@caianaviagemcomigo1661 eu morava na cidade de Osvaldo Cruz de 30 mil habitantes eu tb vivia me escondendo eu era muito conhecido uma cidade que não oferecia nada de povo ignorante fechado conservadores onde todos sabem da vida de todo mundo. Quando eu sai de lá aos 25 anos minha vida melhorou para melhor lá eu vivia como um Robô. Foi a melhor coisa da minha vida ter saído de lá. ❤🎉🎉
Não precisa estar no interior pra ser gay solitário. Está a cada dia mais difícil acreditar em sentimentos verdadeiros, em confiar em alguém, em se entregar… estou cansado
muito bem colocado, eu fui morar e trabalhar na cidade grande e tive muitos contratempos no amor por lá , então tive uma oportunidade e voltei , mas não é facil ter alguem nos dias de hoje...
Eu tenho 35 anos, nasci no interior do Pará, em uma cidade de 40 mil habitantes, desde os 12 anos me entendo como sendo gay, e aos 19 anos fui fazer faculdade em outra cidade (Altamira) onde foi o momento e o local que decidi me "assumir". Meu primeiro beijo com homem foi lá, e minha primeira relação sexual foi aos 21 anos, 2 anos depois que me deixei livre. Fui morar em Campinas, e já tem 3 anos que voltei pra minha cidade natal junto com meu marido que conheci em SP. Estamos super bem.
Fui gay de cidade pequena e foi horrível msm, quando vc é gay e consegue gostar mais de rolês heteros até q consegue se sair melhor, mas no meu caso eu era só a estranhazinha da cidade, horrível viver tão deslocado, juntei msm todas minhas forças pra sair de lá, aí sim consegui começar a viver minha sexualidade. Força pra todxs q passam por isso, fé q um dia vai melhorar 🙌🏽
Eu detestava os rolês heteros. Detesto pagode, sertanejo, funk e era só isso q tinha na cidade. Meu negócio sempre foi boate gay, drag music, show de travesti... imagina o tédio q eu vivia naquele tempo kkkkkk
Moro numa cidade pequena no interior, que até tem o apelidinho de Maringay, de tantos gays que tem por aqui. Mesmo assim, fui ter meu primeiro beijo (e sexo) aos 19 anos e meu primeiro relacionamento foi somente aos 23 anos. No meu caso, o maior problema, foi um nascer num lar de família quase 100% evangélica e ser o primeiro gay da família
Sou do interior do Mato Grosso do Sul, meu estado já é totalmente periférico quando o assunto é vivência lgbtqia+, no entanto, moro no interior dele, uma cidade chamada Rio Brilhante. O processo de descobrimento da minha sexualidade é totalmente influenciado por estar na minha cidade, que tem 40.000 habitantes. Mas, a partir dos dezesseis, resolvi me expressar como realmente sou para todos. Publiquei um livro de poemas, onde muitos deles eram sobre minha homossexualidade. Isso foi um choque para alguns que me conhecem na cidade. Mas, percebi que essa ação pode ter sido algo fundamental para mim e para outros lgbtqia+ da minha cidade, pelo menos é assim que eu vejo. Hoje tenho dezoito anos e passei férias na cidade de São Paulo, onde pude viver um choque, pois ser gay em SP, significar tem múltiplas oportunidades de diversão, entretenimento e sexual… enquanto aqui na minha cidade é algo inexistente.
nossa! quando vc falou sobre gays que saíram de cidade pequenas para ter mais liberdade em cidades grandes , senti um arrepio, me tocou muito, pois essa era minha realidade e meu sonho quando era adolescente, hj tenho 35 anos e sou casado com meu marido que amo muito, minha cidade tem uns 120 mil hab. mas tem muito gay e não sinto tanto preconceito assim apesar de ser cidade do interior. Obrigado pelo vídeo. Abraço🙂
É tao dificil terminar o colegio e nao ter dinheiro pra cursar ou fazerr facul quem dira se mudar,estou passando por isso,fora a homofobia em casa e na rua.. Assim que poder irei para sao paulo Vou me cuidar e nao vou voltar atras nem para visitar,minha mente esta acabada.❤ Boa sorte para todos.
Não desista de terminar os teus estudos pois é pior, tenta fazer supletivo se tu tiver idade e termina mais rápido, faz cursos livres na tua área, procura ajuntar dinheiro, não desanima. Pesquisa as melhores cidades para a comunidade, mas eu recomendo sair do Brasil e para algum menos homofóbico.
Como gay de cidade grande, vim ver o vídeo sem grandes expectativas, mas achei coisas extremamente valiosas, como a informação de que "O preconceito diminui com a convivência" senti isso na pele! Obrigado pelo conteúdo!!
Minha cidade Natal : São Paulo capital. Morando a 27 anos em Atibaia, interior de São Paulo. Idade que me entendi gay : entre 12 e 13 anos. Idade do primeiro beijo : acho que con uns 25 ou mais Idade do primeiro namoro : foi aos 35 anos. Bom, como pode perceber existe uma diferença enorme entre eu me entender gay, o primeiro beijo gay e meu primeiro relacionamento sério com um outro homem. Não sei se isso justifica mas sou de uma geração muito mais repressora, infância década de 60 e adolescência onde percebi minha sexualidade na década de 70. Incrível que tive tantas oportunidades no cursinho pré vestibular " Anglo Tamandaré" e na faculdade e por medo deixei escapar l. Mas não fico lamentando, vivo até que com grande intensidade minha vida gay mesmo hoje sendo um idoso de 62 anos. Bom fim de semana à todos.
Agradeço pelo relato. Tbm sou de São Paulo capital, tenho 24 anos e zero vivência. Me entendo gay há um bom tempo, mas não arrumei coragem pra sair do armário pra boa parte da família, e minha personalidade não tornou nada fácil ir atrás dessas experiências mesmo tendo a possibilidade na faculdade pq sou bem reservado e na minha. Também sinto arrependimento, as vezes sinto que já é tarde pra começar a viver minha sexualidade. É bom encontrar relatos de pessoas que já sentiram o mesmo, passaram por isso e hoje estão bem consigo mesmas.
Oi João Victor, obrigado pelo comentário. Não sou mais de São Paulo, hoje morando no interior, Atibaia. Realmente sair do armário para muitos é um processo complicado, mas vejo que você é bem novo, apenas 24 anos. Eu me entendi como gay entre 12 e 13 anos, porém só sai efetivamente do armário lá pelos 25 anos. Não acho que você esteja desperdiçando nada na sua vida. Tudo vem ao seu tempo, nada é uma regra que temos que seguir. Fique tranquilo, deixe as coisas apenas acontecerem e siga em frente. Sempre em frente. Mas com felicidade.
Sei como e isso. Eu tenho sido emocionalmente solitário desde a infância. O resultado e que aprendi a viver na solidão e posso te dizer que há muitas coisas positivas nela, muito embora isso tb seja uma questão da personalidade da pessoa. Hoje eu estou tao bem que nao conseguiria dividir meu espaço com outra pessoa.
Sim, também não tenho uma amizade assim. Isso me fez tanta falta, principalmente na adolescência... tenho pra mim que isso teria me fortalecido, não seria um adulto tão fragilizado, introspectivo e solitário como sou hoje...
Não sei oque esse povo tá arrumando aqui no comentário,em cidade pequena é difícil até para hétero perder a virgindade cedo sem que queira ter algum tipo de compromisso kkk
Bom dia! Essa mensagem lembrou muito um pouco da minha vida. Moro numa cidade pequena e não acho quase ninguém para conversar sobre meus sentimentos. Não sei se sou gay, hétero ou bissexual. É tudo muito intenso na minha vida. Tem algumas pessoas que sabem da minha possível orientação sexual. Dentre essas, minha mãe. O bom de tudo isso é que ela me aceita da forma que sou. Dessa forma fica um paradoxo total na minha vida,pois não sei que sou. E não conhecer quase nenhum gay ou bi dificulta mais ainda sem entender. Ainda mais porque, não se é ou"padrão"que muitos desejam. E nos aplicativos não encontrei ninguém pra conversar sobre essa questão. O relevante mesmo nesses aplicativos é só o sexo. Decepcionei- me muito nesse aplicativo. Assim, o meu refúgio pra me acalmar é Jeová. E também enquanto não conheço ninguém pra me descobrir assisto os seus vídeos, Marcel, assim como do Márcio Rolim. Enfim, esses são meus sentimentos. Espero um dia poder conhecê -lo pessoalmente nos encontros que você organiza, porém, a minha condição financeira não deixa. Abraços e beijos pra você e a todos os seus seguidores.
Querido, não se preocupe. Eu sei que esse "rótulo" parece importante, mas não é. Não importa se você vai ser gay, bi, pan. No final, o que vai te guiar é o que você sente por alguém, e isso independe dos outros (dos amigos, de alguém pra conversar). Com o tempo isso vai ficando mais claro pra você, fica tranquilo. Beijão!
O interior é complicado mesmo. Eu morava em uma cidade não tão pequena, Campina Grande, tem quase 500 mil habitantes e mesmo assim já tinha pouca possibilidades e quando saia encontrava sempre as mesmas pessoas.
Tenho 62 anos, sou Queer, gay, nasci em São Paulo, Capital, que hoje tem quase 12 milhões de habitantes! Nem por isso é melhor! Acredito que acontece quando tem que acontecer! Meu primeiro beijo gay foi com 13 anos. Mas só assumi com 58! A realidade hoje é bem diferente de anos atrás! Mas nem por isso estamos garantidos e seguros! Como diz Angela Davis, A liberdade é uma luta constante! Amo ela!
Nasci em Paranavaí PR , hoje tem 92.000 habitantes Me entendi gay com 16 anons, antes achava que eu era diferente de todo mundo Meu primeiro beijo foi aos 19 anos Meu primeiro namoro foi com cerca de 30 anos Hoje com 60 anos, estou só, mais se pintar alguém...
Nem um amigo gay eu tenho, até hoje... Isso me fez tanta falta, sinto que isso teria me fortalecido, sobretudo na adolescência, e hoje não seria um adulto tão fragilizado, introspectivo e solitário... 🙁
Nunca tive amigo gay, minhas amigas sempre foram mulheres. Amo elas ❤ não precisa ser gay gente, relaxa. Eu até prefiro não ter amigo gay, geralmente são muito maldosos e querem sempre ser as mais gostosas.
Pra mim foi dificil, cresci em um lar bem cristão e nunca tive contato com outros gays, me entendi gay cedo, mas me aceitar foi muito dificil, rezava pra Deus me mudar, até que vi que não era problema, mas isso durou anos. Meu primeiro beijo e transa foram aos 27 anos, isso mesmo, passei metade da vida me escondendo, hoje reconheço que tive problemas, e ainda tenho de me abrir com as pessoas, pois foram anos escondendo quem eu era, hoje estou namorando há 3 anos, meu primeiro namorado e proximo de completar meus 40 anos, me sinto feliz e satisfeito, mas ainda penso no tempo que perdi escondendo quem eu era e fingindo ser alguem que não era.
Tudo tem seu tempo, eu te entendo. As vezes essa demora todo evitou até coisa desagradável e ruim. Infelizmente a sociedade não entende o conceito de LGBT e a comunidade gay não está totalmente pavimentada.
Eu passei por algo muito parecido aparentemente, pois saí da igreja aos 29 anos, mas eu me sinto satisfeito até hoje desses meus quase 15 anos na IASD, porque acredito que não presenciei a "condenação" da igreja, muito pelo contrário: teve até um irmão que quis me ajudar, mas na época eu não estava preparado, apesar de eu já ter uns 28 anos. Mas ajudou muito meu irmão, que infelizmente hoje é extremo conservador, algo que acredito não casar de nenhum jeito com a verdadeira fé cristã.
Também perdi a virgindade aos 27, mesmo vivendo havia 8 anos na grande São Paulo, as amarras do cristianismo atrasaram minha vida. E ainda não consegui um namorado :/
@@zenoluz775 Infelizmente a religião atrasa e fez muita coisa ruim na sociedade em nome da religião. O cristianismo tem múltipla faces mas é um sistema de crença romana, acho que a perseguição a comunidade LGBT se dá ao fato de que é um tipo de relação que não gerava filhos, então isso não ajudaria ter mais fiéis e escravos para o domínio da igreja, por isso que antigamente as mulheres tinha muito filhos era 6,9,10 filhos imagina uma mão de obra grande e fiéis tbm. Então defende o modelo hetero valia a pena, mas antes da colonização tinha índios que pratica relação sexual com mesmo sexo, Tibira foi o primeiro gay assassinado pelo pela igreja católica lá no Maranhão no Brasil colonial. Mas a gente sabe que na igreja homossexualidade sempre estiveram juntos, acho que os conventos foram criados pra esconder quem era forma da norma, é raro ter um padre que não tem o jeitinho e voz delicada, até porque existe os gays machões que enganam os heteros. Mas é isso estudar as religiões e a própria história é essencial.
@@Darwinnoificial sim. Inclusive conheço vários gays ex-seminaristas. E um ex-frade, Marcelo da Luz, afirma em seu livro "Onde a religião termina?" que a imensa maioria dos padres são gays. Ou seja, o catolicismo (e cristianismo em geral) é tão cruel que consegue fazer as vítimas de sua perseguição desperdiçarem uma vida inteira trabalhando para a própria instituição persecutória.
Nasci em São Paulo-SP Hj moro no interior de sp +/- 250 mil habitantes, primeiro namoro foi com 18 anos. A vida é assim mesmo, quando menos espera conhece alguém. Sem pressa.
Heteros nunca vão entender a comunidade LGBT, não existe pessoas heteros que vão entender a homossexualidade. O que pode acontecer é ter pessoas simpática que vão nos ouvir e dar palavras de conforto, realmente é muito difícil ser LGBT e morar em cidades pequenas.
Eu nasci e cresci em uma cidadezinha, quando era jovem vivi muita homofobia e bullying na escola, mas depois aos 18 anos me mudei para Medellín - Colômbia, que tem 3 milhões de habitantes e foi uma mudança total, conheci amigos gays, também pude ir a festas gays e tive meu primeiro namoro aos 20 anos. A diferença entre uma cidade pequena e grande em termos de liberdade é muito grande.
Eu nasci no interior do ES numa cidade com 28mil habitantes. Mas me entendia hetero nessa época, depois que me mudei para SP, em 2 anos me descobri. Entendi aquela falta de paciência com a mulherada, a falta de tesão, o estranhamento com o corpo feminino etc. Já estava com 22 anos. Namorei por um tempo, a primeira pessoa que fiquei. Nossa, foi tudo muito estranho, mas super gostoso. Tive certeza que era aquilo que queria. Aí vem a fase 2, os conflitos e aceitação......mas hoje eu sou super resolvido e vivo a vida numa boa. Atualmente muito mais maduro e certo do que quero. 💪💪
Sempre tem aquele cara que vem perguntar da mulherada, eu sou sincero e já respondo que curto outra parada. É nessas horas que conversa vai, conversa vem acaba rolando, quase sempre o cara já vem com interesse, se tiver bebidas no meio o tiro é quase certo, kkkk. Acontece de você falar e virar amigo do cara também, às vezes a amizade fica meio colorida e pode virar um romance. E nem precisa sair contando pra cidade toda.
É muito difícil quando se é adolescente/jovem e você vê as coisas acontecendo p/ todo mundo e nada com você, isso tanto numa cidade pequena quanto numa cidade grande. Como diz o nome do canal, para "gay nerd" isso é muito frequente. No meu caso, só após os 23 anos fui viver coisas comuns para a maioria dos jovens (gays e hts). Antes disso, vivi apenas timidez, (auto)repressão e baixa-autoestima.
Mesmo com todas as coisas negativas das redes sociais, ainda proporcionam esse tipo de instruções . E nao e o tamanho da cidade em que moramos que faz a diferença e sim nós mesmos
Fui criado em uma cidade de 25 mil habitantes no interior de Sp, já sofri bullying e preconceito durante o ensino médio. O que fez eu me assumir apenas após concluir ( me gerou também certos traumas que trabalho em terapia ) . Coloquei na cabeça que " o problema é a cidade não eu " , para não surtar quanto ter relacionamentos ou contatinhos ... Meus amigos até tinham, mas eram sempre com os carinhas que se diziam ''heteros'', mas nunca tive paciência pra ser "chaverinho de hetero'' e, nem recomendo ( já tentei kk ) . Me assumi para amigos no interior, porquê comecei a namorar um carinha com 18 anos , minha primeira experiencia real com outro homem, que durou 6 meses e me ensinou bastante. Após, em um outro relacionamento que durou pouco +2 anos e, enfim assumi para minha familia ( avós, foi extremamente complicado. mas digeriram com o tempo ) . Enfim, moro hoje em SP , que é totalmente diferente, consigo ser mais livre e expressar minha sexualidade como gostaria. A quantidade de homens e o quanto o pessoal é mais solto ainda me assusta, porém todo lugar tem pontos negativos e positivos. Só que infelizmente se isso é um incomodo pra ti, as coisas só vão "melhorar" se for para uma cidade maior, iniciar uma facul, frequentar lugar diversos.... Apenas não se cobre e, se possivel faça terapia
Escrevendo meu comentario me fez lembrar de algo que contei pro meu namorado, logo no inicio do namoro, que diferente dele eu não tive amigos gays, meu contato com gays era só por aplicativo, então era somente sexual, por muito tempo via outros gays, apenas como possiveis pessoas para transar, pois não era assumido e não tinha amigos assumidos também, quando conheci meu namorado e fui conhecendo os amigos dele, inicialmente, eu ficava esperando o momento em que iriamos para um quarto para fazermos todos lá, o que não acontecia, dai fui vendo como era ter amigos gays, que não eram para transar, mas para trocar experiencias, historias e vivencias, hoje tenho amigos que gosto e me sinto incluido na comunidade, meu namorado mesmo sendo bem mais novo que eu (12 anos) me ensinou muitas coisas e tenho muito que agradecer a ele. Te amo amor.🥰
Eu me identifiquei um pouco com esse vídeo, apesar de eu nunca ter me relacionado com ninguém ainda. Eu tenho 20 e poucos anos de idade mas infelizmente por questões financeiras eu ainda não posso sair de casa e ainda vivo lugar extremamente tóxico e cheio de gente preconceituosa, então ainda não tenho condições de me libertar e isso me sufoca muito.
Sou da cidade de Araraquara, interior de SP, uma cidade com cerca de 243 mil habitantes. Hoje tenho 42 anos e atualmente namoro. Meu primeiro beijo gay foi com 21 anos de idade e ele tinha 19. Tive um relacionamento às escondidas com esse rapaz por cerca de 7 anos, depois entrei em outro relacionamento, já não tão escondido, mas que não se comentava em família. Fui praticamente casado nesse outro relacionamento por 12 anos. Mas foi com 41 anos de idade, depois de passar por terapia que tive uma conversa frente a frente com meus pais sobre minha sexualidade e hoje vivo minha vida por completo.
Hoje tenho 28 anos e moro em São Paulo e ainda tenho muita mais muita dificuldades em me relacionar. Beijei pouquíssimos homens. Quero me relacionar mais mas ao mesmo tempo sinto um certo medo ... tenho dificuldades de dar contimuidade em conversas dsi vem uma serie de pensamentos que "nao vou conseguir" "nao sei conversar" e se eu consigo puxar uma conversa no primeiro momento me vem mais pensamentos "acho que falei umas coisas nada a ver" "......." tudo isso me frustra e acabo desistindo e por causa disso eu to perdendo experiências... tenho muita vontade de estar com alguem tento puxar assunto e tem pessoas que puxa assunto comigo mas eu nao consigo e ai eu desisto e consequentemente a pessoa tb. É horrivel!!!
Nasci em Umuarama-PR que possui 112mil habitantes, meu primeiro beijo foi com um primo bem mas velho (certeza que foi abuso), com 18 me mudei pra Curitiba capital onde tive minha pilrimeira relação e pude sair do armário longe do preconceito da família e da igreja, e infelizmente tudo isso que o inscrito está passando eu passei, foi triste
Caibaté RS, 4000 habitantes. Na década de 90, não havia a possibilidade de ficar, o jeito era sair para uma cidade maior ou perecer no armário à força. Com 18 anos, passei a viver sozinho em BSB, e ali enfrentei problemas com os valores da capital. Era um ser em trânsito. Somente lá pelos 30 é que a vida afetiva foi deslanchar.
Eu nasci e me criei numa cidade pequena no Piauí. Mudei para são Paulo em 84, já tinha 24 anos e ainda não me entedia como gay. Sentia algo diferente, alguma atração por homem, mais eu tentava bloquear, na tentiva de ser hetero. Só vivia na companhia de homens e mulheres héteros. Só me assumi aos 35 anos, quando me vi apaixonado por um amigo que morava na minha casa. Sofri muito para me entender e me declarar para esse amigo. Quando tive a coragem de falar pra ele, fui recusado, de maneira educada. Isso me ajudou a seguir em frente e ser feliz.
É muito difícil mesmo, eu também me senti as vezes assim, eu tenho 18 anos, sou Gay, eu moro na Paraíba, eu ainda não dei meu primeiro beijo, Eu namorei mas só foi por alguns segundos não consegui beijar, por que eu senti que ele não era minha pessoa certa, quando eu me assumi eu tinha 16 anos, faltava poucos dias para eu fazer 17 anos
Teresina, PI, é capital de um estado, tem uma população acima de 800 habitantes, mas tem essa vibe de cidade pequena. Muita gente no armário, sobretudo na elite local, e vários que se exilaram de lá por causa da pauta dos costumes, sendo o caso mais célebre o do finado poeta Torquato Neto.
Moro em Rio Negrinho SC. Cidade zinha 🤏🏽 Faz muita falta ter uma galera aqui, barzinho, balada lgbt, o que for. Viver no interior é bom porque tem paz, "não tem risco" de ser assaltado, é calmo e sossegado e não é bom porque tem muito machismo, muita homofobia, preconceito pra tudo o que imaginar, parece que estão vivendo 2 gerações atrás.
Morei uns anos atrás em Rio do Sul achei de boa, tanto quanto Floripa. Achei que não ia ter ngm mas tinha gay pra caramba, de lá e de fora. Talvez lá pra antes de uns 2010 que não tinha pra onde correr.
A história da minha vida, eu moro em Bragança Paulista, interior, não chega a ser uma cidade pequena, mas eu me sinto meio preso aqui, ao longo do tempo nao consegui laços nem de amizade e nem de relacionamento. Vivo falando que nessa cidade não tem homem pra mim 😅
@@allanhunt5526 Não é? Mesmo não sendo mais tão novinhos, a gente se identifica muito com isso, o lugar que a gente vive, esse sentimento de "não me encaixo aqui" ou "não vivo o que quero viver aqui", isso é muito real na gente.
Oxe...morei aí 10 anos e não tive problemas, nem em fazer amizades e nem de relacionamento...vivi minha sexualidade normalmente...aos fds ia pra sp que é perto...talvez esteja faltando vc expandir seu horizontes....
Eu sou de Teresina, capital do estado do Piauí. Lá é uma cidade média. É uma cidade contraditória tendo diversidade, apesar de ainda ser bem mentalidade provinciana. Hoje moro em SP e quero muito poder participar do encontro gay nerd. Pena que nesse mês eu não conseguirei. Vou ter de esperar para um próximo. Quanto ao assunto, hoje sou bem mais tranquilo comigo mesmo e com relacionamentos, já que antes eu me cobrava muito. Me autoconhecer e canais como esse daqui me fizeram crescer e lidar muito melhor com espectativas e realidades.
Mdss esse vídeo é muito necessário!! Tbm sou um jovem gay de 19 q nasceu , cresceu e vive em uma cidade pequena onde todo mundo se conhece e sabe da vida um do outro. Eu sempre fui uma pessoa bem insegura e introspectiva, e morando numa região bem retrógrada do país, acabou q nunca me senti livre para ser quem eu era aqui. Até que, quando fiz 17, passei em uma faculdade em uma cidade maior e me mudei pra lá, e por ver aquela cidade gigante como um lugar livre, uma página em branco a qual podia pintar quem eu quisesse ser livremente, acabei querendo compensar tudo q n vivi na minha cidade Natal lá, e adivinha?! Deu merda. Por fim, tive q voltar dps de alguns meses morando lá pois tbm acabei insatisfeito com o curso q fazia (e tbm por questões de saude). E após muita terapia e averiguar bem minhas atitudes imaturas , percebi q joguei d+ a minha felicidade no local aonde eu estou, sendo q na vdd...a minha felicidade está em mim, q eu posso fazer o q quero fazer sem precisar me preocupar com o q vão pensar. E sim, eu super entendo ele nas questões sobre se relacionar em uma cidade pequena, realmente é difícil, principalmente pelo êxodo q a maioria dos jovens da nossa idade fazem para as grandes cidades, fazer faculdade, aproveitar as festas e baladas , as vezes torna inevitável a comparação kk. Por fim permaneço aqui, porém mais maduro e focado em mim msm, em me cuidar e desenvolvendo meu lado profissional para q em um futuro bem próximo eu consiga um emprego e possa voar livre para onde eu quiser viver. Enfim, um bj Marcel! amo seu canal💕
Eu gostaria de conhecer histórias de gays que moram em cidades pequenas do interior. Gays que moram em regiões metropolitana de capital, não vale. Isso não é morar no interior. Gostaria de saber do gay que mora em cidades pequenas sem influencia dos grandes centros. Como é a vida gay no interior do Brasil
É quase inexistente, tem poucos locais que você possa entrar semelhantes. Aqui tem 100 mil habitantes, melhorou muito com o tempo, mas ainda é limitado.
Nasci numa cidade de menos de 10 mil habitantes, me mudei pra outra com menos de 15 mil e depois, aos 15 anos, fui morar no DF. Somente aos 19 anos comecei a me entender melhor, me assumiram (beijei, namorei e tudo mais, aos 24 anos, me tiraram do armário). Me considero com mente gay de interior até hoje, me resguardo muito de muita coisa, na verdade.
Morro no interior desde os sete anos. Hoje tenho 34 e estou tentando há anos sair (na via de fato de acontecer). Tudo que mais quero, é viver a minha vida e ser feliz sem gente querendo especular a minha vida, o que fica difícil onde moro.
Tô namorando uma pessoa que mora em cidade pequena, realmente lá não tinha ninguém pra ela, e o mesmo se aplica pra mim morando na capital de SP, as vezes a gente acha a pessoa certa nos lugares mais inesperados.
Comigo aconteceu algo parecido eu estou namorando um venezuelano,eu o conheci no Facebook e estamos juntos a 3 anos e moro em Suzano,uma cidade da grande Sp
@@kelvipianco tinha uma música do Pepeu Gomes que dizia: ser um homem feminino, não neta meu lado masculino..." que cantavam... nossa que trauma dessa música 🎶 kkk
Caraca, lendo os comments da corrente, o que mais me surpreendeu é o espectro das idades de 'se entender gay' 😱 na minha experiência eu sempre soube ser "desviante" do esperado.. aí dps surgem curiosidades (mesmo na infância e nao de forma sexualizada), desejos, nomenclaturas e novas descobertas né.... Mas me fez refletir como deve ser diferente mesmo cada experiência. Pra mim sempre esteve claro, muita gente se descobre no periodo adolescente e outra parte ja na fase adulta 😮😅 enfim, surpreso e contente de saber um pouco mais da diversidade humana viuu
não moro no Brasil há 5 anos e no meio do ano passado fui visitar minha família que vive no Interior de sp(100mil habitantes) e abri o grindr, e como foi difícil ter s3x0 casual, gente sem foto e que não envia. foi uma experiência horrível, se eu tivesse descoberto a sauna gay lá na semana q cheguei, teria ido sempre e n perdia meu tempo kkkk
@@inapalmeira muito mais interessante ir em sauna do q perder tempo nesse app e no interior ainda, onde os discretos são muito mais escondidos, e fica naquela de , vai ou não vai e só empata as sua possível f0d4
Cresci na cidade do Rio de Janeiro, e só fui perceber como é libertador tem uma cidade enorme pra poder viver mais livremente quando me mudei pra uma cidadezinha por conta de trabalho. Tenho sorte porque tenho parceiro e - apesar de sermos abertos - nos bastamos. Daí a loucura pra sair da casinha fica pra quando viajamos, risos. Mas realmente há menos opção de gente na cidade pequena e inclusive gente que esteja na mesma frequência que a gente. Não adianta ser gay, tem que combinar minimamente... Mais gente, mais opções.
Interessante isso. Tem aquele ditado que diz “o lixo de um homem é o tesouro de outro”. Eu não me imagino vivendo em outro lugar senão uma cidade de interior. Nasci em São Paulo mas nunca gostei de morar lá. Aos 21 me mudei pra Monte Verde em Minas Gerais, população estudada em 5.000 pessoas. Foi o melhor lugar que morei! Eu tinha poucos amigos, mas o que eu tinha levo no peito até hoje e ainda temos contato. Depois de certo tempo eu aprendi a priorizar a qualidade das minhas amizades ao invés da quantidade. Depois me mudei com meu marido pra um cidade de 40.000 habitantes no interior da Noruega. Aqui também tenho amigos que dá pra contar no dedo, mas são os melhores que eu poderia ter. Tanto aqui quanto no Brasil, não me imagino morando em cidade grande. (O diferencial é que aqui, seja na cidade grande ou no campo, todo mundo tem a cabeça aberta pra modos de vida diferentes). Ainda tenho planos de voltar ao Brasil. Quero mostrar mais da minha cultura pra ele. Temos planos de abrir uma pousada ou chalé no interior de São Paulo ou na região sul.
Tenho 39 anos, me identifiquei gay aos 6/7 anos, tive minha primeira experiência com 13 anos com um vizinho de 16 anos. Na época morávamos em Coelho Neto, uma cidadezinha do interior do Maranhão. Hoje estou morando em Jundiaí, SP. 😊
Gente meu primeiro namorado de verdade , foi com mais de 30 anos de idade ! Namorado assumido , e mais ainda foi em Berlim, e ainda morei minha vida toda em SP! Mas um detalhe sou da geração 65
Sugiro como tema de vídeo, ou de live, não só discutir a questão da vida no interior, como também a homossexualidade no campo, fora da cidade. Tenho pesquisado o Coletivo LGBT Sem Terra no doutorado, tenho tido contato com LGBT+s indígenas (Pataxó e Tupinambá) e tenho percebido muitas diferenças de percepção de relação com a sociedade. Enfim, minha cabeça está borbulhando. (Se quiser, adoraria te ajudar com esse vídeo). Adoro seu trabalho, mas as vezes fico pensando que é uma perspectiva bem paulistana das coisas (e tá tudo bem também) e acho que poderíamos explorar algumas questões a mais. Sou uma gay de cidade de "médio porte" ou interior, depende da perspectiva. Abraços!
Eu sou uma gay paulistana que está morando em uma cidade no interior de Minas. Conheci meu marido em São Paulo e resolvi mudar pra cá. Esse assunto ainda é muito presente no nosso cotidiano exatemente pq essa solidão do interior não some pq ele casou. Amigos são poucos, gays existem(a cidade é bem amigável) mas ainda assim não existe rolê gay algum. No geral as pessoas são simpáticas mas extremamente fechadas e isso é um impeditivo gigante pra iniciar conversas, ou seja, fazer amigs aqui é bem dificil. Tem sido uma experiencia curiosa, mas casar valeu a pena hahahaha
Rodrigo, Rio de Janeiro, +6 milhões de habitantes, me assumi aos 17, pais ficaram "loucos", entramos pra igreja evangélica, casei com mulher, separei depois de 2 anos, casei com homem, separei depois de 11 anos, casei de novo com homem. Estamos juntos há 5 anos. A questão de ser cidade pequena ou grande é indiferente. Sou do Rio e nunca tive amigos gays. O que vai interferir de fato é a família. Se ela for mais aberta, a saída do armário é menos dolorosa. Se a família for limitada intelectualmente, a melhor solução é procurar um canto e mudar o mais breve possível. Percebo um monte de marmanjo barbado reclamando. Sai do comodismo! Vc tem olhos e pernas! Vá viver sua vida onde vc quiser e seja feliz. Mas não saia do interior achando que vai encontrar um paraíso na cidade grande. Há mais solidão na cidade grande do que vc possa imaginar.
Discordo. A cidade grande oferece possibilidades, dá esperança, tem nichos, acolhe. O interior não. Uma pessoa do interior pode ter uma família acolhedora e pais liberais, ainda sim não terá espaços de convivência, não terá com quem dialogar, não verá a materialização da afetividade senão em filmes, redes sociais, à distância. Precisará se humilhar para conseguir um mínimo de atenção, desenvolver sua sexualidade, não possuirá orientação adequada, acesso a medicações, entretenimento. Viverá uma vida infeliz, mesmo que sua família o acolha. Se a família interiorana é opressora como a sua, o que é bem mais comum, nem se fala. Quebrar o preconceito é ainda mais difícil pois a realidade é ainda mais distante, as pessoas ao redor reiteram o comportamento ou são ainda mais ignorantes a respeito dele, não existem amigos pois todos precisam se esconder, você sequer tem a possibilidade de mesmo que as escondidas sentir um pouco de liberdade e felicidade. Acreditar que são realidades iguais e que tudo depende apenas da família é puro egoísmo e ignorância da realidade do país e do mundo.
Não existe anonimato nas pequenas cidades, existe um senso constante de observação pois todas as pessoas se conhecem e conhecem seus familiares, suas ações chegam muito mais facilmente aos ouvidos deles e a repressão social é bem maior pois as pessoas são conhecidas suas. Em um lugar como o Rio de Janeiro, extremamente turístico e de grande rotatividade, com centenas de cidades populosas ao redor, você pode viver experiências incríveis sabendo que talvez nunca mais vera aquelas pessoas e que elas não sabem nada sobre você. Frequentar lugares cuja existência seus pais não sabem, viver o anonimato. Ter acesso fácil a serviços, passagens aéreas mais baratas e inúmeras outras facilidades. E ainda por cima, ter o privilégio de continuar morando na sua cidade caso sua família seja maravilhosa e acolhedora. No interior, seus pais podem ser os melhores do mundo, você precisará deixá-los se não quiser viver uma vida solitária. Sinto muito pelo seu sofrimento familiar, mas com certeza você nasceu em um lugar onde milhões de Gays gostariam de viver. Um privilégio sim.
Moro em São Paulo e apesar de ter muitos e muitos gays bem próximos, ainda não encontrei alguém especial. Talvez por medo, insegurança, exigência demais da minha parte rs ou sei lá qual razão. Mas realmente opção tem muitas, beijar e ficar com caras aqui é muito fácil se eu quiser, porém encontrar aquela pessoa está realmente difícil. Mas um dia chega né?
Eu sou do interior de SP e nunca fui pra capital. Já ouvi algumas vezes que na capital "talvez" eu poderia ter "mais chances" 😹 Como eu não tenho local de fala porque eu não conheço nada da capital, é interessantíssimo ouvir isso do seu ponto de vista. Obrigadão pelo vídeo! 💛
Acho que a questão precisa ser, como tudo na vida, racionalizada. Devemos partir do principio que as estatísticas que conheço indicam que a população gay global e entre 3% e 10%. Portanto, quanto mais gente em volta maior a oportunidade de encontrar um par. De resto tudo que podemos fazer e não nos expor e se a solidão se tornar depressão a solução seria ir para uma cidade maior. Sei que não e fácil mas tb sei que e possível, já fiz duas vezes.
Errado, depende muito do que vc procura. Se voce poem mais energia em busca de sexo vc vai naturalmente encontrar mais sexo. Depende da personalidade da pessoa e do que a satisfaz melhor. @@GilPereira30sp
𝗠𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲-𝗻𝗮𝘁𝗮𝗹: Anápolis, GO (390 mil habitantes) 𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗺𝗲 𝗲𝗻𝘁𝗲𝗻𝗱𝗶 𝗴𝗮𝘆: uns 19 anos 𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗼 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗯𝗲𝗶𝗷𝗼: 19 anos 𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗼 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗻𝗮𝗺𝗼𝗿𝗼: 21 anos
Tem que tacar a cara em cidades maior,e adeus eu fiz isso saí da cidade pequena e hj sou feliz, família não aceitou mas não tô nem aí eu pago minhas contas,apesar que sai do interior vim pra cidade achando que ia casar com um cara bacana lasquei,vivo trabalhando e em casa,🤦🏻mas tirando isso tô feliz por sair de pessoas tóxica.
Muito interessante ler os comentários com as experiências parecidas de outros gays de cidades pequenas. Praticamente um estudo social! Nasci e sempre morei em cidades grandes e não tem muita diferença não viu! A falta de conexão entre pessoas hj em dia transcende a geografia. Muita gente especial...mas sozinha ou em relacionamentos tóxicos. E a vida passando!
@@diogoamparo1443 Tive depressões graves naquela época e muito expostas devido a gravidade, mas superei tudo. Não foi nada fácil, 6 anos de terapia também me ajudaram uns 80%, sou assumido, casado há 5 anos, por enquanto monogâmico. Ser autêntico e livre não tem preço
Muito bom o vídeo e sobre as comparações, me lembrei de um poema: "Se pudesse o espírito que chora ver através da máscara da face, quanta gente, talvez, que inveja agora nos causa, então piedade nos causasse!" O desenho Os Padrinhos Mágicos está montado nessa ideia: em praticamente todos os episódios, Timmy pede coisas a seus padrinhos que, até nós pediríamos, acabam mostrando a ele uma coisa: "Cuidado com o que você deseja". Vai ao encontro de uma frase, que é atribuída ao Shopenhauer, que diz: "O desejo pode nos humilhar de duas formas básicas: negando-nos a realização de nosso desejo ou, pior, deixando que realizemos nosso desejo". Em partes porque as expectativas costumam ser bastante mais encantadoras do que a realidade concreta. Eu moro no interior e tenho 32 anos. Em grande parte, me identifiquei com o menino, mas ultimamente o que tem sugado a minha energia é o neoliberalismo e as mudanças climáticas mesmo.
genteeee, o garoto tem 19 anos ksksk meu filho, sinceramente...c ta de boas....eu tenho 25 anos sou de uma cidade do interior do maranhão com mais ou menos 60 mil habitantes, ou seja, aqui é um porre. Eu me entendi como gay de fato aos 18 anos quando eu morei em outra cidade, epoca da faculdade, a cidade era maior que a minha, tinha mais gente, foi exatamente la onde beijei o primeiro garoto, foi la onde eu perdi minha virgindade, porém nunca namorei mais do que 3 meses ksks sempre acabava antes disso...enfim, la era mto bom...infelizmente tive que voltar pra minha cidade natal e estou passando pelo mesmo que o garoto do video, cidade pequena, uma dificuldade para se conhecer alguem, pois n gosto mto de sair e tbm n vejo mtas opções, me sinto ISOLADO, SOZINHO, DEPRESSIVO E PRESO ksksks todas as vezes que conheço alguem que julgo minimanente legal, é sempre nesses apps (grindrs da vida), e a galera nunca quer nada com nada...triste a vida do gay rsrs...penso que a saida seja ir embora novamente.
Lembro qyando morei no sertão da PB há 18 anos atrás. Como vinha de cidade grande mijha cabeça era de confronto com a mentalidade do povo do interior e lembro de está em um bar onde sempre era arendido e só por ter um vez segurado a mão de um namorado na epoca e os garçons se fkngirem de surdos a nosso pedidos para que assim ficassemos chateados para deixar o local ou casais heteros de outras mesas saindo do ambiente onde os caras nos olhava com ódio nos olhos como se quisesse nos fuzilar ali mesmo.
Esse olhar acho uma das coisas silenciosas que mais machucam. Principalmente quando não é de pessoas isoladas, mas da vasta maioria ao redor. Que isso realmente tenha ficado no passado 🙏🏼 (pelo menos aqui no Br)
@@paulofelix7498 ahh sim. Olha só que mundo pequeno. Que pena que isso aconteceu, 18 anos atrás eu só tinha 7 anos, a sociedade evoluiu muito, é muito comum ver casais gays ou lésbicas de mãos dadas em Sousa hoje em dia, em dias festivos como no 7 de setembro na praça da pra ver mais de 3 casais ó.
Também moro numa pequena cidade do Sudoeste do Paraná. Aqui, em 23 anos de assumido nunca achei ninguém daqui. Somente achei gays de outras cidades pra ficar e paquerar. Eu sei que enrustidos tem em todas as cidades, mas as possibilidades de achar assumidos é mais fácil aos que moram em centros maiores por ter mais opções e mais população 🙏
É bem assim mesmo em cidade pequena. Também sou do interior cidade 40 mil hab. Nasci em Currais Novos - RN,.me entendo gay desde que nasci, e só me procuravam homens casados enrustidos que no outro dia nem olhavam na minha cara, só perdi a virgindade com 19 anos. Meu primeiro namorado de verdade, foi só na capital aos 23 anos, mas o que mais eu sentia falta, na verdade, eram de amigos gays, pessoas iguais a mim pra conversar. Isso, só achei na capital também
Eu moro numa cidade com 28.000 habitantes no interior de Minas. Zona rural, só mato pra todo lado kkk Viver aqui é muito complicado, vc realmente não consegue fazer amizades, não existe a possibilidade de um relacionamento.....é muito difícil! Minha esperança está nos estudos, quero passar no vestibular e ir pra capital começar uma nova vida onde ru possa ser mais livre e não precise me preocupar de aer descoberto.
Cidade onde moro desde os 3 anos (com uma interrupção de 1 ano em 2004): Teresina, PI Idade que me entendi gay: 13 anos Idade do primeiro beijo: 22 anos Idade do primeiro (e único namoro, que durou um mês e meio, mais ou menos): 22 anos
Cidade natal: Florianópolis -SC (capital de estado apesar de não tão grande, cerca de 250 mil habitantes na época) Idade que me entendi gay: uns 8 anos Me assumi aos 16 anos Primeiro beijo: 12 anos (hetero), 16 anos (gay) Primeiro namoro: 16 anos, primeiro hetero e na sequência gay (meu grande amor)
Começando a CORRENTE que citei no vídeo!
𝗠𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲-𝗻𝗮𝘁𝗮𝗹: São Bernardo do Campo, SP (840 mil habitantes)
𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗺𝗲 𝗲𝗻𝘁𝗲𝗻𝗱𝗶 𝗴𝗮𝘆: uns 12 anos
𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗼 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗯𝗲𝗶𝗷𝗼: 18 anos
𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗼 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗻𝗮𝗺𝗼𝗿𝗼: 20 anos
Minha cidade natal: Formiga MG (65 mil habitantes)
Primeiro beijo: 32 anos
Perdi a virgindade: 15 anos
Detalhe: sou usuário de cadeira de rodas e tudo se complica mais para mim
Minha cidade-natal: Ilicínea, MG (15 mil habitantes)
Idade que me entendi gay: 14 anos
Idade do primeiro beijo: 23 anos
Idade do primeiro namoro: nunca namorei (vou fazer 31)
Minha cidade-natal: Florianópolis
Idade que me entendi gay: uns 19-20 anos (kkkk)
Idade do primeiro beijo: 23 anos
Idade do primeiro namoro: 24 anos
Cidade-natal: Paracambi (50 mil habitantes)
Idade que me entendi gay: uns 18 anos
Idade do primeiro beijo: 19 anos
Idade do primeiro namoro: 20 anos
Cidade-natal: Araras, SP (130,800 habitantes)
Idade que me entedi gay: 14 anos
Idade do primeiro beijo: 12 anos
Idade do primeiro namoro: 15 anos
Um fato curioso ocorrido na cidade de Guaxupé. Eu nasci e passei boa parte de minha vida por aqui. Hoje trabalho como programador em Londres, mas sempre fico uns dois meses por aqui. A coisa por aqui mudou drasticamente graças a um primo meu extremamente homofóbico. Há dois anos atrás, ele fez uma fala pública na Câmara dos vereadores. Ele exigia a proibição de manifestações LGBT e marcha da maconha, entre outras coisas. Nunca houve manifestações desse tipo aqui, mas depois de 2022 ele revoltou a comunidade gay e em 2023, Guaxupé teve sua primeira parada gay, que lotou. Veio gente de toda a região. As pessoas até passaram a mostrar mais o rosto no Grindr. Só posso agradecer ao meu primo homofóbico!
Para a nossa geração, a melhor coisa foi sair de Guaranésia/Guaxupé. Hoje em dia já é um pouco melhor.
Eu nunca que iria imaginar uma parada gay na região quando eu tinha 18 anos.
Que história maravilhosa!
Genial, você vê pelo lado bom.
Expressar homossexualidade em cidades pequenas de interior é realmente bem complicado
Muito, o povo tem o pensamento muito ignorante.
Verdade, principalmente quando você é obeso.
Percebo que escondemos para nós mesmos, mas no fundo sabem que somos gays. O reconhecer é processo de autoidentificação. A vida é curta para nos escondermos. Ao passo que tiver emprego, trabalho somos tolerados.
Isto depende de que pequena cidade é. Vivi em Visconde de Mauá e digo que foi a cidadezinha mais respeitadora que estive, o contrário do Rio de janeiro.
@@DiegoAraujo21 aí é exceção da regra. A maioria das cidades do interior são preconceituosas, tem cidades que ate fingem que não mas na realidade são.
Pessoal, eu sou do interior de SP e desde que lançaram Tinder, Grindr etc eu constatei o que já sabia : gays estão em todo lugar, mas nunca irão flertar pessoalmente com um outro gay. Os donos desses aplicativos sabem disso e por isso os lançaram. Os gays mais novos não sabem, mas esses apps foram uma enorme revolução na interação entre os gays. Antes era necessário ir a baladas LGBT, paradas da diversidade dentre outros ambientes LGBT que ficavam geralmente em cidades grandes; com a chegada desses apps, como eles utilizam o GPS, é possível interagir com gays de cidades mais próximas e não somente a sua. Acontece que enfiaram na cabeça dos LGBT que os gays de cidade grande são perfeitos, o que leva os gays do interior a descartar os gays mais próximos dele, que não são poucos. Resumindo, gays não são exclusividade da capital. Muito longe disso
Não é bem assim, não são todos os lgbt que descartam quem está perto. É pq de fato com o passar do tempo vc acaba conhecendo a maioria dos que já existem (que são poucos ) e acaba por não ter mais opção nenhuma justamente pq já não tem mais interesse de ficar com a mesma pessoa. Acreditem quando digo que o app já se transformou no interior em um bate papo que não leva a lugar nenhum, com pedidos de fotos incessantes (um instagram) e bloqueios recorrentes por n motivos. Nesse sentido, aparecem pessoas de outras cidades sim, mas é pq não tem mais gente na cidade. Agora em cidade grande isso não acontece, pois só o que muda são alguns km de distância, demograficamente existe mais lgbt por metro quadrado do que em cidade do interior, pelo menos em comparação a cidade do interior (que usam o app). Sei que pode haver casos parecidos, mas a oportunidade de conhecer mais pessoas ocorre na cidade grande, eu já fui para cidade grande usando o app e pude provar como é mais fácil, em 1 dia na cidade grande eu conseguiria sair com o tanto de encontro que eu teria em quase 1 mês na cidade do interior.
Eu tenho 33 anos. Atualmente moro na cidade de São Paulo, mas sou e morei até meus 30 anos em Pederneiras (interior do Estado de São Paulo).
A melhor decisão que tive foi sair daquele INFERNO.
Sem opção de pessoas, sempre com as mesmas pessoas que conhecem tudo sobre você.
Vivi me escondendo e sofrendo rejeição até meus 30 anos.
Deixei um bom emprego lá nesta cidade em troca de ir trabalhar em navio de cruzeiros e me ferrar 13 horas por dia. Mas, mesmo assim eu vivia mais livre e feliz.
Hoje, moro em São Paulo e Pederneiras é apenas para passar no máximo um fim de semana.
Força galera ❤
Eu moro em um cidade do tamanho de Pederneiras, tenho 26 anos. Esse ano eu quero mudar daqui, cheguei no meu limite e não aguento mais não poder me relacionar com outros mais livremente. Seu comentário falando que foi a melhor decisão me inspirou.
@@JoezerAraujo força e coragem amigo.
Não foi fácil, mas não me arrependo em ter tomado a decisão de sair e buscar o novo.
Abraço
@@caianaviagemcomigo1661 eu morava na cidade de Osvaldo Cruz de 30 mil habitantes eu tb vivia me escondendo eu era muito conhecido uma cidade que não oferecia nada de povo ignorante fechado conservadores onde todos sabem da vida de todo mundo. Quando eu sai de lá aos 25 anos minha vida melhorou para melhor lá eu vivia como um Robô. Foi a melhor coisa da minha vida ter saído de lá. ❤🎉🎉
sou de Ananindeua Pará, não vejo a hora de ir embora daqui, muita homofobia
@@luciosales7451Boa noite amigo!!!
Sou de SP ...podemos ser smigos
Não precisa estar no interior pra ser gay solitário. Está a cada dia mais difícil acreditar em sentimentos verdadeiros, em confiar em alguém, em se entregar… estou cansado
Verdade amigo !
Né😮!!
Verdade 😢
muito bem colocado, eu fui morar e trabalhar na cidade grande e tive muitos contratempos no amor por lá , então tive uma oportunidade e voltei , mas não é facil ter alguem nos dias de hoje...
É verdade.
Eu tenho 35 anos, nasci no interior do Pará, em uma cidade de 40 mil habitantes, desde os 12 anos me entendo como sendo gay, e aos 19 anos fui fazer faculdade em outra cidade (Altamira) onde foi o momento e o local que decidi me "assumir". Meu primeiro beijo com homem foi lá, e minha primeira relação sexual foi aos 21 anos, 2 anos depois que me deixei livre. Fui morar em Campinas, e já tem 3 anos que voltei pra minha cidade natal junto com meu marido que conheci em SP. Estamos super bem.
Fui gay de cidade pequena e foi horrível msm, quando vc é gay e consegue gostar mais de rolês heteros até q consegue se sair melhor, mas no meu caso eu era só a estranhazinha da cidade, horrível viver tão deslocado, juntei msm todas minhas forças pra sair de lá, aí sim consegui começar a viver minha sexualidade. Força pra todxs q passam por isso, fé q um dia vai melhorar 🙌🏽
Eu detestava os rolês heteros. Detesto pagode, sertanejo, funk e era só isso q tinha na cidade.
Meu negócio sempre foi boate gay, drag music, show de travesti... imagina o tédio q eu vivia naquele tempo kkkkkk
@@brunoazevedoX triste, no meu caso era só forró ou forró msm , uma cidade minúscula no interior do Ceará, sobrevivi pra contar kkk
nossa hjhahjs eu tambem sou de interior e pra mim era muito facil passar o rodo. muito mais q na cidade grande
Moro numa cidade pequena no interior, que até tem o apelidinho de Maringay, de tantos gays que tem por aqui. Mesmo assim, fui ter meu primeiro beijo (e sexo) aos 19 anos e meu primeiro relacionamento foi somente aos 23 anos. No meu caso, o maior problema, foi um nascer num lar de família quase 100% evangélica e ser o primeiro gay da família
Sou do interior do Mato Grosso do Sul, meu estado já é totalmente periférico quando o assunto é vivência lgbtqia+, no entanto, moro no interior dele, uma cidade chamada Rio Brilhante. O processo de descobrimento da minha sexualidade é totalmente influenciado por estar na minha cidade, que tem 40.000 habitantes. Mas, a partir dos dezesseis, resolvi me expressar como realmente sou para todos. Publiquei um livro de poemas, onde muitos deles eram sobre minha homossexualidade. Isso foi um choque para alguns que me conhecem na cidade. Mas, percebi que essa ação pode ter sido algo fundamental para mim e para outros lgbtqia+ da minha cidade, pelo menos é assim que eu vejo. Hoje tenho dezoito anos e passei férias na cidade de São Paulo, onde pude viver um choque, pois ser gay em SP, significar tem múltiplas oportunidades de diversão, entretenimento e sexual… enquanto aqui na minha cidade é algo inexistente.
nossa! quando vc falou sobre gays que saíram de cidade pequenas para ter mais liberdade em cidades grandes , senti um arrepio, me tocou muito, pois essa era minha realidade e meu sonho quando era adolescente, hj tenho 35 anos e sou casado com meu marido que amo muito, minha cidade tem uns 120 mil hab. mas tem muito gay e não sinto tanto preconceito assim apesar de ser cidade do interior. Obrigado pelo vídeo. Abraço🙂
@BarretoRamoss, obrigado. Desejo-lhe o melhor. Abraço
É tao dificil terminar o colegio e nao ter dinheiro pra cursar ou fazerr facul quem dira se mudar,estou passando por isso,fora a homofobia em casa e na rua..
Assim que poder irei para sao paulo
Vou me cuidar e nao vou voltar atras nem para visitar,minha mente esta acabada.❤
Boa sorte para todos.
Não desista de terminar os teus estudos pois é pior, tenta fazer supletivo se tu tiver idade e termina mais rápido, faz cursos livres na tua área, procura ajuntar dinheiro, não desanima. Pesquisa as melhores cidades para a comunidade, mas eu recomendo sair do Brasil e para algum menos homofóbico.
Como gay de cidade grande, vim ver o vídeo sem grandes expectativas, mas achei coisas extremamente valiosas, como a informação de que "O preconceito diminui com a convivência" senti isso na pele! Obrigado pelo conteúdo!!
Minha cidade Natal : São Paulo capital.
Morando a 27 anos em Atibaia, interior de São Paulo.
Idade que me entendi gay : entre 12 e 13 anos.
Idade do primeiro beijo : acho que con uns 25 ou mais
Idade do primeiro namoro : foi aos 35 anos.
Bom, como pode perceber existe uma diferença enorme entre eu me entender gay, o primeiro beijo gay e meu primeiro relacionamento sério com um outro homem.
Não sei se isso justifica mas sou de uma geração muito mais repressora, infância década de 60 e adolescência onde percebi minha sexualidade na década de 70.
Incrível que tive tantas oportunidades no cursinho pré vestibular " Anglo Tamandaré" e na faculdade e por medo deixei escapar l.
Mas não fico lamentando, vivo até que com grande intensidade minha vida gay mesmo hoje sendo um idoso de 62 anos.
Bom fim de semana à todos.
Agradeço pelo relato. Tbm sou de São Paulo capital, tenho 24 anos e zero vivência. Me entendo gay há um bom tempo, mas não arrumei coragem pra sair do armário pra boa parte da família, e minha personalidade não tornou nada fácil ir atrás dessas experiências mesmo tendo a possibilidade na faculdade pq sou bem reservado e na minha.
Também sinto arrependimento, as vezes sinto que já é tarde pra começar a viver minha sexualidade. É bom encontrar relatos de pessoas que já sentiram o mesmo, passaram por isso e hoje estão bem consigo mesmas.
Oi João Victor, obrigado pelo comentário.
Não sou mais de São Paulo, hoje morando no interior, Atibaia.
Realmente sair do armário para muitos é um processo complicado, mas vejo que você é bem novo, apenas 24 anos.
Eu me entendi como gay entre 12 e 13 anos, porém só sai efetivamente do armário lá pelos 25 anos.
Não acho que você esteja desperdiçando nada na sua vida.
Tudo vem ao seu tempo, nada é uma regra que temos que seguir.
Fique tranquilo, deixe as coisas apenas acontecerem e siga em frente.
Sempre em frente.
Mas com felicidade.
Eu sei o que é passar uma vida inteira no Interior de uma cidade pequena quase no mato sofro muito sozinho até hoje nem amigos tem
Sinto muito, querido! 😔
Sei como e isso. Eu tenho sido emocionalmente solitário desde a infância. O resultado e que aprendi a viver na solidão e posso te dizer que há muitas coisas positivas nela, muito embora isso tb seja uma questão da personalidade da pessoa. Hoje eu estou tao bem que nao conseguiria dividir meu espaço com outra pessoa.
Eu também, é triste
Muito triste, realmente!! O sentimento é o de frustração causado pela sensação de ter sua vida "ceifada", principalmente na juventude e vida adulta!
Sim, também não tenho uma amizade assim. Isso me fez tanta falta, principalmente na adolescência... tenho pra mim que isso teria me fortalecido, não seria um adulto tão fragilizado, introspectivo e solitário como sou hoje...
Nasci e cresci em Salvador, com quase 3 milhões de pessoas e fui perder a virgindade aos 22, isso tudo é muito relativo
@@ryanmarqueshh vc já respondeu: " de fato é relativo"
Não sei oque esse povo tá arrumando aqui no comentário,em cidade pequena é difícil até para hétero perder a virgindade cedo sem que queira ter algum tipo de compromisso kkk
Bom dia! Essa mensagem lembrou muito um pouco da minha vida. Moro numa cidade pequena e não acho quase ninguém para conversar sobre meus sentimentos. Não sei se sou gay, hétero ou bissexual. É tudo muito intenso na minha vida. Tem algumas pessoas que sabem da minha possível orientação sexual. Dentre essas, minha mãe. O bom de tudo isso é que ela me aceita da forma que sou. Dessa forma fica um paradoxo total na minha vida,pois não sei que sou. E não conhecer quase nenhum gay ou bi dificulta mais ainda sem entender. Ainda mais porque, não se é ou"padrão"que muitos desejam. E nos aplicativos não encontrei ninguém pra conversar sobre essa questão. O relevante mesmo nesses aplicativos é só o sexo. Decepcionei- me muito nesse aplicativo. Assim, o meu refúgio pra me acalmar é Jeová. E também enquanto não conheço ninguém pra me descobrir assisto os seus vídeos, Marcel, assim como do Márcio Rolim. Enfim, esses são meus sentimentos. Espero um dia poder conhecê -lo pessoalmente nos encontros que você organiza, porém, a minha condição financeira não deixa. Abraços e beijos pra você e a todos os seus seguidores.
Querido, não se preocupe. Eu sei que esse "rótulo" parece importante, mas não é. Não importa se você vai ser gay, bi, pan. No final, o que vai te guiar é o que você sente por alguém, e isso independe dos outros (dos amigos, de alguém pra conversar). Com o tempo isso vai ficando mais claro pra você, fica tranquilo. Beijão!
❤
@@GayNerd, obrigado pelas palavras. Espero conhecê - lo um dia.
O interior é complicado mesmo. Eu morava em uma cidade não tão pequena, Campina Grande, tem quase 500 mil habitantes e mesmo assim já tinha pouca possibilidades e quando saia encontrava sempre as mesmas pessoas.
Tenho 62 anos, sou Queer, gay, nasci em São Paulo, Capital, que hoje tem quase 12 milhões de habitantes! Nem por isso é melhor! Acredito que acontece quando tem que acontecer! Meu primeiro beijo gay foi com 13 anos. Mas só assumi com 58! A realidade hoje é bem diferente de anos atrás! Mas nem por isso estamos garantidos e seguros! Como diz Angela Davis, A liberdade é uma luta constante! Amo ela!
Nasci em Paranavaí PR , hoje tem 92.000 habitantes
Me entendi gay com 16 anons, antes achava que eu era diferente de todo mundo
Meu primeiro beijo foi aos 19 anos
Meu primeiro namoro foi com cerca de 30 anos
Hoje com 60 anos, estou só, mais se pintar alguém...
Nem um amigo gay eu tenho, até hoje... Isso me fez tanta falta, sinto que isso teria me fortalecido, sobretudo na adolescência, e hoje não seria um adulto tão fragilizado, introspectivo e solitário... 🙁
Quantos anos vc tem?
Te entendo tbm já senti isso
Nunca tive amigo gay, minhas amigas sempre foram mulheres. Amo elas ❤ não precisa ser gay gente, relaxa. Eu até prefiro não ter amigo gay, geralmente são muito maldosos e querem sempre ser as mais gostosas.
Na verdade conheço gays legais mas não chegam a ser a amigos como as minhas amigas. Então eles não contam. São legais ok. Mas não são amigos
Busque ajuda no postinho do SUS converse
Pra mim foi dificil, cresci em um lar bem cristão e nunca tive contato com outros gays, me entendi gay cedo, mas me aceitar foi muito dificil, rezava pra Deus me mudar, até que vi que não era problema, mas isso durou anos. Meu primeiro beijo e transa foram aos 27 anos, isso mesmo, passei metade da vida me escondendo, hoje reconheço que tive problemas, e ainda tenho de me abrir com as pessoas, pois foram anos escondendo quem eu era, hoje estou namorando há 3 anos, meu primeiro namorado e proximo de completar meus 40 anos, me sinto feliz e satisfeito, mas ainda penso no tempo que perdi escondendo quem eu era e fingindo ser alguem que não era.
Tudo tem seu tempo, eu te entendo. As vezes essa demora todo evitou até coisa desagradável e ruim. Infelizmente a sociedade não entende o conceito de LGBT e a comunidade gay não está totalmente pavimentada.
Eu passei por algo muito parecido aparentemente, pois saí da igreja aos 29 anos, mas eu me sinto satisfeito até hoje desses meus quase 15 anos na IASD, porque acredito que não presenciei a "condenação" da igreja, muito pelo contrário: teve até um irmão que quis me ajudar, mas na época eu não estava preparado, apesar de eu já ter uns 28 anos. Mas ajudou muito meu irmão, que infelizmente hoje é extremo conservador, algo que acredito não casar de nenhum jeito com a verdadeira fé cristã.
Também perdi a virgindade aos 27, mesmo vivendo havia 8 anos na grande São Paulo, as amarras do cristianismo atrasaram minha vida. E ainda não consegui um namorado :/
@@zenoluz775 Infelizmente a religião atrasa e fez muita coisa ruim na sociedade em nome da religião. O cristianismo tem múltipla faces mas é um sistema de crença romana, acho que a perseguição a comunidade LGBT se dá ao fato de que é um tipo de relação que não gerava filhos, então isso não ajudaria ter mais fiéis e escravos para o domínio da igreja, por isso que antigamente as mulheres tinha muito filhos era 6,9,10 filhos imagina uma mão de obra grande e fiéis tbm. Então defende o modelo hetero valia a pena, mas antes da colonização tinha índios que pratica relação sexual com mesmo sexo, Tibira foi o primeiro gay assassinado pelo pela igreja católica lá no Maranhão no Brasil colonial. Mas a gente sabe que na igreja homossexualidade sempre estiveram juntos, acho que os conventos foram criados pra esconder quem era forma da norma, é raro ter um padre que não tem o jeitinho e voz delicada, até porque existe os gays machões que enganam os heteros. Mas é isso estudar as religiões e a própria história é essencial.
@@Darwinnoificial sim. Inclusive conheço vários gays ex-seminaristas. E um ex-frade, Marcelo da Luz, afirma em seu livro "Onde a religião termina?" que a imensa maioria dos padres são gays. Ou seja, o catolicismo (e cristianismo em geral) é tão cruel que consegue fazer as vítimas de sua perseguição desperdiçarem uma vida inteira trabalhando para a própria instituição persecutória.
Nasci em São Paulo-SP Hj moro no interior de sp +/- 250 mil habitantes, primeiro namoro foi com 18 anos. A vida é assim mesmo, quando menos espera conhece alguém. Sem pressa.
Que bom acha esse video, saber q n e so eu que infelismente vivencia essa situação...😢🏳️🌈✊🏽
Ele não está sozinho! Isso é mais comum do que ele pensa.
Passo pela mesma situação e infelizmente, pessoas héteros nunca entendem o que um gay passa no interior. Triste, mas necessário.
Heteros nunca vão entender a comunidade LGBT, não existe pessoas heteros que vão entender a homossexualidade. O que pode acontecer é ter pessoas simpática que vão nos ouvir e dar palavras de conforto, realmente é muito difícil ser LGBT e morar em cidades pequenas.
Eu nasci e cresci em uma cidadezinha, quando era jovem vivi muita homofobia e bullying na escola, mas depois aos 18 anos me mudei para Medellín - Colômbia, que tem 3 milhões de habitantes e foi uma mudança total, conheci amigos gays, também pude ir a festas gays e tive meu primeiro namoro aos 20 anos. A diferença entre uma cidade pequena e grande em termos de liberdade é muito grande.
Muito bem Miguel! Desejo que teu raciocinio logico te guie para a luz da vida.
seu canal foi um achado incrivel ^^
Esse canal sempre é uma terapia para nos LGBTS 🏳️🌈💟👏🏻👏🏻🥰 melhora muito minha saúde mental!😊
Faço minha as suas palavras!!!
Nossa..foram anos difíceis na cidade em que moro. Mais um ótimo vídeo. Parabéns!
Obrigado 😃
Eu nasci no interior do ES numa cidade com 28mil habitantes. Mas me entendia hetero nessa época, depois que me mudei para SP, em 2 anos me descobri. Entendi aquela falta de paciência com a mulherada, a falta de tesão, o estranhamento com o corpo feminino etc. Já estava com 22 anos. Namorei por um tempo, a primeira pessoa que fiquei. Nossa, foi tudo muito estranho, mas super gostoso.
Tive certeza que era aquilo que queria. Aí vem a fase 2, os conflitos e aceitação......mas hoje eu sou super resolvido e vivo a vida numa boa.
Atualmente muito mais maduro e certo do que quero. 💪💪
Sempre tem aquele cara que vem perguntar da mulherada, eu sou sincero e já respondo que curto outra parada.
É nessas horas que conversa vai, conversa vem acaba rolando, quase sempre o cara já vem com interesse, se tiver bebidas no meio o tiro é quase certo, kkkk.
Acontece de você falar e virar amigo do cara também, às vezes a amizade fica meio colorida e pode virar um romance.
E nem precisa sair contando pra cidade toda.
É muito difícil quando se é adolescente/jovem e você vê as coisas acontecendo p/ todo mundo e nada com você, isso tanto numa cidade pequena quanto numa cidade grande. Como diz o nome do canal, para "gay nerd" isso é muito frequente. No meu caso, só após os 23 anos fui viver coisas comuns para a maioria dos jovens (gays e hts). Antes disso, vivi apenas timidez, (auto)repressão e baixa-autoestima.
Mesmo com todas as coisas negativas das redes sociais, ainda proporcionam esse tipo de instruções .
E nao e o tamanho da cidade em que moramos que faz a diferença e sim nós mesmos
Fui criado em uma cidade de 25 mil habitantes no interior de Sp, já sofri bullying e preconceito durante o ensino médio. O que fez eu me assumir apenas após concluir ( me gerou também certos traumas que trabalho em terapia ) . Coloquei na cabeça que " o problema é a cidade não eu " , para não surtar quanto ter relacionamentos ou contatinhos ... Meus amigos até tinham, mas eram sempre com os carinhas que se diziam ''heteros'', mas nunca tive paciência pra ser "chaverinho de hetero'' e, nem recomendo ( já tentei kk ) . Me assumi para amigos no interior, porquê comecei a namorar um carinha com 18 anos , minha primeira experiencia real com outro homem, que durou 6 meses e me ensinou bastante. Após, em um outro relacionamento que durou pouco +2 anos e, enfim assumi para minha familia ( avós, foi extremamente complicado. mas digeriram com o tempo ) . Enfim, moro hoje em SP , que é totalmente diferente, consigo ser mais livre e expressar minha sexualidade como gostaria. A quantidade de homens e o quanto o pessoal é mais solto ainda me assusta, porém todo lugar tem pontos negativos e positivos. Só que infelizmente se isso é um incomodo pra ti, as coisas só vão "melhorar" se for para uma cidade maior, iniciar uma facul, frequentar lugar diversos.... Apenas não se cobre e, se possivel faça terapia
Escrevendo meu comentario me fez lembrar de algo que contei pro meu namorado, logo no inicio do namoro, que diferente dele eu não tive amigos gays, meu contato com gays era só por aplicativo, então era somente sexual, por muito tempo via outros gays, apenas como possiveis pessoas para transar, pois não era assumido e não tinha amigos assumidos também, quando conheci meu namorado e fui conhecendo os amigos dele, inicialmente, eu ficava esperando o momento em que iriamos para um quarto para fazermos todos lá, o que não acontecia, dai fui vendo como era ter amigos gays, que não eram para transar, mas para trocar experiencias, historias e vivencias, hoje tenho amigos que gosto e me sinto incluido na comunidade, meu namorado mesmo sendo bem mais novo que eu (12 anos) me ensinou muitas coisas e tenho muito que agradecer a ele. Te amo amor.🥰
Uau que demais, muito bom!
Nossa que gay pra frente queria fazer um noronhão kkkkkkk
Eu me identifiquei um pouco com esse vídeo, apesar de eu nunca ter me relacionado com ninguém ainda. Eu tenho 20 e poucos anos de idade mas infelizmente por questões financeiras eu ainda não posso sair de casa e ainda vivo lugar extremamente tóxico e cheio de gente preconceituosa, então ainda não tenho condições de me libertar e isso me sufoca muito.
Sou da cidade de Araraquara, interior de SP, uma cidade com cerca de 243 mil habitantes. Hoje tenho 42 anos e atualmente namoro. Meu primeiro beijo gay foi com 21 anos de idade e ele tinha 19. Tive um relacionamento às escondidas com esse rapaz por cerca de 7 anos, depois entrei em outro relacionamento, já não tão escondido, mas que não se comentava em família. Fui praticamente casado nesse outro relacionamento por 12 anos. Mas foi com 41 anos de idade, depois de passar por terapia que tive uma conversa frente a frente com meus pais sobre minha sexualidade e hoje vivo minha vida por completo.
Hoje tenho 28 anos e moro em São Paulo e ainda tenho muita mais muita dificuldades em me relacionar. Beijei pouquíssimos homens. Quero me relacionar mais mas ao mesmo tempo sinto um certo medo ... tenho dificuldades de dar contimuidade em conversas dsi vem uma serie de pensamentos que "nao vou conseguir" "nao sei conversar" e se eu consigo puxar uma conversa no primeiro momento me vem mais pensamentos "acho que falei umas coisas nada a ver" "......." tudo isso me frustra e acabo desistindo e por causa disso eu to perdendo experiências... tenho muita vontade de estar com alguem tento puxar assunto e tem pessoas que puxa assunto comigo mas eu nao consigo e ai eu desisto e consequentemente a pessoa tb. É horrivel!!!
Nasci em Umuarama-PR que possui 112mil habitantes, meu primeiro beijo foi com um primo bem mas velho (certeza que foi abuso), com 18 me mudei pra Curitiba capital onde tive minha pilrimeira relação e pude sair do armário longe do preconceito da família e da igreja, e infelizmente tudo isso que o inscrito está passando eu passei, foi triste
Caibaté RS, 4000 habitantes. Na década de 90, não havia a possibilidade de ficar, o jeito era sair para uma cidade maior ou perecer no armário à força. Com 18 anos, passei a viver sozinho em BSB, e ali enfrentei problemas com os valores da capital. Era um ser em trânsito. Somente lá pelos 30 é que a vida afetiva foi deslanchar.
Eu nasci e me criei numa cidade pequena no Piauí. Mudei para são Paulo em 84, já tinha 24 anos e ainda não me entedia como gay. Sentia algo diferente, alguma atração por homem, mais eu tentava bloquear, na tentiva de ser hetero. Só vivia na companhia de homens e mulheres héteros. Só me assumi aos 35 anos, quando me vi apaixonado por um amigo que morava na minha casa. Sofri muito para me entender e me declarar para esse amigo. Quando tive a coragem de falar pra ele, fui recusado, de maneira educada. Isso me ajudou a seguir em frente e ser feliz.
_ Sou de Andradas MG ( 50.000 habitantes)
_ Entendimento com gay: 10/12 anos
_ Primeiro bj e namoro: 21 anos
E eu nunca 😢
É muito difícil mesmo, eu também me senti as vezes assim, eu tenho 18 anos, sou Gay, eu moro na Paraíba, eu ainda não dei meu primeiro beijo, Eu namorei mas só foi por alguns segundos não consegui beijar, por que eu senti que ele não era minha pessoa certa, quando eu me assumi eu tinha 16 anos, faltava poucos dias para eu fazer 17 anos
Teresina, PI, é capital de um estado, tem uma população acima de 800 habitantes, mas tem essa vibe de cidade pequena. Muita gente no armário, sobretudo na elite local, e vários que se exilaram de lá por causa da pauta dos costumes, sendo o caso mais célebre o do finado poeta Torquato Neto.
Moro em Rio Negrinho SC. Cidade zinha 🤏🏽
Faz muita falta ter uma galera aqui, barzinho, balada lgbt, o que for.
Viver no interior é bom porque tem paz, "não tem risco" de ser assaltado, é calmo e sossegado e não é bom porque tem muito machismo, muita homofobia, preconceito pra tudo o que imaginar, parece que estão vivendo 2 gerações atrás.
Morei uns anos atrás em Rio do Sul achei de boa, tanto quanto Floripa. Achei que não ia ter ngm mas tinha gay pra caramba, de lá e de fora. Talvez lá pra antes de uns 2010 que não tinha pra onde correr.
Cresci numa cidade do interior de sp com 180mil hab, sempre foi assim tb.
somos quase vizinhos,resido em Timbó/SC
Vivi minha juventude numa cidade do interior de SP e ter me mudado pra capital me proporcionou inúmeras oportunidades!
A história da minha vida, eu moro em Bragança Paulista, interior, não chega a ser uma cidade pequena, mas eu me sinto meio preso aqui, ao longo do tempo nao consegui laços nem de amizade e nem de relacionamento. Vivo falando que nessa cidade não tem homem pra mim 😅
Realmente esse vídeo é demais, moro em Jundiaí e trabalho em Sampa, mas o sentimento é parecido. E não sou nenhum adolescente...
Isso é mais comum do que pensamos. Mas vai por mim, o tempo se encarrega de ajustar tudo.❤
@@allanhunt5526 Não é? Mesmo não sendo mais tão novinhos, a gente se identifica muito com isso, o lugar que a gente vive, esse sentimento de "não me encaixo aqui" ou "não vivo o que quero viver aqui", isso é muito real na gente.
@@andrepinto3120 Muito comum, muitos de nós temos esse sentimento. O jeito e ir vivendo e mudar o que a gente consegue mudar.
Oxe...morei aí 10 anos e não tive problemas, nem em fazer amizades e nem de relacionamento...vivi minha sexualidade normalmente...aos fds ia pra sp que é perto...talvez esteja faltando vc expandir seu horizontes....
Eu sou de Teresina, capital do estado do Piauí. Lá é uma cidade média. É uma cidade contraditória tendo diversidade, apesar de ainda ser bem mentalidade provinciana.
Hoje moro em SP e quero muito poder participar do encontro gay nerd. Pena que nesse mês eu não conseguirei. Vou ter de esperar para um próximo.
Quanto ao assunto, hoje sou bem mais tranquilo comigo mesmo e com relacionamentos, já que antes eu me cobrava muito. Me autoconhecer e canais como esse daqui me fizeram crescer e lidar muito melhor com espectativas e realidades.
Março tem outro!
Mdss esse vídeo é muito necessário!! Tbm sou um jovem gay de 19 q nasceu , cresceu e vive em uma cidade pequena onde todo mundo se conhece e sabe da vida um do outro. Eu sempre fui uma pessoa bem insegura e introspectiva, e morando numa região bem retrógrada do país, acabou q nunca me senti livre para ser quem eu era aqui. Até que, quando fiz 17, passei em uma faculdade em uma cidade maior e me mudei pra lá, e por ver aquela cidade gigante como um lugar livre, uma página em branco a qual podia pintar quem eu quisesse ser livremente, acabei querendo compensar tudo q n vivi na minha cidade Natal lá, e adivinha?! Deu merda. Por fim, tive q voltar dps de alguns meses morando lá pois tbm acabei insatisfeito com o curso q fazia (e tbm por questões de saude).
E após muita terapia e averiguar bem minhas atitudes imaturas , percebi q joguei d+ a minha felicidade no local aonde eu estou, sendo q na vdd...a minha felicidade está em mim, q eu posso fazer o q quero fazer sem precisar me preocupar com o q vão pensar.
E sim, eu super entendo ele nas questões sobre se relacionar em uma cidade pequena, realmente é difícil, principalmente pelo êxodo q a maioria dos jovens da nossa idade fazem para as grandes cidades, fazer faculdade, aproveitar as festas e baladas , as vezes torna inevitável a comparação kk.
Por fim permaneço aqui, porém mais maduro e focado em mim msm, em me cuidar e desenvolvendo meu lado profissional para q em um futuro bem próximo eu consiga um emprego e possa voar livre para onde eu quiser viver. Enfim, um bj Marcel! amo seu canal💕
@@Jacare99y me solidarisei com seu relato, qualquer coisa estou aqui, claro se quiser para dar e receber apoio, me sinto sozinho também
@@Jacare99y manda um email que la peço seu contato ou então manda seu insta que eu te chamo, obrigado
Eu gostaria de conhecer histórias de gays que moram em cidades pequenas do interior. Gays que moram em regiões metropolitana de capital, não vale. Isso não é morar no interior. Gostaria de saber do gay que mora em cidades pequenas sem influencia dos grandes centros. Como é a vida gay no interior do Brasil
Seu desejo é uma ordem:
ruclips.net/user/liveCgK72XCRRfg?si=Sw69JOX0uz-qFY3L
É quase inexistente, tem poucos locais que você possa entrar semelhantes. Aqui tem 100 mil habitantes, melhorou muito com o tempo, mas ainda é limitado.
Bom dia , suas informações são muito pertinentes, já que a dúvida trás arapucas no
imaginário gay de que tudo é rosa.
Minha atual cidade (Juiz de Fora) tem quase 600 mil e está difícil, muita liquidez.
Nasci numa cidade de menos de 10 mil habitantes, me mudei pra outra com menos de 15 mil e depois, aos 15 anos, fui morar no DF. Somente aos 19 anos comecei a me entender melhor, me assumiram (beijei, namorei e tudo mais, aos 24 anos, me tiraram do armário). Me considero com mente gay de interior até hoje, me resguardo muito de muita coisa, na verdade.
Morro no interior desde os sete anos. Hoje tenho 34 e estou tentando há anos sair (na via de fato de acontecer). Tudo que mais quero, é viver a minha vida e ser feliz sem gente querendo especular a minha vida, o que fica difícil onde moro.
Tô namorando uma pessoa que mora em cidade pequena, realmente lá não tinha ninguém pra ela, e o mesmo se aplica pra mim morando na capital de SP, as vezes a gente acha a pessoa certa nos lugares mais inesperados.
Comigo aconteceu algo parecido eu estou namorando um venezuelano,eu o conheci no Facebook e estamos juntos a 3 anos e moro em Suzano,uma cidade da grande Sp
As pessoas se sentem sozinhas por qualquer coisa, o importante é sair da sua bolha, se aceitar...mas a vida não segue uma regra pra todos
Sim, hoje em dia as pessoas querem que a vida seja "A La Carte". A realidade e bem diferente.
O cara: "eu estou no celibato desde 2021, insano isso"
Pessoas que o tempo de celibato é equivalente a idade deles: am I a joke to you???
Kkkk, rindo com respeito! Pois estou incluso nessa
Esse vídeo me representa bastante😂❤
Esse canal é maravilhoso. Também estava precisando desse vídeo, concordo com @samiasantos "Vc é tudooo".
Na década de 80 e 90 era bem difícil!😢
E esqueci de dizer que era no nordeste. Mas foi bom voltar como Tieta do Agreste...empoderado kkkk
@@lucianokickboxingalencar8503Aqui no Nordeste a pauta da homossexualidade fica um pouco difícil mesmo
@@kelvipianco tinha uma música do Pepeu Gomes que dizia: ser um homem feminino, não neta meu lado masculino..." que cantavam... nossa que trauma dessa música 🎶 kkk
@@lucianokickboxingalencar8503 Aqui no Nordeste? Nunca ouvi kkkkk, deve ser pq somos de gerações diferentes. Aliás, qual sua idade?
Caraca, lendo os comments da corrente, o que mais me surpreendeu é o espectro das idades de 'se entender gay' 😱 na minha experiência eu sempre soube ser "desviante" do esperado.. aí dps surgem curiosidades (mesmo na infância e nao de forma sexualizada), desejos, nomenclaturas e novas descobertas né....
Mas me fez refletir como deve ser diferente mesmo cada experiência. Pra mim sempre esteve claro, muita gente se descobre no periodo adolescente e outra parte ja na fase adulta 😮😅 enfim, surpreso e contente de saber um pouco mais da diversidade humana viuu
Pra variar, adorei seu vídeo.
o vídeo que eu precisava ❤
Eu com 30 anos tô igual esse moço kkk triste😢
não moro no Brasil há 5 anos e no meio do ano passado fui visitar minha família que vive no Interior de sp(100mil habitantes) e abri o grindr, e como foi difícil ter s3x0 casual, gente sem foto e que não envia. foi uma experiência horrível, se eu tivesse descoberto a sauna gay lá na semana q cheguei, teria ido sempre e n perdia meu tempo kkkk
Que isso kkkkkk sauna gay socoroo
@@inapalmeira muito mais interessante ir em sauna do q perder tempo nesse app e no interior ainda, onde os discretos são muito mais escondidos, e fica naquela de , vai ou não vai e só empata as sua possível f0d4
Cresci na cidade do Rio de Janeiro, e só fui perceber como é libertador tem uma cidade enorme pra poder viver mais livremente quando me mudei pra uma cidadezinha por conta de trabalho. Tenho sorte porque tenho parceiro e - apesar de sermos abertos - nos bastamos. Daí a loucura pra sair da casinha fica pra quando viajamos, risos. Mas realmente há menos opção de gente na cidade pequena e inclusive gente que esteja na mesma frequência que a gente. Não adianta ser gay, tem que combinar minimamente... Mais gente, mais opções.
Interessante isso. Tem aquele ditado que diz “o lixo de um homem é o tesouro de outro”. Eu não me imagino vivendo em outro lugar senão uma cidade de interior. Nasci em São Paulo mas nunca gostei de morar lá. Aos 21 me mudei pra Monte Verde em Minas Gerais, população estudada em 5.000 pessoas. Foi o melhor lugar que morei! Eu tinha poucos amigos, mas o que eu tinha levo no peito até hoje e ainda temos contato. Depois de certo tempo eu aprendi a priorizar a qualidade das minhas amizades ao invés da quantidade. Depois me mudei com meu marido pra um cidade de 40.000 habitantes no interior da Noruega. Aqui também tenho amigos que dá pra contar no dedo, mas são os melhores que eu poderia ter. Tanto aqui quanto no Brasil, não me imagino morando em cidade grande. (O diferencial é que aqui, seja na cidade grande ou no campo, todo mundo tem a cabeça aberta pra modos de vida diferentes). Ainda tenho planos de voltar ao Brasil. Quero mostrar mais da minha cultura pra ele. Temos planos de abrir uma pousada ou chalé no interior de São Paulo ou na região sul.
Abra um chalé aí kkkkkkk vai voltar pra cá pra que
Tenho 39 anos, me identifiquei gay aos 6/7 anos, tive minha primeira experiência com 13 anos com um vizinho de 16 anos. Na época morávamos em Coelho Neto, uma cidadezinha do interior do Maranhão. Hoje estou morando em Jundiaí, SP. 😊
Gente meu primeiro namorado de verdade , foi com mais de 30 anos de idade ! Namorado assumido , e mais ainda foi em Berlim, e ainda morei minha vida toda em SP! Mas um detalhe sou da geração 65
Sugiro como tema de vídeo, ou de live, não só discutir a questão da vida no interior, como também a homossexualidade no campo, fora da cidade. Tenho pesquisado o Coletivo LGBT Sem Terra no doutorado, tenho tido contato com LGBT+s indígenas (Pataxó e Tupinambá) e tenho percebido muitas diferenças de percepção de relação com a sociedade. Enfim, minha cabeça está borbulhando. (Se quiser, adoraria te ajudar com esse vídeo).
Adoro seu trabalho, mas as vezes fico pensando que é uma perspectiva bem paulistana das coisas (e tá tudo bem também) e acho que poderíamos explorar algumas questões a mais.
Sou uma gay de cidade de "médio porte" ou interior, depende da perspectiva.
Abraços!
Eu sou uma gay paulistana que está morando em uma cidade no interior de Minas. Conheci meu marido em São Paulo e resolvi mudar pra cá. Esse assunto ainda é muito presente no nosso cotidiano exatemente pq essa solidão do interior não some pq ele casou. Amigos são poucos, gays existem(a cidade é bem amigável) mas ainda assim não existe rolê gay algum. No geral as pessoas são simpáticas mas extremamente fechadas e isso é um impeditivo gigante pra iniciar conversas, ou seja, fazer amigs aqui é bem dificil. Tem sido uma experiencia curiosa, mas casar valeu a pena hahahaha
Rodrigo, Rio de Janeiro, +6 milhões de habitantes, me assumi aos 17, pais ficaram "loucos", entramos pra igreja evangélica, casei com mulher, separei depois de 2 anos, casei com homem, separei depois de 11 anos, casei de novo com homem. Estamos juntos há 5 anos. A questão de ser cidade pequena ou grande é indiferente. Sou do Rio e nunca tive amigos gays. O que vai interferir de fato é a família. Se ela for mais aberta, a saída do armário é menos dolorosa. Se a família for limitada intelectualmente, a melhor solução é procurar um canto e mudar o mais breve possível.
Percebo um monte de marmanjo barbado reclamando. Sai do comodismo! Vc tem olhos e pernas! Vá viver sua vida onde vc quiser e seja feliz. Mas não saia do interior achando que vai encontrar um paraíso na cidade grande. Há mais solidão na cidade grande do que vc possa imaginar.
A vida é assim né Rodrigo. São ciclos né
Discordo. A cidade grande oferece possibilidades, dá esperança, tem nichos, acolhe. O interior não. Uma pessoa do interior pode ter uma família acolhedora e pais liberais, ainda sim não terá espaços de convivência, não terá com quem dialogar, não verá a materialização da afetividade senão em filmes, redes sociais, à distância. Precisará se humilhar para conseguir um mínimo de atenção, desenvolver sua sexualidade, não possuirá orientação adequada, acesso a medicações, entretenimento. Viverá uma vida infeliz, mesmo que sua família o acolha. Se a família interiorana é opressora como a sua, o que é bem mais comum, nem se fala. Quebrar o preconceito é ainda mais difícil pois a realidade é ainda mais distante, as pessoas ao redor reiteram o comportamento ou são ainda mais ignorantes a respeito dele, não existem amigos pois todos precisam se esconder, você sequer tem a possibilidade de mesmo que as escondidas sentir um pouco de liberdade e felicidade. Acreditar que são realidades iguais e que tudo depende apenas da família é puro egoísmo e ignorância da realidade do país e do mundo.
Não existe anonimato nas pequenas cidades, existe um senso constante de observação pois todas as pessoas se conhecem e conhecem seus familiares, suas ações chegam muito mais facilmente aos ouvidos deles e a repressão social é bem maior pois as pessoas são conhecidas suas. Em um lugar como o Rio de Janeiro, extremamente turístico e de grande rotatividade, com centenas de cidades populosas ao redor, você pode viver experiências incríveis sabendo que talvez nunca mais vera aquelas pessoas e que elas não sabem nada sobre você. Frequentar lugares cuja existência seus pais não sabem, viver o anonimato. Ter acesso fácil a serviços, passagens aéreas mais baratas e inúmeras outras facilidades. E ainda por cima, ter o privilégio de continuar morando na sua cidade caso sua família seja maravilhosa e acolhedora. No interior, seus pais podem ser os melhores do mundo, você precisará deixá-los se não quiser viver uma vida solitária. Sinto muito pelo seu sofrimento familiar, mas com certeza você nasceu em um lugar onde milhões de Gays gostariam de viver. Um privilégio sim.
@@mateussales3644 Concordo contigo no caso de ser um lugar menor do que uma cidade pequena! Na roça as coisas são mais difíceis.
@@mateussales3644 você conseguiu elaborar tudo que eu queria dizer. Muito obrigado!
Moro em São Paulo e apesar de ter muitos e muitos gays bem próximos, ainda não encontrei alguém especial. Talvez por medo, insegurança, exigência demais da minha parte rs ou sei lá qual razão. Mas realmente opção tem muitas, beijar e ficar com caras aqui é muito fácil se eu quiser, porém encontrar aquela pessoa está realmente difícil. Mas um dia chega né?
Sim!
Dai na cidade grande tem tanta opcao que ngm se esforce e é tudo facilmente descartável
Exatamente!
Vixi 30 anos e ainda na cidade em que nasci, só me interesso por caras de outras cidades..
Eu sou do interior de SP e nunca fui pra capital. Já ouvi algumas vezes que na capital "talvez" eu poderia ter "mais chances" 😹 Como eu não tenho local de fala porque eu não conheço nada da capital, é interessantíssimo ouvir isso do seu ponto de vista. Obrigadão pelo vídeo! 💛
Acho que a questão precisa ser, como tudo na vida, racionalizada. Devemos partir do principio que as estatísticas que conheço indicam que a população gay global e entre 3% e 10%. Portanto, quanto mais gente em volta maior a oportunidade de encontrar um par. De resto tudo que podemos fazer e não nos expor e se a solidão se tornar depressão a solução seria ir para uma cidade maior. Sei que não e fácil mas tb sei que e possível, já fiz duas vezes.
Na cidade grande é maior a possibilidade de encontrar sexo, não necessariamente namorado.
Errado, depende muito do que vc procura. Se voce poem mais energia em busca de sexo vc vai naturalmente encontrar mais sexo. Depende da personalidade da pessoa e do que a satisfaz melhor. @@GilPereira30sp
Na cidade grande vc e apenas uma face na multidao e encontra aquilo que vc procura. @@GilPereira30sp
Minha cidade:Barbacena- MG
(125.317 habitantes)
Idade que me entendi gay: 17 anos
Primeiro beijo:19 anos
Primeiro namorado:20 anos
Bacana o vídeo. Extremamente necessário a reflexão.
Olá, cresci numa cidade de 6.000 habitantes nos anos 90/2000, bem complicado.
Que gato.
@@futureintime opa, valeu! :)
𝗠𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲-𝗻𝗮𝘁𝗮𝗹: Anápolis, GO (390 mil habitantes)
𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗺𝗲 𝗲𝗻𝘁𝗲𝗻𝗱𝗶 𝗴𝗮𝘆: uns 19 anos
𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗼 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗯𝗲𝗶𝗷𝗼: 19 anos
𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗼 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗻𝗮𝗺𝗼𝗿𝗼: 21 anos
Tem que tacar a cara em cidades maior,e adeus eu fiz isso saí da cidade pequena e hj sou feliz, família não aceitou mas não tô nem aí eu pago minhas contas,apesar que sai do interior vim pra cidade achando que ia casar com um cara bacana lasquei,vivo trabalhando e em casa,🤦🏻mas tirando isso tô feliz por sair de pessoas tóxica.
Muito interessante ler os comentários com as experiências parecidas de outros gays de cidades pequenas. Praticamente um estudo social! Nasci e sempre morei em cidades grandes e não tem muita diferença não viu! A falta de conexão entre pessoas hj em dia transcende a geografia. Muita gente especial...mas sozinha ou em relacionamentos tóxicos. E a vida passando!
Nasci numa cidadezinha e não vivi nada da minha sexualidade lá. Não tive adolescência
E você é um homão.
E hoje ??
@@diogoamparo1443 Tive depressões graves naquela época e muito expostas devido a gravidade, mas superei tudo. Não foi nada fácil, 6 anos de terapia também me ajudaram uns 80%, sou assumido, casado há 5 anos, por enquanto monogâmico. Ser autêntico e livre não tem preço
Muito bom o vídeo e sobre as comparações, me lembrei de um poema:
"Se pudesse o espírito que chora ver através da máscara da face, quanta gente, talvez, que inveja agora nos causa, então piedade nos causasse!"
O desenho Os Padrinhos Mágicos está montado nessa ideia: em praticamente todos os episódios, Timmy pede coisas a seus padrinhos que, até nós pediríamos, acabam mostrando a ele uma coisa: "Cuidado com o que você deseja". Vai ao encontro de uma frase, que é atribuída ao Shopenhauer, que diz: "O desejo pode nos humilhar de duas formas básicas: negando-nos a realização de nosso desejo ou, pior, deixando que realizemos nosso desejo". Em partes porque as expectativas costumam ser bastante mais encantadoras do que a realidade concreta.
Eu moro no interior e tenho 32 anos. Em grande parte, me identifiquei com o menino, mas ultimamente o que tem sugado a minha energia é o neoliberalismo e as mudanças climáticas mesmo.
genteeee, o garoto tem 19 anos ksksk meu filho, sinceramente...c ta de boas....eu tenho 25 anos sou de uma cidade do interior do maranhão com mais ou menos 60 mil habitantes, ou seja, aqui é um porre. Eu me entendi como gay de fato aos 18 anos quando eu morei em outra cidade, epoca da faculdade, a cidade era maior que a minha, tinha mais gente, foi exatamente la onde beijei o primeiro garoto, foi la onde eu perdi minha virgindade, porém nunca namorei mais do que 3 meses ksks sempre acabava antes disso...enfim, la era mto bom...infelizmente tive que voltar pra minha cidade natal e estou passando pelo mesmo que o garoto do video, cidade pequena, uma dificuldade para se conhecer alguem, pois n gosto mto de sair e tbm n vejo mtas opções, me sinto ISOLADO, SOZINHO, DEPRESSIVO E PRESO ksksks todas as vezes que conheço alguem que julgo minimanente legal, é sempre nesses apps (grindrs da vida), e a galera nunca quer nada com nada...triste a vida do gay rsrs...penso que a saida seja ir embora novamente.
muito bem pensado, nos dias de hoje mostramos somente as coisas boas nas redes sociais....
Cidade: Nova Europa - SP
População: 8 a 10mil habitantes 🥲
Me entendi LGBT: começo da faculdade 17~18 anos
Primeiro namorado: 19~20 anos
Amo o canal!!!
Nasci em Recife, primeira transa foi aos 20 anos. Com um marinheiro que jamais vou esquecer aquele momento. Primeiro namorado foi aos 37 anos.
Transei aos 13 e nunca mais kskssk tenho 22
Lembro qyando morei no sertão da PB há 18 anos atrás. Como vinha de cidade grande mijha cabeça era de confronto com a mentalidade do povo do interior e lembro de está em um bar onde sempre era arendido e só por ter um vez segurado a mão de um namorado na epoca e os garçons se fkngirem de surdos a nosso pedidos para que assim ficassemos chateados para deixar o local ou casais heteros de outras mesas saindo do ambiente onde os caras nos olhava com ódio nos olhos como se quisesse nos fuzilar ali mesmo.
Esse olhar acho uma das coisas silenciosas que mais machucam. Principalmente quando não é de pessoas isoladas, mas da vasta maioria ao redor. Que isso realmente tenha ficado no passado 🙏🏼 (pelo menos aqui no Br)
Oi, sou da Paraíba também, qual era sua cidade? Eu era de Sousa.
@@natajoey5987 a cidade que eu morei era Sousa tambem. Mas fui para aí por conta da faculdade. Sou de Pernambuco.
@@paulofelix7498 ahh sim. Olha só que mundo pequeno. Que pena que isso aconteceu, 18 anos atrás eu só tinha 7 anos, a sociedade evoluiu muito, é muito comum ver casais gays ou lésbicas de mãos dadas em Sousa hoje em dia, em dias festivos como no 7 de setembro na praça da pra ver mais de 3 casais ó.
@@natajoey5987 fico feliz por vcs. Que continue assim.
Também moro numa pequena cidade do Sudoeste do Paraná. Aqui, em 23 anos de assumido nunca achei ninguém daqui. Somente achei gays de outras cidades pra ficar e paquerar. Eu sei que enrustidos tem em todas as cidades, mas as possibilidades de achar assumidos é mais fácil aos que moram em centros maiores por ter mais opções e mais população 🙏
Pato Branco?
@@henriquemonteiro7245 sou de Vere
É bem assim mesmo em cidade pequena. Também sou do interior cidade 40 mil hab. Nasci em Currais Novos - RN,.me entendo gay desde que nasci, e só me procuravam homens casados enrustidos que no outro dia nem olhavam na minha cara, só perdi a virgindade com 19 anos. Meu primeiro namorado de verdade, foi só na capital aos 23 anos, mas o que mais eu sentia falta, na verdade, eram de amigos gays, pessoas iguais a mim pra conversar. Isso, só achei na capital também
Um conterrâneo aqui
eu sou gay e tenho 33 anos , nunca namorei nem beijei , sou muito tímido, você pode me ajudar .?
Esse video foi eu ate os meus 25 anos vivendo no interior!
EXCELENTE 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Eu moro numa cidade com 28.000 habitantes no interior de Minas. Zona rural, só mato pra todo lado kkk
Viver aqui é muito complicado, vc realmente não consegue fazer amizades, não existe a possibilidade de um relacionamento.....é muito difícil! Minha esperança está nos estudos, quero passar no vestibular e ir pra capital começar uma nova vida onde ru possa ser mais livre e não precise me preocupar de aer descoberto.
Cidade onde moro desde os 3 anos (com uma interrupção de 1 ano em 2004): Teresina, PI
Idade que me entendi gay: 13 anos
Idade do primeiro beijo: 22 anos
Idade do primeiro (e único namoro, que durou um mês e meio, mais ou menos): 22 anos
Cidade natal: Florianópolis -SC (capital de estado apesar de não tão grande, cerca de 250 mil habitantes na época)
Idade que me entendi gay: uns 8 anos
Me assumi aos 16 anos
Primeiro beijo: 12 anos (hetero), 16 anos (gay)
Primeiro namoro: 16 anos, primeiro hetero e na sequência gay (meu grande amor)