JORNADA (Adelino Fontoura, Chico Xavier e Zé Henrique Martiniano)

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  • Опубликовано: 11 сен 2020
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    Livro/CD Mensagem dos Poetas "Mortos"
    Plínio Oliveira: voz, piano, arranjo e regência
    André de Souza: voz
    Zé Henrique Martiniano: guitarra
    Claudio Pesse: flauta
    Franco Lorenzon: baixo acústico
    Marquinhos Froco: bateria
    Turma do Aramis: orquestra de cordas
    JORNADA
    (Adelino Fontoura, Chico Xavier e Zé Henrique Martiniano)
    Fui átomo, vibrando entre as forças do Espaço,
    Devorando amplidões, em longa e ansiosa espera...
    Partícula, pousei... Encarcerado, eu era
    Infusório do mar em montões de sargaço.
    Por séculos fui planta em movimento escasso,
    Sofri no inverno rude e amei na primavera;
    Depois, fui animal, e no instinto da fera
    Achei a inteligência e avancei passo a passo...
    Guardei por muito tempo a expressão dos gorilas,
    Pondo mais fé nas mãos e mais luz nas pupilas,
    A lutar e chorar para, então, compreendê-las!...
    Agora, homem que sou, pelo Foro Divino,
    Vivo de corpo em corpo a forjar o destino
    Que me leve a transpor o clarão das estrelas!...
    ADELINO FONTOURA
    Adelino Fontoura nasceu na cidade, de Axixá, no Maranhão, em 30 de março de 1859 e faleceu em Lisboa, Portugal, em 2 de maio de 1884. Foi ator, jornalista e poeta. Ao sofrer uma paixão não correspondida e, mesmo com a saúde precária, ao ser convidado para representar a Gazeta da Tarde na Europa, aceitou o encargo. No dia 1o de maio de 1883, partiu, no navio Senegal, para Paris. Lá esperava encontrar melhoras para a saúde, mas deparou-se com um inverno rigoroso. Mudou-se para Lisboa, para onde seguiu José do Patrocínio, na esperança de convencê-lo a embarcar de volta para o Brasil. Seu estado de saúde era crítico e, por isso, foi internado no Real Hospital São José, onde veio a falecer aos 25 anos, justamente quando poderia produzir toda
    uma obra poética de mérito literário. Foi sepultado no Cemitério Oriental de Lisboa.
    Ao fundar-se a Academia Brasileira de Letras, em 1897, seu amigo Luís Murat escolheu-o como patrono da cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras. É o único caso de um patrono, na Academia, sem livro publicado. Sua obra resume-se a cerca de 40 poemas reunidos pela primeira vez na Revista da Academia (números 93 e 117).
    A obra de Adelino Fontoura psicografada por Chico Xavier
    é constituída de um único poema no livro Antologia dos Imortais,
    aqui musicado.
    #adelinofontoura, #musicaespirita, #arteespirita, #espiritualidade

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