"Tenho observado, que é cada vez mais difícil o ser humano se manter convicto de seus ideais. Habitamos uma terra fértil, cercada por vícios, ganancias e intolerância de quem a conduz. Tenho lamentado tantas bombas, atentados, golpes de estado, repressões policiais. Jogos midiáticos atraem uma plateia de memória falha, suscetível a pior escolha sem nem fazer ideia do que reproduz. Eu, procuro fincar minhas raízes no que me parece estar submerso, precisando imergir. Tenho dentro do peito esse terreno suspenso que briga com meus receios, e isso me faz progredir. Inquietações me tocam, sem bem por que brotam e pensamentos soltos me obrigam a ter foco, sem tronco no solo que habito e você quer agredir. Então sigo, pacificamente violenta, com munição vocabulária para que você entenda, pois sei quando a inteligência de uma mulher fere seres inferiores que ainda não se permitem evoluir. Então trago, no trato delicados sons, que não causam estragos ainda que ninguém os queira ouvir. Os sentidos raros são os mais cobiçados, abra sua percepção para o novo cenário e não recuse o teu chamado, permita-se. Sei que nesse estado fálico, onde alimentar o ego é algo cíclico, é preciso ter cuidado para não se deixar levar. Enquanto usam de artifícios nocivos, alimentando o próprio umbigo, insisto e resisto com a minha denuncia lírica. Os disparos são dados apontam para todos os lados, num ímpeto desesperado de alguma alma tocar. Crescemos em nossos quadrados, usando como armadura carros e em um fluxo desenfreado o capitalismo segue infectando, como não se deixar contaminar? Trocamos de celulares assim como celebridades trocam seus pais, desperdiçamos água, alimento e energia que poderiam salvar centenas de milhares, extinguimos fauna, flora nossos próprios hectares e substituímos por Iphones, aplicativos e notebooks. Convivemos com pessoas sem conceito, que não sabem diferenciar privilégio de direito. Será que é tão difícil de entender, sejamos francos. Quando uma gestante toma sua vez na fila do banco, é porque em seu ventre ela carrega uma vida e isso cansa o corpo. Hoje venho deixar esse relato para lembrar que nessa terra, passei por discernimento, nem que seja um pouco. Segui fiel aos meus princípios, com plena consciência do meu livre arbítrio, somando forças com bons espíritos para me guiar nesse caminho tortuoso. Não ser humana estática, indiferente ao que esta imposto, em doutrinas não me encaixo por isso a vida poética, ainda que soe lunáticos esses meus versos soltos. A métrica por vezes me visita, mas nem sempre aqui habita. Consoantes, vogais, verbos, paroxítonas, proparoxítonas, fonemas, substantivos, ditongos, tritongos, sinônimos, não, para! Poema, de que serve um padrão de escrita se a mensagem que realmente quer ser dita não se faz, compreender. Desculpa o desabafo, e se estiver causando algum incomodo, vocês nem precisam continuar aqui para terminar de ouvir oque eu tenho a dizer. Mas entendo que quando minhas palavras geram algum desconforto é porque realmente consegui atingir quem tenta fugir do que está tão evidente, ser silencioso não significa ser indiferente, cada um, luta com a arma que lhe pareça mais eficaz. Que esse recado fique ecoando nas mentes aqui presentes e gerem uma mudança interna em cada uma enclausurada em pré-conceitos antes que seja tarde demais. Que a mãe terra perdoe esses homens que sabem o que fazem e abençoe toda essa gente que pensa em ser livre, quando na verdade é seu próprio capataz."
![[Slam Fluxo] Mariana Felix - Poesia: Dona Dama (Barbara Swett)](http://i.ytimg.com/vi/Zs-908O4CaM/mqdefault.jpg)
"Tenho observado, que é cada vez mais difícil o ser humano se manter convicto de seus ideais. Habitamos uma terra fértil, cercada por vícios, ganancias e intolerância de quem a conduz. Tenho lamentado tantas bombas, atentados, golpes de estado, repressões policiais. Jogos midiáticos atraem uma plateia de memória falha, suscetível a pior escolha sem nem fazer ideia do que reproduz. Eu, procuro fincar minhas raízes no que me parece estar submerso, precisando imergir. Tenho dentro do peito esse terreno suspenso que briga com meus receios, e isso me faz progredir. Inquietações me tocam, sem bem por que brotam e pensamentos soltos me obrigam a ter foco, sem tronco no solo que habito e você quer agredir. Então sigo, pacificamente violenta, com munição vocabulária para que você entenda, pois sei quando a inteligência de uma mulher fere seres inferiores que ainda não se permitem evoluir. Então trago, no trato delicados sons, que não causam estragos ainda que ninguém os queira ouvir. Os sentidos raros são os mais cobiçados, abra sua percepção para o novo cenário e não recuse o teu chamado, permita-se. Sei que nesse estado fálico, onde alimentar o ego é algo cíclico, é preciso ter cuidado para não se deixar levar. Enquanto usam de artifícios nocivos, alimentando o próprio umbigo, insisto e resisto com a minha denuncia lírica. Os disparos são dados apontam para todos os lados, num ímpeto desesperado de alguma alma tocar. Crescemos em nossos quadrados, usando como armadura carros e em um fluxo desenfreado o capitalismo segue infectando, como não se deixar contaminar? Trocamos de celulares assim como celebridades trocam seus pais, desperdiçamos água, alimento e energia que poderiam salvar centenas de milhares, extinguimos fauna, flora nossos próprios hectares e substituímos por Iphones, aplicativos e notebooks. Convivemos com pessoas sem conceito, que não sabem diferenciar privilégio de direito. Será que é tão difícil de entender, sejamos francos. Quando uma gestante toma sua vez na fila do banco, é porque em seu ventre ela carrega uma vida e isso cansa o corpo. Hoje venho deixar esse relato para lembrar que nessa terra, passei por discernimento, nem que seja um pouco. Segui fiel aos meus princípios, com plena consciência do meu livre arbítrio, somando forças com bons espíritos para me guiar nesse caminho tortuoso. Não ser humana estática, indiferente ao que esta imposto, em doutrinas não me encaixo por isso a vida poética, ainda que soe lunáticos esses meus versos soltos. A métrica por vezes me visita, mas nem sempre aqui habita. Consoantes, vogais, verbos, paroxítonas, proparoxítonas, fonemas, substantivos, ditongos, tritongos, sinônimos, não, para! Poema, de que serve um padrão de escrita se a mensagem que realmente quer ser dita não se faz, compreender. Desculpa o desabafo, e se estiver causando algum incomodo, vocês nem precisam continuar aqui para terminar de ouvir oque eu tenho a dizer. Mas entendo que quando minhas palavras geram algum desconforto é porque realmente consegui atingir quem tenta fugir do que está tão evidente, ser silencioso não significa ser indiferente, cada um, luta com a arma que lhe pareça mais eficaz. Que esse recado fique ecoando nas mentes aqui presentes e gerem uma mudança interna em cada uma enclausurada em pré-conceitos antes que seja tarde demais. Que a mãe terra perdoe esses homens que sabem o que fazem e abençoe toda essa gente que pensa em ser livre, quando na verdade é seu próprio capataz."
Larissa Viana Linda, tem como manda inscrito pro meu e-mail? Lidiadutra28@gmail.com ❤
Larissa Viana me envia no whats 89988079716
Me envia no whats 89988079716
Não tenho como descrever o amor que sinto por esses versos.
Sua poesia se fez morada em meu coração! Luz e força pra vc que luta!
Me arrepiou caraca
Ela é fera.
U.A.L !!!
Wow tô de queixo caído
incrível!!!!
Ô Sorte?
qual é o tema do poema dela?
Preciso da letraaaa
Jamais diria agresiva pacificamente e violência disfarçada
😴