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Piotr Kamler, nascido em 1936 em Varsóvia, é diretor e roteirista do cinema de animação polonês e francês. Piotr Kamler, graduado na Academia de Belas Artes de Varsóvia, continua, graças a uma bolsa de estudos, seus estudos nas Belas Artes de Paris em 1959. Graças ao Serviço de Pesquisa do RTF - então do ORTF - liderado por Pierre Schaeffer, ele colabora com compositores de música concreta como Bernard Parmegiani, Iannis Xenakis, François Bayle, Ivo Malec e faz vários curtas películas de pesquisa. Desde então, Piotr Kamler vive alternativamente em Paris e Varsóvia, mas faz seus filmes na França. Desde sua fundação em 1960, o Serviço de Pesquisa do RTF, liderado e animado por Pierre Schaeffer, teve o propósito de apoiar autores que desejam associar-se ao estudo de relatórios de som e imagem. Esta pesquisa fundamental é governada por uma abordagem experimental que se afirma, a partir de 1962, em fases sucessivas: Studio d'expérience, Groupe de musique concreto e Centre d'études sur la radio-télévision. Entre a pesquisa fundamental e a produção profissional, o seu denominador comum é a criação artística. Já a interdependência das artes tradicionais e das novas técnicas de comunicação atrai, rapidamente, muitos pintores e artistas gráficos. Alguns irão improvisar cineastas para aprender os truques, ópticos ou eletrônicos, do filme de animação. Gradualmente, eles estão desenvolvendo obras originais, protótipos de uma nova língua. "O verdadeiro pesquisador, por definição, não se recruta", disse Pierre Schaeffer, "está chegando". Piotr Kamler era um deles. Piotr Kamler fez seus filmes de forma artesanal. Feito com suas próprias mãos, sua mesa de animação é uma cavalaria sobre a qual ele lentamente elabora, por abordagens sucessivas, um objeto que ele gostaria de perfeir. De concepção a acabamento - desenho, fotografias, montagem - é obra de um solista. Piotr Kamler está trancado no mundo da imaginação, ou melhor, como ele gosta de repeti-lo, um mundo real, do qual ele só visualiza a existência. Um mundo fantástico, povoado de personagens e situações estranhas, um mundo barroco feito de materiais profundos, cores e sombras; um mundo elétrico, complexo e muitas vezes contraditório, que, de uma lógica interna implacável, nos lembra estranhamente os seus fábulos, como o Aranha-Levante, Desastre Delicious ou Coração de Ajuda, esforça-se para demonstrar que nada, que pode ser perdido. Dar uma realidade plástica a estas histórias incomuns é o que preocupa, acima de tudo, Piotr Kamler: a busca de processos e materiais, a qualidade visual do espetáculo. Cores intensas e luzes em movimento trazem para fora a presença de personagens e cenários. Raphaël Bassan escreve sobre Chronopolis (versão longa do filme, 1982), na revista de artes plásticas Canal: "A gênese destes volumes é presidida por um conjunto inteiro complexo de máquinas únicas que sinalizam a habilidade do animador Piotr Kamler. Para dar uma aproximação fantástica ao filme, é-nos dito que um evento importante deve surgir do encontro de um momento privilegiado e de um humano. Este momento vem e leva, em um delírio gráfico sem precedentes, à autodestruição da cidade de autodestruição. Para Piotr Kamler, a música é uma área com a qual concorda em estabelecer as bases permanentes da colaboração artística. A música experimental, a busca de novos sons, revela uma abordagem empírica próxima da sua. 🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐🧐

@@niltoncesardesouzacosta5754 Muito obrigado por todas essas informações. Gosto bastante dos filmes dele e achava pouca coisa sobre na internet

Ah!! Tenho encontrado uns kits de cinema para lentes manuais com alguns gobos. Mas com mostrei, a composição se altera, então não se trata de formas estáticas embutidas na ótica.

Olá Marão! Só hoje que eu vi o teu comentário. Vindo de ti, é um baita elogio ;), Brigadão, beijão!

Não é argila não, rs... Nem é "mineira" não, é clay sintético mesmo (a idéia), rs... Mas por hora sigo no desenvolvimento de tecnologias, que já não é fácil. Antes do filme de clay devo fazer um filme de demonstração das tecnologias de puppet articulado.

Na verdade, é só assistir a entrevista até o final, que dá pra entender... haha

Muito obrigado!