Os cantos e músicas entoados pelos membros da Guarda de Moçambique N. Sra. do Rosário e Santa Efigênia preenchem as escadarias da santa negra e carregam séculos de ancestralidade e resistência.
O canto que outrora marcava o cativeiro negro hoje é entoado com afirmação de um novo tempo.
A metáfora agora é antropofagizada, sim, o negros chegaram para louvar, bendizer e sentir no corpo a sacralidade da vida.
Não se pode crer num deus que não saiba bailar. E assim bailam ao som dos tambores que divinizam o homem e humanizam o divino.
“O navio negreiro chegou, carregado de negro nagô!” Chegam para fazer do Brasil sua casa, sua morada, seu lar. “Já chegou, tá chegando, carregado de negro africano...