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Helena Amstalden Imanishi
Бразилия
Добавлен 28 фев 2012
@drahelena_imanishi (perfil profissional Instagram)
Ativado no período de confinamento em 2020 para dar suporte às aulas que ministro na graduação e pós-graduação, este canal traz vídeos sobre psicanálise, psicologia e temas afins.
Sou psicanalista, formada em psicologia pela USP, mestre e doutora em psicologia pela USP. Atualmente professora de cursos de graduação e pós-graduação, atuando em atendimento clínico e supervisões.
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Videoaula 11: os tipos clínicos da psicose (esquizofrenia, paranóia e melancolia) em psicanálise
Neste vídeo, abordaremos os tipos clínicos da psicose - esquizofrenia, paranóia e melancolia - a partir da psicanálise no Lacan clássico.
Siga no Instagram @drahelena_imanishi
Links Constituição do sujeito parte 1 e parte 2
ruclips.net/video/uze2xqz18n8/видео.html
ruclips.net/video/698FlfPqw6E/видео.html
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(Apresentação) Limites: sua importância no desenvolvimento infantil
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Para percorrer a trilha completa, acesse bit.ly/trilhasnohotmart Os limites vão muito além da proibição. Eles têm uma função estruturante para o desenvolvimento infantil e a vida coletiva. Porém, apesar de sua importância, colocar limites para as crianças nunca foi tão difícil! O "Trilhas da primeira infância" é um programa da Ninguém Cresce Sozinho que explora importantes temas do desenvolvime...
Breve vídeo sobre sexualidade infantil (Freud)
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Videoaula 10: o sofisma dos três prisioneiros e o tempo lógico em Lacan
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Videoaula 9: Recalque, repressão, defesa
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Curso de curta duração "Conceitos fundamentais em Psicanálise: o inconsciente freudiano". Início 02/09/22! Informações e inscrição no link: www.sympla.com.br/conceitos-fundamentais-em-psicanalise-o-inconsciente-freudiano 1676394 @drahelena_imanishi (Instagram)
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Tendo como base a psicanálise, refletiremos neste vídeo sobre o porquê nos apaixonamos, o que torna o outro "apaixonável" e qual o papel das fantasias.
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@drahelena_imanishi (instagram) Pensando no contexto teórico-clínico, este vídeo resgata a noção de trauma em psicanálise para pensar o tema do abuso sexual na infância e adolescência. Algumas referências: GABEL, M. (org.). Crianças vítimas de abuso sexual; [tradução Sonia Goldfeder]. São Paulo: Summer, 1997.
Duas ideias sobre Pulsão de Morte
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Videoaula3: Constituição do Sujeito - Parte 2: Três tempos do Édipo
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Videoaula 2: Constituição do Sujeito - Parte 1: Estádio do Espelho
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Videoaula1: Diagnóstico em Psicanalise
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Videoaula1: Diagnóstico em Psicanalise
O diagnóstico psicanalítico é focado na realidade psíquica do sujeito, ao passo que a psiquiatria é descritiva dos sintomas. Em psicanálise o diagnóstico parte das estruturas clínicas. Aula maravilhosa!
🥲😰
Fui abusada aos 7 anos, pelo meu próprio tio, sempre achei um dom estralar a boca, mas no fundo eu sei o por que eu adquiri esse dom....
Profa. Helena, excelente sua explicação.
Excelente explicação. Parabéns!
Ótimo conteúdo!
Eita conceito difícil
Grato.
Essa explicação pra mim . Foi em grego
Excelente! muito muito bom.
ir em psicólogos e ir oara a igreja?
Um primo meu passava a mao em mim varias noite quando a gente ia dormir Ano foi 2009
Já fui abusado e sofro sequelas graves até hoje. E o FDP que me abusou ainda trabalha próximo a mim. Da nojo 🤮 e Deus que segura pra não fazer uma 💩
qual melhor livro sobre isso?
O corpo guarda as marcas.
nao entendi nada.
Falou tudo de mim 💔😥. Foi abusada pelo meu padrasto dos 5 anos até adulta hoje com 57 anos nunca consigo terminar nada. Nem relacionamento.😢. Muito triste
Olha, eu lamento. Fui abusado com 4 anos, e depois tive outras experiências sexuais desde cedo onde mexeram comigo. Enfim, tive de parar no fundo do poço, para conhecer o caminho de Jesus Cristo. Hoje faço terapia. Busque ajuda em Deus e Jesus Cristo, verdadeiramente. E depois juntamente com terapia psicológica. Tudo vai ficar bem, Deus é maior que tudo. Não somos os nossos traumas
Eu fui abusado pela babá que meus pais contrataram,quando ainda era um bebê, já superei o abuso, mas oq me deixava mais triste era ver pessoas que eu amava dizendo "Ah foi uma mulher, então tá de boa"
02:14 - Freud aparelho psíquico recebe excitacoes internas e externas 05:30
Fui estuprada aos 13 , mas agora com 28 encontrei o abusador na rua me deu pânico des de então não consigo mais parar de chorar , tô sentindo raiva tristeza , quando contei pra minha mãe na época ela preferiu abafar o caso pq ele é parente ,não sei oque fazer não tenho como pagar terapia
Sinto muito por tudo que passou, procure ajuda psicológica e denuncie o abusador na delegacia da mulher, o crime ainda não se prescreveu(20 anos a partir dos 18 anos) ainda há tempo de denunciar.
Eu procurei uma igreja em Deus tento me reconstruir
Eu sofri o abuso sexual quando eu 13 anos de idade, meus pais só vivia saindo e me deixava nas casas de vizinhos,no meu caso foi omissos os meus pais, e ainda na zona rural, não confio em vizinhos até hoje, eu Tomo cuidado, pois parece querer se repetir, não consigo confiar, me lembro dos meus gritos, sangue choro e dor,eu e minha mãe meu pai meus irmãos nunca superamos,eu ainda mais, ainda me dopou e me levou pra muito longe de todos, foram 9anos em cativeiro,era um monstro, até que um dia consegui contar pra uma vizinha,e ele desconfiou e quase me matou,eu só orava, se eu chorasse perto dele,ou falasse na minha família,ele me ameaçava e me batia.até que ele teve um infarto em cima de uma árvore quando foi os galhos pra não encostar na fiação elétrica,ele caiu de lá de cima com motor serra e tudo,e morreu, Aí fiquei viúva com três filhos,um ainda amamentava, sofri, sofri mas apesar de tudo venci..
2ª parte da constituição do sujeito para a Psicanálise lacaniana. Uma constituição quatro tempos (Estádio do Espelho + os 3 tempos do Complexo de Édipo lacaniano). Uma releitura de Lacan sobre o Complexo freudiano. Sempre um retorno a Freud. QUATRO TEMPOS DA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO PARA A PSICANÁLISE: OS TRÊS TEMPOS DO ÉDIPO: O Édipo é um conceito complexo, estruturante da teoria psicanalítica, polêmico e muito revisitado. Ao final desses três tempos, quem nasce? Não um adulto, porque não se trata do desenvolvimento da criança, mas sim da constituição do sujeito desejante a partir de uma falta fundamental. Lembrando que o desejo em Psicanálise está para além do seu aspecto sexual. PRIMEIRO TEMPO DO ÉDIPO: O estádio do espelho, corresponde ao primeiro momento da constituição do sujeito, que marca a passagem de um corpo despedaçado/eu indiferenciado para a imagem unificada do corpo. O primeiro tempo do Édipo também pode ser identificado como o conceito do estádio do espelho, pois, em primeiro lugar, temos o grande Outro dos cuidados (a função materna). Logo depois, a simbolização da ausência do Outro, porque o processo de diferenciação de si em relação ao Outro implica em perceber que esse Outro nem sempre está disponível. “Por que esse Outro (a função materna) não está sempre disponível?” e “O que ela quer que não seja apenas a mim? Está claro que há algo mais que a interessa.” são as perguntas que a criança faz ao perceber a ausência do Outro. A criança, assim, institui a mãe como faltante e desejante. Falta no Outro = Outro desejante. Por isso, para Lacan, o primeiro significante fundante do sujeito como sujeito desejante é o desejo da mãe. S1 = desejo da mãe. Novamente a constituição do sujeito da Psicanálise inicia-se sempre no desejo do Outro, antes mesmo da criança se perguntar sobre o próprio desejo. O significado do desejo da mãe (sua ausência) é dado como falo. Falo não é um órgão. Nesse momento, é o que significa o desejo do Outro, o que esse Outro quer, o que esse Outro deseja que não seja a criança nem satisfazer ao desejo dela. Por que desejamos saber o que o Outro deseja? Porque se souber o que é esse falo, posso me identificar com aquilo que suponho ser o desejo do Outro e tê-lo só para mim. Isso marca o primeiro tempo do Édipo: a identificação imaginária/especular da criança com o falo. A questão que se coloca nesse momento é: ser ou não ser o falo? Por isso, na constituição do sujeito, a primeira posição que ele ocupa é a de objeto. A relação triangular existente no momento ainda não é mãe-pai-criança, mas sim como o triângulo imaginário mãe-falo-criança. Isso não passa de uma ilusão fundamental decorrente da crença de que é possível um encontro absoluto, total, uma relação sexual. A Psicanálise diz que nossas fantasias e nossos desejos adultos fundamentam-se em apenas algumas fantasias fundamentais, como me identificar com exatamente aquilo que o Outro deseja. Essa ilusão de ser o falo permanece em nossas fantasias inconscientes, mas apenas como fantasias, há uma diferença significativa e estrutural se há falhas no processo do C.E. e a criança permanece identificada com o falo imaginário. A privação do falo pela função paterna e a aceitação disso pela criança são o que permite a instauração do segundo tempo do Édipo e a passagem para o terceiro. Do contrário, a criança permanece identificada especularmente ao objeto de desejo da mãe e é uma posição característica da psicose. Então, no primeiro tempo do Édipo, o sujeito ocupando a posição de objeto, determinado pelo primeiro significante fundante do sujeito (desejo da mãe) e o início do C.E. em sua via essencialmente imaginária, já que o que se coloca para a criança ainda não é a função paterna, mas sim o falo. Essa relação essencialmente dual, imaginária e especular que permite pensar esse primeiro tempo como integrando o conceito do estádio do espelho. SEGUNDO TEMPO DO ÉDIPO: No segundo tempo, tem-se propriamente o início da fase fálica, uma das fases do desenvolvimento psicossexual postulado por Freud sobre a Teoria da Sexualidade, fase na qual se inicia o C.E. freudiano. Nesse segundo tempo, é essencial que intervenha o segundo significante fundante do sujeito, chamado por Lacan de “nome-do-pai”. A criança se desidentifica do lugar de falo e passa a atribuir que o que a mãe deseja é algo que um outro tem ou não tem. Ela associa que a mãe ausente está presente junto ao pai (mãe ausente = presente junto ao pai). E, supostamente, esse terceiro tem o falo. A importância dessa mudança de “ser o falo” para “ter o falo” corresponde no processo de constituição do sujeito à passagem da posição de objeto para a posição de sujeito, mas não para um sujeito cindido, mas para um sujeito absoluto (objeto sujeito absoluto). Absoluto porque, em um primeiro momento, a criança não aceita com a entrada desse terceiro, como se a criança partisse da ilusão que já teve com a mãe uma relação de exclusividade (o primeiro tempo do édipo, no triangulo imaginário). Agora, ela terá que lidar com a presença de um terceiro que intervém nessa relação dual, lidar com a perda desse objeto para o outro, lidar com a ocupação de seu lugar pelo outro. Porém, antes de aceitar essa perda, ela resistirá. Por isso o sujeito desse tempo é absoluto. Ele descobrirá a existência de uma função normativa, mas ainda reivindicará seu lugar de sujeito e seu direito de dar à mãe o que ela deseja. No segundo tempo, a preocupação da criança é ter ou não ter o falo? Falo passa a significar o poder que limita sua pretensão de exclusividade amorosa. Em oposição ao triângulo imaginário, tem-se o triângulo simbólico [S1 (Desejo da mãe) Amor incondicional - S2 (Nome-do-pai) Função normativa - Criança]. Os agentes desses vértices são funções. Mais importante do que as pessoas são as atitudes, o grau de habilidade, coerência e contradição. Num nível simbólico, a função paterna enquanto significante comporta uma função normativa de representante da lei. Isso tem consequências fundamentais na constituição do sujeito: 1) Desidentificação da criança com o falo 2) Castração simbólica (defronta-se com a falta constitutiva que nos estrutura como sujeitos desejantes) 3) Ao funcionar como privador do falo da mãe, a função paterna dirige o olhar da criança para a percepção de que a mãe também está submetida a lei. No primeiro tempo da mãe que não está sempre disponível, também existe uma lei (uma ordem simbólica) da qual a mãe é dependente para que tenha acesso ao objeto de seu desejo. É uma ainda não-controlada. No segundo tempo, não é mais uma lei autocrática, mas a entrada da função paterna como mediador como aquilo que está para além da mãe. A mãe também responde a um “tribunal superior”. O significante nome-do-pai enquanto símbolo da lei é aquele que estabelece uma hierarquia dos desejos humanos, que a criança não deve tentar se sobrepor e nem pode. Também liquida em partes a fantasia da criança de que é possível ser o falo ou ter o falo. TERCEIRO TEMPO DO ÉDIPO: Corresponde a saída do C.E. A criança ingressa na condição desejante e internaliza a lei normativa. Pode agora seguir com seu processo de socialização, forjando novos objetos para seu desejo. Todas as crenças fálicas permanecem em nossas fantasias inconscientes e retratam nossa dificuldade em abandonar esse ideal de completude (de que seria possível possuir esse objeto máximo do desejo, representante do amor incondicional). Nesse período, dá-se o processo de sexuação. A condição sexuada metaforiza o ingresso da criança na região da falta. Lembrando que a identificação e a construção da identidade (e da identidade sexual) deve ser sempre considerada como um processo interminável, que envolve expectativas inconscientes tanto dos adultos em relação a criança, como da própria criança cuja identidade ainda está se construindo. Uma tarefa que será sempre mais ou menos acabada, assim como a aceitação da condição desejante e que é, portanto, uma posição marcada pela falta.
[Anotações sobre o vídeo “Aula 2: Constituição do Sujeito - Parte 1: Estádio do Espelho” da Profª Helena Amstalden Imanishi] SOBRE A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO PARA A PSICANÁLISE LACANIANA: Pelo menos dois conceitos fundamentais: o estádio do espelho e os três tempos do Édipo. Constituição e não desenvolvimento, porque esses tempos não referem apenas etapas no desenvolvimento da criança, mas sim posições que tem uma sequência mais lógica do que cronológica. Também servem de modelos para estruturar as experiencias futuras e a gente pensar vários fenômenos humanos. SURGIMENTO DO EU: Como se inicia a vida psíquica? É um mundo instável. O início da vida psíquica parte de um estado de indiferenciação do recém-nascido, que não tem consciência de sua própria existência. “Uma unidade comparável ao eu não existe desde o princípio, no entanto, as pulsões autoeróticas estão presentes desde o início, e é necessário supor uma nova ação psíquica para o surgimento do eu” (Freud, 1914). É sobre essas questões que o Lacan se debruça em 1936 e desenvolve o conceito de estádio de espelho. É fácil observar o fascínio das crianças diante do espelho. Esse fascínio tem alguma raiz psicológica? Henri Wallon desenvolve uma série de trabalhos explorando a experiência da criança diante do espelho passando a distinguir seu próprio corpo da imagem refletida. Rito de passagem que tem início entre os 6 e 8 meses de vida e definiria de forma exemplar o eixo exterior do corpo. As dificuldades pela qual a criança passa até conseguir se apropriar de uma imagem total de si. Um ato de inteligência no qual a criança precisa se desdobrar em dois (aquela imagem sou eu mas ao mesmo tempo não sou eu). Para Lacan, essa ação psíquica que daria origem ao [eu] ocorre quando ele se identificasse com uma imagem, e essa primeira imagem que vem a organizar esse eu é a do próprio corpo. Um eu imagem que tem função urgente, porém inicial, de diferenciar o eu do outro, o interno do externo, que permite a criança se organizar num mundo de objetos. Esse eu imagem ainda que primitivo e primordial constitui o primeiro contorno psíquico da criança que permite diferenciar o dentro e o fora. Essa imagem lhe é dada como uma Gestalt, uma totalidade. O encontro e identificação com essa imagem é da ordem do jubilo, do fascínio. É do conceito psicanalítico freudiano do narcisismo primário que Lacan parte. Narcisismo primário: surgimento do eu e primeiro objeto que será tomado de amor pela criança. Daí o valor de Eu ideal que Lacan atribui a essa imagem. O estádio do espelho marca essa passagem de um corpo, da experiência de um corpo despedaçado para a imagem unificada do corpo. Essa experiência de um corpo despedaçado se revela em alguns fenômenos, como na psicose, principalmente nos casos de esquizofrenia. Nos sonhos ou em mudanças repentinas de nossa imagem corporal (adolescência, envelhecimento, etc.) são outra experiencias que geram a sensação de despersonalização. O estádio do espelho seria essa primeira identificação do eu entorno do primeiro objeto, que é a imagem do próprio corpo. Com base nessa primeira identificação, vamos incorporando outras imagens e outros traços, formando uma espécie de ficção que se chama eu, que precisa ser recriada e reinventada ao longo da vida. Uma ficção que nos representa, que nos dá uma sensação de totalidade, mas sempre algo de nós fica de fora nessas representações. Nasce já aí muito cedo, antes mesmo da linguagem e do domínio total do corpo, o princípio do sujeito dividido da Psicanálise. Dividido entre um sujeito do inconsciente (Je) e sua imagem (moi). A ALIENAÇÃO FUNDAMENTAL SOB A QUAL O EU SE CONSTITUI: Lacan salienta muito a importância do outro, no processo de constituição do sujeito, em dois níveis. Primeiro, o pequeno outro (a), aquele cuja imagem vista de fora dá um domínio imaginário ao corpo do infans. Charlotte Buhler descreve o transitivismo infantil, fenômeno que fala da confusão inicial da criança pequena do que é a experiência dela e o que é a experiência do outro. O outro é a imagem ideal introjetada que a criança quer realizar. Um jogo especular. “No sentido de que o sujeito se identifica, em seu sentimento de si, com a imagem do outro, e de que a imagem do outro vem cativar nele este sentimento” (Lacan, 1950). Por isso, a constituição do eu é alienante. Essa imagem de corpo unificada, essa imagem ideal dada ao indivíduo como uma Gestalt, aliena o individuo na medida que é descoberta fora, no espelho, e não no próprio corpo do sujeito. O segundo nível é o do grande Outro (A). Três grandes categorias articuladas que comporiam nossas experiências e a realidade humana: o Real, o Simbólico e o Imaginário. O imaginário corresponde às identificações. Este eu imagem, deste outro semelhante, com quem estabeleço uma relação especular, que se apresenta muitas vezes a partir de uma imagem ideal, com a qual me identifico e quero realizar. Já o grande Outro (A) é o registro do simbólico, que insere a criança numa estrutura. Por exemplo, quando a mãe se refere ao infans como “meu filho”, ela insere essa criança numa cadeia e estrutura simbólica que não é criação de um indivíduo singular. Garantir uma posição simbólica é inserir a criança em uma estrutura que antecede e ultrapassa a díade mãe-bebê. No estádio do espelho, esse lugar simbólico é mais elementar, mais fundamental, é inserir a criança no mundo dos humanos. “O Outro da linguagem em seu nível mais elementar, ligado às primeiras experiências, que é de assegurar que somos, e nada mais” (Lacan, 1950). Quem é esse grande Outro? Ele é um lugar encarnado pelos pequenos outros, por toda alteridade. A construção da própria imagem é sempre mediada pela ação e presença desse outro que precisa falar pela criança antes que ela possa falar, que precisa desejar por ela, que precisa interpretá-la, que precisa significar seu desejo. Sem esse grande Outro, sem os significantes desse Outro, a criança sequer pode sustentar sua posição narcísica, jubilatória e especular.
Vídeo muito bom!! Excelente explicação. Agradeço muito e peço que nunca tire do ar kkkkk Vou guardá-lo muito bem comigo.
Esse vídeo mexeu comigo. Tenho 52 anos e sinto que fui abusado quando criança. Com 15 fui abusado por um adulto que usou de um discurso para me abusar. Minha vida sexual, financeira, meus relacionamentos foram todos marcados por toxicidade. Hoje estou tomando consciência de muita coisa. Preciso de terapia, urgentemente. Eu vou encontrar a fonte de meus barulhos, e vou destravar minha cabeça, coração e sexo. - não necessariamente nessa ordem. Fique ligada, você vai ter notícias de mim.
E no caso da psicose? Como pensar o tempo logico sem a funcao do Outro?
Não sei se faria sentido para você. Mas no fim do vídeo, quando você fala tudo aquilo, me lembrei do livro Morte em Veneza quando o artista vai percebendo 'defeitos' no tadzio. Nos dentes, na insensibilidade, nos desdém, na arrogância etc. Me pareceu que ele foi tirando a ideia de perfeição e obsessão para algo como aceitação e proteção. Não tenho certeza se o sentimento dele mudou realmente, mas pareceu ter mudado.. Talvez quando formos percebendo as consequências da paixão ou mesmo vivendo-a na mente ela possa ir deixando de ser, pois finalmente foi vivida e deixou de ser só idealizada
Sofri abuso aos meus 4 aos 6 anos de idade por meu avô materno. Quando minhas tias descobriram e comunicaram para minha mãe que trabalhava em casa de familia eu vivia com minha avó e avô. Minha vó nunca percebia pois eu era abusada quando tinha oportunidade de fazer quando minha vó se ausentava pra resolver algo. Hoje isso me causa danos em meu casamento. Vivo pisango em ovos .e nao consigo me encontrar. Isso tem me prejudicado muito.
Só agora, aos meus 50 anos consegui desabafar c alguém, no caso ,meu marido, sobre duas situações que aconteceram comigo pelo meu pai,sempre levei esses acontecimentos como se eu tivesse tido um "sonho ruim",mas,lembro de detalhes, as palavras, sussurros e movimentos, nunca quis acreditar e até hoje não sei na verdade se foi pesadelos ou se realmente aconteceram, mas lembro dos detalhes até hoje, e toda vez que me vem isso a mente peço perdão a Deus por pensar isso, sou uma pessoa inconstante de mais ,mudanças de humor radicais, nervosa, arredia,não tenho convívio c ninguém, vivo ISOLADA do mundo, sinto que sou diferente, que não me encaixo, e tenho que passar uma imagem de uma pessoa normal, totalmente anti social, não vem NINGUÉM na minha casa ,não tenho amizades,mas consegui sobreviver c isso durante a vida ,NÃO pensando sobre o assunto, ou das vezes que oensava ser um pesadelo, um não, dois,meu refúgio está sendo minha espiritualidade, estou muito conectada c essa FORÇA ESPIRITUAL, mas agora sinto e tenho necessidade de encarar esse monstro de frente, espiritualmente estou sendo orientada p isso, sinto que chegou a hora de encarar isso de frente p tirar, resolver, amenizar, entender o que de fato aconteceu e tbm se for preciso uma ajuda especializada c um profissional, tbm teve alguns acontecimentos na época c minha irmã mais velha,na época c 15 anos e eu c 12,toda vez que minha irmã ia tomar banho meu pai ficava olhando ela no buraco da fechadura era só ele entra p tomar banho que lá ia ele,contei p minha mãe e ela não fez nada,obrigada pela atenção, só o fato de escrever esse texto me trouxe um alívio na alma,gratidão
Sofri abuso quando tinha uns 9 anos , de uma mulher , eu lembro dela tampar minha boca , e dali em diante nao sei nem como sai dali. Hoje descubro que tenho tdah e tudo piorou com varias situacoes .
O que fazer quando o abusador na infância foi o próprio irmão mais velho, como proceder hoje na vida adulta, tenho certeza que me deixou sequelas!
Aula maravilhosa!!!!
Suas explicações são incríveis mesmo parabéns 👏👏👏👏
Tbm sofri abuso e sinto muito nojo passo muito mal quando ouço algo sobre sexo ou vejo ou faço
Oi Helena, primeiramente obrigada por compartilhar seus conhecimentos...Há algum vídeo explanando sobre o complexo de Édipo nas meninas?
Tentando entender o que tô sentindo eu uma geminiana.
E pq a paixão acaba?
A Doutora Leiliane Rocha está fazendo um ótimo trabalho sobre abuso sexual e prevenção a violência contra crianças.
O Governo do Presidente Luiz Inácio Lula Da Silva, PT dá muita visibilidade sobre esse tema.
Eu tinha 16 anos quando aconteceu o meu abuso, aquele foi o dia mais difícil da minha vida. Ate mesmo escrever isso é dificil, pq eu nunca imaginei que um dia iria ter coragem de expor isso fora da terapia. Hoje por mais que ainda doa bastante estou conseguindo me expressar e falar sobre isso.
Ótimo, muito esclarecedor!
Tenho 43 anos, fui abusada aos 6anos de idade e por incrível que pareça foi por um ser do sexo feminino. Família desestruturada, pai álcoolotra e minha mãe espancava( isso até hj) sempre me deixou na casa de vizinhos. Hj tenho Transtorno de Personalidade Borderline, depressão severa e fibromialgia. Faço tratamento e passei por duas internações, hj resolvi contar sobre o que aconteceu. Resultado: estou querendo chamar atenção. Preciso dar um fim na minha , já não aguento mais. 😭
Sinto muito por tudo que passou. Ninguém tinha que viver isso. Você é capaz de escrever uma nova história, desejo que seja feliz. Busque sempre ajuda ❤
@@umarocaemmeuquintal 😭
Busque ajuda profissional, eu tb fui abusado por meu irmão mais velho!
Moça, eu fui abusado com 4 anos. Onde o menino mais velho me colocaria para fazer sexo oral nele. Depois quando pequeno ainda, uma empregada faria sexo oral em mim, o filho do meu padrasto tocaria em mim, e eu nele, e outras formas de interações sexuais quando novo. Enfim, isso acabou com a minha mente, minhas emoções. Pensamentos suicidas sempre me perseguiram, incapacidade cognitiva, de raciocínio, entre diversas questões. Busque primeiramente refúgio em Deus, e Jesus Cristo, ele vai te ajudar. E depois busque ajuda por terapia. Isso aqui é espiritual mas ninguém fala, porém Deus é maior e está conosco! Não somos os nossos traumas, força, Deus e Jesus irão te ajudar!
@@guilhermetavares2224eu também sofri a mesma coisa quando eu tinha 4 anos, é estranho como eu ainda consigo lembrar o cheiro da quela casa as sensações que eu senti depois disso, me senti inseguro e com medo, isso numa boa parte da minha infância, depois com meus 10 anos eu esqueci totalmente dessa lembrança, mas mesmo assim isso me afetava de algum jeito, daí quando eu tinha meus 14 anos eu tive uma relação e eu não me senti nada confortável, no momento eu nem liguei, mas depois eu desenvolvi depressão e as memórias voltaram, e aqui estou eu, tentando me curar.
TOPppppppp
A psiquiatria nem sempre fecha um diagnóstico para começar um tratamento. Ela ás vezes trabalha com hipoteses e inicia um tratamento sem concluir falo isso por experiencia própria. e se diagnosticar errado, medica errado e causa iatrogenia (doença causada por intervenção médica) tem que se precaver contra isso. Eu sou paciente psiquiátrico e demorou sete(!!!) anos para se fechar meu diagnóstico e foi um sabotagem. Os médicos salvo exceções tem que informar o diagnostico ao paciente segundo a lei 10216 da saúde mental.
Um país de monstro, pena de morte já tarde.
Muito bom!!!! Parabéns
Estou assistindo alguns vídeos do canal e é tudo muito interessante e instigante! Como sou leigo, é um conteúdo difícil pra mim! rs. (os termos, significados e esse pré conteúdo que não tenho) Mas, mesmo assim, tudo maravilhoso! Profissional incrível!
Muito obrigada pelo vídeo tão esclarecedor! Me ajudou muito...
Muito bom
Oi prof parabéns, vc parou de grava???? Volta😊
Quando eu tinha 9 anos minha tia me vendeu, me dopou com uma amiga dela que era enfermeira e tirou meu hímen, depois um pedófilo me ofereceu um dólar pra entrar no carro dele, lembro dela me dizer que um dólar na carteira dava sorte, eu não entrei no carro. Depois quando minha mãe já tinha morrido ela me vendeu e um predador sexual que tentou me raptar, eu consegui me soltar dele e descobri que ela tinha me abandonado na rua. Na época eu parei de estudar violino por causa disso. Foi muito traumático me fez andar com faca na rua e desenvolver esquizofrenia.
Olha que Deus te abençoe viu😢 Jesus é seu melhor amigo, não desista da vida e de seus sonhos 🙏🏼❤️
😢😢 O que leva um ser humano desrespeitar, agredir, violentar e objetificar outro ser humano? 😢 ou melhor, uma criança. O que me vem à .mente é; esse ser dito humano, ainda tem humanidade dentro de si?