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STRIDE LA VAMPA A ária Stride la Vampa, da ópera Il Trovatore, de Verdi, narra A fogueira ardendo onde havia uma pessoa sendo queimada A multidão de gente aflita corre para lá. Forma-se a algazarra. Azucena, com aflição, não sabe quem é a pessoa ali largada. Desesperada, pensando em se vingar do conde, lançou o filho À morte, num engano que lhe causou momentos de dores, Causando-lhe a aflição em que ficou com o rosto sem brilho. Isto repercutiu, no lugar sinistro, atormentando os sofredores. Covid - 19, fogueira queimando quem está em estado febril, O sintoma que se alastra como rastilho de pólvora, ceifando As pessoas ainda em realização de sonhos, agora em ardil Armado pelo destino escolhido, sem saber, como a Azucena, Que vagueia por árduos caminhos onde há gente laborando Pela regeneração da raça humana que está nesta bela cena. (*) (*) FERNANDO PINHEIRO, presidente da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil. - STRIDE LA VAMPA (poesia), de Fernando Pinheiro. - in O mundo de Morfeu, de Fernando Pinheiro.